Por que a radiação ultravioleta do sol pode ser prejudicial à saúde?

Que o Sol é extremamente importante para a nossa saúde não é novidade para ninguém, não é mesmo? Entretanto, o excesso de exposição à radiação por ele emitida pode desencadear problemas graves, como o câncer. Sendo assim, é fundamental se expor de maneira adequada, estando sempre atento aos riscos.

Quais são os efeitos nocivos do sol?

Sem dúvidas, a pele é a parte do corpo humano que mais é danificada quando exposta ao sol de maneira incorreta. Queimaduras de diferentes graus, alergias e o surgimento de manchas são apenas alguns exemplos dos problemas causados pela exposição excessiva.

Além dos problemas relativamente imediatos, alguns outros podem surgir ao longo dos anos, tais como envelhecimento precoce decorrente da perda da elasticidade da pele, surgimento de rugas e o câncer. O câncer, sem dúvidas, é a consequência mais preocupante, uma vez que a doença pode ocasionar a morte.

O câncer de pele ocorre como resultado de mutações nas células que acontecem em decorrência da radiação UV. São essas mutações que fazem com que ocorra a multiplicação exagerada de células e a formação do tumor. Entre os tipos de câncer de pele existentes, o mais grave é o melanoma, que possui alto potencial para produzir metástase.

É importante destacar que o surgimento de câncer de pele possui relação com a cor da pele de cada pessoa. Pessoas negras, por exemplo, em razão da grande quantidade de melanina, são menos propensas a desenvolver a doença. Em contrapartida, pessoas mais claras necessitam de uma maior proteção em virtude da baixa quantidade de melanina.

Além da pele, outras partes do corpo sofrem os efeitos da radiação solar. Os olhos, por exemplo, podem sofrer lesões graves e desenvolverem catarata e fotoconjuntivites como resultado da exposição à radiação. A exposição solar também se relaciona com a desidratação, um problema grave que pode ocasionar a morte.

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Maneiras de reduzir os efeitos nocivos do sol

É praticamente impossível não ficarmos expostos ao sol, até mesmo porque necessitamos dessa exposição para, por exemplo, produzirmos vitamina D. Entretanto, essa exposição pode ser feita de uma maneira saudável para reduzir os danos da radiação. Veja a seguir algumas dicas para aproveitar o sol sem riscos:

- Como o nível de radiação é extremamente alto no período entre 10 e 16 horas, recomenda-se que não ocorra a exposição durante esse período;

- O protetor solar deve ser usado sempre, independentemente se o período de exposição for curto ou longo e se o dia está ou não nublado;

- O protetor solar deve ser escolhido analisando-se o tipo de pele. Crianças possuem protetores próprios para o tipo de pele delas, que é muito mais sensível;

- As recomendações de uso do fabricante de protetores solares devem ser seguidas rigorosamente. É importante, por exemplo, aplicar o protetor 30 minutos antes da exposição e refazer a aplicação a cada duas horas ou após sair da água;

- O uso de bonés e chapéus deve ser feito sempre que possível, assim como o uso de guarda-sóis.

- Óculos escuros são extremamente importantes para evitar lesões nos olhos. Entretanto, é importante sempre comprar óculos em locais de confiança, pois existem padrões de segurança que devem ser seguidos, como a capacidade de filtrar radiação, que, segundo a Academia Americana de Oftalmologia, deve ser de 99%.

- Beber muito líquido também é importante ao se expor ao sol, pois evita desidratação;

- Os cabelos também são afetados pelo sol, sendo assim, aplique leave in com filtro solar nos fios para evitar o ressecamento.

No início do século XVII, o cientista inglês Isaac Newton descreveu pela primeira vez de maneira adequada o seguinte fenômeno: se passarmos a luz solar por um prisma, essa luz branca será decomposta em um conjunto de cores que é denominado de espectro descontínuo, pois a mudança de uma cor para a outra é praticamente imperceptível.

Por que a radiação ultravioleta do sol pode ser prejudicial à saúde?

Essas cores são as mesmas que aparecem no arco-íris depois de uma chuva, pois resultam do fato da luz do sol incidir sobre pequenas gotículas de água, separando-se em faixas coloridas distintas, que são sete cores: violeta, anil, azul, verde, amarelo, alaranjado e vermelho.

Cada uma dessas cores são na realidade ondas eletromagnéticas com comprimentos de onda (λ) diferentes. O comprimento de onda é a distância entre dois picos consecutivos de uma onda, sendo que quanto maior o comprimento da onda, menor será a energia da radiação e vice-versa.

Por que a radiação ultravioleta do sol pode ser prejudicial à saúde?

Tais ondas são radiações eletromagnéticas que ficam na região visível, onde os valores de λ ficam entre 400 nm e 700 nm.

Esses pontos nos ajudam a ver que a luz solar possui diversos tipos de radiação, não só as visíveis, mas também radiações que não conseguimos enxergar, que são os raios infravermelho (IV) e os raios ultravioleta (UV).

No espectro eletromagnético abaixo, você verá que essas duas radiações aparecem nos limites do espectro de luz visível, sendo que a radiação infravermelha possui comprimento de onda acima de 700 nm (até 50 000 nm) e a ultravioleta vai de 400 nm a 200 nm.

Por que a radiação ultravioleta do sol pode ser prejudicial à saúde?

A radiação infravermelha possui maior comprimento de onda que a ultravioleta e, por isso, sua energia é menor, penetrando muito na pele. É evidente que apesar disso, se houver exposição em excesso a essas radiações, elas podem causar danos à pele, como queimaduras.

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O infravermelho coincide com a faixa de energia necessária para fazer vibrar, ou seja, isto é, movimentar os átomos uns em relação a outros de uma substância sem provocar uma reação.

Já a radiação ultravioleta é a radiação mais energética da luz solar, possuindo grande poder de penetração na pele. Ela é capaz de promover reações químicas que envolvem transições eletrônicas.

A radiação UV se divide em três faixas de energia distintas: UVA (320 nm a 400 nm), UVB (290nm a 320 nm) e UVC (200 nm a 290 nm).

Entre elas, a mais danosa e energética é a UVC. Porém, felizmente, ela não atinge a superfície da terra, pois é filtrada pela camada de ozônio. Daí a grande preocupação com a destruição da camada de ozônio, pois sem ela essa radiação atingirá a superfície da Terra, sendo que ela tem a capacidade de matar organismos unicelulares e prejudicar a córnea dos olhos.

A segunda em maior energia é a UVB, que causa vermelhidão e alguns tipos de câncer, porém ela atinge a superfície da Terra em pequenas quantidades. Assim, a mais perigosa acaba sendo a UVA, se compararmos em condições de exposição igual, pois esta última penetra mais na pele e está presente o dia todo. Alguns pesquisadores até mesmo sugerem que a radiação UVA é a responsável pelos maiores danos causados pela luz solar.

As radiações ultravioletas atuam na formação de radicais livres no interior das células, o que pode causar danos, como o envelhecimento precoce. Pesquisas mostram que mudanças na função do sistema imunológico da pele podem acontecer depois de uma única queimadura, além disso, o câncer de pele tem sido associado à exposição ao UVB.

Para evitar esses danos que são cumulativos e irreversíveis, podemos nos cobrir ou ficar fora do sol. Entretanto, na grande maioria dos casos, o mais sensato a se fazer é usar protetores solares.

Por que a radiação ultravioleta do sol pode ser prejudicial à saúde?

Por que a radiação ultravioleta pode ser prejudicial à saúde?

Além de provocar reações imediatas como o bronzeamento, queimaduras e alergias, os efeitos observados tardiamente em decorrência do acúmulo dessa radiação recebida podem ser graves: envelhecimento da pele e alterações celulares que podem desencadear o desenvolvimento do câncer de pele.

Qual o perigo da radiação ultravioleta do Sol?

Radiação Ultra-Violeta Essas radiações são absorvidas, não atingindo a superfície terrestre. A UVB, situada entre 290nm e 320nm é prejudicial a quase todas as formas de vida e é a maior responsável pelas lesões na pele.

Qual radiação ultravioleta é mais prejudicial à saúde?

Há dois tipos de raios ultravioleta: o UV-A, que penetra mais fundo na pele, altera o funcionamento das células e pode provocar câncer, e o UV-B, que atinge só a superfície da pele, mas é o mais perigoso porque é mais cancerígeno.

O que a radiação solar pode causar ao ser humano?

A radiação ultravioleta produz efeitos prejudiciais, como o aumento de risco de câncer de pele e o fotoenvelhecimento cutâneo, processo que torna a pele espessada, áspera e manchada.