Qual era o interesse da metrópole na colônia do norte?

A colonização inglesa na América do Norte diferenciou-se, em muitos aspectos, da colonização exercida na América portuguesa.

Qual era o interesse da metrópole na colônia do norte?
Walter Raleigh foi um explorador inglês do séc. XVI

Por Fabrício Santos

O século XV marcou o desenvolvimento da navegação marítima, que foi utilizada para a expansão econômica dos países europeus. Portugal e Espanha foram os pioneiros a se aventurarem pelos oceanos em busca de terras e metais preciosos, o que culminou com a colonização de várias regiões localizadas na América. Com o sucesso das expedições marítimas, outros países também se aventuraram na busca por colônias que fornecessem relações comerciais lucrativas, como foi o caso da Inglaterra.

No final do século XVI, os ingleses, com a ambição de conquistar novas terras, investiram na construção naval e na política mercantilista de acumular riquezas para o reino. Para isso, eles fundaram companhias de comércio que uniram rei e burguesia para financiar as expedições marítimas e encontrar regiões que pudessem ser colonizadas.

As primeiras tentativas ocorreram entre os anos de 1584 e 1587, quando uma expedição comandada por sir Walter Raleigh tentou conquistar o território da América do Norte, mas essa expedição foi violentamente derrotada pelos nativos que resistiram à conquista inglesa. Entretanto, em 1607, uma companhia de comércio conseguiu dominar os nativos e fundou a colônia da Virgínia, que foi a primeira região dominada pelos ingleses.

Na colônia da Virgínia, os ingleses investiram na produção do tabaco, que era um produto altamente lucrativo no mercado europeu. No decorrer da exploração, outras regiões foram conquistadas para investimentos na produção de produtos agrícolas, como as colônias da Geórgia, Carolina do Norte e do Sul, Maryland e Delaware.

As colônias que surgiram desenvolveram caraterísticas diferentes tanto na economia quanto na povoação. Nas regiões localizadas ao Sul, desenvolveu-se uma colonização de exploração. Os colonos visavam aos lucros na comercialização dos produtos agrícolas que eram vendidos na Europa. Esse tipo de colonização foi semelhante ao das colônias portuguesas, que eram utilizadas com a finalidade de fornecer riquezas para os colonizadores através, por exemplo, da prática do trabalho escravo.

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Nas regiões ao Norte, as colônias de Nova Jersey, Nova YorkMassachusetts, por exemplo, desenvolveram um tipo de colonização chamada de povoação. A intenção dos colonos dessa região não era simplesmente de explorar, mas, sim, de fazer dela um novo local para se morar. Por isso, não houve nas colônias do Norte uma participação direta da coroa inglesa, uma vez que essa região, por possuir um clima menos propício para agricultura, não atraiu a atenção dos comerciantes ávidos por lucros.

A povoação das colônias do Norte também foi diferente, pois os colonos dessa região eram em grande maioria refugiados religiosos. A perseguição da Igreja Católica aos protestantes culminou com a vinda de muitas pessoas para essas colônias, pois existia a possibilidade de um novo mundo com tolerância religiosa. Em 1620, um grupo de puritanos fundou a cidade Plymouth, que ajudou na povoação dessa região.

A colonização inglesa diferenciou-se, em muitos aspectos, da colonização exercida na América portuguesa. Enquanto nas colônias britânicas do Sul, por exemplo, desenvolveu-se uma povoação com o objetivo de gerar desenvolvimento econômico voltado para o mercado interno, a colônia portuguesa desenvolveu uma prática mercantilista com a ambição de explorar as riquezas para serem comercializadas no mercado externo. Assim, as colônias britânicas do Sul conquistaram mais autonomia política e econômica de sua metrópole, enquanto a colônia portuguesa na América tornou-se cada vez mais dependente economicamente de seu país conquistador.

Aproveite para conferir a nossa videoaula relacionada ao assunto:

Por Fabrí­cio Barroso dos Santos

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Antes da Independência, os EUA eram formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra.

Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.

Colonização dos Estados Unidos

Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas:

Colônias do Norte: região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características : mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.

Colônias do Sul: colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.

Guerra dos Sete Anos

Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.

Metrópole aumenta taxas e impostos

A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa),  Lei do Selo ( todo produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).

Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.

Primeiro Congresso da Filadélfia

Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.

Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de independência.

Segundo Congresso da Filadélfia

Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.

Constituição dos Estados Unidos

Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.

Qual era o interesse da metrópole na colônia do norte?

Thomas Jefferson : redigiu a Declaração de Independência em 1776

 

Qual era o interesse da metrópole na colônia do norte?

Declaração da Independência, por John Trumbull, 1817–1818.

Qual era o interesse da metrópole na colônia do norte?

Qual era o interesse da metrópole na colônia do norte?

Qual era o interesse da metrópole na colônia do norte?

Qual era o interesse da metrópole nas colônias do norte?

De forma simples: -O Norte foi colonizado por puritanos ingleses que geralmente vinham para as américas para fugir das perseguições religiosas na Europa, por isso, a situação nessa região evoluiu de maneira diferente.

Qual era o interesse da metrópole na colônia do norte e do centro?

As relações econômicas pautavam-se por trocas comerciais, que eram sempre favoráveis aos interesses portugueses. Assim, a metrópole comprava matérias-primas da colônia por valores baixos e fornecia-lhe produtos manufaturados por preços elevados.

Quais eram os interesses da metrópole?

Isso quer dizer que o interesse da metrópole era povoar e desenvolver o lugar. Nesse tipo de colonização a intenção não estava ligada à exploração de riquezas com a finalidade de enviá-las para a metrópole, e sim de abastecer os próprios habitantes. Em suma, as riquezas produzidas permaneciam no país.

Qual era o principal objetivo da metrópole em relação as suas colônias?

No sistema mercantilista, as colônias – como o Brasil – eram encaradas como extensões de suas metrópoles – os países europeus, como Portugal, de modo que estas pretendiam exercer controle efetivo e total sobre o que aquelas produziam. Isto era encarado pelas metrópoles como uma “missão” ou “intervenção civilizadora”.