Qual a expectativa de vida IBGE 2022?

Qual a expectativa de vida IBGE 2022?

On 27 de novembro de 2022

Novos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a expectativa de vida do brasileiro subiu em dois meses e 26 dias, passando de 76 anos e 8 meses para 77 anos.

Os dados também mostram que as mulheres estão vivendo ainda mais: cerca de 80 anos e cinco meses, enquanto os homens possuem média de vida de 73 anos e 6 meses.

A diferença por gênero reflete um cenário em que os homens cuidam menos da própria saúde e buscam menos que as mulheres por unidades de saúde e avaliações médicas, arriscando mais suas vidas.

Os dados do IBGE também mostram que a probabilidade de uma criança recém-nascida morrer no primeiro ano de vida caiu de 2020 para 2021, de 11,5% para 11,2%, gerando interferência na longevidade dos brasileiros.

A expectativa de vida do brasileiro subiu de 76,8 anos para 77 anos de 2020 para 2021, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações estão na Tábua Completa de Mortalidade de 2021, publicada no Diário Oficial da União (DOU).

O aumento registrado em 2021 mantém a tendência de crescimento da taxa por anos consecutivos. Há 11 anos, em 2011, a esperança de vida do brasileiro era de 74,1 anos.

A Tábua de Mortalidade do IBGE tem periodicidade anual e fornece estimativas da expectativa de vida às idades exatas até os 80 anos. Sua abrangência é nacional e traz resultados por sexo e idade. Os dados são usados como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

LEIA TAMBÉM:

IBGE: desemprego cai em seis estados no terceiro trimestre

Em 2020, 1º ano da pandemia, PIB recua em 24 unidades da Federação

Por Ricardo Mousinho

Em 2022, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relatou que a expectativa de vida da população masculina chegou a 72,2 anos e a feminina atingiu 79,3. No Brasil, a mortalidade do público masculino é maior em quase todas as faixas etárias, denotando, segundo especialistas, a falta de políticas públicas focadas nos homens, além do preconceito e ignorância por parte dos próprios pacientes como causas de mortes ou complicações prematuras. Assim, profissionais da saúde reforçam a importância da conscientização contínua, dentro e fora de casa. 

Em pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), na faixa etária de 12 a 18 anos, 30% das meninas já iam às consultas médicas, contra 1% dos meninos. Para a coordenadora do curso de Enfermagem do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Teresina, Mauryane Lopes, as estatísticas apontam que a qualidade de vida entre os sexos se diferencia pelas instruções realizadas desde a adolescência, quando as meninas vão ao ginecologista e os rapazes não recebem o estímulo para a procura de um urologista. “É muito raro vermos pais indo ao urologista e levando seus filhos. A maior atenção do sexo masculino só acontece, geralmente, quando já estão com sintomas avançados. Com as meninas, a tradição já vem desde a adolescência, desde a menarca, a primeira menstruação. Então, há um conjunto de fatores que levam a maior expectativa de vida da mulher, pois temos a questão sociocultural. Em sociedade, os rapazes são educados a serem fortes, não demonstrarem fraqueza, dúvida ou doença. E, apesar de ter aumentado em 7 anos, os homens ainda vivem menos quando comparado às mulheres por, principalmente, falta de prevenções. Logo, consequências dessa alienação chegam em algum momento”, explica a professora.  

Já em idade adulta, 31% dos homens não costumam se consultar. O Ministério da Saúde também relata que destes, 55% afirmam não ser necessário ir ao médico. A enfermeira Mauryane Lopes ainda reforça que, em razão dessa negligência, diversas doenças podem surgir e não serem descobertas por não realizarem os exames regulares e, por consequência, não tratadas corretamente. “É preciso ter essa regularidade aos serviços de saúde. Sem ir ao médico, não se descobre uma doença. Caso esteja doente, não se trata precocemente. Sem o tratamento precoce, a possibilidade de óbito aumenta exponencialmente. Então, precisa ser feito um reforço da conscientização enquanto jovens. Já percebemos os homens acima de 50 anos indo mais ao médico. Por quê? Porque já compreenderam que um câncer de próstata pode ser prevenido. Vive mais e melhor quem preza por sua saúde”, finaliza Mauryane. 

A adoção de um comportamento preventivo mais frequente, aliada aos hábitos alimentares saudáveis, com prática de exercícios físicos e a renúncia ao tabagismo, tem um relevante impacto positivo no bem-estar do paciente. Profissionais da saúde orientam que as consultas devem acontecer de dois em dois anos ou conforme necessário por orientação médica. 

Qual a expectativa de vida no Brasil em 2022 IBGE?

A expectativa de vida da população geral brasileira subiu para 77 anos, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta 6ª feira (25. nov. 2022).

Qual a expectativa de vida IBGE?

Expectativa de vida aumentou 31,1 anos desde 1940 - Foto: Acervo Agência IBGE Notícias Uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos. Desde 1940, a esperança de vida aumentou 31,1 anos. E a longevidade feminina é, em média, sete anos acima da dos homens....

Qual é a expectativa de vida dos brasileiros?

De acordo com o IBGE, a média de vida de um cidadão brasileiro é de 72,7 anos. Expectativa ou esperança de vida corresponde à quantidade de anos em média que uma determinada população vive.

Qual a posição do Brasil no ranking de expectativa de vida?

Com essa atual média, o Brasil ocupa o 80° lugar no ranking mundial da expectativa de vida da Organização das Nações Unidas.