Quais são as principais atividades econômicas desenvolvidas em território japonês?

O Jap�o � atualmente a segunda pot�ncia econ�mica mundial, perdendo s� para os Estados Unidos o que ocorre, basicamente, em decorr�ncia de seu grande parque industrial. Dentre as principais atividades industriais est�o a ind�stria automobil�stica (o pa�s � sede mundial das montadoras Toyota, Nissan, Honda, Mitsubishi, Mazda, Daihatsu, Suzuki, Subaru, Isuzu e Hino), a ind�stria eletr�nica e de inform�tica, a siderurgia, a metalurgia, a constru��o naval e qu�mica, com destaque para as ind�strias com tecnologia de ponta nestes setores.

A maior parte dessas ind�strias concentra-se na faixa litor�nea, devido a depend�ncia de mat�rias-primas, transportadas em grande parte por via mar�tima. As exporta��es japonesas, em geral de produtos industriais, ultrapassam US$ 320 bilh�es de d�lares e incluem produtos eletroeletr�nicos, autom�veis, embarca��es e maquin�rio industrial. No entanto, o Jap�o possui em seu territ�rio reduzidos recursos minerais e energ�ticos. Sua depend�ncia externa em rela��o a esses produtos ultrapassa 90% do consumo nacional.

As principais atividades econ�micas do Jap�o circulam entre as ilhas de Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu. O Jap�o � cortado por uma eficiente malha rodovi�ria e ferrovi�ria que liga o pa�s de norte a sul, apesar do uso das linhas ferrovi�rias para carga, cada vez mais o transporte rodovi�rio vem se tornando vital para a distribui��o de produtos no pa�s, e isto faz com que o or�amento para infra-estrutura em transporte seja grande. Para encurtar a dist�ncia entre as ilhas, a engenharia japonesa construiu dois t�neis e uma ponte entre Honshu e Kyushu. Entre Honshu e Shikoku, duas grandes pontes foram constru�das e um imenso t�nel, com 54 quil�metros de extens�o, liga Honshu e Hokkaido.

Cerca de 80% do territ�rio japon�s apresenta relevo montanhoso. As montanhas das ilhas Honshu, Shikoku e Kyushu exibem uma vasta vegeta��o subtropical. A ilha de Hokkaido � coberta por taiga. Essas condi��es permitiram uma intensa utiliza��o da madeira, inclusive para a constru��o de embarca��es, estruturas de casas e templos.

Embora a maior parte do territ�rio japon�s apresente relevo montanhoso, a cultura tradicional � a planta��o de arroz (rizicultura), mas h� muito tempo que o pa�s tamb�m se dedica � pesca, explorada simultaneamente por pequenas e grandes empresas. Pequenos portos para pesca s�o encontrados em toda a sua �rea costeira, principalmente no litoral do Oceano Pac�fico, cujas �guas s�o mais piscosas. At� metade do s�culo XIX, a rizicultura foi a principal atividade econ�mica do Jap�o. Apenas 16% do territ�rio japon�s � formado por plan�cies, onde a atividade agr�cola � mais f�cil. A rizicultura transformou a plan�cie de Kanto na zona mais densamente povoada do pa�s. Isso garantiu um mercado consumidor para a ind�stria que se estabeleceu na era Meiji.

A ocorr�ncia de quatro esta��es do ano nitidamente marcadas � respons�vel pelo fornecimento do calor e da umidade que a cultura do arroz exige. Al�m disso, o emprego de irriga��o constante favorece o seu desenvolvimento. Mesmo depois de ter se transformado em um dos pa�ses mais industrializados do mundo, o Jap�o manteve a agricultura como uma de suas mais importantes atividades.

Mas, os interesses industriais e urbanos cresceram nas �reas que foram tradicionalmente ocupadas por lavouras. A diminui��o da �rea cultivada vem sendo compensada pelo constante aumento da atividade agr�cola, isto �, maior produ��o por �rea e por pessoa, decorrente da aplica��o de t�cnicas avan�adas e de novos instrumentos. Todavia, a atividade agr�cola japonesa tem uma import�ncia mais hist�rica e cultural, pois � poss�vel importar os outros produtos a pre�os bem mais baixos. Um dos focos de conflitos diplom�ticos no Jap�o � sua pol�tica protecionista.



Aspectos Gerais

Com uma superf�cie de 377.835 km�, o Jap�o est� situado no extremo leste do continente asi�tico. O pa�s se separa da Rep�blica Popular da China, a sudoeste, pelo mar da China; da R�ssia, Cor�ia do Norte e Cor�ia do Sul, a oeste, pelo mar do Jap�o; e das ilhas russas de Sakhalin e Kurilas, a norte e nordeste, respectivamente, pelo estreito de La P�rouse (Soya), o mar de Okhotsk e o estreito de Nemuro. Toda a costa leste do Jap�o � banhada pelo Oceano Pac�fico.

O territ�rio japon�s � formado por quatro ilhas principais: Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu, uma s�rie de cadeias de ilhas e cerca de 6.852 ilhas menores. Honshu representa mais de 60% da �rea total, onde est�o localizadas as principais prov�ncias. De uma ponta a outra, o pa�s tem mais de 3.200 km de extens�o. Hokkaido, no extremo norte, est� a 300 km de dist�ncia do continente asi�tico, enquanto Kyushu, no extremo sul, dista do continente cerca de 100 km.

O relevo japon�s � bastante acidentado, com cerca de 72,8% da superf�cie do pa�s constitu�da por �reas montanhosas, em grande parte de origem vulc�nica. O ponto mais alto do Jap�o � o monte Fuji, com 3.776 metros.

As ilhas do Jap�o situam-se na zona temperada e na extremidade nordeste da �rea das mon��es. O clima �, em geral, moderado, embora varie de maneira consider�vel de acordo com o lugar. A combina��o de chuvas abundantes e um clima temperado na maior parte do arquip�lago produz ricas florestas e vegeta��o densa em toda a �rea rural.

O Jap�o � uma sociedade urbana industrializada, e mais de tr�s quartos dos povos vivem em �reas metropolitanas. Somente 4,6% da m�o-de-obra est�o voltadas para a agricultura. A maior parte da popula��o se concentra na costa do Pac�fico entre Honshu e norte de Kyushu.

O Jap�o � dividido em 11 regi�es � Chugoku, Chubu, Hokkaido, Hokuriku, Kansai, Kanto, Kyushu, Okinawa, Shinetsu, Shikoku e Tohoku � por sua vez subdivididas em 47 prov�ncias ou �prefeituras�. Essas prov�ncias coordenam um total de 3.232 municipalidades.

A taxa de desemprego � de 4,4% As principais cidades japonesas s�o: T�quio (Capital), Yokohama, Osaka, Nag�ia, Sapporo, Kobe, Quioto, Fukuoka e Sendai.

O Jap�o � uma monarquia constitucional parlamentar inspirada no modelo ingl�s. Sua Constitui��o est� em vigor desde 3 de maio de 1947, sendo o Imperador (�Tenn��) o s�mbolo do Estado e da unidade do povo japon�s, n�o estando investido de poderes de governo. Os poderes executivo, legislativo e judici�rio s�o representados respectivamente pelo Gabinete, Dieta e Cortes de Justi�a. Vigora no pa�s o pluripartidarismo

Economia

O Jap�o protagonizou uma das mais fenomenais transforma��es econ�micas na segunda metade do s�culo XX. Em cerca de trinta anos, o Jap�o saltou de um pa�s derrotado militarmente, ocupado por uma pot�ncia estrangeira, exaurido economicamente e sem recursos naturais, para a segunda maior economia do mundo. Boa parte desse processo deveu- se � capacidade japonesa de desenvolver novas tecnologias, de poupar e de trabalhar com afinco em busca de sua recupera��o econ�mica.

Na esteira do fim da �bolha econ�mica� dos anos oitenta, o Jap�o amargou cerca de uma d�cada de recess�o econ�mica, defla��o e pessimismo por parte dos consumidores. Hoje, apesar de todas as dificuldades passadas ao longo dos anos noventa, o Jap�o ainda � uma das maiores economias do mundo, um dos pa�ses de mais alta renda per capta e de mais alto �ndice de desenvolvimento humano.

O pa�s � um grande comerciante externo, o maior importador de alimentos, um dos maiores investidores externos e doadores de assist�ncia ao desenvolvimento no mundo. Com uma extraordin�ria capacidade de consumo e concentrando algumas das maiores corpora��es econ�micas do planeta, o Jap�o � o motor econ�mico da regi�o asi�tica e comporta um dos mercados financeiros mais importantes do mundo.

Neg�cios

Para neg�cios organize com cuidado e anteced�ncia todos os detalhes de sua viagem: hor�rios dos encontros, reservas de hotel, passagens de trem (melhor meio de transporte no arquip�lago) e outros. Ser�, por vezes, dif�cil fazer acertos de �ltima hora ao chegar no Jap�o. Ademais, isto poder� servir de demonstra��o de seriedade aos seus interlocutores locais que costumam ser bastante met�dicos e detalhistas. Um ponto importante: o tipo de hotel onde o visitante est� hospedado �, aos olhos japoneses, um reflexo da posi��o de sua empresa.

Tenha presente o fato de a l�ngua japonesa constituir, sem d�vida, um dos maiores obst�culos que o visitante ter� de enfrentar durante suas negocia��es. Trata-se de um elemento-chave para qualquer miss�o prospectiva no Jap�o. Os japoneses acostumados a lidar com parceiros no exterior compreendem a linguagem escrita, mas � raro encontrar um empres�rio que consegue exprimir-se, em ingl�s, com facilidade. Mesmo nos raros casos de negocia��es em ingl�s, deve-se levar em conta que:

1 -A flu�ncia do ingl�s no Jap�o � rara, o que pode levar a imprecis�es e mal-entendidos;

2 -Um japon�s jamais admitir� publicamente que n�o compreendeu o sentido de uma frase ou palavra;

3 - Aqueles poucos que falam ingl�s n�o s�o necessariamente os melhores interlocutores ;

4 - Se apenas um de seus interlocutores falar ingl�s, ele ser� o �nico a traduzir tudo aquilo que o visitante est� dizendo e ficar�, por sua vez, sem meios de confirmar que a mensagem foi bem recebida pelos anfitri�es.

Algumas regras devem ser seguidas na hora de se comunicar mais eficazmente por interm�dio de um int�rprete:

1 - Mant�-lo informado a respeito da evolu��o da situa��o e inform�-lo antes de cada reuni�o;

2 - Falar lentamente, evitando, sempre que poss�vel, abrevia��es e jarg�es t�cnicos;

3 - Ter presente que o emprego de um int�rprete costuma duplicar o tempo de conversa��o e, consequentemente, abrevia a reuni�o;

4 - Prestar aten��o para n�o se alongar em demasia por ocasi�o de cada retomada da fala, de forma a garantir mais precis�o no trabalho do int�rprete.

5 - Ap�s uma reuni�o, prever a possibilidade de trocar impress�es com o int�rprete, que muitas vezes poder� confirmar alguma impress�o que seus interlocutores tenham lhe passado.

Durante uma miss�o prospectiva, traga consigo grande n�mero de cart�es de visita. Praticamente, todas as pessoas com quem ir� encontra-se v�o apresentar seus respectivos cart�es. Por isso, o visitante dever� sempre estar preparado para a troca de cart�es.

Ao receber o cart�o de seu interlocutor, tome o tempo necess�rio de ler o nome dele, seu cargo e o nome de sua empresa, segurando o cart�o com as duas m�os. Deixar de ler atentamente o cart�o de visitas de seu interlocutor poder� significar gesto de falta de respeito.

� absolutamente necess�rio chegar na hora nos compromissos agendados. Os japoneses costumam, inclusive, chegar um pouco antes do hor�rio da entrevista para permitir, assim, com que sejam recebidos na hora.

O encontro ter� lugar muito possivelmente em sala de dimens�es reduzidas, utilizada essencialmente para esse tipo de evento, onde o visitante ser� convidado a entrar primeiro. Ser� servido um caf� ou um ch� japon�s e a conversa inicial, de modo a estabelecer o primeiro contato, dever� versar sobre amenidades como a viagem de chegada ou o tempo.

As rela��es com os japoneses possuem importante componente de forma. Nesse sentido, ser� importante apresentar e descrever as atividades de sua empresa com esmero. Os documentos que ser�o entregues a seus interlocutores - de prefer�ncia em ingl�s ou vertidos para o japon�s - contribuir�o decisivamente para compor a imagem que ter�o sobre sua companhia.

Na maior parte das vezes os japoneses j� possuem uma esp�cie de agenda estruturada e � aconselh�vel respeit�-la. No in�cio da entrevista, ser� oportuno repetir sua fun��o, o nome de sua empresa e o objetivo de sua miss�o.

Os japoneses, freq�entemente, inclinam a cabe�a ou fazem algumas interjei��es (como, por exemplo, Hai!), durante uma conversa. Isto demonstra que o visitante tem a aten��o de seu interlocutor e que este compreendeu aquilo que est� sendo dito, mas n�o significa que concordou com a coloca��o que lhe foi feita. Os japoneses t�m certa dificuldade em dizer n�o e por isso ser� importante ficar atento a alguns sinais como respostas evasivas ou tentativas de mudan�a de t�pico da conversa.

O sil�ncio n�o deve ser interpretado como um sinal negativo, mas como um simples per�odo de reflex�o. Os homens-de-neg�cio japoneses t�m grande capacidade de ouvir seus interlocutores, enquanto que seus hom�logos ocidentais, muitas vezes, por estarem pouco habituados a sil�ncios, t�m a tend�ncia a tentar preencher os vazios monopolizando as discuss�es.

N�o se deve menosprezar aqueles empres�rios japoneses que n�o participam ativamente das discuss�es. Muitas vezes os verdadeiros tomadores de decis�o preferem ficar "na sombra" e deixam os quadros intermedi�rios debater os detalhes mais pr�ticos das negocia��es.

Em geral, nenhuma decis�o � tomada ao final de uma visita: falta ainda que seus interlocutores discutam entre si e cheguem a um consenso.

Por ocasi�o de um jantar, por exemplo, os convivas s�o colocados em ordem hier�rquica decrescente em tomo da pessoa mais importante. Da mesma forma, ao adentrar-se uma sala de reuni�o deve-se procurar cumprimentar as pessoas na ordem decrescente de import�ncia. Essa regra deve ser seguida a todo momento.

Quando j� tiver pr�ximo de estabelecer um relacionamento com seu interlocutor, a visita poder� ser encerrada de forma adequada por meio da entrega de presentes que ter�o sido trazidos do Brasil. Pequenos presentes tipicamente brasileiros (artesanato de qualidade ou livros com belas fotografias etc.) s�o sempre muito apreciados.

Como negociar com o Jap�o

1 - A postura correta � importante no Jap�o, sobretudo ao sentar. Evite esparramar-se na cadeira. O equil�brio � um princ�pio b�sico japon�s, portanto, pratica-se uma postura s�lida e firme ao sentar-se ou ao andar;

2 - A base da etiqueta japonesa � o respeito. Esse respeito � demonstrado em tudo e a toda hora;

3 -Na sociedade japonesa, � extremamente importante, principalmente nos neg�cios, saber a posi��o que a pessoa que voc� estabelece contato ocupa a sua empresa;

4 - Evite dar tapinhas nas costas dos japoneses, ficar muito pr�ximo, qualquer forma de beijo em p�blico ou contato f�sico prolongado;

5 - Falar alto, aparecer demais, gesticular muito, agitar-se, s�o considerados vulgares;

6 - D� um presente com as duas m�os, como ao entregar seu cart�o de visitas. Isso � visto como um gesto de humildade;

7 - Ao receber um presente, n�o se espera que o abra imediatamente. Para os japoneses abrir o presente seria concentrar demasiada aten��o no objeto e n�o naquilo que � verdadeiramente importante, ou seja, a inten��o;

6 - Os japoneses apreciam a discri��o, ternos s�brios, escuros ou de cores neutras.

Quais as principais atividades econômicas desenvolvidas no território japonês?

O país passou a ser referência na produção e exportação de automóveis, artigos eletrônicos e objetos de informática. Atualmente, a economia do Japão é baseada na metalurgia, siderurgia, produção naval, notáveis empresas multimarcas, sólido sistema bancário, entre outros fatores.

Quais são as principais atividades desenvolvidas no território?

atividades de agricultura;.
pecuária;.
extrativismo vegetal;.
mineração;.
caça e pesca..

Como se apresenta a economia japonesa?

A economia japonesa é altamente industrializada, apresentando grande aparato tecnológico. O país se destaca nos segmentos de eletroeletrônico, informática, robótica, automobilístico, entre outros. O Japão detém o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, atrás somente dos Estados Unidos.

Quais as principais características do território japonês?

O Japão é um país montanhoso, com dois terços do seu território coberto por florestas. A maioria das áreas possui um clima temperado com quatro estações, apesar de em Okinawa, ao sul, o clima ser subtropical, e em Hokkaido, ao norte, ser subártico. Consequentemente, o Japão tem uma rica biodiversidade.