AbstractResumo : O treinamento de força tem sido sugerido e integrado a programas de treinamento para indivíduos hipertensos, com a preocupação a saúde e solução para possíveis estratégias de tratamento não medicamentoso eficiente na prevenção, no qual o exercício passa ser estudado como importante ferramenta para o tratamento dessa doença. Dessa forma, o objetivo dessa revisão foi apresentar e discutir os conhecimentos científicos atuais que possam contribuir para uma análise crítica dessa questão, na qual tem como finalidade saber se o treinamento de força pode ser indicado ou contra-indicado para indivíduos hipertensos. O trabalho foi desenvolvido por meio de buscas de artigos nos sites: Lilacs, Bireme, Scielo e Google Acadêmico. Para a obtenção dos artigos foram utilizadas as palavras chave: "hipertensão arterial e exercício físico", "pressão arterial e exercício resistido", "hipertensão e exercício resistido". Assim foi selecionado o material necessário para esta revisão onde procurou-se estabelecer uma relação entre os tópicos e elaborar as considerações finais sobre o tema. Neste sentido estudos mais recentes sugere que o treinamento de força contribui para o efeito hipotensivo pós-exercício em hipertensos, desde que quando prescrito e supervisionado de forma apropriada apresenta impactos positivos sobre fatores de risco cardiovasculares como forma de tratamento não medicamentoso. Show SHOWING 1-10 OF 26 REFERENCES Exercise training, vascular function, and functional capacity in middle-aged subjects.
It is suggested that moderate intensity circuit training designed to minimize the involvement of the arms improves functional capacity, body composition, and strength in healthy, middle-aged subjects without significantly influencing upper limb vascular function.
O presente estudo objetivou analisar os efeitos de seis meses de treinamento resistido sobre a press�o arterial (PA) e glicose sangu�neaem sujeitos hipertensos e diab�ticos pertencentes � Estrat�gia da Sa�de da Fam�lia (ESF) do Bairro Agostini de S�o Miguel do Oeste/SC.A amostra foi composta por nove hipertensos e uma diab�tica. As coletas compreenderam medidas de press�o arterial sist�lica e diast�lica (mmHg) e an�lise da glicose sangu�nea (mg/dl) antes e ap�s um per�odo de seis meses de treinamento resistido. Os dados foram analisados no programa estat�stico SPSS vers�o 11.0 onde utilizou-se o teste t pareado para verificar as diferen�as entre pr� e p�s-teste, adotado-se um n�vel de signific�ncia de P≤0,05. Tamb�m foi usado o delta percentual (Δ%) para verificar as diferen�as nas vari�veis de PA e glicose antes e ap�s o programa. Embora n�o foram encontrados valores estatisticamente significativos para a press�o arterial, percebeu-se que principalmente a press�o arterial diast�lica sofreu uma maior redu��o (Δ%= -9,28)do pr� para o p�s-teste, refletindo um comportamento importante para uma maior efici�ncia card�aca e controle da press�o arterial. No que diz respeito � vari�vel de glicose para o sujeito pesquisado, os valores m�dios diminu�ram em rela��o ao pr� e p�s-teste, apresentando uma redu��o de (Δ% -90,53). Assim, conclui-se que o treinamento resistido � eficaz para o controle da diabetes e hipertens�o. Unitermos: Hipertens�o. Diabetes tipo 2. Treinamento resistido.Trabalho de pesquisa financiado pelo Programa de Inicia��o Cient�fica � modalidade Demanda Induzida da Unoesc, campus de S�o Miguel do Oeste.
Introdu��o A obesidade, definida como o ac�mulo excessivo de gordura corporal, � considerada atualmente como um problema de sa�de p�blica mundial e vem crescendo de forma alarmante tanto nos pa�ses desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. (BOUCHARD, 2003). A obesidade est� associada � co-morbidades como resist�ncia � insulina, diabetes tipo 2, altera��es nos lip�dios e lipoprote�nas sangu�neas, hipertens�o, hipertrofia card�aca, anormalidades na condu��o el�trica do mioc�rdio, microinflama��es e estado pr�-tromb�tico, o que aumenta potencialmente o risco para as doen�as arteriais coronarianas. (BOUCHARD, 2003). Dentre as co-morbidades relacionadas �s doen�as cardiovasculares destaca-se a hipertens�o arterial. A eleva��o da press�o arterial representa um fator de risco independente, linear e cont�nuo para doen�a cardiovascular. A hipertens�o arterial apresenta custos m�dicos e socioecon�micos elevados, decorrentes principalmente das suas complica��es, tais como: doen�a cerebrovascular, doen�a arterial coronariana, insufici�ncia card�aca, insufici�ncia renal cr�nica e doen�a vascular de extremidades. (V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENS�O ARTERIAL, 2006) Outra co-morbidade associada � o surgimento da Diabetes Mellitus tipo 2. De acordo com Powers e Howley (2005), a mesma passa a se manifestar quando as c�lulas do tecido adiposo e dos m�sculos passam a n�o aceitar a insulina que o p�ncreas produz. As c�lulas tornam-se resistentes ao horm�nio e n�o conseguem aproveitar a glicose presente na corrente sang��nea. Mesmo que o p�ncreas aumente sua carga de trabalho, sobra a��car no sangue. Os exerc�cios resistidos caracterizam-se por contra��es de m�sculos espec�ficos contra uma resist�ncia externa e s�o chamados na �rea da atividade f�sica de exerc�cios de muscula��o. (FLECK; KRAMER, 1999). Os exerc�cios de baixa intensidade promovem melhora da resist�ncia muscular localizada (RML), causam aumentos modestos da press�o arterial durante sua execu��o, reduzem essa press�o ap�s sua realiza��o e, em longo prazo, podem promover uma pequena queda da press�o arterial de hipertensos. (FORJAZ et al., 2003). Os exerc�cios resistidos tamb�m contribuem para o controle da glicemia, sobretudo, nas pessoas com Diabetes tipo 2, devido ao efeito similar ao da insulina, por parte da contra��o muscular sobre o transporte de glicose do plasma para o interior das c�lulas. Os exerc�cios resistidos al�m de promoverem o aumento da taxa metab�lica em repouso ap�s o exerc�cio proporcionam o aumento da massa muscular, que por sua vez aumentar� o consumo de glicose contribuindo desta forma para um melhor controle glic�mico. (ZABAGLIA, 2009). Diante destes fatos, a necessidade de trabalho multiprofissional nos cuidados com a sa�de � reconhecida por todos e vem sendo incorporada de forma progressiva na pr�tica di�ria, principalmente pelo Sistema �nico de Sa�de atrav�s da estrat�gia Sa�de na Fam�lia (ESF). O ESF � entendido como uma estrat�gia de reorienta��o do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implanta��o de equipes multiprofissionais em unidades b�sicas de sa�de do SUS. Estas equipes s�o respons�veis pelo acompanhamento de um n�mero definido de fam�lias, localizadas em uma �rea geogr�fica delimitada. As equipes atuam com a��es de promo��o da sa�de, preven��o, recupera��o, reabilita��o de doen�as e agravos mais freq�entes, e na manuten��o da sa�de desta comunidade. (MACHADO, 2007). A hipertens�o arterial e o diabete s�o um excelente modelo para o trabalho de uma equipe multiprofissional, a qual pode incluir o trabalho de um profissional de educa��o f�sica.Neste sentido, cabe ressaltar que no ESF do Bairro Agostini do munic�pio de S�o Miguel do Oeste/SC ainda n�o havia profissional de Educa��o F�sica inserido na equipe multidisciplinar. Sabendo da import�ncia da pr�tica de exerc�cios f�sicos para melhoria da sa�de de hipertensos e diab�ticos � que houve a necessidade de organizar um programa orientado de exerc�cios resistidos. A maioria dos estudos na literatura retrata o exerc�cio aer�bio como de fundamental import�ncia para ajudar na sa�de de hipertensos e diab�ticos. No entanto, poucos estudos t�m sido feitos utilizando a muscula��o (exerc�cios resistidos) a fim de verificar os efeitos ben�ficos coadjuvantes no tratamento de hipertensos e diab�ticos. Acreditando que atrav�s dos exerc�cios f�sicos resistidos podemos auxiliar na sa�de de hipertensos e diab�ticos � que objetivou-se analisar os efeitos de seis meses de treinamento resistido sobre a press�o arterial e glicose sangu�neaem sujeitos hipertensos e diab�ticos pertencentes ao ESF do Bairro Agostini de S�o Miguel do Oeste/SC. M�todos O estudo se define por uma pesquisa quase experimental, sendo os procedimentos aprovados pelo Comit� de �tica em pesquisa da Universidade do Oeste de Santa Catarina � UNOESC, campus de Joa�aba. A amostra contou com nove sujeitos hipertensos e uma diab�tica, selecionados de forma volunt�ria. Salienta-se que a participante diab�tica tamb�m � hipertensa. Cada participante recebeu as instru��es e assinou um termo de consentimento livre e esclarecido e ent�o foi encaminhado a uma avalia��o m�dica no pr�prio ESF da unidade b�sica de sa�de do Bairro Agostini, para que fossem autorizados a realizar exerc�cios f�sicos orientados. Com posse do atestado m�dico que declarou a inexist�ncia de fatores para participar de exerc�cios f�sicos, os sujeitos selecionados realizaram o pr�-teste que consistiu em medidas de massa corporal, estatura, medida de PA e an�lise de glicose. Salienta-se que as coletas tanto foram realizadas no per�odo da tarde. Portanto, foi analisada a glicose p�s-prandial. Ap�s a primeira avalia��o, os participantes iniciaram as aulas orientadas. Estas foram realizadas duas vezes por semana, pela parte da tarde, durante o per�odo de seis meses. Ap�s o t�rmino das aulas os participantes realizaram novamente as avalia��es para verificar dos efeitos do treinamento. Os dados foram analisados atrav�s o programa SPSS, vers�o 11.0. Os procedimentos estat�sticos corresponderam a teste t pareado para analisar as diferen�as entre o pr� e p�s-testes para uma mesma amostra. Tamb�m foi utilizado o delta percentual (Δ%) para determinar as diferen�as percentuais das vari�veis em rela��o ao pr� e p�s-teste. Programa de muscula��o O programa de muscula��o foi elaborado dentro da periodiza��o do treinamento. De acordo com Fleck e Kramer (1999) a periodiza��o consiste na elabora��o de um plano de trabalho e procura responder a necessidade de integrar todas as vari�veis intervenientes e interdependentes de uma rotina de treinamento de for�a muscular. A periodiza��o do treinamento resistido para o grupo participante � mostrada no quadro 1:Quadro 1: Planejamento do treinamento resistido Fonte: os autores As sess�es de treino foram planejadas de acordo com dois m�todos: alternado por segmento e localizado por articula��o. Ap�s as avalia��es dos pr�-testes o programa de treinamento resistido foi iniciado com a adapta��o durante um m�s, sendo esta composta por 1 s�rie de 15 repeti��es. Depois da fase de adapta��o o treinamento foi realizado com 2 s�ries de 15 repeti��es. Logo ap�s passou-se para uma seq��ncia de 3 s�ries de 15 repeti��es. A partir do quarto m�s at� o final do treinamento as cargas foram ajustadas utilizando o m�todo localizado por articula��o. Resultados e discuss�o A tabela 1 apresenta a caracteriza��o do grupo estudado. Tabela 1. Caracteriza��o do grupo A tabela 2 apresenta as vari�veis fisiol�gicas em rela��o � PAS e PAD de repouso antes e ap�s um programa de treinamento resistido. N�o foi observado nenhum resultado estatisticamente significativo, por�m tanto a PAS quanto a PAD diminu�ram seus valores m�dios em rela��o ao pr�-teste, sendo este um comportamento importante para uma maior efici�ncia card�aca e controle da press�o arterial. Tabela 2. Compara��o das vari�veis fisiol�gicas (PAS e PAD) antes e ap�s o programa de treinamento Com base nas informa��es dispon�veis na literatura, verifica-se que a pr�tica de exerc�cios resistidos contribui para o tratamento ou para a preven��o de disfun��es cardiovasculares, como a hipertens�o. (GERAGE et al, 2007). Considerando que a PA � importante indicador de sa�de cardiovascular e que a pr�tica de exerc�cios com pesos pode acarretar in�meros benef�cios, tanto para a sa�de quanto para a qualidade de vida, acredita-se que o treinamento resistido possa oferecer respostas fisiol�gicas e morfol�gicas ben�ficas a PA.
Diferentemente deste estudo, Gerage e outros (2007) aplicaram com 21 mulheres sedent�rias ou moderadamente ativas e normotensas na faixa et�ria de 18 a 26 anos, sess�es de treinamento resistido executados em 3 sess�es semanais, em dias alternados durante 16 semanas. Comparando com o grupo controle, as mulheres que treinaram tiveram uma redu��o significativa nos valores de PAS e PAD, entre o pr� e o p�s teste. Os autores salientam que o estudo apresenta achados relevantes, mas n�o se pode desprezar o poss�vel impacto da falta de controle dos h�bitos nutricionais, tamb�m por tratar-se de pessoas normotensas. No entanto, se o estudo fosse voltado para hipertensos, esta redu��o da PAS e da PAD poderia ser menor ou n�o haver redu��o uma vez que o uso de medicamentos tem influ�ncia direta nas respostas card�acas. De acordo com Brum e outros (2004), as respostas ao exerc�cio resistido estimulam a atividade simp�tica a qual aumenta a freq��ncia card�aca e sobretudo a PAS. Multiplicadas, estas duas vari�veis (FC e PAS) formam o duplo-produto que mede a efici�ncia card�aca. Teixeira e Guedes Junior (2009, p. 36) complementam dizendo que os:
Rezk (2004 apud BRUM et al, 2004, p. 23) afirma que para indiv�duos normotensos, os resultados ap�s a realiza��o de exerc�cios resistidos com intensidade leve a moderada, visa uma redu��o da press�o arterial sist�lica. De forma semelhante, em mulheres hipertensas, o exerc�cio resistido de baixa intensidade tamb�m reduz a press�o arterial por at� duas horas ap�s sua finaliza��o. As respostas card�acas de hipertensos sofrem influ�ncias de fatores externos, principalmente do uso de medicamentos. Os hipertensos deste estudo tomam medicamentos de uso di�rio para o controle destas doen�as. Neste sentido, a diminui��o ocorrida na PAS e PAD do grupo, al�m do controle medicamentoso, pode ter sido pelo treinamento resistido. Isto comprova aimport�ncia de se estimular a pr�tica da muscula��o para sa�de cardiovascular. A tabela 3 apresenta os valores de glicose de repouso antes e ap�s a aplica��o de um programa de treinamento resistido do �nico participante detectado com diabetes tipo 2. Evidenciou-se que a glicose p�s-prandial teve uma redu��o de 90,53%, do pr� para o p�s teste. Tabela 3. Compara��o das vari�veis fisiol�gicas (glicose p�s-prandial) antes e ap�s o programa de treinamento para o participante diab�tico
A diabetes tipo 2 apresenta uma grande rela��o com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que cerca de 60% a 90% dos portadores da doen�a sejam obesos. A incid�ncia � maior ap�s os 40 anos, afirmam os autores Ara�jo, Maia e Hartmann (2007). Esses fatos explicam as caracter�sticas da volunt�ria diab�tica deste projeto, que � a diab�tica tipo 2 e tem 61 anos de idade. Cambri e Santos (2006) realizaram um estudo envolvendo 8 volunt�rios sedent�rios de ambos os sexos, sendo eles 5 homens e 3 mulheres, com diabetes tipo 2. O programa de exerc�cios f�sicos foi distribu�do em 3 sess�es semanais, durante um per�odo de 12 semanas, totalizando 36 sess�es. Estes indiv�duos foram distribu�dos aleatoriamente entre programas de exerc�cios aer�bios e anaer�bios. Inicialmente, com rela��o aos dados da glicemia nos indiv�duos diab�ticos, verificou-se que esta reduziu significativamente ap�s 8 das 12 semanas analisadas. Em compara��o com este estudo n�o houveram relev�ncias significativas, mas houve uma redu��o na glicose o que demonstra que a pr�tica de exerc�cios f�sicos regulares � importante para o diab�tico. De acordo com a American Diabetes Association (2003 apud CIOLAC; GUIMAR�ES 2004, p. 321):
Corroborando, Campos (2001) afirma que em longo prazo diminui-se o uso de medicamentos, uma vez que h� uma melhora na a��o da insulina depois do exerc�cio moderado ou intenso que pode ser mantida por v�rias horas. Portanto, sabe-se da import�ncia da pr�tica do exerc�cio resistido para hipertensos e diab�ticos, pois este exerc�cio promove uma queda na press�o arterial de repouso de hipertensos bem como a diminui��o do n�vel de glicemia em diab�ticos. Conclus�es O presente estudo demonstrou que diab�ticos e hipertensos podem realizar programas de treinamento resistido e que este � importante para reduzir os valores de PAS, PAD e glicemia, mesmo diante do uso cont�nuo de medicamentos. Verificou-se que os participantes se adaptaram bem ao programa de muscula��o proposto e tiveram a oportunidade de conhecer os benef�cios que o exerc�cio resistido promove para a sa�de dos mesmos. Da mesma forma, � importante ainda implementar outros programas de promo��o da sa�de junto � ESF e salientar a import�ncia de um profissional de Educa��o F�sica inserido nos n�cleos de atua��o nos munic�pios. Refer�ncias
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Quais são as contra indicações nos exercícios resistidos para hipertensos?Por outro lado, os exercícios resistidos de alta intensidade, que visam à melhora da força/hipertrofia muscular, promovem um aumento extremamente grande da pressão arterial durante sua execução, o que pode levar ao rompimento de aneurismas cerebrais preexistentes, que são mais comuns em hipertensos.
Quais exercícios Um hipertenso não pode fazer?“Não existe exercício perigoso para a hipertensão arterial. Aliás, o exercício físico ajuda bastante no controle da hipertensão”, afirma o cardiologista Rafael Santos Costa.
São contraindicações dos exercícios resistidos?Exercícios resistidos não são indicados quando músculos ou articulações estão inflamados ou edemaciados. O uso de resistência pode levar a um aumento do edema, e mais lesão nos músculos e articulações.
Quais os principais cuidados que se deve ter no treinamento resistido para hipertensos?Durante a prática, o ideal é estar sempre com uma garrafa de água por perto, especialmente se for ao ar livre. “Deve-se estar bem hidratado, pois uma leve desidratação pode gerar picos hipertensivos. A roupa e o calçado devem ser leves para que a atividade seja feita com o menor esforço”, aconselha.
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