Quais as habilidades e ações que o homem primitivo usa para sua sobrevivência?

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História da Educação Física e origem da ginastica 
ATIVIDADE FÍSICA E SUA CONCEPÇÃO HISTÓRICA
Ao rever a história da humanidade é possível perceber a presença da Atividade Física associada a uma movimentação corporal que produziu um aprimoramento de habilidades motoras prontas para garanti a sobrevivência do homem sobre a terra, ao passo, que estas habilidades também procuraram atender às necessidades e objetivos de cada época histórica. Com o avanço do estágio civilizatório da humanidade, estas habilidades motoras passaram a serem utilizadas com “finalidades de ordem guerreira, terapêutica, esportiva e educacional…” segundo Oliveira (2006, p.17).  Ainda como forma de sistematizar cronologicamente a divisão da história, temos que:
 
“Dentro da acadêmica divisão da história, acompanhando a marcha ascensional do homem, documentada sobretudo no mundo ocidental, somos levados a afirmar que a prática dos exercícios físicos vem da Pré história, afirma-se na Antiguidade, estaciona na Idade Média, fundamenta-se na Idade Moderna e sistematiza-se na Idade Contemporânea… (Ramos, 1982, p. 15)”
 
Desde os primórdios da civilização, assim que o homem se pôs de pé, sempre necessitou da ação dos movimentos corporais. Segundo Ramos (1982, p.16), “o homem primitivo, tinha sua vida cotidiana assinalada, sobretudo, por duas grandes preocupações – atacar e defender-se”.
Analisando as ações naturais do homem primitivo, podemos dizer que se tratava de um autêntico programa de atividade física com exercícios naturais, pois, durante a maior parte da sua existência, “condenado a uma situação de nomadismo e seminomadismo, o homem dependia de sua força, velocidade e resistência para sobreviver” (OLIVEIRA, 2006, p.13). As ações como nadar, correr, trepar, arremessar, saltar, empurrar, puxar, foi facilitado cada vez mais pelo aprimoramento dos sentidos, das habilidades motoras e da força, assinalando assim, a sobrevivência do homem primitivo através da aquisição de um verdadeiro repertório psicomotor. Segundo Oliveira (2006, p.13), a supremacia do homem primitivo:
 
“No reino animal deveu-se, no plano psicomotor, ao domínio de um gesto que lhe era próprio: foi capaz de atirar objetos. Provavelmente por ser o único que possuía o polegar, desenvolveu a preensão, por oposição daquele dedo aos demais. Isso facilitou, inclusive, o aperfeiçoamento da habilidade de lançar.”
 
Esse vasto repertório motor além de garantir a sua sobrevivência (na caça, na pesca, na fuga, nas guerras, nas lutas), também era bastante útil na diversão, na ludicidade e na dança. Diante desse cenário:
 
“… as atividades físicas das sociedades pré-históricas – dentro dos aspectos natural, utilitário, guerreiro, ritual e recreativo – objetivavam a luta pela vida, os ritos e cultos, a preparação guerreira, as ações competitivas e as práticas recreativas.” (RAMOS, 1982, p. 17).
 
A dança inclusive, era uma atividade física de bastante expressividade e significado para o homem primitivo:
 
“A dança primitiva podia ter características eminentemente lúdicas como também um caráter ritualístico, onde havia demonstração de alegria pela caça e pesca feliz ou a dramatização de qualquer evento que merecesse destaque, como os nascimentos e funerais (OLIVEIRA, 2006, p.14).”
 
Alguns povos conseguem alcançar uma etapa de mudança com aspectos de civilização, porém ainda com muitas características do mundo primitivo. Esse período é chamado de Antiguidade Oriental que posteriormente, com um estágio civilizatório mais avançado, dá-se origem a Antiguidade Ocidental. O que se observava era a civilização ocidental recebendo inúmeras influencias da civilização oriental. A civilização oriental por sua vez, tinha como objetivo a preparação para a vida, como aponta Ramos (1982, p.18), ”na Pérsia, Índia, China, Japão e outros povos, em contraste com a prática do mundo ocidental, excepcionalmente, as atividades físicas serviam mais como meio ritual ou de preparação para a vida”. As principais contribuições do oriente foram as artes marciais, a natação e o remo, o que revelou beleza e grandeza, como evidencia Ramos (1982, p.17):
 
“No campo das atividades físicas, exemplificando somente com quatro povos – o hindu, o chinês, o japonês e o persa – encontramos a validade de nossa afirmação, através, respectivamente, do Ioga, do “Cong Fou”, do “Jiu-Jitsu”, e do “Pólo”. (…) A luta livre, o boxe, a esgrima com bastão, disputando primazia com a natação e o remo, foram, talvez os desportos de maior aceitação.”
 
No universo da civilização ocidental, faz-se necessário destacar a Grécia, com as cidades Atenas e Esparta, que referia-se a atividade física como instrumento de formação moral e espiritual, ou seja, “tem o grande mérito de não divorciar a Educação Física da intelectual e da espiritual” (OLIVEIRA, 2006, p.21). A exercitação do corpo constituía:
 
“Meio para a formação do espírito e da moral. Platão, filósofo genial, referindo-se à ginástica, afirmava que ela unia aos cuidados do corpo o aperfeiçoamento do pensamento elevado, honesto e justo. (RAMOS, 1982, p.19).”
 
Também se faz necessário destacar Roma, que segundo Ramos (1982, p.21):
 
“No primeiro período, tempo da monarquia, o exercício físico, de influência etrusca, visava somente à preparação militar… No segundo período, tempo dos cônsules e do início das grandes conquistas, mais se acentuou a predominância guerreira, mas da Grécia, do tempo do esplendor, foram retiradas algumas receitas de prática higiênica e desportiva. No terceiro período, tempo do Império, por conseguinte de glória e de decadência, mantiveram-se as práticas anteriores até certa época, para passarem, pouco a pouco, a absoluto abandono, salvo quanto aos espetáculos circense, tão cruéis e sanguinários como os combates de gladiadores…”
 
Os romanos também se interessaram pelos jogos baseados nos jogos olímpicos da Grécia, mas tudo não passava de uma preparação militar, como reforça Ramos (1982, p.21), “com o tempo, os romanos, inspirados nos Jogos Gregos, procuraram criar os seus, sem o brilho dos helênicos, devido à mentalidade do povo, orientando-os para os adestramentos militares”. Segundo Oliveira (2006, p. 31):
 
“Os romanos, já sob a influência grega, também edificaram os seus estádios. Estes, que foram o principal cenário dos Jogos Olímpicos, não desfrutaram a mesma grandeza em terras romanas. Na verdade foram conhecidos juntamente com a introdução do esporte helênico em Roma (186 a.C.) estavam destinados ás competições atléticas e ás lutas. Os romanos copiaram, porém, um modelo já decadente, sendo levados a uma prática deformada.”
 
A perda de visibilidade e importância dos exercícios que prosseguiu com a queda do Império Romano continuou de maneira acentuada na Idade Média.  O que se vê na Idade Média é a Atividade Física sendo utilizada como preparação militar. Segundo Oliveira (2006, p.34), “a Educação Física, apesar de não merecer um destaque especial, recebeu uma atenção cuidadosa na preparação dos cavaleiros”. O cavaleiro deveria ser treinado para a Guerra Santa e as Cruzadas, ficando evidentes em dois momentos. O primeiro momento tem-se o período das Cruzadas, que segundo Ramos (1982, p.22), “as cruzadas, que a Igreja posteriormente, organizou durante os séculos XI, XII e XIII, exigia preparação militar, cuja base foi constituída, sem dúvida, pelos exercícios corporais”, Capinussú (2005, p. 54), também reforça dizendo:
 
“(…) que os cavaleiros deveriam ser treinados para as Grandes Cruzadas e as Guerras Santas, organizadas pela Igreja… E mais, nos momentos de ócio, o cavaleiro dedicava-se ao xadrez, gamão e outros jogos de mesa popularizados na Europa; saiam a cavalo caçando javalis… dedicavam-se a jogos ginástico e a corrida a pé.”
 
É também destaque, os jogos e torneios, caracterizando o segundo momento da utilização das atividades físicas, onde, segundo Oliveira (2006, p.34) “representam a culminância dos exercícios físicos dos cavaleiros e serviam, nos tempos de paz, como preparação para a guerra”, e mais:
 
“Alguns jogos simples e de pelota,

Quais eram as maneiras de sobrevivência do homem primitivo?

No Paleolítico, os primeiros seres humanos eram nômades, não tinham local fixo para morar porque estavam se deslocando de um lugar para o outro, procurando melhores condições para viver. Eles praticavam a caça, a pesca e a coleta de frutos.

Quais são as atividades praticadas pelo homem primitivo?

O homem primitivo: Deslocava-se de um lugar para outro a procura de alimentos, marchando, trepando, nadando, saltando e lançando as suas diferentes armas de arremesso.

Quais ações realizadas pelo o homem na Pré

Tudo começou quando o homem primitivo sentiu a necessidade de lutar, fugir ou caçar para sobreviver. Assim o homem à luz da ciência executa os seus movimentos corporais mais básicos e naturais desde que se colocou de pé: corre, salta, arremessa, trepa, empurra, puxa e etc.

Qual é o objetivo da atividade física para o homem primitivo?

Resposta: Atividades Físicas do homem pré-histórico: Prover subsistência Defesa (animais ou homens) Além da preparação guerreira, o homem primitivo também tinha ritos, cultos, jogos,brincadeiras, práticas esportivas.