O que causa pólipos na pele?

Imagina você descobrir, de repente, algo estranho na região do pescoço? Mas quando é o caso de tirar e quando dá para conviver? O Bem Estar desta quinta-feira (12) convidou o clínico geral Carlos Eduardo Pompilio para explicar a diferença entre nódulos, cistos e pólipos e o patologista Fernando Soares para falar sobre cistos no ovário e nódulos na mama que não precisam ser retirados.

O corpo é vivo e por isso as células estão sempre se regenerando. Dentro da célula tem um gene responsável pela divisão celular, necessário pelo processo de cicatrização. Quando ocorre um erro nesse processo, as células ficam se dividindo sem parar e aí se formam as lesões que podem ser nódulos, cistos ou pólipos. Elas também podem aparecer decorrente de uma infecção, agressão que o organismo sofreu ou por pré-disposição genética.

Nem sempre o pólipo, nódulo ou cisto se tornam câncer, na verdade, na minoria das vezes isso ocorre. Alguns podem desaparecer, mas também é possível conviver com eles.

Chamado popularmente de "caroço". São lesões arredondadas, sólidas, que devem crescer em uma área delimitada. Quando ultrapassa a delimitação é um fator preocupante para tumor maligno. O nódulo pode aparecer em qualquer região do corpo e quando surge em um lugar palpável e provoca protuberância na pele, é chamado de tumoração. Há critérios bem definidos para saber se o nódulo deve ou não ser retirado, como a delimitação, o crescimento, o incômodo que causa e se está num local de fácil acesso. A decisão da retirada deve ser analisada criteriosamente e individualmente.

O que causa pólipos na pele?

Médico explica a diferença entre nódulos benignos e malignos

O que causa pólipos na pele?

Nódulos na tireoide, quando é preciso retirar e quando é possível conviver com eles?

A principal diferença para o nódulo é que o cisto é oco, não é maciço como o nódulo. Na parte oca pode conter ar, líquido, sangue, pus ou outros fluidos.

Os cistos podem se formar dentro de qualquer tecido do corpo, dependendo da região terá uma substância diferente dentro. São duas formas: uma básica que não tem células dentro e outra com células. Se for o primeiro caso e não estiver causando nenhum desconforto, geralmente, não precisa ser retirado, pode ser esvaziado. Se for o cisto complexo, é melhor retirar porque a chance de se transformar em algo maligno é maior. Não se faz biópsia em cisto porque ele pode se romper e vazar o que tem dentro para o organismo.

O pólipo é característico dos órgãos ocos e aparecem em mucosas: intestino, estômago, bexiga. O pólipo cresce a partir do acúmulo das células de revestimento, pode estar colado à parede ou solto, como se fosse um pezinho que balança. Eles podem obstruir o órgão e, via de regra, devem ser retirados e levados para análise. Dependendo do tamanho, podem obstruir a região e causar algumas consequências. Também existem os pólipos inflamatórios, um exemplo é o das vias respiratórias. Nesse caso, ao invés de células de revestimento, são células inflamatórias que foram se acumulando.

O que causa pólipos na pele?

Como os pólipos se formam no estômago e no intestino?

O que causa pólipos na pele?

Especialista explica as características dos pólipos

O fibroma mole, também conhecido como acrocórdon ou nevo molusco, é uma pequena massa que aparece na pele, mais frequentemente no pescoço, axila e virilha, que possui entre 2 e 5 mm de diâmetro, não causa sintomas e na maioria das vezes é benigno.

O aparecimento do fibroma mole não possui causa muito bem estabelecida, mas acredita-se que o seu surgimento está relacionado com fatores genéticos e com a resistência à insulina, podendo ser percebido, na maioria das vezes, em diabéticos e portadores da síndrome metabólica.

Os fibromas podem possuir a mesma tonalidade da pele ou serem um pouco mais escuros e possuem diâmetro progressivo, ou seja, podem aumentar ao longo do tempo de acordo com as condições da pessoa. Ou seja, quanto maior a resistência à insulina, por exemplo, maior a tendência de crescimento do fibroma.

O que causa o fibroma mole

A causa do aparecimento do fibroma mole ainda não é muito bem definida, no entanto acredita-se que o aparecimento dessas lesões estão relacionadas com fatores genéticos e familiares. Além disso, alguns estudos demonstram a relação entre o aparecimento de fibromas moles, diabetes e síndrome metabólica, podendo o fibroma mole também estar correlacionado com a resistência à insulina.

Os fibromas moles costumam aparecer com mais frequência em pessoas acima dos 30 anos que possuem histórico na família de fibroma mole ou que possuem hipertensão, obesidade, diabetes e/ou síndrome metabólica, além de haver mais chance de desenvolvimento na gravidez e no carcinoma de células basais.

Esses fibromas costumam aparecer mais frequentemente no pescoço, na virilha, nas pálpebras e na axila, e podem crescer rapidamente. Quando isso acontece, o dermatologista pode recomendar a sua remoção e realização de biópsia do fibroma removido para verificar se há características malignas.

Como é feito o tratamento

Na maioria das vezes, o fibroma mole não representa qualquer risco para a pessoa, não causa sintomas e é benigno, não sendo necessário qualquer tipo de procedimento específico. No entanto, muitas pessoas se queixam do fibroma devido à estética, indo ao dermatologista para remoção.

A remoção do fibroma mole é feita no próprio consultório dermatológico através de diversas técnicas de acordo com as características e localização do fibroma. No caso de fibromas pequenos, o dermatologista pode optar por realizar uma excisão simples, em que com auxílio de um instrumento dermatológico é feita a remoção do fibroma, o criocirurgia, em que é feito o congelamento do fibroma mole, que depois de um tempo acaba por cair. Entenda como é feita a crioterapia.

Por outro lado, no caso dos fibromas de grandes dimensões, pode ser necessária a realização de um procedimento cirúrgico mais extenso para remoção completa do fibroma mole e, nesses casos, é importante que a pessoa tenha alguns cuidados após o procedimento, sendo recomendado descansar e comer alimentos que favoreçam a cicatrização e a melhora do sistema imunológico. Saiba quais são os cuidados após a cirurgia.

Como acabar com pólipos na pele?

O médico pode remover os pólipos cutâneos facilmente com nitrogênio líquido, cortando com tesouras ou um bisturi ou ainda queimando com uma agulha elétrica (eletrodissecação). Alguns médicos recomendam fazer exames para diabetes para pessoas que têm múltiplas lesões cutâneas.

Qual a causa de pólipos na pele?

O pólipo cutâneo, fibroepitelial, consiste em pequenas elevações da pele, benignas, assimétricas, muito comuns que mais comumente surgem no pescoço, na virilha e axilas geralmente decorrentes do atrito de roupas, joias, ou até mesmo do próprio cabelo ou unhas, com a pele.

Como tirar pólipos na pele caseiro?

Aplique óleo de melaleuca, que é conhecido pelas suas propriedades antifúngicas. Pegue uma bolinha de algodão e mergulhe-a em água limpa, imediatamente pingando três gotas de melaleuca sobre ela. Lave a região do pólipo e a pele (2,5 cm em volta) e repita a aplicação três vezes por dia.

Qual é a diferença entre pólipo e verruga?

​​Pólipos são como verrugas que aparecem por causa de um crescimento anormal das células de mucosas em algumas regiões do corpo. Neste texto, vamos falar um pouco sobre os pólipos intestinais, já que cerca de 40% das pessoas acima de 50 anos apresentam esse tipo de lesão, segundo Dr.