Como a tradição oral contribui para a preservação da memória?

Importância da preservação da memória

A memória, entendida como elemento fundamental na formação da identidade cultural individual e coletiva, na instituição de tradições e no registro de experiências significativas, deve ser valorizada e preservada. Preservar a memória de uma sociedade não significa atrelá-la ao passado e impedir o seu desenvolvimento, mas sim conservar seus pilares constituintes a fim de não perder conhecimentos e identidades.

À medida que avançam a ciência e a tecnologia, e novas ordens sociais se instauram com novos paradigmas, valores e linguagens, a ruptura com o passado torna-se inevitável. O esfacelamento da memória cultural, das tradições, desvincula o homem de suas raízes, aliena-o da “realidade objetiva”, impossibilita-o de compreender como e porque se dão as transformações econômicas, políticas, sociais e culturais, porque faltam-lhe os elos que dão sentido aos acontecimentos, tornando-o, dessa forma, presa fácil de manipulação e dominação.

Em 1982, quando se começou a trabalhar a idéia da criação da Casa da Cultura de Marabá, foi iniciada a coleta de fragmentos da cultura de toda a região sul e sudeste paraense. Quando falamos em fragmentos nos referimos tanto aos bens materiais quanto imateriais da cultura, que vão desde utensílios, peças de valor histórico até as tradições e costumes presentes no modo de vida de uma comunidade.

Desta forma, com o objetivo de assegurar a existência dos valores culturais de Marabá e região, por meio de histórias de vida contadas por pessoas que possuem saberes populares, conhecimentos tradicionais e culturais, foi que a Fundação Casa da Cultura de Marabá criou o Projeto Memória que em muito contribui para a preservação de nossa cultura.

Devemos lembrar que em 1985 o vereador Pedro de Oliveira apresentou um projeto à Câmara Municipal de Marabá intitulado “Fórum Marabaense”, cujo objetivo era a procura de pessoas que ajudaram a construir a história e realidade da região. O Fórum idealizado e apresentado por Pedro de Oliveira, não teve uma grande atenção por parte da sociedade local, e acabou por ser esquecido.

Diante da necessidade de resgatar a história oral dos antigos moradores da região, e a urgência em coletar dados de alto valor para a compreensão da história e memória regional, nasce o Projeto Memória como parte das atividades desenvolvidas pela FCCM. Assim, o projeto foi reformulado em 2008, com a participação de setores da Fundação, como o Núcleo de Etnologia, o Arquivo Histórico Manoel Domingues e o Arquivo Fotográfico Miguel Pereira, o que atraiu atenção e despertou olhares da sociedade regional.

Percebendo a importância do Projeto, no segundo semestre de 2008 a empresa UNIMED – Sul do Pará, assinou convênio com a Casa da Cultura, cedendo materiais e equipamentos para a continuação e o fortalecimento do Projeto “Memória”.
Tal parceria foi muito importante pois a partir de então as entrevistas, fotografias e vídeos passaram a ser registradas com maior qualidade audiovisual do que anteriormente. Atualmente o acervo recolhido pelo projeto desde 1982 compõe-se de 91 entrevistados, 47 gravados em áudio e 44 em vídeo, e cerca de 3.000 fotografias. Também há o acervo do Arquivo Histórico com cerca de 15.000 documentos.

A Casa da Cultura de Marabá ao longo de sua existência sempre esteve preocupada com a preservação da memória regional, prova disto é o seu acervo constituído no decorrer de sua história. Para que este trabalho tão importante tenha continuidade a FCCM sabe que a maior fonte de informação são as pessoas que fizeram e fazem parte dos acontecimentos da cidade. Você que conhece alguém que faz parte da história social, cultural, econômica e política da nossa região, entre em contato conosco.

Como a tradição oral contribui para a preservação da memória?
Dona Adalgisa Pereira, entrevistada pelo “Memória”

Texto : Noé von Atzingen, Presidente da Fundação Casa da Cultura de Marabá

Por: Eliana Rezende

A questão sobre o que vem a ser História Oral, como pode ser utilizada pelas instituições e de que forma deve ser realizada é um tema que interessa a diferentes áreas e profissionais.

Neste artigo, procurarei tecer considerações acerca de sua utilização, metodologias, aproximações e diferenças, bem como sua importância em Projetos de Memória Institucional com vistas à valorização de Capital Intelectual e o fortalecimento da Cultura e Identidade nas Instituições.

Os relatos orais são amplamente utilizados em diferentes áreas, mas para o recorte deste artigo ficarei concentrada dentro da minha própria área de atuação que é sua circunscrição no âmbito das Ciências Humanas.

A chamada História Oral é amplamente utilizada pelas Ciências Humanas, e é caracterizada pela coleta de depoimentos com pessoas que testemunharam conjunturas, processos, acontecimentos, modos de ser e de estar dentro de uma sociedade ou instituição. Para efeito didático pode estar dividida em três gêneros distintos: a tradição oral, a história de vida e a história temática.

Explicando cada uma delas:

Tradição Oral caracteriza-se pelo testemunho transmitido oralmente de uma geração para outra. São exemplos disso metodologias, por exemplo, que são capazes de resgatar tradições rurais e urbanas como cantigas de roda, brincadeiras e histórias infantis. Isso porque esta tradição precede à escrita e podem ser encontradas em sociedades bastante antigas ou mesmo comunidades que não passaram pelo processo de escrita. São exemplos disso comunidades ribeirinhas, indígenas, agricultoras, entre outras.

Já a História Oral não pode ser confundida com História de Vida. Esta última é um relato autobiográfico onde a escrita está ausente, e, portanto, não pode ser chamada de autobiografia. A História de Vida concentra-se na história pessoal de um indivíduo contada por ele próprio. É, portanto, um relato pessoal, que em geral percorre toda a existência desta pessoa: do nascimento até o momento presente.
Em alguns casos, e como parte de Projetos de Memória, opta-se por este tipo de relato e a história da pessoa percorre todos os momentos de sua vida e o momento em que encontrou-se com a instituição à qual o projeto faz parte. É interessante esta opção, já que apesar do projeto ser sobre uma determinada instituição, a importância de uma história de vida pode ser ainda maior. Um exemplo disso é a figura de um fundador. Este personagem tem grande importância para a existência da Instituição, mas sua trajetória anterior e de vida podem ter um significado ainda maior.

De outra sorte, há a chamada História Oral Temática, que em geral, é feita com um grupo de indivíduos em torno de um determinado evento ou movimento vivido por todos. São perspectivas individuais de sujeitos inseridos em um mesmo contexto.
A utilização desta forma de coleta de depoimento pode possuir aspectos positivos e negativos. O aspecto positivo é o de que uns poderão disparar gatilhos de lembranças e detalhes poderão ser muito melhor esmiuçados à luz de muitos olhares. Mas também poderá ocorrer o seu contrário: eventualmente alguém com maior poder de fala ou influencia poderá silenciar outras vozes e memórias. São comuns depoimentos desse tipo no caso de movimentos populares, sindicais, religiosos ou culturais, entre outros. Neste caso, a importância maior está no tema, e não nas individualidades. O interesse é o maior número de informações possíveis sobre o tema a partir das multiplicidades de olhares.

Definitivamente caberá ao pesquisador uma capacidade intuitiva e metodológica bastante grande para não se perder em uma ou outra possibilidade, e conseguir se valer da melhor forma possível. Com o agravante que aquele momento é único, e provavelmente não se repetirá.

Diante disso, você poderá estar se perguntando:

Mas afinal, podemos afirmar que História Oral é uma metodologia de trabalho?

Bem, ela poderá ser considerada um método de investigação, fonte de pesquisa ou técnica para produção e tratamento de depoimento, entretanto, sua classificação dependerá da orientação dada ao trabalho.

Vejamos um exemplo:

Quando a história oral é utilizada como forma de conhecer um período, conjuntura ou instituição, ela será entendida como uma metodologia de trabalho mas, a partir do momento que essas informações sejam utilizadas, tais relatos constituirão a bibliografia de uma pesquisa posterior.
Ou seja, de acordo com o encaminhamento da pesquisa e seus usos. E poderá ser ao mesmo tempo mais do que uma coisa. O fundamental é que o pesquisador tenha muito claro o que quer e assim conduzir cada forma com o rigor metodológico que precisará ter. Para cada uma das situações a condução das ações e os procedimentos deverão ser específicos.

Um ponto muito importante de ser destacado é que a produção de um depoimento é um trabalho conjunto entre depoente e entrevistador/pesquisador onde juntos produzem um documento. Após a geração deste documento, que deve obedecer a um método e sequência de trabalho próprio da história oral, é necessário estabelecer critérios técnicos para a sua guarda, sigilo e acesso. Ressalto que o produto deste depoimento é um documento histórico, e portanto, de valor permanente. Nunca poderá ser eliminado. Além de ser um importante repertório de matéria bruta para usos infindáveis de subprodutos.

Considerar o depoimento como documento toma em conta minha definição, de que “qualquer informação registrada em um suporte se constitui documento”, de acordo com a imagem a seguir:

Como a tradição oral contribui para a preservação da memória?

Há diferença entre um depoimento e uma entrevista?

Em linhas bem genéricas podemos afirmar que sim!

Em geral, a entrevista é utilizada pelas áreas de Comunicação e obedece a  uma pauta previamente estabelecida, com objetivos claros e definidos a priori.

Numa entrevista nunca se busca ir muito além da pauta, especialmente, por questões de tempo e disponibilização aos meios de comunicação que a produziram e, normalmente, atendem sempre a urgência de um fato. É habitual que as perguntas saiam prontas da reunião de pauta, e em poucos casos são feitas de improviso. E normalmente quando isso ocorre costumam atender um insight de momento, que muitas vezes pode interromper uma linha de raciocínio ou mesmo uma direção de pensamento. Em caso de pessoas menos inexperientes isso pode significar um corte fundamental na construção do ritmo das ideias do entrevistado, gerando perdas aos eventuais interessados e ao registro como um todo. Ao observarmos boa parte dos casos de entrevistas deste tipo, notamos o quanto o silêncio é importante e como o entrevistador perde chances de exercê-lo.

Com o depoimento precisa e deve ser diferente. Em geral, faz-se um roteiro inicial para entrevista, mas este pode ser alterado de acordo com a interação entre depoente e entrevistador. O roteiro neste caso passa longe de ser uma lista semelhante a um interrogatório. É apenas um norteador que deve ser usado como bússola. O depoimento respeita a sequência memorialística do depoente, valorizando seus silêncios e não ditos.  Nesse tipo de depoimento, o depoente nunca deve ser interrompido. O entrevistador é antes de tudo um ouvinte!

Daí que NUNCA um entrevistador deve ser ou estar ansioso. Sua ansiedade pode tolher o curso das águas caudalosas da memória. E isso para um registro que pretende ser histórico é imperdoável.
Por isso, aquele que colhe o depoimento não é um entrevistador, é um ouvinte! Aqui está a grande e significativa diferença.

Insisto que o responsável pela coleta do depoimento deve ser alguém sensível, empático e tranquilo. Será como um porto seguro para que as memórias do depoente possam atracar. Oferecerá segurança ao que lhe está oferecendo seus tesouros no formato de memórias tecidas pelo tempo: seu bem mais precioso.
É com este olhar e com esta atitude que o ouvinte deve se colocar.

Foi no tempo que as memórias foram tecidas, e é com tempo e sem pressa que elas devem ser ouvidas…

Como a tradição oral contribui para a preservação da memória?

Seguindo sobre a história oral seria importante você saber que:

Sua introdução no Brasil deu-se a partir dos anos 1970 e encontrou força nos anos 1990. Deste crescimento surgiu a criação em 1994 da Associação Brasileira de História Oral, e em 1996 foi criada a Associação Internacional de História Oral.

Desde os seus primórdios a história oral firmou-se como um instrumento de construção da identidade de grupos em processo de transformação social.

A história oral é caracterizada por uma série de procedimentos no pré, no curso e pós-depoimento. Isso porque a definição de quem, porquê e como deve obedecer a critérios pré-estabelecidos de relevância e sentido ao que se quer pesquisar ou preservar.

Em geral, a opção pela história oral dentro de uma instituição ocorre com alguns objetivos pré-definidos. Dentre os quais citamos:

  1. Registrar os relatos das personalidades que, direta ou indiretamente, partilharam determinado período, tema, ou instituição;
  2. Recuperar dados e informações sobre fatos e episódios importantes para a história institucional;
  3. Constituir um acervo que sirva às consultas, para posterior pesquisa e produção de conhecimento.
  4. É preciso que se tenha em mente que o equacionamento entre história x memória nestes casos, resulta em uma nova “construção do passado, mas pautada em emoções e vivências”, já que os eventos da memória são retomados a partir de experiências passadas com o filtro da atualidade.

Como a tradição oral contribui para a preservação da memória?

Sugiro que aprofunde seus conhecimentos sobre o tema. Você pode obter informações sobre todos os passos necessários à coleta do depoimento, suas diferenças e procedimentos, consultando o Manual do CPDOC no link abaixo, tal leitura será útil para a nossa Unidade que trata sobre metodologias adequadas:

Alberti, Verena. Manual de História Oral.

Abra-o e leia-o na íntegra aqui:

Na sua leitura tenha atenção sobre os aspectos relacionados à metodologia de produção do depoimento e de que forma esta se adequaria às realidades de sua instituição ou às suas concepções de projeto. Fazendo desta forma, sua leitura passa a ter uma direção metodológica e não apenas informativa.

As experiências do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil – CPDOC / FGV  continuam a fornecer importantes relatos sobre a experiência de colher e tratar depoimentos. Por isso, sugiro que leia o artigo “Tratamento das entrevistas de história oral no CPDOC”, de Alberti (2005), disponível aqui:

No caso dessas leituras, é importante ressaltar que para além das discussões entre História, Memória e Psicologia, todo um universo que considera os aspectos técnicos e tecnológicos deve ser tomado em conta. Muitas vezes o fascínio pela possibilidade de colher depoimentos tira a nitidez do que todo o processo significa.

As tecnologias hoje disponíveis facilitam em muito a coleta de depoimentos, por outro lado colocam inúmeros desafios em relação à sua perenidade que o artigo trata de forma meticulosa e acertada. Considere tais aspectos ao pensar sobre a elaboração de um Projeto de Memória Institucional quando for o caso.

Sugiro atenção em relação aos campos definidos para compôr a identificação do depoimento. Defina com antecedência quais serão estes campos, como deverão ser preenchidos e de que forma sua acessibilidade estará garantida em especial considerando aspectos relacionados à obsolescência tecnológica. A leitura atenta do artigo de Alberti auxiliará na estruturação destas necessidades.

Não há uma única forma de estruturar depoimentos de história oral. Mas alguns cuidados podem e devem ser tomados na fase de elaboração e execução do projeto. Transcrevo alguns destes cuidados, apresentados no artigo “História Oral e Memória: a construção de um perfil de Historiador-Etnográfico”, de Éder Silveira e que você, se desejar, pode ler na íntegra aqui:

(…) A entrevista se configura como principal instrumento (ou técnica) do método de História Oral. Para realizá-la, não há uma única receita ou diretriz. Contudo, cita-se algumas observações convergentes nas obras de THOMPSON (2002), ALBERTI (2004; 2005) e ZAGO (2003) que orientam o pesquisador na produção de entrevistas no método da História Oral:

  1. Ter consciência de que não existe neutralidade do pesquisador desde a escolha pelo tipo de entrevista a qualquer outro instrumento de coleta de dados ou fontes.
  2. Respeitar os princípios éticos e de objetividade na pesquisa, lembrando que nenhum método dá conta de captar o problema em todas as suas dimensões. Todas as conclusões são provisórias, pois podem ser aprofundadas e revistas por pesquisas posteriores.
  3. O pesquisador não deve se apropriar da entrevista somente como uma técnica de coleta de dados, mas como parte integrante da construção do objeto de estudo.
  4. A entrevista compreensiva não tem uma estrutura rígida, isto é, as questões previamente definidas podem sofrer alterações conforme o direcionamento que se quer dar à investigação. Dar preferência a perguntas mais abertas e um roteiro flexível.
  5. Reservar um tempo relativamente longo para a realização da entrevista.
  6. Durante a entrevista é válido ter um diário de campo onde se possa fazer anotações das reações, posturas e impressões do entrevistado, dificuldades nas informações obtidas, o que provocaram suas lembranças, novidades nas informações ou conteúdo, informações obtidas em off, etc.
  7. Uso de elementos que evoquem a memória do entrevistado como fotografias, recortes de periódicos e menção a fatos específicos podem facilitar o desenvolvimento do trabalho.
  8. Construir fichas que organizem e orientem as futuras fontes orais. Deve-se privilegiar dados como o nome do entrevistado, número da entrevista que vai representar dentro do universo da pesquisa, idade do entrevistado, endereço, local onde foi gravada a entrevista, nome do entrevistador, idade, profissão, religião, datas das entrevistas realizadas com o informante, em que fitas (previamente numeradas) estarão gravadas as entrevistas, em que páginas da transcrição se encontrarão referências a determinados temas e se há alguma restrição ao acesso das informações.
  9. No início da entrevista, gravar informações como: nome do entrevistado, do(s) entrevistador (es), data, local e finalidade do trabalho.
  10. Providenciar um Termo de Consentimento Informado, onde fique bem claro ao entrevistado:
    1. as finalidades da pesquisa;
    2. nome do informante e número de documento pessoal, como RG;
    3. se a divulgação da entrevista oferece riscos ou prejuízos à pessoa informante;
    4. a permissão ou não permissão da divulgação do nome do informante (caso não seja permitido, orienta-se que se produza uma declaração para este fim no verso deste termo, sendo assinado por ambas as partes (pesquisador e entrevistado), podendo o informante optar por um pseudônimo;
    5. cedência dos direitos da participação do entrevistado e seus depoimentos para a pesquisa em questão;
    6. abdicação dos direitos autorais do entrevistado e de seus descendentes;
    7. data e assinatura do termo pelo participante e pesquisador – torna-se importante nesse item, anexar ao termo que será assinado por ambas as partes, a transcrição da entrevista. (…)  Silveira (2007)

Realizado o depoimento, vem o momento de indexá-lo de modo a facilitar sua posterior pesquisa. De novo, o exemplo do CPDOC merece ser considerado. Como forma de pensar em formas de indexação para o caso da história oral proponho a leitura do artigo “Princípios de indexação de entrevistas de história oral” de Brando,que você lê aqui:

Mas, todo este trabalho não faria qualquer sentido se a divulgação não alcançar seus objetivos: registrar as informações de maneira a atender às demandas de produção de conhecimento e/ou inovação em diferentes áreas de conhecimento.

Para esta tarefa, o mundo contemporâneo tem oferecido inúmeras ferramentas e possibilidades. Se usadas de forma coerente e consciente trarão inúmeros benefícios.

Muitos subprodutos um Projeto de Memória Institucional pode oferecer: de exposições permanentes à itinerantes, livros comemorativos, sites, portais, workshops, seminários, boletins, calendários, entre outros. Em todo caso, o cuidado e o zelo na elaboração do projeto devem estar refletidos e mostrar a importância e o respeito às memórias ali reunidas.

Os produtos devem refletir o valor reunido de experiências e da identidade institucional.

Simples assim…
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*Esta é uma versão revista e atualizada de um post publicado originalmente no meu Blog, o Pensados a Tinta
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O que são tradições orais e qual a contribuição dela para a preservação da memória de um povo?

A tradição oral pode ser considerada como a base da transmissão do conhecimento de uma geração para a outra dentro das comunidades indígenas. Foi através das narrativas orais que os povos nativos mantiveram seus laços coesos e suas estórias em constante movimento.

Como podemos preservar as tradições orais e a memória?

Contar histórias envolve escolher textos curtos, com concentração de ação e poucos personagens. A atenção pode se voltar para o conteúdo da narrativa bem como para a forma de contá-la. Todos os componentes produzem um efeito; o ouvinte, para usufruir da contação, precisa estar atento a todos eles.

Qual é a importância da preservação da memória?

A memória é um dos alicerces que dá sentido à vida. Com uma instituição não é diferente. Preservar a memória institucional é manter a instituição viva e uma forma de fortalecer suas bases. Para que essa memória seja preservada, é preciso conservar fotos, documentos, objetos e organizar os registros dos fatos.