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Nas últimas décadas, a segurança do paciente tem se tornado um dos temas mais debatidos na área da saúde, afetando diretamente a qualidade da assistência prestada pela equipe de enfermagem. Aliás, a segurança do paciente representa um dos maiores desafios para a excelência da qualidade no serviço de saúde, uma vez que as condições de trabalho comprometem a qualidade do cuidado em todo o país, principalmente na Rede Pública de Saúde.
Diante disso, é fundamental refletir e debater sobre o papel dos enfermeiros na prestação do cuidado seguro ao paciente. Mas, por outro lado, é preciso destacar que todo profissional é passível de erros, ainda mais quando essa profissão envolve a realização de cuidados complexos, procedimentos invasivos e a permanência de horas a fio ao lado do paciente.
Visando melhorar a segurança dos pacientes em todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou que sejam implementados pelos gestores de hospitais e clínicas as seguintes ações de segurança:
- Evitar a ocorrência dos eventos adversos;
- Torná-los visíveis, caso ocorrerem;
- E minimizar os seus efeitos com intervenções eficazes.
É importante destacar que os eventos adversos são geralmente associados ao erro humano, mas que devem ser tratados como desencadeadores às condições de trabalho, aspectos estruturais e a complexidade das atividades desenvolvidas, tais como o avanço tecnológico com deficiente aperfeiçoamento dos recursos humanos, falhas na aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), delegação de cuidados sem a supervisão adequada e a sobrecarga de trabalho.
No que se refere ao trabalho de enfermagem, os erros mais comuns a ele relacionados acontecem na administração de remédios; na transferência de paciente e na troca de informações; no trabalho em equipe e na comunicação; na incidência de quedas e de úlceras por pressão; nas falhas nos processos de identificação do paciente, na incidência de infecção relacionada aos cuidados de saúde, entre outros.
O Brasil implementou diversos programas e políticas como a Qualidade da Gestão e Assistência Hospitalar, a Política Nacional de Humanização (PNH), a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) com o objetivo de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do país, sejam eles públicos ou privados, segundo a prioridade dada à segurança do paciente pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Nessa perspectiva, o Ministério da Saúde incentiva os serviços de saúde a desenvolverem as seguintes ações de melhorias:
- Identificar corretamente o paciente;
- Melhorar a comunicação efetiva;
- Incentivar a higienização das mãos;
- Prevenir, controlar e notificar eventos adversos;
- Reduzir o risco de lesões ao paciente decorrente de quedas;
- Assegurar cirurgias com local de intervenção, procedimentos e pacientes corretos;
- Administrar com segurança de medicamentos, principalmente os de alto-risco, sangue e hemocomponentes;
- Reduzir o risco de infecções associadas ao cuidado da saúde;
- Estimular a participação do paciente na assistência prestada e ações de prevenção de quedas e úlceras por pressão.
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Referências:
- //revenfermeria.sld.cu/index.php/enf/article/view/907/141
- //periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/234593/29174
- //www.segurancadopaciente.com.br/noticia/para-cada-uma-das-6-metas-de-seguranca-hospital-do-rio-adota-praticas-especificas/
- //revistaenfermagem.eean.edu.br/detalhe_artigo.asp?id=1008
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Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá (UNESA), pós-graduada em Comunicação com o Mercado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e em Gestão Estratégica da Comunicação pelo Instituto de Gestão e Comunicação (IGEC/FACHA)