A população brasileira cresceu, em 138 anos, quase 20 vezes, segundo apontam os resultados do Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2010, atingimos a marca de 190.755.799 habitantes. Dados preliminares divulgados pelo IBGE em novembro do ano passado apontavam 190.732.694. Em 1872, quando foi realizado o primeiro recenseamento, éramos 9.930.478. Show
Os dados fazem parte da Sinopse do Censo Demográfico 2010, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE. O documento, segundo o instituto, apresenta os primeiros resultados definitivos do último recenseamento. Alguns números divulgados preliminarmente em novembro de 2010 foram ajustados, a exemplo do total da população, com a inclusão de estimativas sobre a população dos domicílios considerados fechados durante a coleta de dados. saiba mais
Os censos demográficos são realizados no Brasil a cada dez anos. Participaram desta edição, segundo o IBGE, cerca de 230 mil recenseadores, supervisores, agentes censitários e analistas censitários. A coleta do Censo 2010 foi realizada entre 1º de agosto e 30 de outubro de 2010. Desde 1872, o maior índice de crescimento da população brasileira foi registrado na década de 50, quando o Brasil crescia 2,99% ao ano. Isso, de acordo com Fernando Albuquerque, gerente da Coordenação de População e Indicadores Sociais, porque o Brasil registrou o declínio de mortalidade após a Segunda Guerra Mundial, em 1945 e manteve altos os níveis de fecundidade.  População por cor ou raça A maioria da população branca prevalece entre a população urbana, segundo o IBGE (80.212.529 do total de 160.925.792). Já entre a população rural (29.830.007), 16,1 milhões se declaram pardos. Crescimento populacional As dez Unidades da Federação que mais aumentaram suas populações se encontram nessas regiões: Amapá (3,45%), Roraima (3,34%), Acre (2,78%), Distrito Federal (2,28%), Amazonas (2,16%), Pará (2,04%), Mato Grosso (1,94%), Goiás (1,84%), Tocantins (1,80%) e Mato Grosso do Sul (1,66%). De acordo com o IBGE, a componente migratória contribuiu significativamente para esse crescimento. Dentre as outras três grandes regiões, a Unidade da Federação que mais cresceu, segundo o IBGE, foi Santa Catarina (1,55%), influenciada pelo alto crescimento de Florianópolis e seu entorno, além das regiões de Tijucas, Itajaí, Blumenau e Joinville, todas no leste do estado. As regiões Nordeste e Sudeste apresentaram um crescimento populacional semelhante, de pouco mais de 1% ao ano, ainda que esta última tenha apresentado uma queda mais pronunciada, quando comparada com a taxa de crescimento entre os censos de 1991 e 2000. A Região Sul, que desde o Censo Demográfico 1970 vinha apresentando crescimento anual de cerca de 1,4%, foi a que menos cresceu (com taxa de 0,87%), tendo sido influenciada pelas baixas taxas observadas nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná, de 0,49% e 0,89%, respectivamente. Em 2000, o ranking de estados mais populosos era formado, segundo o IBGE, por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, Bahia, Paraná, Ceará e Rio Grande do Sul. Em 2010, o ranking passou a ser formado por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, Ceará, Goiás, Bahia e Maranhão (o Rio Grande do Sul passou a ocupar a 15ª posição). Cerca de 87% dos habitantes vivem nas grandes cidades do país. Esta tendência crescente de urbanização está aumentando 1,0% ao ano. › Crescimento da população em comparação internacional Página geral: Brasil Desenvolvimento demográfico no Brasil desde 1960(Números em milhões de habitantes)O Brasil não é apenas o maior país da América do Sul, mas também um dos países mais populosos do mundo. Desde o início da era colonial no final do século XV, os números da população têm aumentado a um ritmo impressionante em comparação com outros países. Somente desde 1950, a população triplicou de cerca de 70 milhões para 214,33 milhões milhões. Embora o país seja vasto, também possui grandes florestas virgens e regiões desabitadas. Cerca de 86% da população vive em cidades. Cerca de um terço da população vive somente nas 10 maiores regiões metropolitanas do país.Entretanto, a curva de crescimento tem se achatado notavelmente desde cerca de 1980. De um crescimento superior a 2,3% ao ano naquela época, o aumento tem caído constantemente para menos de 0,8% ao ano nos últimos anos. A principal razão para isto é o declínio da taxa de natalidade de 13,5 por 1000 habitantes. Cada mulher dá à luz cerca de 1,71 crianças. Há 70 anos, este número ainda era de mais de 6 crianças. Em comparação com a diminuição da taxa de natalidade, o número de imigrantes está aumentando apenas moderadamente. Cerca de 713.568 migrantes vivem no Brasil. Problemas futuros de provisão de pensãoO Brasil é considerado um país emergente e, do ponto de vista atual, tem grandes oportunidades para o avanço econômico justamente por causa desta distribuição etária. Uma grande massa da população ativa enfrenta apenas alguns poucos idosos cujos cuidados devem ser assegurados. Entretanto, o país já deve tomar providências hoje e ficar de olho em seu próprio futuro. Dentro de 25-35 anos, os atuais 30-40 anos de idade se aposentarão. As gerações seguintes serão então confrontadas com a tarefa de prover aos seus pais. A mesma situação existe em muitos países europeus ricos, onde o sistema social é geralmente ainda mais desenvolvido. O governo brasileiro já está tomando numerosas medidas aqui, mas ainda está no início de um longo desenvolvimento. A ainda prevalecente desigualdade social em termos de riqueza, saúde e educação é uma das situações mais difíceis do mundo no Brasil. AnoPopulação Taxas de mortalidade e de natalidade no BrasilO crescimento da população resulta da taxa de natalidade, da taxa de mortalidade e da taxa de migração. Usando o ano 2020 como exemplo no gráfico: A população do Brasil aumentou em cerca de 1.510.000 habitantes. No mesmo ano, a taxa de mortalidade foi de 6,6 por 1000 habitantes (~ 1.396.000 casos) e a taxa de natalidade foi de 13,5 por 1000 habitantes (~ 2.841.000 nascimentos). Por conseguinte, cerca de 65.000 habitantes devem ter sido acrescentados através da migração de outros países.Em média, 1.300.561 pessoas morreram por ano no Brasil durante os últimos 10 anos. O número de nascimentos foi de 2.944.554 anualmente. O desenvolvimento de nascimentos e mortes é comparado no gráfico a seguir. Todos os números se referem a nascimentos ou mortes por 1000 habitantes. Quando foi registrada a maior taxa de crescimento da população brasileira resposta?Entre 1940 a 1960 foi registrada a maior evolução das taxas de crescimento populacional, atingindo em 1960 a taxa de 2,9% a.a. (ao ano - ou 29%0 a.a.). Este período marcou a primeira fase de transição demográfica brasileira.
Em que ano foi registrada a maior taxa de crescimento?A maior aceleração no aumento da população brasileira ocorreu durante a década de 1950. Naquele período, a população cresceu a uma média de 3,0% ao ano, correspon- dendo a um acréscimo relativo de 34,9% no efetivo populacional.
Em que momento houve aumento da taxa de crescimento da população?No século XX, o número de pessoas no Brasil aumentou em cinco vezes o seu total. A partir disso ocorreu uma crescente, em 1970 já eram 93 milhões, 1980 a população era de 119 milhões, em 1991 atingiu 146,8 milhões e nos primeiros anos de 2.000 já havia alcançado o elevado número de 165,7 milhões de habitantes.
Quando foi registrada a maior taxa de crescimento da população brasileira a partir de 1970?Resposta. Resposta: 3-A maior aceleração no aumento da população brasileira ocorreu durante a década de 1950.
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Quando foi registrado a maior taxa de crescimento da população brasileira?
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