Qual a melhor estratégia para a gestão de risco rentabilidade e liquidez?

Saiba o que fazer para proteger o seu portfólio de aplicações e driblar possíveis rumores do mercado

O gerenciamento de riscos de portfólio não possui uma fórmula mágica, mas há algumas coisas que os investidores podem fazer para se ajustar e se adaptar, a cada mudança no mercado.

Manter um gerenciamento contínuo de sua carteira de investimentos, de preferência acompanhado de um assessor financeiro, é sempre importante. Assim como evitar o desencadeamento de um senso de urgência desnecessário, quando a volatilidade do mercado aumenta.
 

Monte uma carteira de investimentos que seja diversificada

É extremamente mais fácil administrar os riscos quando se tem um mix de investimentos em vez de ter todo o dinheiro concentrado em apenas uma aplicação.

Um portfólio amplo e diverso possibilita uma espécie de sistema de compensação entre as aplicações, ou seja, sempre que uma aplicação não tiver um desempenho satisfatório, outra aplicação com melhor desempenho consegue compensá-la.

Essa técnica de investimentos (diversificação) protege o investidor e o seu capital, uma vez que abrange aplicações diversas em diferentes produtos financeiros.

Considere o tempo de retorno das aplicações

As aplicações em renda fixa permitem ao investir saber qual o prazo de retorno e os rendimentos da aplicação. O que possibilita ao investidor, ter um panorama acurado de qual será sua rentabilidade no que tange a parte de renda fixa de seu portfólio.

Já as aplicações financeiras em renda variável, como as ações, possuem uma métrica imprecisa, por estar sujeita a uma série de fatores.

O investir, ao ter ciência das informações, deve, junto a um assessor financeiro, criar a estratégia mais equilibrada e rentável, ponderando suas aplicações e, assim, minimizando os riscos.

Controle suas emoções

A melhor maneira de lidar com o gerenciamento de riscos de portfólio é incorporá-lo ao processo de construção do mesmo. Além de evitar reações exageradas às manchetes do mercado de ações e da mídia, dessa forma o investidor terá mais condições para driblar obstáculos emocionais e tomar decisões sensatas durante períodos de volatilidade elevada.

Atente-se ao seu perfil de investidor ao longo do tempo

Existem três tipos de perfil de investidor: conservador (prioriza a segurança e costuma investir em ativos de baixo risco/menor retorno), moderado (buscam manter o equilíbrio, balancear segurança e retorno, em longo prazo) e agressivo (foco em maior rentabilidade, sujeito a maior risco).

Contudo, estas não são condições perpétuas. Por exemplo, um investidor moderado pode, ao longo do tempo, tornar-se um investidor agressivo. Seja em decorrência das experiências e do conhecimento adquiridos ou até mesmo devido a fatores externos, como o surgimento de uma conjuntura econômica muito favorável. Enfim, um investidor dotado de um determinado perfil pode mudar com o tempo e, estar atento a isso pode ajudar na proteção da carteira de investimentos e na maximização dos ganhos.

O mais sensato, nesses casos, em que o investidor se percebe mudado, é consultar um assessor financeiro para ajudá-lo a entender esta mudança de perfil e quais as possibilidades de aplicações disponíveis.

Busque liquidez

Na hora de investir, é fundamental estar atento à liquidez do seu investimento, ou seja, saber com qual facilidade e velocidade o ativo em questão (bens ou investimentos) pode ser transformado em dinheiro.

Ter ciência da liquidez de cada um de seus produtos financeiros possibilita definir estratégias financeiras com clareza, como definir a prioridade da cada produto: rentabilidade ou liquidez.

Considere a ajuda de um assessor financeiro antes de aplicar em fundos de hedge

Os fundos de hedge são fundos projetados para maximizar o retorno do investimento. Isso é possível porque este tipo de fundo adota estratégias mais arrojadas que permitem mais liberdade para investir e alocar recursos, gerando rentabilidades maiores.

São diversos os tipos de investimento em um fundo de hedge: operações de day trade com ações, aplicação em títulos privados, swaps (operação financeira baseada em permuta de indexadores financeiros) e etc.

Mas estas aplicações exigem cuidado e consultoria financeira, uma vez que possuem pouca divulgação de informações e quase que nenhuma transparência, além de envolver valores altos em suas aplicações.

Não perca de vista sua aposentadoria

Ter um fundo de previdência privada deve fazer parte do portfólio de todo investidor, desde o início de suas aplicações. Pois é um grande erro pensar em aposentadoria quando já se estiver quase preenchendo os requisitos para se aposentar. Principalmente, na conjuntura atual, em que as pessoas estão vivendo mais e o sistema previdenciário público tem passado por mudanças.

Quanto maior o tempo de contribuição, maior o valor acumulado e, com isso, maior a renda a ser recebida.

Um assessor financeiro pode ajudar a apontar os melhores caminhos para a aposentadoria dos seus sonhos, na idade desejada e da maneira esperada.

Cintia Coelho

Jornalista da Messem Investimentos

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Quais são as principais estratégias de gestão de fundos de investimento?

Basicamente, são três estratégias principais nos fundos de investimentos de renda fixa: crédito privado, juros e inflação. Vamos entender um pouco mais sobre cada um deles.

Como gerenciar o risco de liquidez?

O recomendado é diversificar a sua carteira com ativos de alto e baixo liquidez, tais como:.
Poupança: liquidez alta, pois o resgate é realizado rapidamente;.
Fundos de investimento: liquidez alta ou média, pois, às vezes, é preciso aguardar até 4 dias úteis para resgatar o dinheiro;.

O que podemos fazer para reduzir o risco dos investimentos?

Diversificação: a melhor estratégia A melhor estratégia para qualquer investidor, no entanto, é a diversificação da carteira de investimentos. Na hora de escolher onde investir, procure diversificar seus aportes em diversos ativos – seja na renda fixa ou na renda variável, sempre respeitando seu perfil de investidor.