Qual a forma que podemos prevenir acidentes de trabalho no ambiente hospitalar?

O ambiente hospitalar é um local de cuidado e assistência aos pacientes, que estão ali com o objetivo de tratar enfermidades e curá-las, na medida do possível. Apesar de ser destinado à manutenção, recuperação e prevenção da saúde, o hospital oferece diversos riscos para a segurança dos pacientes, dos profissionais de saúde e de outros funcionários.

Os gestores dos hospitais precisam, então, reconhecer e identificar as ameaças para estabelecer ações de conscientização e de prevenção junto ao corpo clínico e aos pacientes — dessa maneira, a saúde pode ser garantida.

No texto de hoje, falaremos sobre a importância da segurança no ambiente hospitalar e quais são as suas melhores práticas. Acompanhe!

Importância do investimento em segurança

O hospital é um dos poucos ambientes onde podem ser encontrados todos os principais tipos de riscos existentes:

  • risco físico: relacionado à exposição ao calor (técnicas de desinfecção e esterilização), a ruídos (sons de equipamentos eletrônicos utilizados na assistência hospitalar) e a radiações ionizantes (exames de raio-X, ressonância, tomografia);
  • risco químico: exposição a agentes químicos (agentes de limpeza, desinfecção e esterilização, medicações, quimioterápicos);
  • risco biológico: relacionado à exposição a material biológico potencialmente contaminado (fluidos corporais, materiais ou superfícies contaminadas);
  • risco ergonômico: relacionado ao desgaste físico imposto pela prática em saúde e aparelhagem inadequada.

Dessa forma, é necessário instituir medidas de prevenção para evitar a ocorrência de acidentes de trabalho no ambiente hospitalar. Os gestores e os profissionais devem estar conscientes dos riscos existentes e das possíveis consequências da falta de cuidado e prevenção.

Os acidentes de trabalho no ambiente hospitalar têm o potencial de provocar sérios danos à saúde do trabalhador, com incapacitações temporárias e permanentes. Algumas das principais consequências incluem:

  • infecção por HIV, hepatites ou outras doenças infecciosas, a partir de acidente biológico com objetos perfurocortantes;
  • lesões permanentes pelo contato com agentes químicos;
  • lesões musculares ou articulares causadas pelo risco ergonômico.

A segurança em um ambiente hospitalar abrange, também, as ações voltadas à segurança do paciente, para a diminuição de erros durante a internação e garantia da qualidade do atendimento médico.

Melhores práticas de segurança no ambiente hospitalar

A seguir, listaremos algumas das melhores práticas de segurança no ambiente hospitalar:

1. Siga as normas de segurança

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é responsável por criar normas regulamentadoras para contextualizar e guiar as práticas de segurança nos hospitais. A principal delas é a NR 32 — Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde —, que determina as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.

Ela estabelece os tipos de riscos presentes no hospital, as formas de identificá-los e os fatores que devem ser levantados para sua avaliação. Define, também, como deve ser feita a fiscalização do local de trabalho e dos trabalhadores. Portanto, para garantir as melhores práticas de segurança e manter o padrão de qualidade em todos os hospitais, as normas da ANVISA devem ser seguidas rigorosamente.

2. Classifique as áreas de risco

Todas as principais áreas de risco dentro do hospital devem ser identificadas e classificadas, o que permite priorizar aquelas que precisam de mais atenção. As áreas são classificadas de acordo com o grau e tipo de risco oferecido pelas práticas ali realizadas.

Os locais em um hospital podem oferecer maior risco para os trabalhadores ou para os pacientes. As áreas de maior risco para os trabalhadores são:

  • salas de raio-X, ressonância magnética e tomografia computadorizada, devido à exposição à radiação;
  • setores que exigem maior esforço físico dos profissionais de saúde (emergência, pronto atendimento e UTI);
  • área de desinfecção e esterilização, pelo maior contato com material biológico (quando os materiais estão sujos) e agentes químicos (para o processo de limpeza e desinfecção).

As áreas de maior risco para os pacientes são aquelas relacionadas ao cuidado em saúde, como a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), salas cirúrgicas, bancos de sangue, unidades de isolamento e de hemodiálise.

3. Contrate boas empresas para a gestão de resíduos

Todo lixo gerado em um hospital é denominado resíduo hospitalar. Incluem o lixo gerados nas unidades do hospital, na recepção, em farmácias, cozinha e áreas comuns. Os resíduos são divididos de acordo com o risco oferecido — biológico, químico, físico ou sem risco.

O gerenciamento do lixo hospitalar se dá por meio de um conjunto de procedimentos de gestão, que têm o objetivo de minimizar a produção dos resíduos e proporcionar um encaminhamento seguro de tudo o que foi descartado. Isso garante uma maior proteção dos trabalhadores de saúde e a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

Logo, é preciso realizar um planejamento que envolve a organização dos recursos físicos do hospital, para o armazenamento e transporte adequados, e a capacitação dos recursos humanos envolvidos. Contratar uma boa empresa especializada para a gestão de resíduos é a melhor escolha para o gestor, pois garante a padronização, a segurança e a eficiência nesse tipo de serviço.

4. Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

O uso de EPI é uma das principais estratégias de proteção para os profissionais de saúde. Eles têm o objetivo de minimizar as exposições aos riscos ocupacionais específicos da saúde e, consequentemente, reduzir as chances de acidentes no ambiente de trabalho.

Equipamentos de proteção são necessários em todos os estabelecimentos de saúde para a garantia da biossegurança. Os principais são:

  • luvas de procedimento: utilizadas sempre que houver chance de contato com secreções e fluidos corporais — devem ser trocadas a cada procedimento;
  • luvas grossas: para limpezas de materiais, contato com agentes químicos e higienização hospitalar;
  • óculos de proteção: utilizado quando há risco de respingo de secreções biológicas ou químicas;
  • máscara descartável: utilizada em procedimentos com risco de respingo ou contato com partículas suspensas, manipulação de produtos químicos e medicações;
  • avental: procedimentos com possibilidade de contato com material biológico e com probabilidade de gerar respingos maiores.

O investimento em segurança no ambiente hospitalar garante maior segurança para profissionais e pacientes durante a internação — e reflete uma prática comprometida com a qualidade, por parte do hospital.

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Como prevenir acidentes no ambiente hospitalar?

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Como devemos nos proteger durante o trabalho no ambiente hospitalar?

No momento da limpeza, a equipe deverá estar paramentada adequadamente para minimizar o risco de ser infectado pelo coronavírus, utilizando o desinfetante estabelecido para as mãos à base de álcool, antes e depois do uso das luvas. As luvas devem ser descartadas após cada limpeza.

Qual a melhor forma de se evitar acidentes no ambientes no ambiente de trabalho?

7 formas de prevenir acidentes de trabalho na sua empresa.
Identifique e liste os riscos na empresa. ... .
Invista na cultura de segurança para os colaboradores. ... .
Forneça e incentive o uso de EPIs. ... .
Ginástica laboral. ... .
Implemente a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) ... .
Adote a Brigada de Emergência..

Quais as medidas preventivas podem ser aplicadas para evitar os acidentes de trabalho?

Dicas para prevenir acidentes de trabalho.
Utilizar equipamentos adequados. ... .
Informe sobre incidentes imediatamente. ... .
Evite executar atividades avulsas. ... .
Evite a pressa. ... .
Você manda nas máquinas. ... .
Cuidado com ferramentas. ... .
Não brinque no trabalho..

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