Qual a diferença entre pentecostais neopentecostais e tradicionais?


OS PENTECOSTAIS

As primeiras manifesta��es pentecostais podem remontar at� ao s�culo XVIII, quando o metodismo foi implantado. Wesley, ao comentar algumas pessoas que entraram em �xtase em um de seus cultos comentou: "Essas manifesta��es podem ou n�o ser verdadeiras".

A ORIGEM DO PENTECOSTALISMO

O primeiro grupo de pentecostais conseguiram sua membresia das igrejas Holiness Weslyanas - um grupo de metodistas - e, em muitos casos, dos grupos renovados onde elas come�aram (batistas, metodistas, presbiterianas). O primeiro grupo enfatizava o falar em l�nguas estranhas como evid�ncia do Batismo no Esp�rito Santo. Em termos de data, foi provavelmente a abertura do Bethel Bible College em Topeka, Kansas, dirigido por Charles Parhan, em outubro de 1900.

Em primeiro de Janeiro de 1901 os alunos deste col�gio estavam estudando a obra do Esp�rito Santo, e uma das alunas, Agnes Osman, pediu aos seus colegas que lhe impusessem as m�os para que ela recebesse o Esp�rito. Ela falou em l�nguas, e mais tarde, outros estudantes falaram em l�nguas tamb�m.

Parhan abriu outra escola em 1905, na cidade de Houston, Texas. Foi de l� que William J. Seimor, um aluno negro, ao receber o mesmo dom, tornou-se mais tarde o l�der de uma miss�o no n�mero 312 da Rua Azusa em Los Angeles, no ano de 1906. Falar em l�nguas se tornou comum nessa miss�o. Pessoas que vinham visit�-la tiveram experi�ncias similares e levaram a mensagem para outros pa�ses. Pode-se dizer que a Miss�o da rua Azusa � a m�e do pentecostalismo mundial. Essa miss�o chamava-se "MISS�O APOST�LICA DA F�". Este nome durou at� 1914 quando foi mudado para "AssembleIA DE DEUS".

Muitos jovens pregadores e aspirantes a pregadores iam ter com William J. Seimor para receber os dons. Foi assim que Gunnar Vingren e Daniel Berg, os fundadores da Assembleia de Deus no Brasil, tornaram-se pentecostais em 1908,

Em 1907, um pastor chamado William H. Durhan, recebeu de Seimor os dons. Durhan abriu sua pr�pria miss�o tamb�m em Los Angeles. Ficava na North Ave, 943. Foi nesta miss�o que Louis Francescon, futuro fundador da Congrega��o Crist� do Brasil, recebeu os seus dons.

OS PENTECOSTAIS NO BRASIL

O pentecostalismo no Brasil se divide em tr�s grupos distintos que surgiram em tr�s �pocas diferentes. S�o eles:
- Os pentecostais hist�ricos que surgiram na primeira d�cada deste s�culo (Assembleia de Deus e Congrega��o Crist� do Brasil).
- Os pentecostais da segunda gera��o, surgidos a partir da d�cada de 50 (Quadrangular, Brasil para Cristo, Casa da B�n��o, Deus � Amor);
- e os neopentecostais, surgidos a partir da d�cada de setenta sendo a principal a Universal do Reino de Deus.

A ORIGEM DA CONGREGA��O CRIST� NO BRASIL

A Congrega��o Crist� foi a primeira igreja pentecostal a se instalar no Brasil. Foi fundada no Brasil pelo mission�rio Louis Francescon, um italiano nascido em Cavasso Novo, Udine. Veio para os EUA em 1890. L� se tornou presbiteriano em 1891. Nessa igreja chegou a ser di�cono e, na aus�ncia do pastor, causou dist�rbios � f� presbiteriana, indo-se batizar por imers�o juntamente com outros 18 membros. Um irm�o de sua igreja batizou-os em 1903, mesmo n�o sendo ordenado para o ato. Em 1907 recebeu os dons na Igreja de William H. Durhan. Nesta mesma igreja foi-lhe revelado que deveria pregar � col�nia italiana, o que fez com presteza.

Francescon visitou a Argentina em Setembro de 1909 e em Janeiro de 1910. Chegou ao Brasil em Mar�o de 1910, na cidade de S�o Paulo. Atrav�s de um contato direto foi parar em Santo Ant�nio da Platina, Paran�, onde organizou sua primeira igreja no Brasil com colonos italianos. Foram onze ao todo. O crescimento desta igreja foi t�mido at� o meado dos anos 50. A partir desta data cresce expressivamente. No Sul e Sudeste do pais, muitas igrejas do interior que professavam a f� presbiteriana foram alvos de renova��o por parte dos adeptos da Congrega��o.

Interessante � notar o dom de l�nguas que possu�a. Em seu di�rio ele diz que por suas m�os muitas pessoas conseguiram estes dons. Mas acaba entrando em contradi��o na p�gina 23 do mesmo. L� ele diz: "Outra dificuldade que encontrei foi n�o conhecer uma palavra do idioma portuguesa, se achar sem dinheiro e doente". E o dom de l�nguas que possu�a, servia para que?

A ORIGEM DA AssembleIA DE DEUS NO BRASIL

Em 19 de Novembro de 1910 chegaram ao Brasil dois pastores. O primeiro era Gunnar Vingren, um ex-pastor batista que fora exclu�do do minist�rio pela Igreja Batista de Michigan. O segundo era Daniel Berg que tamb�m fora exclu�do da comunh�o batista. Depois de receberem os dons de William Seimor, e para atender a um sonho de um irm�o chamado Adolf Uldin, vieram para o Brasil.

Chegando em Bel�m de Par� se apresentaram a Eurico Nelson, um mission�rio batista no Amazonas. Identificando-se como batistas, ofereceram-se para ajudar no trabalho e pediram hospedagem. Como n�o tinham carta de recomenda��o, e nem podia ter pois eram exclu�dos, o mission�rio deixou-os usar o por�o da igreja como casa.

Logo depois Eurico Nelson precisou viajar para o sul. Essa viagem deu oportunidade para que os dois rec�m chegados pedissem ingresso na igreja, declarando-se membros de uma igreja nos Estados Unidos. Vingren declarou sua condi��o de pastor e a igreja recebeu-os com alegria. Como n�o sabiam falar portugu�s e nem os membros ingl�s - com exce��o de um - tudo ficou muito f�cil. Nota-se uma certa desonestidade em como eles conseguiram a entrada na igreja. Primeiro que n�o falaram que eram membros exclu�dos. Depois porque n�o esperaram a volta do pastor titular que, naquele tempo, tinha que fazer a viagem de Bel�m de Par� ao sul de navio, e levaria meses para voltar.

Os dois foram mais desonestos ainda quando come�aram a fazer cultos no por�o da igreja. S� alguns membros eram convidados e as reuni�es come�avam ap�s o t�rmino dos cultos regulares da igreja. Nessas reuni�es havia estranhas l�nguas e estranhos ru�dos. Alguns membros da igreja come�aram a adotar as id�ias dos falsos irm�os. Aumentando o n�mero e chegando ao ponto de haver manifesta��es pentecostais numa reuni�o de ora��o da igreja, o evangelista Raimundo Nobre convocou, com o apoio da maioria dos di�conos, uma sess�o extraordin�ria, e os adeptos de Vingren e Berg foram exclu�dos. Ao todo foram treze pessoas exclu�das. (dezenove segundo o MP 06-96). No meio deles estava o moderador da Igreja, substituto direto de Eurico Nelson, Jos� Pl�cito da Costa, homem culto e o prov�vel tradutor das mensagens pentecostais nas reuni�es do por�o. A igreja contava com 170 membros, assim, � estranho que o historiador pentecostal, Emilio Conde, diga que a minoria excluiu a maioria.

Vingren e Berg n�o pararam por a�. Continuaram a fazer o trabalho de proselitismo dentro das igrejas batistas. Percorreram o Brasil inteiro na busca de novas renova��es. Pode-se dizer que em muitos casos foram bem sucedidos. O pr�prio Vingren afirma em seu di�rio que: "Por onde �amos, busc�vamos nas igrejas e nas casas dos batistas infundirem o novo batismo". Este novo batismo constitu�a de doar aos crentes j� convertidos o dom de l�nguas.

Nisso Vingren tamb�m entra em contradi��o na quest�o dos dons de l�ngua. Ele considerava-se o doador do dons de l�nguas a muitos crentes. Pois bem. Na p�gina 34 de seu di�rio ele relata: "Agora com esfor�o come�amos a estudar a l�ngua, e durante esse tempo participamos dos cultos da igreja Batista. Por n�o termos dinheiro para pagar as aulas, Daniel teve de conseguir um emprego na fundi��o. Ali ele trabalhava de dia, enquanto eu estudava o idioma. Depois eu lhe ensinava de noite o que aprendera de dia. Assim, com esfor�o aprendemos o portugu�s." Esse foi o mesmo erro de Francescon. Que dom era esse que n�o foi usado para o fim que a B�blia deixou, pois, em Atos 2, diz que as l�nguas faladas pelos ap�stolos coincidia com a necessidade de cada ouvinte; Romano ouvia em Latim. Grego em grego. E nenhum dos ap�stolos tiveram que entrar na escola para aprender idioma nenhum. Em 1911 os dois fundaram a Miss�o de F� Apost�lica que posteriormente mudou-se de nome para Assembleia de Deus. Cresceram muito ap�s a d�cada de 50 e s�o hoje o maior grupo de pentecostais no Brasil, chegando a mais de tr�s milh�es de adeptos.

A ORIGEM DOS PENTECOSTAIS DA SEGUNDA GERA��O

A partir de 1950 multiplicou-se o n�mero de denomina��es pentecostais. Esse fato deve-se principalmente pelas incentivadas cruzadas nacionais de evangeliza��o que percorreram todo o pa�s. Usavam-se tendas como templos improvisado e grandes an�ncios nas r�dios da �poca. Esse per�odo � conhecido como a segunda gera��o de pentecostais.

Foi assim que nasceu a IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR. Ela foi fundada no Brasil pelo mission�rio americano Harold Williams em 1953 na cidade de S�o Paulo. Foi inovadora em alguns pontos cruciais do pentecostalismo. N�o eram t�o intransigentes no uso da roupa e do cabelo como os assembleianos e os crist�s. Seus cultos eram ainda mais desorganizados que o de seus antecessores. Deixando a recomenda��o de Paulo em I Tm 2,8-13, atropelaram as escrituras e ordenam mulheres para o minist�rio, dando a estas o t�tulo de pastoras. Seus templos est�o situados principalmente no Sul e Sudeste do pa�s.

A febre do pentecostalismo estava a toda, nessa �poca. Em 1956 o ex-pastor assembleiano e depois quadrangular, Manuel de Melo, iniciou uma divis�o nestas duas igrejas. Dessa divis�o surgiu a IGREJA O BRASIL PARA CRISTO. Esta igreja foi um pouco mais r�gida que a quadrangular e um pouco menos exigente que a Assembleia. Seu crescimento foi espantoso. Na �poca �urea de Manuel de Melo ele chegou a ordenar mais de trezentos pastores num s� dia (a maioria ex-presb�teros da Assembleia de Deus). Chegaram a ter o maior templo protestante no Brasil na cidade de S�o Paulo. Seus programas de r�dio eram largamente ouvidos em todo o pa�s. Chegaram a ter mais de um milh�o de membros. Na �ltima pesquisa feita o n�mero foi de 197.000. Com a morte do mission�rio o trabalho deixou de ter o crescimento expressivo que marcou o seu in�cio. Tem perdido muitos membros para as divis�es das assembleias e para os neopentecostais.

As igrejas pentecostais continuaram a rachar. Em 1960 surgiu a IGREJA NOVA VIDA no Rio de Janeiro. O mission�rio David Martins Miranda, que tem origem assembleiana, deixou-a e fundou a IGREJA DEUS � AMOR em 1962. Esta igreja ainda est� em ascens�o. Cresce muito entre a popula��o mais carente do pa�s. O fato de seu fundador e l�der ainda estar vivo ajuda muito a sua propaga��o. Seus programas de r�dio t�m grande audi�ncia na camada mais pobre, e principalmente, nos moradores da zona rural. Muito parelha a esta igreja em doutrinas e costumes a IGREJA S� O SENHOR � DEUS, que tem como fundador o mission�rio Miranda Leal (Que dizem ser primo de Davi Miranda). Esta igreja que tem a sua sede em Maring�, no Paran�, e seus templos, quando constru�dos por Miranda Leal, tem a forma de uma Arca, como a de No�. Em 1964 surge A CASA DA BEN��O, fundada pelo mission�rio Doriel de Oliveira. � quase inexpressiva nas cidade de pequeno porte, mas � bem representada nos grandes centros. Esta igreja at� hoje costuma usar tendas improvisadas como templos para iniciar seus trabalhos.


OS NEOPENTECOSTAIS

Neopentecostalismo � o nome que se d� aos pentecostais da terceira gera��o. S�o assim chamados porque diferem muito dos pentecostais hist�ricos e dos da segunda gera��o. Realmente � um novo pentecostalismo. N�o se apegam � quest�o de roupas, de televis�o, de costumes, e t�m um jeito diferente de falar sobre Deus. Dualizam o mudo espiritual dividindo-o entre Deus e o Diabo. Para eles o mundo est� completamente tomado por dem�nios, e � sua fun��o expuls�-los. Pregam a prosperidade como meio de vida. Pobreza � coisa de Satan�s. Doen�a s� existe em quem n�o acredita em Deus e sua origem � o dem�nio. Seus cultos s�o sempre emotivos objetivando uma liberta��o do mundo sat�nico. Em muitos pontos pode-se dizer que suas doutrinas s�o bem parecidas com as doutrinas das religi�es orientais, tais como Seicho-No-E, indu�smo e budismo. Para eles o crente n�o pode sentir dor, ser pobre ou estar fraco.

Este movimento come�ou no in�cio da d�cada de setenta. Seu crescimento deve-se muito aos programas de r�dio e televis�o, nos quais, devido ao an�ncio de curas e milagres, tiveram uma grande audi�ncia. Seus ouvintes e telespectadores geralmente s�o recrutados para dentro de suas igrejas. O sistema de testemunho � forte, e isso certamente encoraja outros a tomar o mesmo caminho.

No Brasil a maior igreja neopentecostal � a UNIVERSAL DO REINO DE DEUS (IURD). J� conta com mais de dois mil templos em todo o Brasil e � a terceira maior igreja evang�lica do pa�s, ficando atr�s apenas da Assembleia e da Crist�. Fundada em 1977 pelo bispo Edir Macedo, tem procurado estabelecer um sistema episcopal como o cat�lico. Possui um forte esquema de comunica��o, que � sem d�vida o fator de peso na divulga��o e crescimento de seus trabalhos.

Depois da Universal a maior igreja neopentecostal no Brasil � a IGREJA INTERNACIONAL DA GRA�A. Esta igreja foi fundada em 1980 pelo mission�rio R. R. Soares no Rio de Janeiro. Na inten��o de imitar o trabalho de Kenneth Hagen (um dos maiores apresentadores de igrejas televisionadas dos EUA), Soares investe muito na apresenta��o de seus programas. Outra Igreja forte no ramo neopentecostal � a RENASCER EM CRISTO, que trabalha principalmente com a camada alta da sociedade. H� pouco tempo quase comprou uma rede de Televis�o. A tend�ncia � crescer. Seu fundador se autodeclarou "ap�stolo".

AS DIVIS�ES DO PENTECOSTALISMO

Os pentecostais alegam que o aparecimento do Esp�rito Santo dentro das igrejas surgiu como resposta de Deus ao modernismo teol�gico (MP pg 04, 06-96). Quer dizer que o Esp�rito Santo tinha sumido das igrejas por quase dois mil anos? Poucos sabem, quando afirmam uma coisa dessas, que quando os pentecostais estavam renovando os trabalhos batistas no come�o do s�culo, estes mesmo "crentes frios", estavam dando suas vidas em campos mission�rios de todo o mundo. Antes de dividir as igrejas de Jesus seria bom que lessem Prov�rbios 6,19.

OS BATISTAS RENOVADOS

A renova��o das Igrejas Batistas no Brasil como denomina��o come�ou no ano de 1958. Desde esta data at� o ano de 1965, quando realmente houve a divis�o, muitas reuni�es foram feitas no intuito de evitar o racha nas igrejas batistas de todo Brasil.

O iniciador do movimento divis�rio nas igrejas batistas do Brasil foi um pastor da Igreja Batista de Vit�ria da Conquista chamado Jos� Rego do Nascimento. Era um grande orador e logo conseguiu fazer fileiras e conquistar algumas pessoas de nome para o seu movimento. Foi o caso do pastor En�ias Tognini, pastor da Igreja Batista de Perdizes. Essa uni�o de for�as levou o caso a ser analisado v�rias vezes. Houve muitas reuni�es de um comit� organizado para este fim, formado por 11 membros, buscando uma solu��o conciliadora para a quest�o pentecostal dentro das igrejas batistas. A decis�o estabeleceu que: "A atua��o do Esp�rito Santo na vida dos crentes, se faz atrav�s de um processo chamado santifica��o progressiva; que manifesta��es emotivas, por mais sinceras que sejam, n�o podem ser apresentadas como um padr�o a ser seguido por todos; que a �nfase dada � doutrina do batismo no Espirito Santo tem causado reuni�es barulhentas, carregadas de emocionalismo e provocado manifesta��es de orgulho espiritual, bem como proselitismo de crentes que n�o adotam tais id�ias." Isso aconteceu em 1963.

Em 1965, ao realizar-se a Conven��o em Niter�i, com 3.035 mensageiros, as preocupa��es maiores era a grande Campanha de Evangeliza��o marcada para o mesmo ano. No plen�rio mais uma vez surgiu o problema da renova��o. O presidente vendo que isso atrapalharia a campanha pediu que a quest�o fosse resolvida no ano seguinte. Por�m a intransig�ncia dos reavivalistas foi tanta, que precisou ser resolvida naquela conven��o. Decidiu-se ent�o pela exclus�o da comunh�o as igrejas renovadas. S� naquele ano mais de trezentas igrejas se rebelaram e tiveram que ser exclu�das. Juntas formaram uma conven��o a qual denominaram CONVEN��O BATISTA NACIONAL. Assim, pela primeira vez, houve uma divis�o entre os batistas brasileiros como um grupo.


OS CARISM�TICOS

O movimento pentecostal iniciado em 1900 por Parhan conseguiu invadir todas as denomina��es antigas (batistas, presbiterianas, metodistas, etc.). At� ent�o falar em l�nguas era para os pregadores pentecostais uma resposta de Deus condenando as denomina��es tradicionais. Todos os grupos renovados que saiam de suas igrejas originais condenavam os que n�o aceitavam o pentecostalismo. De repente o mundo pentecostal teve uma surpresa. Essa surpresa foi a chegada dos pentecostais cat�licos, ou CARISM�TICOS.

No in�cio de 1960 explodiu a mania carism�tica nas antigas denomina��es Episcopais da Calif�rnia. Seu l�der principal foi Dennis Bennet de Van Nuys. Um disc�pulo dele, Jean Stone, espalhou o seu ensino atrav�s da revista Trinity entre os anos de 1961-66. Por esse mesmo per�odo Larry Christensen liderou o avivamento carism�tico entre as igrejas luteranas nos E.U.A.

Em 1967 foi a vez da Igreja Cat�lica Romana formar seu grupo de carism�ticos. Tudo come�ou num retiro de Universit�rios na Universidade de Duquesne, Pittsbush. Houve muitos que falaram em l�nguas naquele retiro. O primeiro grande l�der dos carism�ticos Cat�licos parece ter sido Ralph Keifer. Em fevereiro de 1967 ele levou a mensagem carism�tica para a Universidade de Notre Dame, e muitos alunos e professores falaram em l�nguas.

De princ�pio tanto os pastores pentecostais, como padres cat�licos, condenaram o mais novo movimento pentecostal. Na verdade os padres at� tinham uma certa raz�o, pois, era um ensino totalmente contr�rio �s doutrinas do Vaticano. J� os pastores pentecostais condenavam mais por ci�me, afinal, a grande vantagem de falar em l�nguas, que foi a bandeira dos pentecostais por mais de seis d�cadas, estava agora na boca dos id�latras cat�licos. A diferen�a dos carism�ticos com os pentecostais �: Primeiro que eles se renovam e permanecem nas suas pr�prias congrega��es, enquanto os pentecostais hist�ricos dividiam as igrejas. Os carism�ticos usualmente pertenciam � classe m�dia, s�o separatistas, urbanizados, de tend�ncia ecum�nica e pluralistas em sua teologia. As igrejas pentecostais cl�ssicas eram originalmente constitu�das de oper�rios e eram barulhentas em seus cultos. Na quest�o de barulho os carism�ticos atuais j� alcan�aram seus primos pentecostais cl�ssicos. Os carism�ticos s�o id�latras e os pentecostais n�o. No demais s�o bem parecidos.

Os carism�ticos cat�licos s� conseguiram o agrado do Papa - n�o o aval - em 1975. Neste ano o movimento reuniu dez mil carism�ticos em Roma. Num pronunciamento ecum�nico o Papa Paulo falou simpaticamente � assembleia. Foi uma vit�ria ao movimento carism�tico. De princ�pio Jo�o Paulo II n�o aprovou muito o movimento. Mas atualmente ele � favor�vel, principalmente porque os carism�ticos j� se organizaram em quase todo o mundo, e no Brasil, que � o maior pa�s Cat�lico do mundo, o movimento est� esparramado em quase todas as suas par�quias. Para dizer com mais sinceridade � o movimento carism�tico que est� conseguindo deter o movimentos pentecostal e neopentecostal na Am�rica Latina, que ali�s, � o grande reduto cat�lico do mundo.

A grande pergunta �: Estavam certos os pentecostais de condenar o movimento tradicional? Que dizer de uma pessoa que acredita em purgat�rio, santos e imagens, cultos aos mortos, adora��o de Maria, entre outras barbaridades, falar em l�nguas tamb�m? � preciso ter muito cuidado quando falamos desse assunto.

Gilberto Stefano


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Qual a diferença entre as igrejas evangélicas pentecostais e neopentecostais?

Uma diferença importante dos neopentecostais é que eles rejeitam o ritual pentecostal de falar em línguas diferentes, em que o fiel é supostamente possuído pelo espírito e se expressa de forma incompreensível ou em outro idioma.

Quais são as igrejas pentecostais e neopentecostais?

No Brasil, as igrejas que representam esse movimento são: a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Internacional da Graça de Deus, a Igreja Mundial do Poder de Deus, a Igreja Renascer em Cristo, a Igreja Apostólica Fonte da Vida e a Comunidade Cristã Paz e Vida.

Qual a diferença da igreja pentecostal com a tradicional?

Algumas das principais diferenças entre a igreja Pentecostal e Batista é que a Pentecostal acredita que o dom de línguas é para qualquer pessoa que tem o Espírito Santo, enquanto os Batistas acreditam que o Espírito Santo capacita cada discípulo com pelo menos um dom que deve ser usado para a edificação da Igreja.

Qual é a doutrina do neopentecostal?

Neopentecostal: O neopentecostalismo deriva da chamada 3ª onda do movimento pentecostal, sendo regido pelo princípio da Doutrina da Prosperidade, que estabelece que uma vida medíocre do cristão é um indício de falta de fé.