Quais são os fungos que provocam a decomposição de substâncias orgânicas?

Graduada em Ciências Biológicas (UNESP, 2001)
Mestre em Agronomia (UNESP, 2005)
Especialização em Gestão Ambiental (Anhanguera, 2010)

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Os seres vivos que obtém energia para sobreviver fabricando seu próprio alimento por meio da fotossíntese ou da quimiossíntese são chamados de seres autótrofos ou produtores. Os organismos que não conseguem produzir seu próprio alimento são chamados de heterótrofos ou consumidores, se alimentam dos produtores ou de outros consumidores.

Os consumidores podem ser classificados pelo tipo de alimentação que predomina em sua dieta, assim temos os consumidores primários, são aqueles que se alimentam exclusivamente de plantas. Já os secundários são aqueles que se alimentam dos organismos herbívoros, ou primários. Os consumidores podem ser também terciários, são aqueles se alimentam de consumidores secundários. Nas cadeias e teias alimentares não existem muitos consumidores quaternários ou quinquenários pois a energia diminui de um elo da cadeia para outro.

A essa relação alimentar estabelecida entre produtores e consumidores chamamos cadeia alimentar. Quando temos mais do que uma cadeia alimentar falamos em teia alimentar. Nessas relações entre os seres vivos há um fluxo de energia unidirecional, ou seja, em uma só direção, dos produtores para os consumidores e finalmente para os organismos decompositores.

Organismos decompositores são aqueles que fazem a degradação da matéria orgânica morta proveniente do corpo dos seres vivos quando eles morrem. Existem organismos decompositores de plantas, fungos, animais, protistas. São representados por algumas espécies de bactérias e fungos que se alimentam decompondo a matéria orgânica morta.

As bactérias e fungos presentes no ar, na água ou no solo se multiplicam, colonizando a matéria orgânica e se utilizam de substâncias solúveis, como açúcares e aminoácidos, que são difusíveis.

O papel ecológico desses seres é muito importante, pois, com a decomposição, os elementos minerais, compostos químicos como CO2, O2, H2O e outros ficam disponíveis novamente no ambiente e podem ser utilizado por outros organismos presentes naquele determinado ecossistema. Dizemos, portanto que há uma reciclagem de nutrientes com a ação dos decompositores.

Fatores que contribuem para a decomposição

Para a formação das colônias de fungos e bactérias, ou seja, para que eles se proliferem são fatores importantes a temperatura elevada, a presença de umidade no ambiente e também o oxigênio. Com a umidade os microorganismos como fungos conseguem se reproduzir melhor, o calor acelera as reações químicas e o oxigênio garante a respiração celular, necessário para sobrevivência dos microorganismos. Assim, se você quer impedir um processo de decomposição precisa proteger os alimentos desses três fatores.

Referências:

LOPES, Sônia. BIO. Editora Saraiva, 2014. 784 p.

Portal do Professor. Decomposição dos Alimentos. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=5389.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/biologia/decomposicao/

Os saprófitos são seres vivos que se alimentam de matéria orgânica em decomposição.

Quais são os fungos que provocam a decomposição de substâncias orgânicas?

Fungo saprófito: alimentação através da decomposição

O que são - definição biológica

Saprófitos são organismos que se alimentam de matéria orgânica originária de processos de decomposição. Eles são heterotróficos, pois obtém energia a partir de matéria orgânica de outros seres vivos.

Os principais seres vivos saprófitos são fungos terrestres e algumas espécies de plantas vasculares.

Significado

A palavra saprófito tem origem no grego, sendo que sapros significa “podre” e fitos significa plantas.

Saprotrofia

O processo ocorre com a liberação de enzimas pelo organismo saprófito. Estas enzimas são capazes de hidrolisar as moléculas orgânicas do organismo que está sofrendo a decomposição. Este processo libera biomoléculas solúveis, que são absorvidas por osmose pelo saprófito.

Os fungos saprófitos e sua importância para os ecossistemas

Os fungos saprófitos atuam como recicladores de nutrientes. Eles agem no processo de decomposição do substrato (local onde vivem), favorecendo o aproveitamento das substâncias por outros organismos. Este processo também favorece a fertilização do solo.

Exemplo: existem fungos que decompõe galhos e tocos de árvores em apodrecimento. O resultado deste processo gera substâncias orgânicas que servem de nutrientes para outros organismos daquele ecossistema.

Curiosidades biológicas:

- Muitas bactérias atuam de forma parecida com os organismos saprófitos, porém são consideradas apenas como decompositoras.

- A minhoca também é um animal saprófito, pois se alimentam de substâncias orgânicas, em decomposição, presentes na terra.

Quais são os fungos que provocam a decomposição de substâncias orgânicas?
Minhoca: outro exemplo de animal saprófito.

Última revisão: 12/02/2020


Por Elaine Barbosa de Souza
Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Metodista de São Paulo.

Quais são os fungos que provocam a decomposição de substâncias orgânicas nos ecossistemas?

Os fungos saprófagos são responsáveis por grande parte da degradação da matéria orgânica, propiciando a reciclagem de nutrientes. Juntamente com as bactérias saprófagas, eles compõem o grupos dos organismos decompositores, de grande importância ecológica.

Quais são os fungos decompositores?

Além dos ascósporos, os ascomicetos produzem também outro tipo de esporos, os chamados conídios, que se originam em hifas especiais; Os ascomicetos incluem espécies parasitas, saprófitas e simbiontes.

Por que dizemos que os fungos são organismos decompositores?

Os decompositores são seres heterotróficos que atuam principalmente na ciclagem de nutrientes. Ao realizar o processo de decomposição, fungos e bactérias liberam para o ambiente importantes elementos químicos que estavam presentes nos restos dos seres vivos.

Quais são os tipos de fungos que existem?

Os fungos estão classificados atualmente em cinco grupos principais: quitrídeos, zigomicetos, glomeromicetos, basidiomicetos e ascomicetos, sendo este o mais diversificado. Atualmente há cerca de 100 mil espécies de fungos conhecidas.