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A partir dos tr�s folhetos germinativos vai ocorrer uma diferencia��o em tecidos, �rg�os e sistemas de �rg�os, formando o corpo do indiv�duo plenamente funcional. Apesar de todas as c�lulas apresentarem a mesma informa��o gen�tica, dado que se formaram a partir do zigoto por mitose, a ordem pela qual se processa a �liberta��o� dessa informa��o difere, conduzindo � especializa��o. Cada gene pode ser activado ou inibido, dependendo das condi��es em que se encontra, atrav�s de pontos de liga��o a mol�culas activadoras ou inibidoras presentes nos DNA. Ao contr�rio do que se referiu em rela��o �s diferentes etapas da embriog�nese, esta diferencia��o ocorre em moldes bastante semelhantes nos vertebrados, sendo as estruturas formadas a partir de cada folheto germinativo as seguintes:
Os tecidos animais s�o conjuntos de c�lulas com a mesma origem e com fun��es id�nticas. Cada tecido pode ser caracterizado pela forma, dimens�o e estrutura das suas c�lulas. Podem considerar-se os seguintes tipos b�sicos de tecidos animais: epiteliais, conjuntivos, musculares e nervoso.
Os tecidos epiteliais s�o formados por c�lulas poli�dricas justapostas e com grande coes�o devido ao grande n�mero de desmossomas entre elas, sem irriga��o e sem subst�ncia intercelular. Formam normalmente camadas celulares cont�nuas, ligadas aos outros tecidos por uma matriz rica em prote�nas e polissacar�deos - lamina basal. Por baixo destaca-se, geralmente, uma camada de tecido conjuntivo - l�mina pr�pria -, contendo vasos sangu�neos que nutrem o tecido epitelial. Alguns dos epit�lios apresentam caracter�sticas especiais, que aumentam o seu desempenho, como microvilosidades, c�lios, etc. Este facto leva a que muitas c�lulas epiteliais apresentem polaridade (p�lo apical pode apresentar c�lios, por exemplo, ao contr�rio do p�lo basal, virado para a lamina basal). Existem epit�lios ecto, meso e endod�rmicos, que, de acordo com a sua fun��o, podem ser: Revestem a superf�cie externa do animal, formando a epiderme, e revestem as cavidades internas do tubo digestivo, sistema respirat�rio e vasos sangu�neos. Estes tecidos protegem as estruturas internas do corpo, permitindo as trocas gasosas ou de nutrientes. Dependendo do n�mero de camadas celulares e da forma das c�lulas superficiais, os epit�lios de revestimento podem ser:
Este tipo de epit�lio deriva dos epit�lios de revestimento, onde se diferenciam c�lulas especializadas na produ��o de subst�ncias. A produ��o dessas c�lulas � lan�ada para o seu exterior, pelo que s�o muito ricas em R.E.R. e complexo de Golgi. A secre��o glandular pode ser de v�rios tipos, nomeadamente, mucosa (secre��o espessa), serosa (secre��o fluida), sudoral (suor), seb�cea (gordurosa) ou l�ctea (leite). As gl�ndulas podem ser unicelulares ou, a situa��o mais comum, multicelulares, sendo classificadas em rela��o ao local onde o produto de secre��o � lan�ado:
Quando se classifica as gl�ndulas pela rela��o secre��o-c�lula produtora, tem-se dois tipos de gl�ndula:
Em rela��o � forma do canal secretor, tem-se:
Em rela��o � localiza��o da parte secretora tem-se:
Os tecidos conjuntivos s�o um grupo muito diversificado, embora todos com origem mesod�rmica. As suas c�lulas apresentam geralmente prolongamentos citoplasm�ticos finos. Comp�em o suporte estrutural e metab�lico para outros tecidos e �rg�os. Os tecidos pertencentes a este grupo podem diferenciar-se posteriormente, produzindo fibras e subst�ncias intercelulares, tornando-se as c�lulas menos not�rias. Outras fun��es importantes desta categoria de tecidos incluem:
Todos os tecidos conjuntivos apresentam os mesmos componentes b�sicos: c�lulas, fibras e subst�ncia fundamental ou matriz. Estes materiais extracelulares s�o respons�veis pelas propriedades f�sicas dos tecidos conjuntivos e a sua presen�a � a principal caracter�stica deste tipo de tecido. Na enorme diversidade de tecidos conjuntivos, ir-se-� considerar: Este � o chamado tecido conjuntivo menos diferenciado, mais gen�rico, preenchendo todos os espa�os entre os restantes tecidos, logo presente em todos os �rg�os, estabelecendo a liga��o entre eles. Permite igualmente o transporte de metabolitos e participa na defesas do organismo. Os seus componentes s�o:
Dependendo do predom�nio relativo de algum dos componentes anteriormente referidos, pode-se diferenciar variedades de tecido conjuntivo propriamente dito:
Este tecido cont�m grande quantidade de subst�ncia fundamental ou matriz, mas numa forma s�lida mas flex�vel, o que lhe confere elasticidade. A matriz toma ent�o a designa��o de condrina.
A cartilagem est� sempre envolvida pelo peric�ndrio, tecido conjuntivo especializado e que nutre a cartilagem pois, ao contr�rio do que � habitual em tecidos conjuntivos, n�o existem vasos sangu�neos nem tecido nervoso associado. As c�lulas adultas das cartilagens designam-se condr�citos, localizando-se em cavidades da matriz designadas, por sua vez, condroplastos. Os condr�citos desenvolvem-se a partir de condroblastos. As fibras das cartilagens s�o de colag�nio ou elastina, como habitual. A unidade funcional da cartilagem designa-se condrona e � formada por um grupo de condr�citos resultantes de uma �nica c�lula - condroblasto - e a matriz que as rodeia. O tecido cartilag�neo � uma etapa de crescimento do tecido �sseo mas tamb�m � um tecido de sustenta��o por si mesmo, permitindo, igualmente, a liga��o entre os diversos ossos. O crescimento da cartilagem pode ser feito de duas formas:
Existem 3 tipos de tecido cartilag�neo:
No caso deste tipo de tecido conjuntivo, a matriz e a rede densa de fibras est�o impregnadas com sais minerais (principalmente f�sforo e c�lcio), formando a chamada matriz �ssea ou osse�na. Este tecido ocorre apenas nos peixes �sseos e tetr�podes, diferindo dos esqueletos calc�rios de invertebrados. As c�lulas que comp�em o tecido �sseo s�o de 3 tipos principais:
A unidade estrutural do osso designa-se osteona ousistema de Havers. No entanto, esta estrutura n�o � geral a todos os tipos de ossos, apenas ocorrendo em ossos longos. No seu centro encontra-se um canal, designado canal de Havers, por onde passam vasos sangu�neos e nervos. Dispostas concentricamente em redor do canal de Havers est�o as lamelas �sseas, onde se encontram os oste�citos dentro de osteoplastos, comunicando entre si por canal�culos radiais.
Os ossos est�o envolvidos por uma membrana dupla designada peri�stio. Esta membrana tem uma camada externa fibrosa, muito rica em fibroblastos e fibras de colag�nio, e uma camada interna osteog�nica, contendo c�lulas mesenquimatosas precursoras dos osteoblastos. � a partir da camada externa do peri�stio que se fixam os tend�es e os m�sculos aos ossos. A percentagem de minerais no osso aumenta com a idade do indiv�duo, ao mesmo tempo que diminui a quantidade de matriz org�nica, o que explica porque os ossos jovens s�o resistentes e os velhos s�o quebradi�os. Existem dois tipos de tecido �sseo:
O crescimento do osso passa por v�rias etapas:
Directamente relacionada com o crescimento est� a ossifica��o, da qual existem 3 tipos diferentes:
Forma��o dos diversos tipos celulares do sangue O sangue � um tecido com caracter�sticas peculiares, um conjunto de c�lulas suspensas no plasma, ou seja, neste caso a matriz � l�quida. A medula vermelha � o local de forma��o das c�lulas sangu�neas, ocupa a cavidade dos ossos esponjosos e � conhecida popularmente por tutano. Nela s�o encontradas as c�lulas m�es ou precursoras que originam os elementos figurados do sangue gl�bulos brancos, gl�bulos vermelhos ( hem�cias ou eritr�citos) e plaquetas . Os componentes principais do sangue s�o:
Os animais dependem de sistemas de m�sculos para o movimento, bem como de sistemas nervosos que os controlam. Prote�nas contr�cteis existem em todo o reino Animalia, fornecendo o movimento aos flagelos, c�lios, m�sculos e at� a cromossomas durante a divis�o nuclear. Parecem igualmente fundamentais nos movimentos ameb�ides. Os m�sculos comp�em 80% do peso corporal de um animal vertebrado e est�o intimamente associados a sistemas esquel�ticos, que convertem a contrac��o muscular em movimento efectivo. Isto � feito de modo bastante simples, cirando uma tens�o ao longo do eixo principal das c�lulas, levando ao seu encurtamento - contrac��o. Em vertebrados os m�sculos encontram-se quase sempre em arranjos antagon�sticos, em volta de articula��es. A liga��o dos m�sculos aos ossos pode ser directa ou atrav�s de tend�es (cord�es resistentes de tecido conjuntivo). Assim, este grupo de tecidos permite os movimentos corporais no seu todo, sejam eles de ossos, contrac��es de �rg�os ocos ou do cora��o, e todos t�m origem mesod�rmica. No entanto, os m�sculos t�m mais fun��es que apenas o controlo do movimento, como por exemplo:
Dada a sua elevada especializa��o na contractilidade e forma alongada, as c�lulas musculares designam-se fibras. Os organitos celulares tamb�m apresentam nomes especiais, como seja, sarcolema (membrana citoplasm�tica), sarcoplasma (citoplasma), sarcossoma (mitoc�ndria), ret�culo sarcoplasm�tico (ret�culo endoplasm�tico). A capacidade de contrac��o deve-se � presen�a no sarcoplasma de filamentos proteicos designados miofibrilhas, cujo deslizar provoca a varia��o de tamanho das fibras que � a base do fen�meno de contrac��o. Em resposta a um est�mulo nervoso, as fibras musculares contraem-se, retomando posteriormente a sua posi��o original. Devido �s suas caracter�sticas morfol�gicas e funcionais, consideram-se tr�s tipos de tecidos musculares:
Associado ao endosqueleto, que faz mover voluntariamente, este tecido muscular faz igualmente parte de �rg�os como a l�ngua ou do globo ocular. Os m�sculos esquel�ticos s�o formados por uma variedade de tecidos (conjuntivo dos tend�es e ligamentos e das bainhas do epi, peri e endom�sio, sangu�neo e nervoso), al�m do muscular. Os m�sculos esquel�ticos est�o rodeados por um espesso inv�lucro de tecido conjuntivo designado epim�sio, o qual � cont�nuo com os tend�es e ligamentos. As fibras musculares desses m�sculos est�o geralmente organizadas em fasc�culos ou feixes, cada um envolvido pelo mesmo tipo de tecido conjuntivo mas agora designado perim�sio. Este ainda se divide mais, rodeando cada fibra muscular individualmente, directamente em contacto com o sarcolema, passando a designar-se endom�sio.
Esta complexa rede de tecido conjuntivo fibroso garante ao m�sculo a sua forma e resist�ncia, permitindo-lhe transmitir a sua for�a ao ponto de inser��o no osso. As fibras s�o cil�ndricas e longas (podem por vezes atingir todo o comprimento do m�sculo, ou seja, at� 30 cent�metros) e com numerosos n�cleos localizados na periferia da c�lula. O sarcoplasma apresenta elevado n�mero de sarcossomas e ret�culo sarcoplasm�tico, fundamentais na contrac��o pois � necess�ria energia e grandes quantidades de c�lcio, transportado pelo ret�culo. No sarcoplasma existe, ainda, grande quantidade de filamentos proteicos de actina (filamentos finos) e miosina (filamentos grossos), o que confere � fibra um aspecto estriado transversalmente.
As miofibrilhas est�o organizadas em unidades designadas sarc�meros, a unidade funcional e estrutural de contrac��o, em cujo limite se localizam preferencialmente os sarcossomas. No sarc�mero existem bandas largas, uma escura - banda A - ladeada por duas claras - bandas I. Ao centro da banda A existe uma zona mais clara designada linha H e ao centro das bandas I uma zona mais escura designada linha Z. A banda A � formada por filamentos de miosina, enquanto as bandas I cont�m um conjunto complexo de 3 prote�nas actina, troponina e tropomiosina, estas duas �ltimas em pequenas quantidades. Os sarc�meros est�o alinhados longitudinalmente nas fibras musculares, unidos pelas linhas Z de duas unidades sucessivas, fornecendo �s c�lulas a caracter�stica estria��o transversal.
O fen�meno da contrac��o � explicado pelo modelo dos filamentos deslizantes. Cada fibra muscular apenas apresenta dois estados: totalmente relaxada ou totalmente contra�da. Conjuntos de cerca de 100 a 2000 fibras musculares s�o controladas por um �nico neur�nio motor, formando uma unidade designada placa motora. A chegada do impulso nervoso ao neur�nio motor provoca a liberta��o do neurotransmissor acetilcolina que se difunde, atrav�s do espa�o sin�ptico, at� ao sarcolema, onde provoca uma mudan�a tempor�ria de permeabilidade. Esta invers�o de polaridade propaga-se a toda a fibra com enorme rapidez atrav�s dos t�bulos transversos ou t�bulos T (dobras do sarcolema, que penetram profundamente no sarcoplasma). Este fen�meno provoca a liberta��o de i�es c�lcio do ret�culo sarcoplasm�tico, que se espalham pelo sarcoplasma. Os i�es de c�lcio ligam-se aos filamentos finos de actina, libertando o local de liga��o � "cabe�a" dos filamentos grossos de miosina. A "cabe�a" da miosina est�, por sua vez ligada a mol�culas de ATP, que, ao serem transformadas em ADP, fornecem energia para que a actina seja puxada em direc��o ao centro do sarc�mero.
Os filamentos de actina deslizam entre os filamentos de miosina, encurtando o sarc�mero sem que o comprimento das miofibrilhas seja alterado. Este processo ocorre sucessivamente at� que o sarc�mero � "fechado" completamente, havendo liga��o e liberta��o entre a actina e a miosina repetidas vezes.
A relaxa��o � feita mais rapidamente, quando as ATPases da membrana do ret�culo sarcoplasm�tico iniciam o bombear do c�lcio de volta para o interior desse organito. Este deslizar, tanto de contrac��o como de relaxa��o, � feito, portanto, � custa de gasto de energia transferida do ATP produzido pelas numerosas mitoc�ndrias das fibras musculares. Muitos m�sculos, principalmente os estriados, podem contrair-se muito rapidamente e continuar a faze-lo durante um certo tempo. Assim, o oxig�nio e os nutrientes s�o rapidamente consumidos, e se n�o forem repostos, o m�sculo entra em respira��o anaer�bia, acumula-se �cido l�ctico e surge a sensa��o de fadiga e de dor. O breve per�odo de tempo (entre 1 e 2 milissegundos) que � necess�rio para restabelecer o potencial de repouso no sarcolema designa-se per�odo refract�rio. No entanto, o processo de contrac��o demora cerca de 50 a 100 milissegundos, muito mais demorado. Por este motivo � poss�vel que o m�sculo seja mantido num estado de contrac��o permanente por estimula��o nervosa sucessiva, nunca relaxando. Este fen�meno � designado t�tano ou contrac��o tet�nica. Os m�sculos esquel�ticos geralmente entram neste estado por breves minutos, em vez de se contra�rem e relaxarem em "tiques" sucessivos. No entanto, se excessivamente prolongado, este estado causa fadiga e pode levar � ruptura de tecidos e, eventualmente, � morte.
Este tecido forma a parte contr�ctil da parede do cora��o (mioc�rdio) e apresenta simultaneamente caracter�sticas semelhantes �s do m�sculo esquel�tico e liso. As fibras s�o relativamente longas e estriadas. A contrac��o � r�pida e vigorosa, consumindo grande quantidade de energia, mas involunt�ria e r�tmica. As c�lulas apresentam um �nico n�cleo central. S�o ramificadas em Y e unem-se a outras longitudinalmente atrav�s de discos intercalares. Entre as fibras existe tecido conjuntivo muito irrigado, necess�rio devido � elevada taxa metab�lica deste m�sculo. O m�sculo card�aco apresenta um longo per�odo refract�rio, ou seja, ap�s uma
contrac��o n�o se consegue contrair durante um certo tempo, o que o impede de se fatigar (esgotar o ATP presente) como acontece com o m�sculo esquel�tico.
Este tecido forma a componente muscular das estruturas ocas (vasos sangu�neos, tubo digestivo, sistema reprodutor, gl�ndulas, pele, etc.). Dado que est� sob controlo dos sistemas hormonal e nervoso aut�nomo � involunt�rio, especializa-se em contrac��es lentas e de longa dura��o. As fibras s�o pequenas, fusiformes e com um �nico n�cleo central. As fibras cont�m actina e miosina (fibrilhas contr�cteis) mas n�o organizadas, pelo que n�o apresentam estria��o transversal, donde deriva o seu nome. Este tipo de c�lula parece estar mais relacionada com o tipo de mecanismo de contrac��o presente em protozo�rios e c�lulas mit�ticas. A inerva��o deste tipo de m�sculo � bem diferente da que existe nos m�sculos esquel�ticos, n�o se formando placas motoras. O neurotransmissor � libertado ao longo do m�sculo, difundindo-se a longas dist�ncias. Os receptores membranares est�o dispersos no sarcolema e o ret�culo sarcoplasm�tico � reduzido pois estas c�lulas s�o muito menores que as c�lulas estriadas, apresentando elevada raz�o �rea/volume. Assim, os movimentos de c�lcio podem ser realizados eficientemente com o meio. Como n�o apresenta vasos sangu�neos, este tecido � nutrido pelo tecido conjuntivo adjacente. Este tecido, fundamental na coordena��o de todos os restantes, bem como na descodifica��o dos est�mulos externos e internos, � formado, quase na totalidade, por c�lulas altamente especializadas designadas neur�nios. Num animal grande, os neur�nios podem atingir mais de 1 metro de comprimento. Existem tamb�m no tecido nervoso c�lulas cuja fun��o � apenas de suporte f�sico e nutritivo dos neur�nios, no seu conjunto designadas neur�glia ou c�lulas da glia (do grego glia = cola), e por numerosos vasos sangu�neos. Todo este conjunto � banhado por um l�quido intersticial ou cefalorraquidiano. Estas c�lulas n�o geram nem conduzem impulsos nervosos mas comunicam entre si atrav�s de "gap junctions". As c�lulas da glia s�o mais numerosas que os pr�prios neur�nios (numa raz�o de 3:1) e podem apresentar diversas formas (embora de modo geral sejam menores que os neur�nios) e fun��es:
Os astr�citos apenas existem no sistema nervoso central (S.N.C.) e apresentam prolongamentos elaborados, que lhes conferem um aspecto estrelado. Os oligodendr�citos tamb�m est�o restritos ao S.N.C. e formam uma cobertura laminada designada mielina em volta de alguns tipos de ax�nios. A mesma fun��o, mas fora do S.N.C., � feita pelas c�lulas de Schwann. As c�lulas da micr�glia, cujo nome deriva do seu reduzido tamanho, formam-se a partir da medula hematopoi�tica e compartilham caracter�sticas com os macr�fagos encontrados nos tecidos corporais. Consideram-se, portanto, c�lulas fundamentais na reac��o a danos no tecido nervoso. Os neur�nios apresentam formas muito diversas nos diversos animais e nas diversas partes do sistema nervoso de um mesmo animal, embora existam partes fundamentais, comuns a todos.
Assim, os neur�nios podem ser divididos em duas zonas principais:
Temas relacionados: Estrutura animal Sistema digestivo Sistema circulat�rio Defesa imunit�ria Sistema respirat�rio Sistema excretor Sistema nervoso �rg�os dos sentidos Sistema reprodutor Reino Animalia Estrutura vegetal
Quais são os 3 tipos do tecido muscular?Sua origem é mesodérmica. Exitem três tipos de tecidos musculares: - Tecido muscular estriado esqueletico; - Tecido muscular estriado cardiaco; - Tecido muscular liso.
Quais os tipos de tecidos musculares encontrados no corpo do animal?Os tecidos musculares podem ser classificados em: estriado esquelético, cardíaco e liso.
Quais são os 3 tipos de tecido muscular e suas funções?O tecido muscular liso é encontrado em órgãos do sistema digestório e está relacionado aos movimentos peristálticos. O tecido muscular estriado esquelético possui contração voluntária. O tecido muscular estriado cardíaco apresenta contração voluntária e é encontrado no coração.
Quais são os tipos de tecidos encontrados nos animais?Esses tecidos são: tecido epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. O tecido epitelial possui células justapostas com pouco material intercelular. O tecido conjuntivo, por sua vez, apresenta grande quantidade de substância intercelular. Já o tecido muscular caracteriza-se pelo sua capacidade de contração.
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