Uma das principais preocupações que hospitais e clínicas devem ter é com a esterilização de seus materiais médico-hospitalares. Isso porque, a taxa de óbitos causados por infecção hospitalar é bem considerável. A esterilização, portanto, se torna a peça-chave no combate aos agentes causadores das infecções hospitalares e todo esse processo deve ser levado de forma criteriosa e com seriedade. Para cada situação e material existe um método adequado de esterilização e é sobre eles que vamos falar neste artigo, com atenção especial aos seguintes pontos: Show
O que é esterilização? Uma esterilização eficiente consegue destruir bactérias, fungos e vírus, através da interferência direta no DNA desses agentes e é resultado de vários tipos de processo. Ela é realizada em materiais médico-hospitalares, que se mostram realmente estéreis quando, após o processo de esterilização, a quantidade de microrganismos contaminantes é de 1: 1.000.000. Para cada tipo de material a ser esterilizado existe um método adequado. Isso vai variar de acordo com o uso e características físicas do material e embalagens. Existem vários tipos de esterilização e a ANVISA as classifica em métodos físicos, métodos químicos e métodos físico-químicos, sendo utilizados de acordo com o risco de contaminação. Métodos FísicosOs métodos físicos costumam utilizar o calor em temperaturas variadas e alguns tipos de radiação. Para isso, as autoclaves são as mais indicadas para uso hospitalar. São eles:
Métodos químicosOs métodos químicos fazem uso de líquidos com capacidade esterilizante e o processo ocorre por imersão, portanto, é necessário um cuidado especial no manuseio desses produtos, que são: formaldeído, ácido peracético entre outros. FormaldeídoÉ um gás que apresenta um odor forte e alto poder cáustico e pode se apresentar na forma líquida, além da gasosa. Para um resultado satisfatório é necessário um longo tempo de ação. Consegue destruir fungos, vírus e bactérias e, após 18 horas agindo nos materiais, também tem o mesmo efeito em esporo. O método, porém, não tem regulamentação na ANVISA, além de deixar resíduo após a esterilização. Ácido peracéticoConsiste em uma mistura equilibrada entre água, ácido acético e peróxido de hidrogênio. É um produto tóxico e corrosivo. O ácido peracético age de forma semelhante aos agentes oxidantes como o peróxido de hidrogênio. Métodos físico-químicosEntre os processos físico-químicos encontram-se o método de esterilização por Óxido de Etileno e um segundo, por Plasma Peróxido de Hidrogênio. Sendo que o primeiro tem seu processo regulamentado pela ANVISA.
Cada método de esterilização tem uma indicação de uso e os tipos específicos de materiais que podem passar por eles. Portanto, toda situação deve ser analisada com cuidado e preparo. O mais indicado é que hospitais e clínicas contratem uma empresa especializada, com uma equipe capacitada para executar todos os processos da forma mais profissional possível. A Bioxxi possui excelência em processos de esterilização e oferece soluções customizadas de acordo com as necessidades de cada cliente, investindo em tecnologia e seguindo as exigências do mercado. Acesse o site: https://bioxxi.com.br/ e conheça todos os serviços e diferenciais que destacam a Bioxxi neste segmento. Entre em contato conosco e fale com um de nossos especialistas! Quais são os tipos de esterilização na enfermagem?Os métodos de esterilização podem ser divididos em físicos (calor, filtração e radiação) e químicos (compostos fenólicos, clorexidina, halogênios, álcoois, peróxidos, óxido de etileno, formaldeído, glutaraldeído e ácido peracético).
Quais os 4 tipos de esterilização?O processo de esterilização pode ser feito por meio de quatro métodos que englobam a técnica:. Flambagem;. Incineração;. Raios infravermelhos;. Estufas de ar quente.. Quais os tipos de esterilização cirúrgica?Os métodos são: esterilização térmica por calor seco, esterilização térmica por vapor saturado e por radiação ionizante.
O que e esterilização na área da enfermagem?Esterilização: É o processo de destruição de todos os microorganismos, a tal ponto que não seja mais possível detectá-los através de testes microbiológicos padrão. Um artigo é considerado estéril quando a probabilidade de sobrevivência dos microorganismos que o contaminavam é menor do que 1:1.000.000.
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