Show
Para garantir igualdade de condições na disputa, cada modalidade tem um próprio sistema de classificação funcional, com testes de força, movimento e técnicaCom o objetivo de garantir a igualdade de condições na disputa esportiva, nas Paralimpíadas cada modalidade tem um próprio sistema de classificação funcional do atleta, realizado através de três avaliações. Primeiro é feito um exame físico para verificar exatamente qual a deficiência do competidor. Depois, na avaliação funcional, são realizados testes de força muscular, amplitude de
movimento articular, medição de membros e coordenação motora. A última etapa é o exame técnico, que consiste na demonstração da prova em si, com o atleta usando as adaptações necessárias. São observadas a realização do movimento, a técnica utilizada, assim como as próteses e órteses. Atletas que praticam mais de um esporte recebem uma classificação para cada atividade, e os avaliadores podem rever o parecer dado durante as competições. As siglas oficializadas pelo Comitê Paralímpico
Internacional fazem sempre referência ao nome da modalidade ou da deficiência em inglês, e os números indicam o grau de comprometimento de acordo com a lesão. + Clique aqui e confira a
convocação completa do Brasil para a Paralimpíada do Rio A letra “F” (de field, em inglês) é utilizada para provas de campo, como arremesso, lançamentos e saltos. A letra “T” (de track, em inglês) é utilizada para corridas de velocidade e fundo. Quanto menor a numeração, maior o grau de deficiência. · 11 a 13: deficientes visuais 01 basquete em cadeira de rodas Os atletas recebem uma classificação funcional que varia de 1 a 4,5 pontos, de acordo com o comprometimento motor: quanto menor o comprometimento do atleta, maior a pontuação. Durante o jogo, a soma total dos cinco jogadores não pode ultrapassar os 14 pontos. · BC1: atletas com
paralisia cerebral que conseguem arremessar a bola. Podem ter auxílio para estabilizar a cadeira e receber a bola. Existem três classes funcionais nos
eventos de canoagem Paralímpica: - KL1 (soma de três pontos) No sistema de classificação funcional, o atleta obtém pontuação de acordo com o seu potencial de movimentação de pernas, tronco e uma avaliação na água durante a remada. Quanto maior a pontuação, maior o potencial funcional do atleta. 01 ciclismo - de pista e estrada Quanto menor o
número, maior a limitação do competidor. · B: atletas com deficiência visual que competem no tandem (bicicleta com dois assentos) com um ciclista sem deficiência no banco da frente. 01 esgrima em cadeira de rodas São elegíveis atletas com deficiência física que afeta o movimento de pelo menos uma perna ou pé. Há duas classes nas Paralimpíadas. · Categoria A: atletas com bom controle do tronco, em que o braço que porta a arma não é afetado pela deficiência. Nas
Paralimpíadas são elegíveis apenas os cegos totais (B1) para as posições de linha. Se encaixam neste quesito atletas sem qualquer percepção luminosa ou com alguma percepção luminosa, mas incapazes de reconhecer formas a qualquer distância ou em qualquer direção. O goleiro tem visão normal. Cada time tem sete titulares, distribuídos em classes de 5 a 8. Durante a partida, o time deve ter em campo no máximo dois atletas da classe 8 (menos comprometidos) e, no mínimo, um da classe 5 ou 6
(mais comprometidos). · C5: atletas cuja deficiência causa a maior desvantagem na locomoção no campo (geralmente jogam como goleiros). Todos os atletas usam vendas para que haja igualdade de condições. · B1 – cego total: nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos ou percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer formatos a qualquer distância ou em qualquer direção. A classificação para a modalidade é feita unicamente através do peso. Portanto, atletas com diferentes deficiências competem juntos pela mesma medalha. São elegíveis atletas com
deficiências que afetem o movimento das pernas e quadris, assim como anões. Quanto menor o número, maior o comprometimento físico do atleta. · Classe I (dividida em Ia e Ib): competem predominantemente cadeirantes com pouco equilíbrio do tronco e/ou debilitação de funções em todos os quatro membros ou nenhum equilíbrio do tronco e bom funcionamento dos membros superiores. Competem apenas deficientes visuais. Cegos totais têm um círculo vermelho costurado na manga do quimono. Atletas que também são surdos têm um círculo azul costurado nas costas do quimono. · B1 – cego total: nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos ou percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer formatos a qualquer distância ou direção. A letra “S” antes
da classe representa provas de estilo livre, costas e borboleta. As letras “SB” refere-se ao nado peito, enquanto “SM” indica eventos medley individuais. Como o nado peito exige maior impulsão com a perna, é comum que o atleta esteja em uma classe diferente neste estilo em relação aos outros. O mesmo acontecer com as provas medley. Quanto menor o número, maior a deficiência. · 1–10: atletas com deficiências físicas. · AS: atletas que podem usar apenas braços e ombros para impulsionar o barco, que tenham paralisia cerebral, prejuízo neurológico e/ou perda de função motora. 01 rugby em cadeira de rodas Todos os atletas são
tetraplégicos. Cada um recebe uma pontuação de acordo com sua habilidade funcional, de 0.5 a 3.5, aumentando 0.5 a cada classe. Quanto maior o número, menor o comprometimento pela deficiência. Os quatro titulares não podem somar juntos mais do que oito pontos. A cada mulher em quadra, o limite de pontuação é ampliado em 0.5 pontos. Há 11 classes no tênis de mesa. Quanto maior o número, menor o comprometimento físico-motor. · TT1, TT2, TT3, TT4 e TT5 – atletas
cadeirantes 01 tênis em cadeira de rodas · Classe
aberta: atletas com deficiência para se locomover (medula ou amputação), mas sem comprometimento de braços e mãos. · Classe “quad”: atletas com deficiências que afetem, além das pernas, o movimento dos braços, dificultando o domínio da raquete e da movimentação da cadeira de rodas. Nesta classe, homens e mulheres podem competir juntos. · ST: arqueiros sem deficiência nos braços, com algum grau de comprometimento da força muscular, coordenação ou mobilidade das pernas.
Podem competir de pé ou sentados em cadeira normal.
Existem cinco classes no triatlo paralímpico. Nos Jogos Rio 2016, haverá eventos de três - PT1: atletas com comprometimentos que impedem a capacidade de conduzir de forma segura uma bicicleta convencional e de correr. Os atletas devem usar um handcycle na etapa de ciclismo e uma cadeira de rodas na etapa de corrida. · Barco da classe Sonar - três pessoas: atletas recebem pontos de 1 a 7 de acordo com o impacto da deficiência nas funções no barco. Quanto menor o número, maior o impacto na habilidade de condução. O total dos três atletas não pode ultrapassar os 14
pontos. Podem participar amputados, atletas com paralisia cerebral, lesão na coluna vertebral e alguma deficiência locomotora. Entre estes, há divisão apenas entre atletas
deficientes (D) e minimamente deficientes (MD), que são, em geral ex-jogadores do vôlei convencional que sofreram lesões sérias nos joelhos e/ou tornozelos. Cada equipe pode contar com no máximo um atleta MD em quadra por vez. Quais as características dos jogadores do basquete de cadeira de rodas?O basquete em cadeira de rodas pode ser praticado por homens e mulheres com deficiência físico-motora. Por exemplo, pessoas com paraplegia ou deficiência nos membros inferiores podem competir nesta modalidade. Mesmo atletas andantes podem jogar, mas devem usar a cadeira de rodas durante a prática do esporte.
Qual o tipo de deficiência e quais as características que tornam um atleta elegível para o basquete em cadeira de rodas?No Basquetebol em cadeira de rodas são elegíveis, ou seja, podem participar dessa modalidade as pessoas com deficiência física de ambos os gêneros, com seqüelas permanentes, tendo como principais etiologias a poliomielite, os traumatismos raqui-medulares, as amputações, má-formação congênita, paralisia cerebral e ...
Qual a deficiência que os atletas do basquete em cadeira de rodas possuem?O basquete em cadeira de rodas é uma adaptação do basquete para pessoas com deficiência nos membros inferiores. É um dos esportes paralímpicos mais conhecidos e mais antigos na competição.
Como os atletas são avaliados para poder participar do basquete cadeira de roda?Na classificação funcional, os atletas são avaliados conforme o comprometimento físico-motor em uma escala de 1 a 4,5. Quanto maior a deficiência, menor a classe. A soma desses números na equipe de cinco pessoas não pode ultrapassar 14. São disputados quatro quartos de 10 minutos cada.
|