Porque o pescado em geral é mais perecível que outras proteínas de origem animal?

As proteínas de origem animal estão entre as melhores fontes de proteína para o organismo devido a seu alto valor biológico. Ou seja, são de maior qualidade e podem ser absorvidas pelo nosso corpo com mais facilidade e proveito.

Mas por que é tão importante consumir proteínas? Quais são as principais fontes? E qual a diferença entre proteína animal e vegetal? Continue lendo e confira tudo isso e mais!

O que é proteína de origem animal?

As proteínas animais são aquelas que possuem qualquer tipo de origem animal, como carnes, ovos, queijos e laticínios em geral.

Elas são parte essencial da dieta e do funcionamento de todo o organismo. Proteínas ajudam a construir, desenvolver, reparar e manter as estruturas do corpo, como os músculos, tecidos, órgãos, pele, cabelo etc.

Basicamente, também são responsáveis pela formação das células de defesa, das reações enzimáticas, da transmissão de impulsos nervosos e da diferenciação celular.

O corpo não armazena proteínas da mesma forma que faz com outros macronutrientes (carboidratos e gorduras), portanto, elas precisam vir de forma constante da alimentação em quantidades adequadas conforme cada pessoa.

Aliás, macronutrientes são aqueles que o corpo necessita em grandes quantidades para se manter funcionando. No caso das proteínas, o corpo deve digeri-las e as decompor em aminoácidos, que são os blocos de formação das proteínas.

O organismo necessita de aminoácidos em diferentes momentos. Na maioria das vezes, acredita-se que devemos dar preferência a alimentos que contém todos os nove aminoácidos essenciais, como as proteínas animais.

Mas com quais alimentos exatamente você consegue proteínas de origem animal?

Principais alimentos ricos em proteínas animais

  • Carne bovina;
  • Carne de frango;
  • Carne suína;
  • Peixes;
  • Ovos;
  • Leite;
  • Queijos em geral;
  • Iogurte.

A carne bovina magra, por exemplo, tem cerca de 26,4 g de proteína por 100 gramas.

O peito de frango sem pele apresenta 32,8 g/100 g, enquanto os peixes, como o bacalhau salgado cru e o atum fresco têm 30,2g /100g e 25,7 g/100 g, respectivamente. Outros peixes variados têm 19,2 g/100g, em média

Já os queijos em geral contém uma alta quantidade de proteína animal, com 26 g a cada 100 gramas. O leite e o iogurte bem ficam mais atrás, com 3,3 g para o primeiro e 4,1 g para o segundo.

Outra popular escolha, o ovo de galinha possui 13 g por 100g.

Diferença entre proteínas de origem animal e vegetal

Alimentos derivados de plantas também podem ser fontes proteicas, mas existem algumas diferenças entre as proteínas animais e vegetais.

Entre essas principais diferenças está o conteúdo dos aminoácidos em cada tipo de proteína. Como mencionamos, é comum que as pessoas escolham alimentos com todos os aminoácidos essenciais.

Porém, enquanto as proteínas de origem animal contêm todos os nove aminoácidos essenciais, poucas são as opções vegetais que também oferecem o mesmo. A quinoa é um raro exemplo.

Em todo caso, o ideal é misturar as fontes de proteína e garantir que você esteja sempre recebendo todos os aminoácidos essenciais.

Vale lembrar que também é recomendado procurar por orientações de um profissional nutricionista antes de quaisquer mudanças alimentares.

Um especialista é a melhor escolha para indicar a quantidade e fontes de proteínas com os nutrientes adequados de acordo com as necessidades de cada pessoa.

Tipos de carne magra para dieta

A carne vermelha magra costuma ser uma das opções ideais de proteína animal, pois são versáteis na cozinha e excelentes para quem deseja preparar refeições especificamente com proteínas bovinas.

Além de garantir os aminoácidos essenciais das proteínas, a carne vermelha também oferece nutrientes importantes, como ferro, zinco, magnésio, selênio e vitaminas do complexo B.

Confira 4 cortes de carnes magras para uma dieta rica em proteínas!

Carne moída light

carne moída light é uma excelente opção de carne vermelha magra. O seu baixo teor de gordura e a sua versatilidade para refeições práticas a tornam uma incrível alternativa de proteína.

Filé mignon

O filé mignon é uma carne vermelha magra muito macia, saborosa e suculenta. Seja na versão de um delicioso bife de filé mignon, medalhões de filé mignon ou até mesmo um estrogonofe de filé mignon, você tem acesso a excelentes fontes de proteína de origem animal.

  • Como fazer um almoço low carb simples? Quais carnes magras usar?

Carne de Alcatra

Outra boa escolha de carne vermelha magra para garantir as proteínas no dia a dia é a carne de alcatra. O bife de alcatra ou o steak de alcatra são ótimos neste sentido. Para ter ainda mais praticidade, outra sugestão é o picadinho de alcatra.

Coxão mole

Por fim, também recomendamos o coxão mole para sua compra semanal de carne vermelha magra. Os bifes no formato de paillard de carne de coxão mole são especialmente indicados para o preparo de refeições rápidas em casa.

  • Aprenda como fazer um delicioso paillard de carne com fettuccine;

Onde comprar carnes magras

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Kit Econômico – 12 refeições

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Por que a carne do pescado é um dos alimentos mais perecíveis de todos?

“O pescado é extremamente perecível, devido a uma alta atividade de água e um alto grau de insaturação dos ácidos graxos, podendo essas alterações ocasionar possíveis mudanças na coloração do filé.

Porque o pescado é um alimento de alta perecibilidade?

Entretanto, sua perecibilidade é alta, pois possui pH próximo da neutralidade, elevada atividade de água e alto teor de nutrientes facilmente utilizáveis pelos microrganismos. Devido a isso, o pescado pode se tornar um potencial veículo de transmissão de doenças, especialmente as de origem microbiológica.

O que explica o fato de os pescados serem considerados um alimento de fácil digestibilidade?

A digestibilidade das proteínas de pescado é alta. Eles estimulam mais a secreção gástrica do que a carne bovina. Tem baixo teor de tecido conetivo o que facilita a mastigação.

Porque a carne do pescado deteriora mais rapidamente?

Por causa das bactérias! Todos os animais aquáticos têm, normalmente, sobre a sua superfície externa, populações bacterianas relativamente grandes. O desenvolvimento bacteriológico é, sem dúvida, um dos principais fatores que levam à deterioração dos pescados.