Saúde Show Balanço da Organização Mundial da Saúde aponta morte de 106 pessoas na China por causa do Coronavírus, e o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) defende a adoção de um plano de fortalecimento e fiscalização das fronteiras brasileiras para impedir entrada da doença no país. As informações com a repórter Raquel Teixeira. 28/01/2020, 18h46 - ATUALIZADO EM 28/01/2020, 20h45 Duração de áudio: 02:17 Reprodução/The New England Journal of Medicine Transcrição postado em 16/03/2020 13:08 O presidente Jair Bolsonaro poderá ir ao Ministério da Defesa participar de parte da reunião. O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, está acompanhando o encontro por teleconferência porque ainda está fazendo um autoisolamento até que repita o exame para coronavírus, já que integrou a comitiva presidencial aos Estados Unidos, onde estava o secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, que testou positivo para a doença. O ministro da Casa Civil, general Braga Netto, participa da reunião. Também estão presentes ao encontro, o ministro da Justiça, Sérgio Moro; o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos; o secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional, general Douglas Bassoli, entre outros. Há expectativa de participação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Conforme apurou o Estado, os ministérios da Saúde e da Justiça e Segurança Pública estariam a favor do fechamento, para evitar a ampliação dos problemas no Estado, que sofre com a superlotação de seus hospitais, e chegada constante de imigrantes, por causa da falta de recursos do país vizinho. Os militares, por sua vez, embora reconheçam as dificuldades e preocupações do governador, advertem sobre a complexidade da medida, que poderia acabar se mostrando inócua, dado o tamanho da fronteira e a sua porosidade Militares ouvidos pela reportagem alertam que, com a fronteira aberta, é possível haver um controle por parte das autoridades brasileiras sobre quem entra e quem sai, inclusive uma avaliação da situação sanitária dos imigrantes. Eles avaliam que, fechando a fronteira, as pessoas passariam a buscar as inúmeras trilhas e continuariam a entrar no Brasil em busca de ajuda, só que sem nenhum tipo de controle porque os caminhos são inúmeros. Mais cedo, o próprio presidente Bolsonaro, em entrevista à falou Rádio Bandeirantes, sobre como a decisão de fechar a fronteira com a Venezuela poderia ser inócua. Segundo o presidente, "pode até fechar a fronteira, mas (a entrada) vazaria por outro lugar" Existem inúmeras passagens não oficiais e trilhas entre os dois países. O presidente disse também que o Brasil pode adotar um controle maior e exigir exames para quem quiser entrar no País a partir da Venezuela. Questionado se há a possibilidade de fechar a fronteira, Bolsonaro disse considerar a medida pouco efetiva. O presidente não detalhou quais exames seriam exigidos de quem pretende entrar no País a partir do país vizinho. Quais os principais problemas enfrentados pelo Brasil com relação às fronteiras?Nesse sentido, vários problemas ocorrem nas fronteiras do Brasil: entrada ilegal de migrantes, tráfico de drogas, prostituição, comercialização de produtos falsificados, contrabando de armas, tráfico de combustíveis, biopirataria, entre outros.
Porque é importante proteger as fronteiras?Um grande número de países possui um esquema de defesa nas faixas de fronteiras no continente e no mar, com intuito de proteger o território e conservar a soberania, além de evitar a entrada de contrabando, drogas, armas, imigrantes ilegais, entre outros.
Qual o problema mais grave enfrentado nas fronteiras brasileiras?Ele listou 12 problemas enfrentados pela região, entre eles, os garimpos - todos clandestinos -, o tráfico de armas, os conflitos fundiários, os movimentos indígenas, problemas políticos e o terrorismo nos países vizinhos. Mas o narcotráfico, afirmou, é o maior problema da América do Sul.
Qual a importância das fronteiras para o Brasil?A extensão de suas fronteiras e o número de países com os quais faz divisa conferem à região papel central na integração regional com os vizinhos sul-americanos e também no desenvolvimento do país. Apesar dessa importância, o tema foi até hoje pouco explorado no país sob o enfoque das relações internacionais.
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