GEOGRAFIA DO BRASIL - REGIÃO NORDESTE - PROFESSOR CASTRO Show ENTENDENDO OS ASPECTOS NATURAIS DA REGIÃO NORDESTE 01. Ocupando uma área de aproximadamente 1.554 mil km², equivalente a 18% do território brasileiro, a região Nordeste é a que reúne o maior número de estados do nosso país: ao todo são nove. Observe atentamente a página 157 e o mapa da página 167 e cite os estados da região Nordeste com suas respectivas capitais. R - Maranhão - Piauí; Ceará - Fortaleza; Rio Grande do Norte - Natal; Paraíba - João Pessoa; Pernambuco - Recife; Alagoas - Maceió; Sergipe - Aracaju; Bahia - Salvador. 02. A região Nordeste possui uma variedade de climas que, predominantemente marcados por temperaturas elevadas, apresentam regimes de chuvas diferentes. Analise atentamente a figura abaixo e assinale corretamente o clima predominante na região Nordeste do Brasil. a) Clima equatorial; b) clima tropical típico; c) clima tropical úmido; d) clima tropical semiárido. > 03. Em algumas áreas na faixa litorânea, onde prevalece o clima tropical úmido, as chuvas atingem aproximadamente 2.400 milímetros anuais; já em direção ao interior, as precipitações reduzem-se e, em grande parte do Sertão, o volume de chuvas registrado fica em média em torno de 750 milímetros anuais. Explique o que é Sertão nordestino. R - É uma das sub-regiões da região Nordeste do Brasil, sendo a maior delas em área territorial, que corresponde a praticamente à área de ocorrência do clima semiárido. 03. Com base no mapa da página 159 e os mapas da página 158, podemos perceber a interdependência entre clima e vegetação no Nordeste. As áreas onde predominam os climas mais úmidos correspondem a florestas. Já no interior, onde predomina um clima mais seco, desenvolve-se uma vegetação adaptada à menor umidade. Essa vegetação é: a) o cerrado; b) a caatinga; > c) os campos; d) a mata de cocais. 04. A diversidade natural, principalmente de clima e vegetação, reflete-se nas paisagens da região nordestina. Desse modo, levando-se em conta as características naturais, podemos estudar essa região dividida em quatro sub-regiões distintas, as quais são: a) Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio-Norte; > b) Chapada da Ibiapaba, chapada Diamantina, chapada do Araripe e chapada das Mangabeiras; c) Bacia do São Francisco, bacia do Jaguaribe, bacia do Parnaíba e bacia do Paraguaçu; d) Floresta Amazônica, floresta Tropical, vegetação Litorânea e mata dos Cocais. 05. Em grande parte do Sertão chove pouco. O volume de chuvas registrado durante o ano é de aproximadamente 750 milímetros ao ano. No entanto, existem áreas dessa sub-região, em que a quantidade de precipitação registrada é ainda menor, onde, muitas vezes, não ultrapassa 500 milímetros anuais. A irregularidade da ocorrência de chuvas no semiárido nordestino, até mesmo sua escassez, tem como causa principal dois fatores naturais diferentes; o deslocamento das massas de ar e a interferência do relevo regional. Explique a seguir, como esses dois elementos atuam na região. a) As massas de ar. R - Ao longo do seu percurso, as massas de ar que atuam na região Nordeste podem perder tanto a uidade original, passando a apresentar características de massas secas, quanto a força, não conseguindo chegar até o interior do Sertão. Esse fato interfere diretamente na ocorrência ou não de chuvas no semiárido nordestino e, consequentemente, no acontecimento do fenômeno da seca. b) O relevo. R - O relevo regional também interfere na distribuição das chuvas no Nordeste. Isso porque o relevo da região litorânea, como o planalto da Borborema e a Chapada Diamantina, qe apresentam elevada altitude, funciona como barreira aos ventos úmidos vindos do oceano Atlântico. Desse modo, o ar quente e úmido das massas oceânicas, ao encontrar esses paredões naturais, é forçado a subir cada vez mais, resfriando-se à medida que se eleva. Em razão da temperatura mais baixa que o ar atinge a certa altura, o vapor de água presente no ar condensa-se e precipita-se na forma das chamadas chuvas orográficas, que caem em sua grande maioria em áreas da Zona da Mata e do Agreste. Após as chuvas, os ventos tornam-se mais secos e, geralmente, avançam em direção ao interior do Nordeste, com baixa umidade. 06. No Sertão nordestino, quando a ausência de chuvas prolonga-se de um ano para outro, estendendo-se por um período maior que o normal, caracteriza-se o que denominamos período de seca. As secas podem ser agravadas nos anos em que ocorre o fenômeno do El Niño. Explique o que o fenômeno do El Niño e o que isso acarreta. R – Esse fenômeno modifica a dinâmica das massas de ar e o deslocamento das águas do oceano Pacífico. Essa mudança acarreta alterações climáticas em várias regiões do planeta, como chuvas em excesso no sul do Brasil e secas prolongadas no Nordeste brasileiro. Por que o relevo regional também interfere na distribuição das chuvas no Nordeste?Influência do relevo A serra da Borborema, que atravessa vários estados, impede a passagem das correntes atmosféricas úmidas que partem do oceano para o interior. Por isso chove mais no litoral.
Como o relevo influência na falta de chuvas no sertão nordestino?Relevo nordestino
A altitude média do Planalto da Borborema é de 500 metros, no entanto, há picos que chegam até 1260 metros. Esse relevo impede a circulação de correntes de ar úmidas do oceano para o interior, ocasionando a falta de chuvas no Sertão.
Qual fator influencia diretamente o regime de chuvas da região Nordeste?A temperatura das águas do oceano Atlântico tropical, quando aquecida, influencia diretamente fenômenos que atuam no Nordeste, como a ZCIT e as frentes frias, favorecendo as chuvas.
Como é o regime de chuvas na região Nordeste?O clima tropical úmido ou tropical litorâneo, apresenta um verão quente e úmido, com temperaturas elevadas o ano todo, que variam entre 25 e 31 graus. Possui uma estação com chuvas irregulares, com maior ocorrência entre os meses de abril a julho, com índice pluviométrico médio anual entre 2.000 e 3.000 milímetros.
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