Por onde anda robinho jogador

Robinho foi condenado em última instância pela Justiça italiana por violência sexual — Foto: Divulgação

A rotina do atacante Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro em grupo de uma jovem em Milão, na Itália, sofreu grandes mudanças após a sentença definitiva e, principalmente, após o país europeu ter emitido uma ordem internacional de prisão por conta do crime cometido pelo ex-atacante do Santos Futebol Clube.

Atualmente, o ex-jogador do Santos e da seleção brasileira divide sua rotina entre uma luxuosa casa em Guarujá, no litoral de São Paulo, e um prédio em Santos, cidade vizinha, onde mora com a família. Após a tentativa frustrada de voltar a atuar pelo Peixe, que gerou uma onda de protesto entre os torcedores, Robinho continuou sendo presença constante nas redes de futevôlei da região.

Por conta das últimas decisões judiciais, Robinho, que sempre foi muito ativo na internet, resolveu se afastar das redes sociais. A última publicação feita pelo atacante no Instagram, por exemplo, ocorreu no dia 31 de dezembro, quando ele celebrou a chegada de 2022 ao lado da esposa e dos filhos. Desde então, o atacante optou pelo silêncio.

Robinho durante partida de futevôlei em Santos no ano passado — Foto: Arquivo Pessoal

Em Santos, Robinho era visto, muitas vezes na semana, em uma quadra de futevôlei montada próxima ao Canal 6. O local, bastante disputado por amadores e profissionais, virou uma espécie de point para o atacante. Agora, porém, o jogador prefere convidar os mesmos amigos para praticarem o esporte em sua quadra particular, no Jardim Acapulco.

Segundo amigos de Robinho, ele mantinha a esperança de ser inocentado em última instância. O mandado de detenção internacional, porém, se tornou mais um problema, já que ele não poderá viajar para países com os quais a Itália tem acordos de extradição. Mesmo assim, o atleta ainda não admite a aposentadoria e sonha voltar a vestir a camisa do Santos.

Condenação

O tribunal de Cassação, última instância judicial da Itália, confirmou em 19 de janeiro a condenação por violência sexual grupal contra uma jovem albanesa que comemorava 23 anos em um local conhecido de Milão.

Robinho, que jogava na época pelo Milan, e outros cinco compatriotas fizeram a jovem beber "a ponto de deixá-la inconsciente e incapaz de resistir" e depois tiveram "relações sexuais várias vezes seguidas" com ela.

O atacante brasileiro de 37 anos, assim como o amigo Ricardo Falco, foi condenado em 2017 em primeira instância pelo tribunal de Milão e em dezembro de 2020 pelo tribunal de apelações de Milão, que confirmou a condenação do jogador e considerou que o atleta agiu com "desprezo especial pela vítima, que foi brutalmente humilhada", afirma a sentença no caso.

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