Podemos afirmar que o desenvolvimento das técnicas trouxe facilidades e com elas os homens

Considerando a evolução do sistema capitalista ao longo dos séculos e as transformações que permitiram a integração mundial, podemos dizer que, sob muitos aspectos, a evolução da Globalização é, pois, uma série contínua de evolução nos meios de transporte. Portanto, a questão dos transportes na era da Globalização envolve uma dinâmica de transformações cada vez mais aceleradas e produtoras de uma interdependência.

Aliados à evolução nos sistemas de comunicação, os meios de transporte permitiram a ocorrência daquilo que se assinalou como a compressão do tempo e do espaço, em que as distâncias do mundo “encurtaram”, ou seja, podem ser mais facilmente percorridas, reduzindo gastos e também tempo em deslocamentos e emissão de mensagens. Com isso, a globalização gerou o desencadeamento de uma rede de fluxos de informações e serviços que interliga vários pontos do globo entre si.

Essa questão da interdependência entre os sistemas de transporte e a globalização explica-se pelo fato de as práticas humanas modificarem-se a partir da transformação das técnicas. São as técnicas e os objetos técnicos que atuam no processo de constituição das práticas sociais e na transformação do espaço geográfico. Com a evolução do capitalismo, as técnicas reproduzidas nos meios de transporte foram ganhando novas formas, funções e tecnologias mais avançadas.

Inicialmente, nas últimas décadas do século XV até o início do século XVI, os meios de transporte eram limitadores do alcance das práticas comerciais até mesmo na comercialização de produtos perecíveis. O desenvolvimento da navegação marítima permitiu, além da expansão colonial europeia, uma maior amplitude em termos comerciais, passando a integrar diferentes regiões do planeta por diferentes rotas. A produção de matérias-primas e de produtos manufaturados e o consequente desenvolvimento das sociedades puderam, então, consolidar-se no período chamado de Capitalismo Comercial.

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Posteriormente, com os avanços promovidos pela Primeira e Segunda Revoluções Industriais até o final do século XIX, os meios de transporte conheceram um novo salto com a invenção da máquina a vapor e o meio ferroviário, bem como o maior desenvolvimento da navegação. Esses instrumentos permitiram, então, a integração intraterritorial em vários países e continentes, além de intensificar as trocas comerciais internacionais.

O século XX, por sua vez, foi o século do desenvolvimento rodoviário e também do transporte aéreo, sobretudo com a III Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Técnico-Científica Informacional. Com isso, cargas, produtos e pessoas puderam ser mais facilmente deslocados, permitindo a integração com os pontos mais remotos, fator necessário e vital para a atual complexidade da globalização. Se antes uma mercadoria ou mensagem levava dias ou, a depender da distância, até meses para chegar, hoje em dia é possível comunicar-se ou se deslocar rapidamente mesmo entre os locais de distância mais extrema.

Portanto, podemos perceber que os transportes são de fundamental importância para o fluxo de informações da economia moderna, que se estende em uma lógica macroespacial. Se hoje temos os acordos internacionais, os blocos econômicos e o deslocamento de produtos e matérias-primas na Divisão Internacional do Trabalho, é porque foi possível conceber uma rede de transportes que se torna, a cada dia, mais dinâmica e mais vital para o funcionamento da economia.

Podemos afirmar que o desenvolvimento das técnicas trouxe facilidades e com elas os homens
Atividade fisica na sociedade tecnologica
*Acad�mica do Curso de Licenciatura plena em Ed. F�sica - UDESC
** Professor do Departamento de Ci�ncias B�sicas e Sociais - UDESC
(Brasil)
 
Andr�ia Duarte Mattos*
Jo�o Francisco Severo Santos**
Patrick Ronaldo Cardoso*
Thiago Antonio*
[email protected]
 


    O presente artigo abordar� sobre a atividade f�sica na sociedade atual, a chamada sociedade tecnol�gica. Estamos vivendo em uma sociedade em que a tecnologia est� cada vez mais presente em nosso dia-a-dia e estamos tendo que evoluir junto com ela. Infelizmente a tecnologia traz junto consigo um agravante para nossa sa�de. O homem est� perdendo cada vez mais as caracter�sticas movimento que resultaram de milh�es de anos de evolu��o e adapta��o ao meio, ou seja, ca�ar, pescar, subir em arvores, andar grandes distancias. Com a evolu��o da tecnologia (a inven��o do carro, os supermercados em que o alimento j� vem at� temperado, o telefone, etc...), o homem moderno foi se tornando inativo e isso trouxe graves problemas para seu corpo. O sedentarismo tomou o lugar da atividade f�sica. Mas agora os lideres das grandes empresas est�o se conscientizando de que para eles � melhor ter um funcion�rio saud�vel do que um funcion�rio que seja estressado com o servi�o, pois o estresse abaixa o rendimento das pessoas. Mas a tecnologia n�o traz s� malef�cios, atualmente no mercado h� uma procura grande por aparelhos de ginastica. Existe uma infinidade de marcas e modelos desses aparelhos que aparentemente prometem milagres. Existem, l�gico, os equipamentos que servem para ajudar a manter a sa�de, por�m h� os que n�o trazem beneficio algum.

http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 94 - Marzo de 2006

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Introdu��o

    Na Pr�-hist�ria o homem tinha dois objetivos para manter sua sobreviv�ncia, o primeiro era o da ca�a para se alimentar, e o segundo da fuga para n�o ser alimento de outros animais. Para realizar estas tarefas seu organismo foi gerando adapta��es, conseguindo m�sculos e ossos mais resistentes, um sistema card�aco e imunol�gico mais adaptado para sua sobreviv�ncia. O tempo foi passando e a tecnologia foi lhe dando o conforto, em que voc� vai no supermercado e encontra o alimento pronto, e n�o gasta nem a metade de energia que se gastava antigamente, o �nico gasto de energia que se tem � andar para fazer as escolhas e colocar as compras no carrinho. Hoje a maioria das pessoas n�o se preocupam com a pratica de exerc�cios f�sicos se tornando, assim, sedent�rias, para elas a �nica coisa que importa � a busca do dinheiro.

    A sociedade tecnol�gica caracteriza-se por um quadro institucional distinto das formas anteriores da sociedade, inclusive das forma��es modernas e p�s-modernas do capitalismo, que ainda primavam pela vincula��o ao complexo de id�ias e princ�pios do iluminismo. O contorno da sociedade tecnol�gica teria como marca principal a subordina��o � t�cnica e uma recoloca��o, sob novas bases, de quest�es como poder, ideologia, utopia e sociabilidade.

    A atividade f�sica � tudo aquilo que envolve contra��o muscular de qualquer tipo, que pode ou n�o levar ao movimento, independente da finalidade. Podemos dizer que qualquer movimento executado pelo nosso corpo � considerado uma atividade f�sica.

    O sedentarismo � definido como a falta ou a grande diminui��o da atividade f�sica. Na realidade, o conceito n�o � associado necessariamente � falta de uma atividade esportiva, pois do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedent�rio � o indiv�duo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais.

    O trabalho est� dividido em quatro cap�tulos que t�m os seguintes t�tulos: Homem na pr�-hist�ria, sociedade tecnol�gica, sedentarismo e como deixar de ser sedent�rio.

    No primeiro cap�tulo foi mostrado como agia o homem no come�o dos tempos. No capitulo seguinte, tem o conceito de sociedade tecnol�gica. No pen�ltimo h� o conceito de sedentarismo e como ele se caracteriza; e por fim o mais extenso, ultimo capitulo traz as formas de deixar de ser sedent�rio.


Homem na pr� - hist�ria

    Historicamente o homem sempre foi muito ativo, pois desde o seu aparecimento, h� dois milh�es de anos, viveu mais de 99% deste tempo como n�made, per�odo do qual viveu da ca�a e da agricultura. Foi somente h� pouco mais de um s�culo sua atividade f�sica passou a apresentar mudan�as importantes. Ap�s o in�cio da Revolu��o Industrial, que come�ou em fins do s�culo passado, a sa�da do homem do campo para as cidades passou a favorecer uma vida com menor atividade f�sica, ou seja, com tend�ncia ao sedentarismo (Azevedo, 2000).


Sociedade tecnologica

    A sociedade contempor�nea encontra-se envolvida por um elo tecnol�gico, nossas vidas s�o tomadas por quase que uma onipresen�a desses recursos. Essa � chamada sociedade tecnol�gica. Praticamente em todas as �reas gravitacionais das realiza��es da atual coletividade, encontram-se dispositivos inform�ticos ou telem�ticos mediando e interferindo nas transa��es, comunica��es e rela��es interpessoais e interorganizacionais. Eles imprimem normas, conceitos e procedimentos at� pouco tempo desconhecidos e ainda hoje n�o absorvidos por muitos.

    A maior parte da sociedade atual j� � controlada por dispositivos tecnol�gicos e grande parcela desta n�o se da conta ou n�o tem consci�ncia desse fato e de suas conseq��ncias. Somente para ilustrar, citaremos mais algumas situa��es cotidianas de tal controle. Quando necessitamos retirar de caixas eletr�nicos determinado valor, utilizamos um cart�o magn�tico para efetuar os saques. A possibilidade de retirar as c�dulas em um posto de auto-atendimento - j� que o fato acontece em um hor�rio em que as ag�ncias se encontram fechadas - � um grande "aux�lio" que a tecnologia nos proporciona, sem d�vida. Ocorre, por�m, que ao tentar sacar a quantia, o indiv�duo tem que optar por retirar um valor preestabelecido, muitas vezes discordante de sua vontade, pois o equipamento n�o opera com qualquer montante desejado. Ele � compelido a acatar o proposto, j� que necessita do dinheiro, mas fica a quest�o a respeito do poder de decis�o do indiv�duo sobre o seu capital, controlado por um operador automatizado que, naquele momento, tem maior autoridade, sobre um bem que n�o lhe pertence, que o pr�prio correntista.

    O certo � que as m�quinas automatizadas, inform�ticas e comunicacionais j� nos cercam em todos os lugares, impondo seu ritmo, suas normas, nos excluindo de muitos processos caso tentemos resistir a sua implanta��o.

    Portanto, n�o se pode deixar de analisar e criticar, sem apologias, o quadro abstruso em que nos encontramos atualmente: a imposi��o das t�cnicas, uma ap�s outra, num ritmo que a maior parte da popula��o n�o tem como absorver.


Sedentarismo

    O sedentarismo � definido como a falta ou a grande diminui��o da atividade f�sica. Na realidade, o conceito n�o � associado necessariamente � falta de uma atividade esportiva, pois do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedent�rio � o indiv�duo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais.

    A atividade f�sica � tudo aquilo que envolve contra��o muscular de qualquer tipo, que pode ou n�o levar ao movimento, independente da finalidade. Podemos dizer que qualquer movimento executado pelo nosso corpo � considerado uma atividade f�sica. E quando falamos de atividade f�sica, as vezes nos vem logo o pensamento de exerc�cios, como caminhada, nata��o, muscula��o entre varias outras, mas a separa��o entre exerc�cio intencional e organizado e atividade f�sica � complicada. Ao andar pela rua at� a caixa do correio estamos sendo ativos, mas simplesmente por estarmos realizando esta a��o para executar uma tarefa, ao inv�s de faz�-la para a aptid�o f�sica.

    O ser humano foi preparado para um tipo de vida extremamente ativa do ponto de vista f�sico e a vida moderna mudou radicalmente esta perspectiva. Na Pr�-hist�ria o homem tinha dois objetivos para manter sua sobreviv�ncia, o primeiro era o da ca�a para se alimentar, e o segundo da fuga para n�o ser alimento de outros animais. Para realizar estas tarefas seu organismo foi gerando adapta��es, conseguindo m�sculos e ossos mais resistentes, um sistema card�aco e imunol�gico mais adaptado para sua sobreviv�ncia. O tempo foi passando e a tecnologia chegou (Neto, 2003).

    Atualmente nos deparamos com as pessoas horas e horas sentada em frente um computador, ou deitadas na frente da televis�o com v�rios controles remotos e uma mesa cheia de fast-food. Com essa inatividade o organismo que antes era acostumado a estar sempre ativo, foi enfraquecendo, porque ele n�o precisava mais de seus m�sculos para correr, de seu cora��o para bombear grandes quantidades de sangue, de suas articula��es para amortecer grandes impactos.

    Esse fato trouxe importantes implica��es sobre o padr�o de doen�as e tamb�m na associa��o entre h�bitos de vida e sa�de. A verifica��o destes fatos e as identifica��es dos seus infinitos fatores negativos, trouxeram uma volta da atividade f�sica nos �ltimos 30 anos, na forma de exerc�cios organizados, como caminhadas, ciclismo, etc. Isso demonstra uma clara tend�ncia � volta do Homem ao comportamento de seus antepassados. A pr�tica de exerc�cios, na verdade, foi introduzida pela civiliza��o grega com o nome de gin�stica e se caracterizavam por exerc�cios disciplinados e tinham a finalidade de desenvolver a destreza, a beleza e a for�a (Azevedo, 2000).

    A sa�de est� diretamente relacionada � atividade f�sica. As pessoas com h�bitos sedent�rios possuem menor aptid�o f�sica, isto �, menor capacidade para executar exerc�cios f�sicos. Por outro lado, as caracter�sticas de estrutura muscular e de nossas articula��es do nosso corpo, da constitui��o do corpo ou da capacidade cardiorrespirat�ria, determinam tamb�m os limites de nossa aptid�o f�sica (Azevedo, 2000)

    A vida sedent�ria, literalmente, causa o desuso dos sistemas funcionais. Dessa forma, o aparelho locomotor e os demais �rg�os e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade f�sica entram em um processo de regress�o funcional, caracterizando, no caso dos m�sculos esquel�ticos, um fen�meno associado � atrofia das fibras musculares, � perda da flexibilidade articular, al�m de haver um comprometimento das fun��es de v�rios �rg�os (Neto, 2003).

    Em v�rias situa��es a atividade f�sica produz uma melhora na capacidade da pessoa, sendo muito �til em determinadas mol�stias, como por exemplo, no efisema pulmonar e no diabetes, o controle da press�o alta fica mais f�cil quando h� a realiza��o de exerc�cios regulares. Al�m disso, t�m import�ncia vital nas doen�as coron�rias, principalmente no que se diz respeito � profilaxia do infarto do mioc�rdio, pois os exerc�cios regulares fortalecem o m�sculo card�aco e melhoram a circula��o coron�ria. Foi observado que as pessoas que fazem regularmente os exerc�cios tem as chances de ter diabetes, desenvolvida com o passar dos anos, diminu�das. Al�m do processo de osteoporose ter sua velocidade reduzida. Em compensa��o a falta de atividades f�sicas podem causar o aumento de v�rias doen�as, como por exemplo, hipertens�o arterial, obesidade, ansiedade e aumento do colesterol. Por isso que o sedentarismo � considerado o principal fator de risco de morte s�bita.(Azevedo, 2000).

     Na vida moderna, estamos sempre enfrentando situa��es de stress. Por um lado, o stress � uma parte essencial de nossa vida, proporcionado pelos fatores sociol�gicos e at� econ�micos. Por outro lado, o stress pode resultar em v�rios problemas m�dicos, � necessario adotemos uma atitude de preven��o mental e f�sica, para aumentar sua resist�ncia ao stress e evitar que se desenvolva uma depress�o. Os exerc�cios regulares atuam de maneira eficaz sobre a tens�o emocional, a ang�stia e a depress�o. Ap�s os exerc�cios h� sensa��o de bem estar e at� de euforia, produzindo aumento na auto-estima. (Azevedo, 2000)

     O processo de envelhecimento que se inicia quando a percep��o referente ao corpo como um todo apresenta falhas e dificuldades n�o percebidas antes e que s�o inerentes � idade e ou condi��es f�sicas e ps�quicas. As mudan�as normais associadas � idade, que s�o vis�veis ao homem s�o: perda da for�a e do vigor f�sico, vis�o curta, problemas de mem�ria de curto prazo, queda de cabelo, perda de massa �ssea, diminui��o da altura, audi��o, menopausa e andropausa, de acordo com (Castiglia, 2004).

    De acordo com estimativas da OMS, o Brasil dever� ter a sexta popula��o mais idosa do planeta at� o ano de 2025, com 34 milh�es de pessoas com mais de 60 anos, o que representar� 14% da nossa popula��o.

    Segundo orienta Castiglia (2004), para envelhecermos sem desenvolver doen�as associadas a esse processo, temos que desde de cedo nos preocuparmos com os seguintes itns:

  • H�bitos alimentares: fazer refei��es saud�veis com o auxilio de um nutricionista;

  • Espiritualidade/solidariedade: buscar a f� independente de religi�o e ser solid�rio;

  • Objetivos e metas de vida (buscar um significado para a sua vida): fa�a planos e tenha sonhos ating�veis;

  • Exerc�cios f�sicos: procure atividades que lhe d�em prazer, e que sejam de f�cil acesso, procure orienta��o com um profissional de educa��o f�sica e d� inicio a um programa de atividades f�sicas numa intensidade moderada e sistem�tica.

     A boa sa�de em qualquer idade � muito importante, al�m de ser um dever nosso cuidar do nosso corpo para que ele se mantenha o mais saud�vel poss�vel, mesmo que seja dif�cil diante do mundo t�o turbulento, temos que tirar um tempo por menos que seja para nos dedicarmos a cuidar de n�s mesmos.


Como deixar de ser sedent�rio

    O consenso cient�fico atual afirma que a atividade f�sica melhora as condi��es de sa�de dos indiv�duos uma vez que diminui as doen�as, aumenta a expectativa de vida, melhora o bem-estar, eleva a auto-estima, etc....

    A vida nos grandes centros urbanos com a sua automatiza��o progressiva, al�m de induzir o indiv�duo a gastar menos energia, geralmente imp�e grandes dificuldades para ele encontrar tempo e locais dispon�veis para a pr�tica das atividades f�sicas espont�neas. A pr�pria falta de seguran�a urbana acaba sendo um obst�culo para quem pretende fazer atividades f�sicas (Neto, 2003). Aumentar o gasto cal�rico semanal pode se tornar poss�vel, simplesmente reagindo aos confortos da vida moderna. Subir 2 ou 3 andares de escada ao chegar em casa ou no trabalho, dispensar o interfone e o controle remoto, estacionar o autom�vel intencionalmente num local mais distante, dispensar a escada rolante no shopping-center, s�o algumas alternativas que podem compor uma mudan�a de h�bitos.


Exercicios fisicos

     Fazer exerc�cio f�sico � bom para a sa�de, diz o senso comum. Fazer muito exerc�cio, portanto, seria excelente. O racioc�nio � equivocado. Ap�s o excessivo culto ao corpo, � malha��o sem limite e � transpira��o desenfreada, os especialistas em medicina do esporte chegaram a uma conclus�o, de acordo com Silva (2004). Um m�nimo de esfor�o feito com regularidade n�o prepara ningu�m para ganhar a Corrida de S�o Silvestre, mas � suficiente para garantir uma vida mais saud�vel. Nem todo mundo tem tempo, disposi��o ou dinheiro para freq�entar academias, mas pequenas a��es incorporadas ao cotidiano evitam problemas com o corpo. Na medida certa, a atividade f�sica reduz o risco de morte por doen�as card�acas, hipertens�o e diabetes, al�m de ajudar no controle do peso e promove o bem-estar.

     Todavia, o excesso pode provocar problemas hormonais, les�es por esfor�o repetitivo nos m�sculos, articula��es, ligamentos e tend�es. Em casos extremos, o impacto repetitivo do p� contra o solo pode levar a fraturas �sseas, conhecidas como fratura por estresse.(Silva, 2004)

     N�o � necess�rio que ningu�m sinta dor para se beneficiar dos exerc�cios f�sicos. Malha��o n�o � sa�de, � coisa de atleta profissional que buscar melhorar o seu rendimento esportivo mesmo que isso implique estourar o corpo. Ali�s, esse termo deveria ser abolido do vocabul�rio das academias e pra�as de esporte. Se a pessoa faz gin�stica e no dia seguinte est� toda dolorida, isso significa que est� fazendo algo errado. S� ganha sa�de com esporte, quem n�o sofre. Qualquer pesquisa s�ria mostra que s� consegue melhorar a qualidade de vida as pessoas que seguem uma atividade f�sica regular, bem dosada, sem exageros, n�o atl�tica, de acordo com Santos.

     Quem faz atividade f�sica somente aos finais de semana est� fazendo mal a pr�pria sa�de. � necess�rio um ritmo correto entre exerc�cio e descanso, e o recomendado � para cada dia de exerc�cio um dia de descanso, principalmente para as pessoas que se iniciam. (Santos, 2002).

     Os exerc�cios aer�bicos, que exigem do pulm�o e cora��o, no m�nimo 60% da freq��ncia card�aca m�xima de esfor�o. Entre essas atividades f�sicas podemos citar: caminhada, nata��o, dan�a, andar de patins, andar de bicicleta. Mas deve-se priorizar na escolha uma atividade f�sica que seja prazerosa para a pessoa. Quem faz o que gosta, beneficia o corpo e a mente tamb�m, e � isso que torna o exerc�cio um h�bito. Quando a atividade f�sica � prazerosa, deixa de ser um sacrif�cio. As pessoas a incorporam as suas vidas e quando deixam de faz�-la, sentem falta. Essa necessidade n�o � somente subjetiva: quando um exerc�cio est� dentro de uma faixa agrad�vel, h� libera��o de endorfina, um neurotransmissor que d� sensa��o de bem estar ao indiv�duo (Santos, 2002)

     Exames como eletrocardiograma, medi��o de gordura corporal, pot�ncia aer�bica e explos�o muscular especificam o esporte e a carga de exerc�cios mais adequados ao indiv�duo. At� recentemente se acreditava que a dose m�nima para a atividade f�sica gerar benef�cios era uma hora di�ria, tr�s vezes por semana, em ritmo forte. Em estudos conduzidos pelo m�dico americano Russel Pate ficou constatado que meia hora de movimentos moderados, cinco vezes por semana, j� promove diversos benef�cios. Concluiu tamb�m que se exercitar dez minutos pela manh�, dez � tarde e dez � noite, por exemplo, geram quase os mesmos benef�cios que 30 minutos seguidos.(Silva, 2004)


Aparelhos para realizar exercicos fisicos

     Hoje em dia o que mais t�m nas emissoras de televis�o s�o propagandas em que aparelhos aparentemente milagrosos fazem exerc�cios por n�s, por�m a gin�stica passiva, aquela em que a m�quina trabalha e voc� descansa, n�o tr�s beneficio algum para a sa�de ou para o corpo. Para provar isso basta colocar um medidor de consumo de oxig�nio numa pessoa deitada numa mesa que levanta e abaixa a sua perna automaticamente para verificar que n�o h� altera��o nenhuma em rela��o ao estado de repouso. Isso significa que os m�sculos n�o se contra�ram, est�o relaxados. Da mesma forma, os choques el�tricos para fortalecer os m�sculos s�o uma tremenda engana��o. Seria preciso que eles atingissem uma massa muscular muito grande para terem um efeito similar ao mais simples dos exerc�cios.

     Por meios de choques � imposs�vel atingir os efeitos est�ticos anunciados pelas propagandas (Santos, 2002)

     Muitas pessoas acreditam que a gin�stica localizada pode ajudar a emagrecer, por�m a gin�stica localizada serva apenas para o fortalecimento muscular, traz benef�cio est�tico se n�o houver gordura no local. Se houver, o m�sculo continuar� escondido pela camada de gordura. A prioridade ent�o, � acabar com a gordura, nesse caso, o melhor a fazer s�o exerc�cios aer�bicos, que queimam infinitamente mais gordura do que os localizados, j� que a gordura � fonte principal de energia que o nosso corpo utiliza para exerc�cios f�sicos de baixo intensidade e longa dura��o e ainda ajudar� a diminuir o stress. (Santos, 2002).


Pr�tica de exercicios fisicos

     A libera��o plena para a pr�tica de atividades f�sicas, particularmente as atividades competitivas e de maior intensidade, deve partir do m�dico ou do fisioterapeuta. Nesses casos, um exame m�dico e eventualmente um teste ergom�trico podem e devem ser recomendados. Indiv�duos portadores de hipertens�o, diabetes, coronariopatias, doen�as vasculares etc. devem ser adequadamente avaliados pelo cl�nico n�o somente quanto � libera��o para a pr�tica de exerc�cios, como tamb�m quanto � indica��o do exerc�cio adequado como parte do tratamento da doen�a que deve partir do fisioterapeuta. Quando se trata de praticar exerc�cios moderados como a caminhada, raramente existir� uma contra-indica��o m�dica, com exce��o de casos de limita��o funcional grave. (Neto, 2003)


Conclusao

     A vida nas grandes cidades, com sua automatiza��o, leva o indiv�duo a gastar menos energia, porque geralmente imp�e grandes obst�culos para ele encontrar tempo, locais dispon�veis e seguran�a para a pratica da atividade f�sica.

     O autom�vel � um grande exemplo da automatiza��o, pois com ele podemos nos deslocar grandes distancias e gastar o m�nimo de energia poss�vel.

     Diante de todas as limita��es existentes na atual sociedade, tornar-se ativo pode ser uma tarefa mais dif�cil, por�m n�o de todo imposs�vel. As alternativas dispon�veis muitas vezes est�o ao alcance do cidad�o por�m passam desapercebidas. O importante � escolhermos qual pr�tica se adapta melhor ao nosso estilo de vida e come�ar a nos cuidar, porque s� dessa forma teremos uma vida saud�vel.

     A boa sa�de em qualquer idade � muito importante, al�m de ser um dever nosso cuidar do nosso corpo para que ele se mantenha o mais saud�vel poss�vel, mesmo que seja dif�cil diante do mundo t�o agitado, temos que tirar um tempo por menos que seja para nos dedicarmos a cuidar de n�s mesmos.


Referencia bibliograficas

  • Azevedo, J.R.D. (2000). Atividade f�sica. Dispon�vel em www.boasaude.uol.com.br, acessado em 25/05/04.

  • Castilha, A.C. (2004). A Import�ncia da Atividade F�sica Regular para o envelhecimento Saud�vel . Dispon�vel em www.sesc.com.br, acessado em 17/06/04.

  • Ciro, M.F. (2004). A sociedade tecnol�gica. Disponivel em www.abordo.com.br, acessado em 17/06/04.

  • Neto T.L.B.(2003). Sedentarismo. Dispon�vel em www.emedix.com.br, acessado em 27/05/04.

  • Santos, N.B.d.(2002). Tire suas d�vidas sobre Atividade F�sica. Dispon�vel em www.saudenainternet.com.br, acessado em 28/05/04

    Por que o desenvolvimento tecnológico é importante para o ser humano?

    O desenvolvimento tecnológico certamente trouxe facilidades, conexão, conforto, acesso ao conhecimento, aumento da qualidade e expectativa de vida.

    Quais os perigos e incertezas a mentalidade tecnológica dos homens podem gerar?

    Podemos citar como aspecto negativo da mentalidade tecnológica, o distanciamento social, intelectual e emocional. Também a dependência tecnológica, a violação de dados, as fake news, cibercrimes, entre outros.

    Qual é o próximo desenvolvimento tecnológico que transformará a sociedade?

    Resposta: É esperado que até 2025 os carros, as casas e vários tipos de aparelhos estejam diretamente conectados, de modo popular, em inúmeros países – até 2022, estima-se que mais de 50 bilhões de objetos se liguem à internet desse modo (de acordo com a Intel).