Migração é o deslocamento de indivíduos dentro de um espaço geográfico, de forma temporária ou permanente. Esses fluxos migratórios podem ser desencadeados por vários motivos: econômicos, culturais, religiosos, políticos e naturais (secas, terremotos, enchentes, etc.). A migração econômica é a que exerce maior influência na população. É entendida como o deslocamento de contingentes humanos para
áreas onde o sistema produtivo concentra uma maior ou uma melhor oportunidade de trabalho. Migrações internacionais – as que ocorrem de um país para outro:
Migrações internas – são aquelas que ocorrem dentro do próprio país:
Migrações internas no BrasilAs migrações pelo território brasileiro estão, em grande maioria, associadas a fatores econômicos, desde o tempo da colonização. Quando terminou o ciclo da cana-de-açúcar no Nordeste e teve início o ciclo do ouro, em Minas gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas e intenso processo de urbanização no novo centro econômicos do país. Graças ao ciclo do café e, posteriormente, com o processo de industrialização, a região Sudeste se tornou o grande polo de atração de migrantes, que saiam de sua região de origem em busca de emprego. A partir da década de 70, com o processo de descentralização da atividade industrial, a migração em direção ao Sudeste apresentou significativa queda. Nas últimas décadas, as regiões Norte e Centro Oeste têm atraído grande quantidade de migrantes, que buscam as atuais fronteiras agrícolas do país. O Nordeste recebe um grande número de migrantes vindos da várias regiões, em busca de trabalho nos grandes polos industriais formados ao longo das últimas décadas. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio de 2009, divulgadas pelo IBGE, Pernambuco foi o estado nordestino com maior taxa de retorno de migrantes, seguido do Rio Grande do Norte e Paraíba. A região de fornecedora de mão de obra passou a empregá-la. Veja também
+ Destaques Os fluxos migratórios são
acontecimentos milenares, que têm e tiveram muita influência no decurso da história da humanidade. Apesar de não ser uma novidade, a migração assume um papel constantemente catalisador de mudanças estruturais, económicas e sociais, mas é também uma consequência destas mesmas mudanças. Assim, nesta ‘era da migração’ em que vivemos, devido à intensa diversificação e crescimento que a migração internacional tem experienciado nas últimas três décadas, é normal experienciarmos mudanças. As razões que levam alguém a emigrar e a abandonar o seu país de origem são diversas, desde querer obter melhores condições financeiras a fugir de um cenário de guerra. Apesar de o ato de migrar ser um ato individual, quando feito em grande escala é considerado também um fenómeno global, com benefícios para o país de acolhimento. Por exemplo, a nível demográfico, sem imigração, a população da União Europeia (UE) teria diminuído em meio milhão em 2019. Apesar da falta de consenso a nível europeu, isto significa que a imigração é cada vez mais essencial para combater a escassez de mão-de-obra e o envelhecimento da população europeia, para além de que gera um diálogo social e cultural muito enriquecedor. Dentro da UE e do Espaço Schengen, onde existe livre circulação, as diferentes perspetivas nacionais sobre como lidar com a imigração e com a manutenção das fronteiras externas, tornam a partilha de soberania um assunto extremamente delicado. Com a grande vaga de migração em direção à Europa a partir de 2012, a Europa viu-se obrigada a reagir ao «desafio migratório mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial». Desafio este que veio expor as insuficiências do sistema europeu de asilo, como o Parlamento Europeu defende, e veio exacerbar a necessidade de uma política migratória comunitária onde trabalhar em conjunto é fundamental. No sentido de melhorar e assegurar uma boa e justa gestão da migração, tornando a Europa num lugar de proteção, os Estados-Membros da UE estão assim a «intensificar esforços para criar uma política europeia de migração que seja eficaz, humanitária e segura». Fontes:A migração na Europa | Parlamento Europeu Política de migração da UE | Conselho da União Europeia Estatísticas sobre os fluxos migratórios para a Europa | Comissão Europeia Quais são os tipos de fluxos migratórios?Quais os tipos de migração?. Migração espontânea ou voluntária: acontece de acordo com a vontade do indivíduo.. Migração forçada: denomina-se migração de refúgio em alguns casos. ... . Migração externa ou internacional: deslocamentos entre países, chamada também de imigração.. O que são os fluxos migratórios?Fluxo migratório é uma referência genérica ao movimento de entrada (imigração) e saída de pessoas (emigração). Migrante é todo aquele que saiu de seu lugar de moradia por um período mais ou menos longo de tempo. Para o lugar de onde ele saiu o migrante é um emigrante.
Quais são os principais tipos de migração no Brasil?Migração Urbano-Rural: tipo de migração que se dá com a transferência de populações urbanas para o espaço rural. Hoje em dia é um tipo de migração muito incomum. Migração urbano-urbano: tipo de migração que se dá com a transferência de populações de uma cidade para outra. Tipo de migração muito comum nos dias atuais.
Quais são os 3 tipos de novos fluxos migratórios no Brasil?Os principais fluxos de imigração (entrada de estrangeiros) no Brasil foram os de portugueses e escravos africanos (até o século XIX), italianos e alemães (1850-1900), japoneses (1900-1920) e outros asiáticos (1950-1960).
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