Quais são as fontes de abastecimento de água na cidade de Campinas?

Serviço alcançou melhor classificação entre os 16 setores públicos avaliados na CGP

ABRIL DE 2022 – CIDADE DE GRANDE PORTE

Quais são as fontes de abastecimento de água na cidade de Campinas?

Além da classificação superior na CGP, serviço supera pontuação média das demais cidades do agrupamento. / Foto: Divulgação/SANASA

Se destacando em relação aos demais serviços públicos oferecidos por Campinas (Cidade de Grande Porte – CGP), o Abastecimento de Água da CGP, avaliado pela INDSAT em abril deste ano, se classificou como melhor setor da cidade, atingindo 752 pontos e Alto Grau de Satisfação na pesquisa desenvolvida com a participação de 600 moradores maiores de 16 anos. A pontuação permaneceu acima da média do agrupamento, de 699 pontos, mas revelou queda em relação aos números obtidos em novembro do ano anterior, de 776 pontos.

Quais são as fontes de abastecimento de água na cidade de Campinas?

A mesma mudança foi observada na aprovação do Abastecimento, que concluiu o levantamento de abril com 78,9% de avaliações positivas, resultado de 5,2% de ótimo e 73,7% de bom. O número é menor que o registrado em novembro de 2021, quando a aprovação atingiu 83,2%. No caso da rejeição, os resultados das pesquisas apresentaram aumento entre os meses de novembro de 2021 e abril deste ano, saltando de 2,3% para 5,9%, soma de 3,5% de ruim e 2,3% de péssimo. Os números coletados pelo levantamento consideram margem de erro de 4% sob intervalo de confiança de 95%.

Quais são as fontes de abastecimento de água na cidade de Campinas?

Seguindo a sugestão da INDSAT, Campinas pode ser dividida da seguinte forma:

Quais são as fontes de abastecimento de água na cidade de Campinas?

Assim, a análise do Abastecimento na cidade registrou a maior aprovação no setor 6 (Vila Boa Vista, Jardim Novo Chapadão, Jardim Chapadão e arredores), com 87,5%, seguida do setor 2 (Jardim dos Oliveiras, Jardim Samambaia, Jardim Nova Europa e proximidades), com 83,1%. Na rejeição, as avaliações negativas foram mais expressivas no setor 3 (Vila Nova, Barão de Geraldo, Parque São Quirino e vizinhanças), com 11,5%, seguida do setor 1 (Bosque, Cambuí, Centro e adjacências), com 7,5% de reprovação.

Quais são as fontes de abastecimento de água na cidade de Campinas?

INDSAT

A INDSAT mede a satisfação de 16 serviços públicos, além da atuação dos governos municipal, estadual e federal. A partir dos critérios de “ótimo, bom, regular, ruim e péssimo”, obtém-se uma classificação que qualifica o município o conforme o grau de satisfação do serviço estudado, conforme a seguinte escala:

Quais são as fontes de abastecimento de água na cidade de Campinas?

As cidades avaliadas pela INDSAT foram divididas em agrupamentos populacionais. São 3 agrupamentos: Cidades de Pequeno Porte (CPP) com até 100 mil habitantes, Cidades de Médio Porto (CMP) entre 100 mil e 400 mil habitantes e Cidades de Grande Porte (CGP) com mais de 400 mil habitantes. Para classificação do número de habitantes de um município, a INDSAT utiliza como fonte de dados as projeções populacionais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da Fundação Seade. Para 2022, a previsão é de que Campinas alcance 1.181.555 habitantes, portanto, município integrante das Cidades de Grande Porte (CGP).

Os desafios da questão ambiental, cada vez mais, vêm exigindo a atuação de profissionais especializados em temas específicos, capazes de oferecer soluções eficientes para os diversos problemas que afetam a economia e comprometem os recursos naturais disponíveis.

Atualmente, a escassez de recursos hídricos apropriados para abastecimento da população necessita de estratégias de atuação preventiva e remediativa. E um dos fatores mais importantes que merece atenção dos profissionais da área é a questão do gerenciamento dos resíduos produzidos pelas empresas.

O Estado de São Paulo é um dos mais afetados com os problemas provenientes do descarte de resíduos sólidos e efluentes nos rios que abastecem suas cidades.

Rios estratégicos para Campinas e região

O Rio Piracicaba, junto com os Rios Capivari e Jundiaí, formam as Bacias PCJ, onde ficam as principais represas do Sistema Cantareira, cujo sistema tem sido a principal fonte de abastecimento da população do Estado de São Paulo. Fundado em 1989, o Consórcio PCJ, que visa a recuperação desses mananciais, é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, formada por municípios e empresas.

O Rio Atibaia abastece 95% da população de Campinas e recebe águas represadas pelo Sistema Cantareira. Para tanto, no final de 2014, foi atendido o pedido do Consórcio PCJ para o aumento de envio de águas do Sistema Cantareira para o Rio Atibaia. A atitude se somou a de outros municípios da região que fizeram a mesma solicitação à CT-MH (Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico), devido as severas dificuldades para captar água na calha do rio.

Disponibilidade Hídrica

Seu potencial em recursos hídricos superficiais não está, em sua totalidade, à disposição para uso na própria região devido a reversão de uma parcela substancial destinada ao Sistema Cantareira, para a bacia do Alto Tietê. De acordo com a outorga de direito de uso do sistema, os reservatórios da Bacia garantem uma retirada média de até 36 mil litros de água por segundo, sendo 31 mil litros de água por segundo para a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e a descarga para jusante da vazão de 5 mil litros de água por segundo. A retirada desses volumes é decidida mês a mês pelo Grupo Técnico Cantareira, instituído no âmbito da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH), com base nas orientações da ANA e do DAEE sobre as possibilidades de retirada sem o comprometimento do sistema.

Além das reversões para a RMSP, ocorrem também, na área, exportações internas. São os casos:

  • Rio Atibaia para o rio Jundiaí Mirim (bacia do rio Jundiaí), para abastecimento do município de Jundiaí;
  • Sub-bacia de Atibaia para as bacias do Capivari e Piracicaba, através do sistema de abastecimento de água de Campinas;
  • Sub-bacia do Jaguari para as sub-bacias dos rios Atibaia e Piracicaba.

A importância da preservação da bacia

Diante desse cenário, as ações de preservação desses rios são estratégicas na solução do problema de abastecimento hídrico das cidades que dependem da bacia. Isso mostra a importância da conscientização da sociedade a respeito da questão e a necessidade de criar métodos eficazes de gerenciamento de resíduos, sejam eles industriais ou domésticos.

A proteção desses mananciais estratégicos para a região de Campinas e outras cidades de São Paulo é fator decisivo na resolução do problema ambiental enfrentado. Nesse sentido, é essencial que, através de profissionais especializados, sejam traçadas soluções para uma melhor destinação dos efluentes poluentes produzidos, principalmente, pelas indústrias.

Exemplo disso, a Tera Ambiental, especialistas no recebimento, monitoramento e tratamento de efluentes industriais da região, contribuí para a melhoria da bacia com o encaminhamento dos efluentes pós-tratado para o Rio Jundiaí. Além disso, depois do processo de tratamento, 100% do lodo sanitário é destinado para a compostagem, processo biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica em um composto que pode ser utilizado como fertilizante orgânico composto.

Legislação ambiental

As leis que regulamentam os deveres das empresas com a proteção do meio ambiente são inúmeras. Há previsão legal para cada situação específica em que a empresa se enquadra. Portanto, a empresa deve ficar atenta à legislação que orienta as formas e processos para a destinação dos resíduos que produz, sejam eles sólidos, líquidos ou gasosos.

Ações voltadas para redução do impacto ambiental são fatores cruciais para a imagem das empresas perante seus clientes e sociedade em geral. Por isso, deve-se ter como meta desenvolver um sistema eficiente de gestão de resíduos para atender a legislação vigente, buscando atender aos ditames do desenvolvimento sustentável.

Vale citar que uma das normas reconhecidas e aplicadas no mundo inteiro é a ISO 14001 (2004) que busca adequar as empresas às necessidades da gestão ambiental. Gerenciar seus resíduos é um dever das empresas e com ações eficazes, benefícios podem ser conquistados.

Esse tipo de gestão é capaz de gerar um bom retorno operacional, econômico e ambiental, seja pela reutilização de materiais através da reciclagem dos resíduos ou mesmo por evitar a aplicação de multas por descumprimento de normas vigentes.

Qual ou quais são as fontes de abastecimento de água em nossa cidade de Campinas?

As captações para abastecimento do município de Campinas são feitas nos rios Atibaia e Capivari, na proporção de 92,3% e 7,6% (percentuais referentes a 2014), respectivamente, tendo ainda captação subterrânea, pouco significativa 0,1%.

Quem fornece água em Campinas?

A Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (SANASA) é a empresa responsável pelo abastecimento de água (captação, adução, tratamento, reservação e distribuição de água potável), coleta, afastamento e tratamento dos esgotos domésticos no município de Campinas.

Como é o acesso de água em Campinas?

98,09% da população é atendida com abastecimento de água, frente a média de 96,51% do estado e 83,96% do país; 23.154 habitantes não tem acesso à água. 94,76% da população é atendida com esgotamento sanitário, frente a média de 90,61% do estado e 66,04% do país; O esgoto de 63.552 habitantes não é coletado.

Qual o regime de abastecimento dos rios de Campinas?

A rede de drenagem interna do município, composta por córregos e ribeirões, é bastante densa, toda convergente para as 3 grandes sub-bacias (Atibaia/ Jaguari, Quilombo, Capivari), e responsável pelo esgotamento e transporte das águas pluviais e servidas”.