16 � N�VEIS DE TAXA DE DOSE PARA PROFISSIONAIS OCUPACIONALMENTE EXPOSTOS DURANTE EXAMES COM TECN�CIO-99m.
Schwarcke MMB; Ferreira NMPD; Cardoso DDO.
Instituto Militar de Engenharia.
Os profissionais ocupacionalmente expostos � radia��o possuem um n�vel m�ximo permiss�vel de 20 mSv/ano, n�o podendo ultrapassar 50 mSv numa m�dia ponderada de 5 anos consecutivos segundo a legisla��o vigente. O per�odo de exposi��o �s radia��es dos profissionais ocupacionalmente expostos em Servi�os de Medicina Nuclear (SMN) � maior do que o dos profissionais ocupacionalmente expostos em outros tipos de exames diagn�sticos. Foi realizado um levantamento de todas as atividades desenvolvidas num SMN, determinando as de maior periculosidade para o profissional exposto. Utilizou-se para a realiza��o das medidas uma c�mara de ioniza��o modelo Babyline 81 do fabricante Eurisys Mesures, medindo-se a taxa de dose � uma dist�ncia de 1,0 m da fonte de irradia��o e mediu-se o tempo em que o profissional situava-se � dist�ncias inferiores a 1,0 m da fonte radioativa. Observou-se para os exames de cintilografia renal com �cido dietileno triamino pentaac�tico (DTPA) um valor m�dio de (2,55 � 0,25) µSv/h e para o exame de cintilografia renal com �cido dimercapto succ�nico (DMSA) um valor m�dio de (1,20 � 0,12) µSv/h. J� para exames de cintilografia �ssea com �cido metilenodifosf�nico (MDP) observou-se um valor m�dio de (2,86�0,28) µSv/h. Os valores de taxa de dose por exame permitem determinar que a dose no profissional � elevada, quando comparada a outro Servi�o em que as atividades administradas nos pacientes foram menores. O processo de elui��o, preparo de dose, posicionamento do paciente e anamnese p�s-exame, foram consideradas as etapas de maior exposi��o do trabalhador. Foi feita uma altera��o na bancada de manipula��o de forma a diminuir o tempo de exposi��o dos profissionais nesta atividade.
105 � VALIDA��O E APLICA��O DA METODOLOGIA COMPUTACIONAL PCXMC� PARA MEDIDA DE DOSE EM PACIENTES SUBMETIDOS A EXAMES DE RAIOS-X.
Oliveira VLS; Silva TA.
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Introdu��o: A exposi��o � radia��o X contribui em n�vel mundial com cerca de 95% das doses totais fornecidas aos pacientes. O uso desta radia��o traz um benef�cio para a sa�de do homem, mas, ao mesmo tempo � motivo de preocupa��o quanto aos detrimentos que ela possa causar. O desenvolvimento de m�todos pr�ticos para avalia��o de dose em pacientes de radiologia � desej�vel para os programas de controle e garantia de qualidade, inclusive a dosimetria em pacientes, que hoje em dia � um requisito legal na maioria dos pa�ses tais como o Brasil. A Comiss�o Internacional de Unidades e Medidas de Radia��o (ICRU) sugere utilizar programas baseados nas t�cnicas de Monte Carlo a partir dos par�metros radiogr�ficos para calcular doses em um ponto ou a dose m�dia no �rg�o, baseado em doses recebidas pelos pacientes em exames de raios-X (ICRU, 2005). O PCXMC � um programa computacional baseado nas t�cnicas de Monte Carlo para calcular a dose nos �rg�os de pacientes e a dose efetiva em explora��es simples de raios-X e ser� utilizado como ferramenta neste estudo sobre a abordagem de doses em pacientes submetidos a exames de raios-X. O objetivo deste trabalho � validar e aplicar a metodologia PCXMC para medidas de doses em pacientes submetidos a diferentes exames de raios-X convencionais em Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Casu�stica e m�todos: O estudo das doses de radia��o nos pacientes ser� desenvolvido em tr�s etapas: 1 � Coleta de dados dos pacientes nos setores de raios-X nas Unidades de Pronto-Atendimento da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte como: altura, idade, peso corporal, par�metros de exposi��o: kV e mAs. As t�cnicas radiogr�ficas adotadas ser�o: AP, PA e perfil do t�rax; PA e lateral do cr�nio; 2 � Aplica��o do programa PCXMC para calcular as doses absorvidas nos �rg�os dos pacientes; 3 � Valida��o do programa PCXMC com as doses medidas em fantomas no laborat�rio do LCD do CDTN.As exposi��es ser�o feitas com um aparelho de raios-X VMI. Resultados principais: Conhecer a dose absorvida nos �rg�os dos pacientes calculadas pelo programa PXMC quando submetidos a diferentes tipos de exames de raios-X. Comparar as doses calculadas pelo PCXMC com as doses medidas no laborat�rio do LCD do CDTN. Validar o programa PXMC com as doses medidas no laborat�rio do LCD do CDTN. Conclus�es objetivas: Apresentar com os resultados obtidos a import�ncia da aplica��o do programa PCXMC nos setores de radiologia para calcular a dose absorvida nos �rg�os dos pacientes. Incentivar a ado��o do programa PCXMC como m�todo did�tico para as disciplinas de prote��o radiol�gica.
157 � AVALIANDO E UTILIZANDO O EFEITO AN�DICO NA MELHORIA DA QUALIDADE DE IMAGEM.
Soares FA; Costa N.
CEFET-SC.
Introdu��o: O efeito an�dico descreve um fen�meno em que o �nodo transforma a energia cin�tica dos el�trons em f�tons de radia��o X, mas tamb�m os absorve parcialmente. Assim, o feixe de radia��o emitido em dire��o ao paciente n�o � uniforme, variando at� 40% entre os extremos da radiografia. O efeito an�dico tem um papel importante na qualidade da imagem radiogr�fica, pois pode ser utilizado positivamente, aproveitando o fen�meno para obter exposi��es �timas de certas partes do corpo que possuem diferen�as de espessura consider�veis. Basta apenas posicionar, ao longo do eixo da mesa, a parte menos espessa do corpo embaixo do �nodo. Descri��o: Para avaliar o efeito an�dico nos aparelhos radiogr�ficos, desenvolveu-se um instrumento contendo pe�as met�licas que permitem um teste simples e eficiente. C�lculos a partir do coeficiente de atenua��o em massa de diversos materiais foram utilizados para defini��o do material e tamanho das pe�as usadas no instrumento. As pe�as, cilindros de diversas alturas, s�o usinadas em cobre com prote��o de chumbo e suporte em acr�lico. O teste consiste em radiografar todo o conjunto a fim de se obter uma imagem de pequenos c�rculos no filme revelado. A seq��ncia de utiliza��o do teste e interpreta��o dos resultados ser� apresentada em v�deo e imagens. Discuss�o: A partir do princ�pio da prote��o radiol�gica, que busca a qualidade da imagem versus minimiza��o da exposi��o � radia��o, o teste d� ao operador em radiologia mais uma forma de melhorar a qualidade da imagem radiogr�fica atrav�s da an�lise do efeito an�dico nos aparelhos radiogr�ficos. Junto com o instrumento, desenvolveu-se um manual de posicionamento radiogr�fico espec�fico para exames que se beneficiem do efeito an�dico. O instrumento busca a qualidade da imagem e inibe significativamente a repeti��o de exames, diminuindo a exposi��o � radia��o X dos profissionais e da popula��o em geral, al�m de redu��o de custos.
284 � ATUA��O DA COMISS�O DE CONTROLE DE INFEC��O HOSPITALAR NO SETOR DE IMAGENOLOGIA: RELATO DE EXPERI�NCIA E REVIS�O DE LITERATURA.
Vit�rio RL; Santos CX; Costa DH; Lucas JCB; Silva XL; Queiroz FO; Fernandes FS; Ibiapina VS; Santos JA; Carneiro SS.
Faculdade Santa Marcelina � Campus Itaquera.
Introdu��o: As infec��es hospitalares (IH�s) s�o definidas como aquelas adquiridas ap�s a admiss�o do paciente ao hospital, que se manifestam durante a interna��o ou ap�s a alta e podem ser relacionadas com a interna��o ou procedimentos hospitalares. Pesquisas apontam que as m�os s�o o principal agente transmissor das IH�s. Atualmente, tudo que diz respeito �s IH�s � tratado pela Comiss�o de Controle de Infec��es Hospitalares (CCIH). As fontes de dados para o desenvolvimento do trabalho variam de relat�rios do laborat�rio de microbiologia, interna��o, farm�cia, radiologia, necropsia, ambulat�rio e de sa�de local. Embora se conhe�a a a��o da CCIH, a pr�tica di�ria demonstra que n�o existe aten��o ao setor de imagenologia. Este trabalho tem como objetivo revisar os conceito da atua��o da CCIH no setor de imagenologia e demonstrar a resist�ncia enfrentada para a sua consolida��o no setor. Descri��o do material: Pesquisa explorat�ria de revis�o bibliogr�fica e relato de experi�ncia, modalidade amplamente utilizada nas ci�ncias da sa�de. Discuss�o: Atualmente, o crescente processo tecnol�gico obriga a uma maior aten��o ao setor de imagenologia, em raz�o da rotatividade de pacientes e diversidade de enfermidades atendidas diariamente no setor. Apesar de encontrarmos poucos estudos que mostrem a interven��o direta, � de grande valia o reconhecimento e sua interven��o num processo conjunto e multiprofissional em prol do controle das IH�s. Experi�ncia de coleta de dados no setor de imagenologia relacionada � a��o da CCIH enfrenta resist�ncia, uma vez que se trata de um setor classificado como de baixo risco para IH�s. De forma subjetiva observa-se dificuldade na a��o de educa��o continuada envolvendo os profissionais da imagenologia, excluindo-os das a��es de controle de IH�s. Toda a equipe, incluindo o profissional da imagenologia, deve ser conscientizada de que o m�dico e o enfermeiro n�o s�o capazes de, isoladamente, controlar as IH�s, e que todo profissional que presta cuidados deve assumir responsabilidades nessa a��o.