Folhas reduzidas folhas transformadas em espinhos caules que armazenam água

Questão 1

O Bioma Cerrado apresenta um clima sazonal, com inverno seco e verão chuvoso. Por essa razão, as plantas que ali vivem são submetidas a condições extremas e, portanto, apresentam algumas adaptações que favorecem o seu desenvolvimento. Analise as alternativas a seguir e marque a única que não representa uma adaptação das plantas ao ambiente do Cerrado.

a) Cutícula espessa.

b) Sistema subterrâneo desenvolvido.

c) Grande camada de súber.

d) Folhas com quantidade maior de estômatos na face abaxial.

e) Folhas reduzidas a espinhos.

Questão 2

Uma das características mais notáveis de algumas plantas do Cerrado é a presença de sistema subterrâneo bem desenvolvido. Os rizóforos, xilopódios e raízes tuberosas são exemplos de sistema subterrâneo encontrados nesse bioma. Verifique as alternativas a seguir e marque aquela que melhor indica a importância de um sistema subterrâneo desenvolvido para as plantas do Cerrado.

a) Os sistemas subterrâneos desenvolvidos auxiliam na captação de água e na realização da fotossíntese.

b) Os sistemas subterrâneos desenvolvidos acumulam reserva e auxiliam na rebrota após a seca prolongada.

c) Os sistemas subterrâneos desenvolvidos acumulam água e evitam a perda excessiva dessa substância.

d) Os sistemas subterrâneos desenvolvidos protegem a planta contra a perda de água e fornecem uma reserva de clorofila em períodos desfavoráveis.

e) Os sistemas subterrâneos desenvolvidos auxiliam na captação de água e promovem o crescimento secundário no vegetal.

Questão 4

Muitas plantas do cerrado apresentam estômatos localizados apenas na face abaxial (inferior) da folha. Marque a alternativa que melhor explica a importância dessa característica.

a) Estômatos na face abaxial garantem que a fotossíntese ocorra de maneira mais eficiente.

b) Estômatos na face abaxial proporcionam uma maior absorção de água pela planta em dias úmidos.

c) Estômatos na face abaxial garantem que menos água seja perdida por transpiração.

d) Estômatos na face abaxial proporcionam uma maior proteção contra a herbivoria intensa no período chuvoso.

e) Estômatos na face abaxial garantem uma maior taxa de sobrevivência nas plantas após a passagem do fogo.

Questão 5

(ENEM) Muitas espécies de plantas lenhosas são encontradas no cerrado brasileiro. Para a sobrevivência nas condições de longos períodos de seca e queimadas periódicas, próprias desse ecossistema, essas plantas desenvolveram estruturas muito peculiares.

As estruturas adaptativas mais apropriadas para a sobrevivência desse grupo de plantas nas condições ambientais do referido ecossistema são:

a) Cascas finas e sem sulcos ou fendas.

b) Caules estreitos e retilíneos.

c) Folhas estreitas e membranosas.

d) Gemas apicais com densa pilosidade.

e) Raízes superficiais, em geral, aéreas.

Respostas

Resposta Questão 1

Alternativa “e”. Folhas reduzidas a espinhos é uma característica presente em plantas submetidas a um ambiente com pouca disponibilidade de água, como no Bioma Caatinga.

Resposta Questão 2

Alternativa “b”. Os sistemas subterrâneos estão geralmente associados à capacidade de rebrota após fogo e seca e também se destacam por acumular uma grande quantidade de reservas, sendo geralmente espessados.

Resposta Questão 3

Alternativa “c”. O súber é um tecido vegetal morto na maturidade que apresenta parede rica em suberina. Esse tecido é produzido pelo felogênio e garante o isolamento dos tecidos vivos da planta.

Resposta Questão 4

Alternativa “c”. Na face abaxial, existe uma maior incidência de raios luminosos, o que aumenta a transpiração. Sendo assim, estômatos na face abaxial diminuem a perda de água por transpiração.

Resposta Questão 5

Alternativa “d”. A pilosidade nas gemas apicais protege-as, pois fornece certo isolamento.

O clima e as chuvas
O clima que predomina na Caatinga é o semiárido. Ele constitui uma característica importante que determina a natureza da Caatinga. O clima semiárido possui uma precipitação (quantidade de chuva) em torno de 800mm por ano. Em períodos mais chuvosos pode chegar a 1.000mm por ano e nos mais secos, apenas 200mm por ano. A temperatura média anual varia de 25°C a 30°C e é mais ou menos constante em toda região. O sistema de chuvas divide o ano em dois períodos: o chuvoso e o seco.

O período chuvoso é curto, de 3 a 5 meses de duração, geralmente de janeiro a maio. As chuvas são torrenciais e irregulares concentradas nesses primeiros meses do ano. O período seco ou estiagem ocorre, na maior parte do ano, de 7 a 9 meses, entre junho e dezembro. O semiárido é uma das regiões secas mais quentes do planeta. No período seco, a temperatura do solo pode chegar a 60°C e o sol forte acelera a evaporação das águas dos lagos e rios.

O relevo e os solos
Cerca de metade dos terrenos da Caatinga são de origem cristalina (um tipo de rocha matriz dura e muito antiga que não favorece a acumulação de água) sendo a outra metade representada por terrenos sedimentares, que possuem boa capacidade de armazenamento de águas subterrâneas. O relevo na Caatinga possui especificidades e formas, que foram modeladas durante milhões de anos da história da Terra pelo clima da região (temperatura, chuvas, vento, umidade), que atuou como agente modelador e diferenciador da paisagem. O resultado são as várias formações de relevo encontradas na Caatinga como serras, chapadas, planaltos e depressão sertaneja.

A origem das rochas e do relevo da Caatinga resulta em um conjunto de solos formando mosaicos, distribuídos de forma complexa e com características variadas mesmo em pequenas distâncias. Os tipos de solos variam de rasos a profundos, com alta a baixa fertilidade e texturas argilosas e arenosas. Por causa da variedade dos solos e do relevo, é possível encontrar na Caatinga uma diversidade de paisagens e vegetações.

O tipo de solo mais comum é o raso e pedregoso, que apresenta plantas de baixo porte (arbustos) e cactáceas. É comum este solo sob a depressão sertaneja, a porção mais plana do relevo. As serras e as chapadas são as porções mais altas. Possuem clima ameno e maior umidade devido às chuvas, permitindo o desenvolvimento de matas maiores e mais fechadas.Em alguns lugares existem afloramentos de rochas chamados de “lajedos” que atuam ecologicamente como desertos e locais onde se desenvolvem plantas suculentas como cactáceas e bromélias.

Os rios
A maioria dos rios na Caatinga é intermitente, ou seja, correm apenas durante o período das chuvas, ficando secos durante a estação de estiagem. Os rios perenes, aqueles que permanecem com água corrente o ano todo, são menos frequentes. Dois rios perenes de grande porte e bastante conhecidos são o rio São Francisco e o Rio Parnaíba. Na formação dos rios, as nuvens de chuvas vindas do litoral são barradas pelas serras e as chapadas mais altas, onde a água da chuva se infiltra e escoa, originando nascentes de encosta e pés de serra úmidos.

Por que a Caatinga é única?
No mundo, existem outras regiões semiáridas, como por exemplo, no Chile, na Ásia e na África, que compartilham características semelhantes do clima semiárido e de regime irregular de chuvas. Porém, quando os cientistas compararam as espécies daqui com as dessas regiões, verificaram que as nossas espécies não apenas eram diferentes e exclusivas, como também apresentavam uma diversidade bem maior. Mas então, o que fez a Caatinga ser única? Foram justamente os eventos relacionados a variações no clima (entre muito quente e muito frio) que ocorreram aqui há milhares de anos que fizeram com que a vida se estabelecesse nessa região de uma forma diferente e peculiar.

As variedades das rochas fizeram com que diferentes solos fossem formados na Caatinga (com diferentes minerais, profundidades, texturas e com maior ou menor capacidade de reter água). O clima da região, com longos períodos secos, permitiu que apenas as plantas com adaptações para suportar a deficiência de água prosperassem. O contato com diferentes formações vizinhas como o cerrado e as florestas amazônica e atlântica, contribuiu para a formação desse cenário de condições tão específicas, onde puderam surgir espécies endêmicas.

É verdade que as folhas transformadas em espinhos e caules que armazenam água são adaptações características da vegetação da Caatinga?

A flora da Caatinga possui adaptações ao clima, tais como folhas transformadas em espinhos, cutículas altamente impermeáveis e caules suculentos que facilitam o armazenamento da água. Todas essas adaptações conferem um aspecto característico denominado xeromorfismo (do grego xeros, seco, e morphos, forma, aspecto).

Em que tipo de ambiente você diria que vive uma planta que apresenta folhas reduzidas em formato de espinhos e caules com lento por quê?

Resposta verificada por especialistas Uma das funções dos espinhos é de evitar a perda excessiva de água pela planta, o que sugere que o ambiente que a planta esteja inserida tenda a ser seco e não chover muito.

É muito quente durante o dia predominam plantas com folhas reduzidas ou transformadas em espinhos caules que armazenam água e outras adaptações a falta d'água?

Resposta. Explicação: Presente no nordeste brasileiro, o clima possui pouco volumes de chuvas e altas temperaturas. Assim, suas plantas possuem modificações para sobreviver nessa região seca, como os cactos que possui espinhos no lugar de folhas e caules que armazenam água.

Qual é o bioma que é muito quente durante o dia?

Os desertos ocorrem em locais onde a perda de água por evapotranspiração acontece a uma taxa maior do que aquela normalmente disponibilizada para as plantas. As temperaturas podem variar bastante durante o dia. Enquanto os dias são quentes, com temperaturas até 45 °C, durante a noite pode chegar a -5 °C.

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