Estou com candidíase posso passar pro meu namorado?

O verão acabou e muita gente ficou com uma herança desagradável: a candidíase.  Esta infecção é causada por um fungo chamado Candida albicans. Ele faz parte da flora vaginal e, por isso, é mais comum que a infecção aconteça em mulheres. Mas os homens também podem apresentar candidíase. 

“Este fungo gosta de umidade e calor, pois esses fatores facilitam sua proliferação”, explica o médico ginecologista do Hospital Sírio Libanês (SP), José Carlos Sadalla.

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Mas a infecção também pode ocorrer por contato sexual. Isso não significa que é uma doença sexualmente transmissível, pois pode ocorrer em pessoas que nunca tiveram relações sexuais.

Entre os fatores que podem causar a infecção está o fato de mulheres passarem bastante tempo com o biquíni molhado no verão. “A recomendação é que troque o biquíni e não permaneça com ele molhado depois de sair da praia ou piscina”, afirma a médica ginecologista Maricy Tacla, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Além disso, os ginecologistas afirmam que é importante manter a região seca e limpa, evitar roupas apertadas e usar calcinhas de algodão. “A gente sabe que normalmente as de algodão são consideradas calcinhas de avó, mas se a mulher apresentar a candidíase é bom evitar usar as de lycra, guardá-las para momentos mais especiais”, diz Sadalla.

Sintomas e tratamento

Quem desenvolve a candidíase apresenta coceira, um corrimento esbranquiçado e leitoso, parecido com nata, inchaço na parede da vagina e, em alguns casos, dor durante a relação sexual.  “Por a região estar irritada, a mulher pode também sentir incômodo e ardor ao urinar”, explica Sadalla.

Nestes casos, algumas medidas podem ser adotadas, como diminuir o uso de papel higiênico, fazer a higiene local com água sempre que for urinar sem esfregar, apenas passar a toalha pra deixar a região seca, e usar roupas mais frescas. “Usar protetor de calcinha diário ou roupas mais quentes durante o calor podem favorecer a proliferação do fungo, por exemplo. Outra dica que sempre damos é que a mulher durma sem calcinha para ventilar a região”, recomenda Maricy.

Quando diagnosticada com a candidíase, há dois tratamentos possíveis, que podem, inclusive, ser combinados. “Creme vaginal é bastante usado, assim como medicamente antifúngico via oral”, explica Sadalla.

Para homens infectados, o tratamento recomendado é apenas via oral. O paciente pode apresentar coceira e vermelhidão no pênis quando está com candidíase.

“No caso de casal com parceira que apresenta a candidíase recorrente, ou seja, que vai e volta, é preciso que os dois façam o tratamento”, explica Maricy.

Imunidade

A candidíase também tem a ver com imunidade baixa e é comum ocorrer em mulheres grávidas ou pacientes com doenças que baixam as defesas do corpo, como a Aids e a diabetes.

“Em grávidas ocorre porque a imunidade fica mais baixa neste período, além de o Ph da vagina ficar mais ácido (e a Candida gosta desta condição também). O tratamento, neste caso, deve ser feito apenas local. Não devem tomar remédio via oral”, explica Sadalla.

Você sabia que três em cada quatro mulheres poderão ser afetadas por candidíase - doença que se caracteriza por sintomas como corrimento e coceira vaginal - pelo menos uma vez na vida? É um número expressivo que merece atenção. A boa notícia é que o tratamento não precisa ser complexo e nem demorado.

Desde o surgimento dos primeiros sintomas até a escolha do tratamento podem surgir algumas dúvidas, é normal. Por exemplo: Você sabe o que causa candidíase? Existe alguma forma de prevenir o problema?

Abaixo, esclarecemos as principais questões sobre candidíase. Entenda o que é a doença e os principais sintomas, entre outras informações essenciais. Confira:

A candidíase é uma infecção causada por um fungo do gênero Candida, mais comumente o fungo Candida albicans. Os sintomas da candidíase geralmente são incômodos e podem impactar no dia a dia das mulheres: coceira vaginal, vermelhidão e dor para urinar ou durante a relação sexual são os primeiros sinais de alerta. Corrimento de cor esbranquiçada também pode ocorrer.

É importante entender que esse fungo existe em pequenas quantidades no organismo da mulher e vive em equilíbrio com a flora vaginal. Entretanto, se o organismo estiver debilitado, o risco de desenvolver a doença aumenta já que a reprodução excessiva do fungo pode começar a causar sintomas e favorecer o surgimento da candidíase. Como a região genital feminina é quente e úmida, a proliferação do fungo torna-se mais fácil.

Existem alguns períodos e hábitos que podem contribuir para o aparecimento da candidíase. São eles:

  • sistema imunológico debilitado
  • o período da menstruação
  • uso de antibióticos
  • usar roupas úmidas (ficar muito tempo com roupas de banho molhadas ou mesmo o uso de biquínis molhados, por exemplo, ou não secar corretamente a região genital pode favorecer a candidíase vaginal)
  • uso de roupas íntimas apertadas e roupas como leggings e jeans skinny que causam o abafamento da região íntima
  • situações de estresse.

No passado, o tratamento da candidíase se dava apenas com o uso de pomadas antifúngicas ou medicamentos antimicóticos. Em alguns casos, esses produtos precisam ser usados no período noturno e podem causar desconforto se escorrerem durante a noite - e o tratamento pode durar vários dias.

A boa notícia é que atualmente existem medicamentos inovadores em forma de comprimido vaginal que precisam de apenas uma aplicação: é rápido, simples e não causa os desconfortos que as apresentações em creme ou pomada podem causar.

É importante entender também que as famosas soluções caseiras que se disseminam rapidamente no conhecimento popular podem aliviar os sintomas, porém não tratam a doença.

Algumas atitudes podem ajudar a controlar o aparecimento da doença. Fique de olho e coloque esses bons hábitos em prática no seu dia a dia:

  • evite o uso de desodorantes e produtos perfumados na região íntima
  • mantenha a região vaginal seca
  • tenha uma alimentação balanceada evitando alimentos com alto tear de açúcar
  • mantenha um estilo de vida saudável para fortalecer o sistema imunológico
  • troque absorventes com frequência
  • limpe a região vaginal de frente para trás após usar o banheiro
  • troque a calcinha depois de nadar ou fazer exercícios
  • faça a higiene íntima regularmente
  • prefira roupas de algodão e evite usar peças muito justas
  • use antibióticos apenas com orientação médica.

Não necessariamente quem tem candidíase uma vez voltará a ter no futuro. Mas seria prudente incorporar hábitos de prevenção no dia a dia para evitar que a doença volte.

Muitas pessoas podem ficar confusas com relação a esse ponto, mas a resposta é que a candidíase não é uma doença sexualmente transmissível, pois o fungo Candida albicans vive no corpo de uma mulher saudável. Ele vira um problema e causa a doença quando há algum desequilíbrio na flora vaginal causada pelos fatores de risco citados no item 2 e o não seguimento dos bons hábitos no dia a dia citados anteriormente no item 4. Entretanto, isso não exclui a necessidade do uso de camisinha porque ela pode ser transmitida entre parceiros, já que homens também podem ter a doença.

Esse é um importante tabu associado à doença. A falta de higiene na região genital não causa a candidíase, porém pode favorecer a proliferação do fungo que causa a doença. Portanto, fazer a higiene íntima regularmente ajuda a diminuir o risco de desenvolver candidíase. Além disso, a região precisa ser seca adequadamente para evitar umidade no local.

Se você quiser obter mais informações sobre candidíase e o tratamento em comprimido vaginal de apenas 1 aplicação, acesse o site oficial de Gino Canesten, da Bayer: www.ginocanesten.com.br.

Em caso de persistirem dúvidas, procure o seu médico.

1. "Candidíase: sintomas, tratamentos e causas": conteúdo disponível em /saude/temas/candidiase

2. "Você sabe como se proteger da candidíase?": conteúdo disponível em /saude/testes/14861-voce-sabe-como-se-proteger-da-candidíase

3. "Qual remédio natural para combater candidíase vaginal?": conteúdo disponível em /saude/perguntas/6838-qual-remedio-natural-para-combater-candidíase-vaginal

4. Conteúdos diversos disponíveis em //ginocanesten.com.br/

L.BR.MKT.04.2017.7448

Gino-Canesten® 1 comprimido vaginal (clotrimazol) / Gino-Canesten® creme vaginal (clotrimazol 1%) / Gino-Canesten® 3 creme vaginal (clotrimazol 2%) Reg. MS - 1.7056.0102. INDICAÇÕES. Gino-Canesten® Comprimido vaginal é indicado para o tratamento local de vaginite, infecção causada por fungos, geralmente do gênero Candida. Gino-Canesten® Creme vaginal: é indicado para o tratamento local de vaginite, infecção causada por fungos, geralmente do genêro Candida, na área genital. Também é indicado para o tratamento local infecção na área genital externa da mulher e em áreas próximas, e também de balanite, infecção no pênis (glande e prepúcio) do parceiro sexual. EYL 2015-08-25-92. SAC 0800 723 1010.

GINO-CANESTEN® É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, UM MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

Estou com candidíase meu parceiro pode pegar?

Apesar da infecção vaginal por Candida não ser considerada uma DST, na maior parte das vezes está associada à queda da imunidade do nosso corpo e nada relacionada ao ato sexual. Mas ela pode, sim, ser transmitida para o seu parceiro ou parceira através do sexo, então é importante usar sempre proteção, tá?

Quando a candidíase passa para o homem?

A candidíase genital é mais comum nas mulheres, mas também pode acontecer nos homens principalmente quando não se realiza a higiene íntima adequadamente. Além de poder aparecer no pênis, a candidíase no homem também pode aparecer em outros locais do corpo, como entre os dedos do pé, virilha e interior da boca.

Estou com candidíase meu namorado precisa tomar remédio?

Caso o seu parceiro tenha sintomas de candidíase, ele deve sim ser tratado com antifúngico oral para candidíase. Mas caso seja assintomático, ele não precisa de tratamento.

Estou com candidíase posso transmitir?

Candidíase vaginal não é transmissível. Cândida é um fungo. Pode vir por uso de hormônios, estresse, gestação, uso de antibióticos, uso frequente de piscina, roupas sintéticas, uso de corticosteroides e também por questões ligadas à imunidade.

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