Segundo a Agência da ONU para Refugiados, fatalidades aconteceram nas rotas do Mediterrâneo e no noroeste da África; maioria dessas pessoas sai da África em botes infláveis e centenas de mortes já foram registradas desde janeiro. Show Somente no ano passado, mais de 3 mil pessoas morreram ou desapareceram enquanto tentavam chegar à Europa por via marítima. O número foi apresentado esta sexta-feira pela Agência da ONU para Refugiados, Acnur, que pede apoio urgente para evitar mais mortes e proteger esses migrantes que embarcam numa jornada perigosa. Quase 2 mil pessoas morreram enquando atravessavam as rotas do Mediterrâneo Central e Oeste, enquanto mais de 1,1 mil perderam a vida na rota marítima do noroeste da África, a caminho das Ilhas Canárias. Travessia em botes infláveis
Acnur/F. Malavolta Travessia do Mar Mediterrâneo é a via marítima mais perigosa do mundo O Acnur afirma ser também “alarmante” o fato de que as tragédias no mar continuam acontecendo este ano: pelo menos 478 pessoas morreram desde janeiro. A maioria dessas pessoas sai de países africanos como Senegal e Mauritânea, em botes infláveis, numa jornada que pode durar 10 dias. Essas embarcações acabam virando ou desaparecem nas águas, sem deixar rastros. De acordo com a agência da ONU, os migrantes também se arriscam em rotas terrestres, que também são perigosas. Muitos atravessam o deserto do Saara e acabam morrendo ou sequestrados por traficantes de pessoas. Apelo por financiamento e proteção
Foto: © UNICEF/Alessio Romenzi Migrantes da Nigéria que foram resgatados pela Guarda Costeira Líbia. O Acnur lista uma série de abusos que acontecem nessas travessias: assassinatos, detenções arbitrárias, violência de gênero, trabalho escravo, casamento forçado e outras violações de direitos humanos. A pandemia de Covid-19 levou “muitos migrantes e refugiados desesperados a pedir ajuda de traficantes, na tentativa de ter a entrada na Europa facilitada.” A agência está pedindo US$ 163,5 milhões para a proteção dessas pessoas e fazendo um apelo aos países da África e da Europa para ampliarem os recursos legais e operacionais em terra e no mar para evitar travessias trágicas. Como está a situação dos refugiados no mar Mediterrâneo nos últimos anos?Mais de 3 mil migrantes morreram em 2021 tentando chegar à Europa pelo mar. BR. Segundo a Agência da ONU para Refugiados, fatalidades aconteceram nas rotas do Mediterrâneo e no noroeste da África; maioria dessas pessoas sai da África em botes infláveis e centenas de mortes já foram registradas desde janeiro.
Como são as condições de vida dos imigrantes pelo mar Mediterrâneo?segunda-feira, 28 de junho de 2021
Resposta: Os imigrantes passam por situações muito difíceis para atravessar o mar Mediterrâneo e chegar à Europa: as condições das embarcações são péssimas, não há segurança no percurso, muitas embarcações naufragam e os tripulantes têm que tentar nadar até o litoral mais próximo.
Quantas pessoas morreram no mar em 2021?Desde o início de 2022, mais 478 pessoas morreram ou desapareceram no mar.
Como os refugiados são tratados na Europa?A recepção acolhedora dessa população contrasta com a forma como os países europeus lidaram com a última grande crise de refugiados, entre 2015 e 2016. Migrantes vindos, principalmente, da Síria e de outros países do Oriente Médio tentavam escapar da guerra em seus territórios.
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