A mesma gloria que esta por vir

No dia de hoje, vamos aprender a tirar todo medo de nosso coração. O desejo de Deus é que experimentemos a vida nova, porém, é preciso ganhar resistência no amor de Senhor.

“Não te disse Eu que se creres, verás a glória de Deus?” (João 11, 40).

A Palavra de Deus tem a força eficaz de mexer com nossas articulações e desejos. Muitas vezes, o mundo não quer que vejamos a glória do Senhor, mas que estejamos longe d’Ele. No entanto, é necessário que estejamos ao lado de Jesus Cristo, pois Seu amor sabe colocar todas as coisas no lugar. Também aprendemos com Ele a amar as pessoas, cada uma com jeito de ser. Até mesmo quando encontramos pessoas tristes, podemos, por meio de um sorriso, ser alegria para ela. Muitas vezes, temos de estender nosso braço para o próximo, e Deus nos capacitada para isso.

“Estava, porém, enfermo um certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta. E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com ungüento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava enfermo. Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas. E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” (João 11,1-4).

Devemos dialogar com o Senhor, mesmo quando estamos desanimados, tristes e sem forças, em meio a tudo isso devemos dizer que queremos ver Sua glória.

Às vezes, nossa casa está em desacordo com as orações, porque cada um pede uma coisa diferente para Deus. É preciso fazer como Marta e Maria, ou seja, estar em oração juntos.

“Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte” (Tiago 1,6).

Devemos pedir as coisa para Deus com fé; não de qualquer jeito, porque Seu poder é maravilhoso. Contudo, é muito importante falar d’Ele para nossos familiares, falar das dificuldades e lutas, porque, assim, o Senhor faz milagres.

Cada um de nós já é um milagre e uma bênção de Deus!

Os pecados nos levam à morte, são como uma grande lepra, uma droga, como a prostituição, o roubo e a mentira; além de tudo, o pecado envergonha a família.

Deus nos mostra que, quando perdoamos e obedecemos a Ele, conseguimos destruir o mal que está em cada um de nós, e Jesus Cristo começa agir em nossa vida. Ele quer que sejamos a glória onde estivermos, e, assim, dar-nos a vitória para que sejamos uma família em Cristo.

É necessário sempre abençoarmos tudo em vez de reclamar. Seja para lavar uma roupa, fazer comida, sair para trabalhar… Em tudo, Deus está presente, por isso é preciso aprender a abençoar nossos familiares e nosso trabalho.

Embora a bênção de uma mãe edifique a casa, temos de saber para onde estamos caminhando, porque o demônio vem em silêncio e nos afasta das bênçãos do Pai Amado. A primeira coisa que ele destrói é a afetividade; no lugar de Deus entram desgraças e, em segundo lugar, nossa saúde fica debilitada; com isso começamos a comprar remédios, mas não adianta, porque é uma doença espiritual.  As coisas pioram e, com tudo isso, queremos morrer, pois já não temos gosto pela vida.

Precisamos buscar o Senhor e obedecê-Lo. Temos de falar para os nossos filhos, esposos que estamos rezando por eles, para que a maldição vá embora e permaneça, na nossa casa, somente as bênçãos.

A nossa casa precisa viver no agir de Deus!

Transcrição e Adaptação: Thaís Rufino de Azevedo

Na Bíblia, a nuvem de glória significa uma representação da presença imediata de Deus no meio do seu povo. A nuvem como um símbolo da presença de Deus é amplamente indicada nas Escrituras (cf. 19:9; 33:9,10; Números 9:15-22; Salmos 99:7; 105:39).

No tempo da peregrinação dos israelitas pelo deserto, a presença orientadora e protetora do Senhor se manifestava a eles através de uma coluna de nuvem durante o dia e uma coluna de fogo durante a noite (Êxodo 13:21). Nesse mesmo contexto, a presença de Deus representada por uma nuvem de glória, cobria o Tabernáculo.

O significado da nuvem na Bíblia

A palavra “nuvem” é usada na Bíblia muitas vezes, tanto no sentido literal quanto no sentido figurativo. No sentido literal ela se refere às nuvens que há no céu. Em Gênesis 9 temos um exemplo desse tipo de uso. O texto registra que Deus disse que o seu arco posto nas nuvens seria por sinal de sua aliança (Gênesis 9:13-16; cf. Lucas 12:54; etc.).

Já no sentido figurativo, as nuvens são utilizadas com o objetivo de representar diferentes situações. O profeta Isaías, por exemplo, fala da anulação dos pecados de Israel como a dissipação de uma nuvem espessa (Isaías 44:22).

No Novo Testamento, o escritor de Hebreus diz que os crentes estão rodeados de uma “tão grande nuvem de testemunhas”, que nesse sentido significa os heróis da fé do passado que nos encorajam através de seus exemplos (Hebreus 12:1).

As nuvens também são mencionadas na Bíblia relacionadas à inacessibilidade de Deus (cf. Jó 22:14; Salmos 18:11,12; 97:2; etc.). Mas sem dúvida o sentido mais emblemático da palavra “nuvem” nas Escrituras diz respeito ao símbolo da presença de Deus manifestada numa nuvem de glória.

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A nuvem de glória como representação da presença de Deus

Quando os israelitas saíram do Egito, eles encontraram a coluna de nuvem e a coluna de fogo na fronteira do deserto. A coluna de nuvem estava à frente dos israelitas durante o dia; enquanto a coluna de fogo estava presente durante a noite.

Esses fenômenos significavam a contínua presença orientadora e protetora de Deus em favor de seu povo (Êxodo 13:21,22). Inclusive, quando os egípcios se aproximavam da caravana israelita, a coluna de nuvem passava para a retaguarda do acampamento protegendo-o dos inimigos (Êxodo 14:19,20). O texto bíblico diz que o Senhor nunca tirou essa coluna de diante da face dos israelitas até que eles chegaram à Terra Prometida (Êxodo 13:22; cf. Êxodo 40:38; Levítico 14:14).

A nuvem de glória também foi vista na ocasião em que Deus mandou o maná para alimentar o povo. Enquanto Arão falava a toda congregação dos israelitas, a glória do Senhor apareceu numa nuvem no deserto diante deles (Êxodo 16:10).

Na sequência, a nuvem de glória esteve presente nas teofanias que aconteceram no Sinai quando o Senhor deu a Moisés a Lei e as instruções acerca do sacerdócio e da construção do Tabernáculo.

Primeiro, o Senhor disse a Moisés: “Eis que virei a ti numa nuvem escura, para que o povo ouça quando eu falar contigo e para que também creiam sempre em ti” (Êxodo 19:9). Então na manhã do terceiro dia, o texto bíblico diz que houve trovões, e relâmpagos, e uma espessa nuvem sobre o monte (Êxodo 19:16). O povo observou tudo isso de longe, mas Moisés “se chegou à nuvem escura onde Deus estava” (Êxodo 19:21).

Depois, quando Moisés subiu novamente ao monte, uma nuvem cobriu o lugar e a glória do Senhor “pousou sobre o monte Sinai”. A nuvem cobriu o monte por seis dias. Então ao sétimo dia, do meio da nuvem, Deus chamou a Moisés. O legislador hebreu entrou pelo meio da nuvem; ele subiu ao monte e lá permaneceu por quarenta dias e quarenta noites (Êxodo 24:16-18). Mais tarde, quando as segundas tábuas da Lei foram dadas, a Bíblia diz que Deus desceu na nuvem e Moisés esteve junto dele (Êxodo 34:5).

A nuvem de glória no Tabernáculo e no Templo

Antes de o Tabernáculo ter sido construído, o livro de Êxodo registra que Moisés se encontrava com o Senhor na “tenda da congregação” que era armada fora do arraial. Durante esses encontros em que Deus falava diretamente com Moisés, a coluna de nuvem se colocava à frente da tenda (Êxodo 33:7-11).

Quando o Tabernáculo foi construído para ser o local oficial de comunhão entre Deus e os israelitas, a nuvem de glória finalmente cobriu o Santuário que ficava no meio do acampamento. A Bíblia diz que “a nuvem cobriu a tenda da congregação. Moisés não podia entrar na tenda da congregação; porque a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o Tabernáculo” (Êxodo 40:34).

Era a nuvem que indicava quando os israelitas deveriam prosseguir em sua jornada. O livro de Êxodo termina dizendo que “de dia a nuvem do SENHOR repousava sobre o Tabernáculo; e, de noite, havia fogo nela, à vista de toda a casa de Israel; em todas as suas jornadas” (Êxodo 40:38; Números 9:15,16). Durante o reinado de Salomão, o Templo foi construído em Jerusalém. Na ocasião da dedicação do Templo, a nuvem de glória encheu a “casa do Senhor” (1 Reis 8:10,11).

A mesma gloria que esta por vir

Cristo e a nuvem de glória

Na ocasião da transfiguração de Jesus, uma nuvem resplandecente encobriu o local (Mateus 17:5). Daquela nuvem de glória, uma voz se pôs a dizer: “Este é o meu Filho, o Amado, em quem tenho muito prazer; a ele ouçam” (Mateus 17:5).

Os discípulos, então, não conseguiram suportar aquela experiência e caíram sobre seus rostos. Eles só se levantaram quando Jesus os tocou e lhes disse que não tivessem medo. Quando eles ergueram seus olhos, porém, a ninguém mais viram além de Jesus (Mateus 17:7,8).

A nuvem de glória que apareceu aos israelitas no Antigo Testamento era uma representação visível da presença de Deus. Mas ao mesmo tempo em que ela revelava que Deus estava no meio do seu povo escolhido, ela também encobria a majestade da glória divina dos olhos dos homens que não eram capazes de suportar sua presença santa e consumidora.

Inclusive, na vida religiosa de Israel, durante o Dia da Expiação o Senhor prometeu se manifestar em uma nuvem sobre o propiciatório que cobria a Arca no Santo dos Santos (Levítico 16:2). O sumo sacerdote era o representante do povo perante Deus. Então durante esse dia, portando o sangue dos sacrifícios expiatórios, ele podia se aproximar de forma mais íntima da presença do Senhor.

Mas isso só ocorria uma vez a cada ano. Apenas uma única pessoa de entre todo o povo, uma vez por ano, podia contemplar a nuvem de glória no lugar mais reservado do Santuário. Entretanto, tudo isso fazia parte de uma realidade transitória que apontava para a obra do Salvador.

Cristo é a revelação final da glória de Deus

O povo de Israel contemplou temporariamente a nuvem de glória que simbolizava a presença de Deus. Mas Cristo veio e inaugurou uma realidade superior e permanente da habitação de Deus com seu povo. Ele é o próprio Emanuel, isto é, Deus conosco (Mateus 1:23). Ele é o “Verbo que se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, repleto de graça e de verdade” (João 1:14).

Isso explica a extraordinária promessa de Jesus: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (João 14:23).

O apóstolo Paulo escreve que Cristo é a imagem de Deus (2 Coríntios 4:4). Ele também diz que em Cristo habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade (Colossenses 2:9). A Carta aos Hebreus fala de Cristo como sendo a revelação final de Deus; “o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser” (Hebreus 1:3).

Agora, não se trata mais da nuvem de glória cobrindo um Tabernáculo terreno; mas da Igreja como sendo o “templo de Deus”. Por causa da obra de Cristo, Deus habita de forma especial com os redimidos através da presença do Espírito Santo (1 Coríntios 3:16; 6:16-19); derramando sobre eles sua presença orientadora, protetora, sustentadora, misericordiosa e reconfortante.

Então podemos entrar perpetuamente no Santuário celestial e contemplar a glória da graça do Senhor. A próxima vez em que contemplaremos nuvens gloriosas será justamente no dia do retorno de Cristo. Ele virá numa nuvem, com poder e grande glória (Lucas 21:27).