visita, implacável, levou- me silenciosamente. Ele não gostava de estar sozinho. Hoje sabia que estivera tempo demais vivendo na casa dos pais, criara rotinas dependentes: a mãe fazia-lhe a cama, cozinhava para ele, e perdera-se
naquele labirinto. Mari Lia tinha razão, gostava de dominar, de possuir, como então ultrapassar esta angustiante solidão? No outro lado da cidade Um caminhante humano, dêm-lhe o nome que quiserem, recebera como espólio uma medalha de…
Monografia Vinicius de Moraes
13996 palavras | 56 páginas
família, aos amigos, mas
logo também ¨ à mulher ¨. Aos nove anos de idade, então no terceiro ano primário, escreve uma poesia de amor para a colega de classe, Maria Casimira, Cacy: Quantas saudades eu tenho De ti oh flor primorosa Que em tudo és gentil e meiga Que em tudo és tão graciosa. Oh quantas saudades quantas De ti meu bem lá se vão Como uma garça voando Cerrando o meu coração Se eu pudesse descrevê-las Oh quantas, quantas não são! Mas só de ti, são só tuas…
Eu de Augusto dos Anjos
17153 palavras | 69 páginas
minha sorte! Também, das diatomáceas da lagoa A criptógama cápsula se esbroa Ao contato de bronca destra forte! Dissolva-se, portanto, minha vida Igualmente a uma célula caída Na aberração de um óvulo infecundo; Mas o agregado abstrato das saudades Fique batendo nas perpétuas grades Do último verso
que eu fizer no mundo! SONHO DE UM MONISTA Eu e o esqueleto esquálido de Esquilo Viajávamos, com uma ânsia sibarita, Por toda a pró-dinâmica infinita, Na inconsciência de um…
augusto dos anjos "EU"
17155 palavras | 69 páginas
minha sorte! Também, das diatomáceas da lagoa A criptógama cápsula se esbroa Ao contato de bronca
destra forte! Dissolva-se, portanto, minha vida Igualmente a uma célula caída Na aberração de um óvulo infecundo; Mas o agregado abstrato das saudades Fique batendo nas perpétuas grades Do último verso que eu fizer no mundo! 28 SONHO DE UM MONISTA Eu e o esqueleto esquálido de Esquilo Viajávamos, com uma ânsia sibarita, Por toda a pró-dinâmica infinita, Na inconsciência…
Pronomes Posessivos
8683 palavras | 35 páginas
qual Quem Em que O qual Os pronomes relativos As tribos ____________ tiveram contato com a doença morreram. Coisa Pessoa Lugar Posse Quantidade Que Que Onde Cujo Quanto O qual Quem Em que O qual Os pronomes relativos A saudade de cujo amor vivi faz-me triste. Coisa Pessoa Lugar Posse Quantidade Que Que
Onde Cujo Quanto O qual Quem Em que O qual Atenção: Praticando As palavras o, a, os, as. Os pronomes oblíquos átonos: O, a, os, as – Lhe, lhes…
obras unioeste
22340 palavras | 90 páginas
conferiu caráter nacional à literatura brasileira. Canção do exílio O texto é estruturado a partir do contraste entre a paisagem europeia e a
terra natal - jamais nominada, sempre vista com o olhar exagerado de quem está distante e, em sua saudade, exalta os valores que não encontra no local de exílio. Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores,…
235502453 Mia Couto Venenos
de Deus Remedios Do Diabo 1
34762 palavras | 140 páginas
agora pelo edíicio, escorria pelos fundos e se espelhava no vermelhão dos poentes. “O hospital é um lugar doente”, reclamava o velho. Ao escapar-se daquele antro ele regressava para os seus antigos recantos. “Eu e a casa sofremos de uma mesma doença: saudades”, disse. — Foi a melhor coisa que me aconteceu a mim — lamenta a esposa. — A melhor coisa foi esse tempo que o teimoso passou no hospital… Dona
Munda não termina o suspiro: a porta, por im, se abre no exacto momento em que o…
Fsfgfg
17954 palavras | 72 páginas
de Oliveira, quando o paisagismo e o canto do índio já se haviam mudado em franja e ornamento da cultura Fsd las. Na obra lírica de Gonçalves Dias são os modelos portuguêses que atuam mais diretamente: o Garrett sentimental,
nas poesias de amor e saudade ( "Olhos Verdes", "Menina e Môça", "Ainda uma vez - Adeus!") e o Herculano gótico dos hinos à Natureza, à Morte e dos poemas religiosos ( "Dies Irae", "O Meu Sepulcro", "Visões"). Nem sempre o contato do poeta com as letras lusas se fez …
Quimica
32493 palavras | 130 páginas
bosque cujas cores não se apagam
E onde entranhas fanfarras, sob um céu exangue, Como um sopro de Weber entre os ramos vagam; Essas blasfêmias e lamentos indistintos, Esses Te Deum, essas desgraças, esses ais São como um eco a percorrerem mil labirintos, E um ópio sacrossanto aos corações mortais! É um grito expresso por milhões de sentinelas, Uma ordem dada por milhões de porta-vozes; É um farol a clarear milhões de cidadelas, Um caçador a uivar entre animais ferozes! Sem…
poderosa2
42466 palavras | 170 páginas
Tudo o que ela escreve com a mão esquerda se transforma em realidade. Dar vida às palavras torna Joana Dalva uma pessoa especial... Mas como usar esse poder para superar a saudade da avó?Ou ajudar uma amiga a se livrar da anorexia?Ou escapar de um seqüestro e enfrentar a violência sem perder a cabeça?Esses são alguns desafios
que a garota que tem o mundo não mão registra em seu diário de bordo. Em plena travessia da adolescência, ela encontra um país cheio de delicias e perigos, apaixona-se