Velozes e furiosos: desafio em tóquio brian tee

Velozes e furiosos: desafio em tóquio brian tee

14 ANOS 104 minutos

  • Direção

  • Título original

    The Fast and the Furious: Tokyo Drift

  • Gênero:

  • Ano:

    2006

  • País de origem:

    EUA / Japão / Alemanha

Crítica


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Sinopse

Sean Boswell é um adolescente superficial e infeliz, que usa as corridas de rua como válvula de escape. Seu envolvimento irresponsável nas corridas fez com que Sean tivesse problemas com a polícia anteriormente. Após bater com o carro, e como forma de evitar a prisão, Sean é enviado para Tóquio, onde passa a morar com seu pai. Em sua nova cidade Sean fica inteiramente deslocado até conhecer Twinkie, que lhe apresenta as corridas de drift. O drift é uma mistura de derrapagem e velocidade, que corre em circuitos bastante perigosos. Sean logo se empolga com a novidade, o que faz com que se envolva com os corredores locais.

Crítica

Sem os protagonistas Paul Walker e Vin Diesel para estrelar um novo longa-metragem, os produtores de Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio tiveram de ser criativos. O diretor taiwanês Justin Lin foi chamado para dar um novo rumo à franquia e, ainda que tenha conseguido melhorar em alguns quesitos, como as cenas de ação e as corridas em velocidade, o roteiro rasteiro de Chris Morgan atrapalha e muito, assim como a performance canhestra de Lucas Black como o protagonista, Sean Boswell. O jovem ator é tão fraco que faz qualquer um sentir falta de Diesel e Walker.

Velozes e furiosos: desafio em tóquio brian tee

Na trama, Sean arruma encrenca com seus colegas de colégio ao participar de uma corrida e é enviado para Tóquio, para morar com seu pai. Chegando lá, se interessa por Neela (Nathalie Kelley), uma garota que, pasmem, é fanática por velocidade e está envolvida com corridas clandestinas. Ela é namorada de Takashi (Brian Tee), conhecido por todos como Drift King, um grande corredor de uma modalidade diferente de rachas, no qual o importante é saber fazer curvas fechadas – chamadas de drifts. De sangue quente, Sean desafia Takashi para um “duelo” e acaba destruindo o carro que havia pego emprestado de Han (Sung Kang). Curiosamente, em vez de ficar furioso com Sean, Han toma o rapaz como um pupilo, o ensinando a arte do drift.

Han é, sem sombra de dúvidas, o personagem mais interessante de Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio. Aliás, é possível ir além e afirmar que é o mais interessante de toda a franquia. E isso só é possível pela atuação cativante e completamente calma de Sung Kang. Sempre mastigando alguma coisa, nunca mudando seu cenho plácido, Han é uma figura que prima pelas boas companhias e observa em Sean um sujeito correto, com quem poderia começar uma amizade. Certamente, o roteirista Chris Morgan não esperava um ator tão convincente no papel, senão não criaria um desfecho definitivo para um dos destaques do filme. Isso é tão verdade que o ator foi chamado de volta em capítulos posteriores, deixando claro que os acontecimentos destas continuações eram ambientadas antes da trama de Desafio em Tóquio.

Tirando este personagem e algumas boas cenas de drift, com menos efeitos especiais (ou com trabalho digital melhor acabado) do que os dois filmes anteriores, este terceiro Velozes e Furiosos é bastante descartável. O roteiro é uma bobagem sem tamanho, com diversas coincidências e acasos felizes acontecendo para que a trama se desenrole. A história é tão fraca que faz os dois primeiros filmes parecerem muito melhores. As atuações pífias de boa parte do elenco também não ajudam em nada, fazendo com que os poucos bons atores que dão as caras pareçam incrivelmente deslocados – o que diabos Sonny Chiba está fazendo aqui?

Velozes e furiosos: desafio em tóquio brian tee

Com direito a uma participação especial de um membro do elenco original no desfecho, Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio é uma tentativa frustrada de continuar a série de forma diferente, sem a necessidade de seguir a história dos primeiros longas. Por sorte dos produtores e dos fãs, Vin Diesel e Paul Walker resolveram retornar aos seus papéis nas demais produções e a cinessérie conseguiu emplacar alguns bons filmes e excelentes bilheterias. Se dependesse da continuidade deste terceiro capítulo, com aqueles personagens, ia ficar bastante difícil.

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Velozes e furiosos: desafio em tóquio brian tee

é crítico de cinema, membro da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul. Jornalista, produz e apresenta o programa de cinema Moviola, transmitido pela Rádio Unisinos FM 103.3. É também editor do blog Paradoxo.

Velozes e furiosos: desafio em tóquio brian tee

  • Made in Italy - 1 de fevereiro de 2019
  • Medo Viral - 13 de agosto de 2018
  • Nico 1988 - 1 de agosto de 2018

Grade crítica

Qual é o carro do Ram em Velozes e Furiosos Desafio em Tóquio?

Está à venda no eBay o Chevrolet Monte Carlo SS de 1971 usado nas gravações do filme “Velozes & FuriososDesafio em Tóquio”, guiado por Lucas Black (que interpreta o personagem Sean Boswell) nas cenas de 2006.

Porque Velozes e Furiosos Desafio em Tóquio é diferente?

Carros ainda mais maneiros Mas em Desafio em Tóquio, as corridas e os carros são focados na cultura do drift (derrapar, em português) e, por isso, os carros são diferentes (e mais irados) do que os que vemos nos outros filmes.

Quem morre em Velozes e Furiosos Desafio em Tóquio?

O retorno do personagem Han, querido pelos fãs da franquia Velozes e Furiosos, deixou muita gente confusa, inclusive o próprio ator Sung Kang. Han morreu em uma explosão no terceiro filme, Desafio em Tóquio, mas voltou definitivamente em Velozes e Furiosos 9.

Como Han sobreviveu no Velozes e Furiosos Desafio em Tóquio?

Um corredor de rua baseado em Tóquio, Han se tornou um mentor do recém-imigrado Sean Boswell e foi aparentemente morto durante um engavetamento de carro durante uma corrida. No entanto, a linha do tempo da franquia Fast & The Furious significa que os eventos de Tokyo Drift realmente ocorreram após Fast & Furious 6 .