Tontura é sintoma de covid

CORONAVÍRUS

O coronavírus é uma família de vírus, conhecida desde meados dos anos 1960, que causa infecções respiratórias em seres humanos e em animais. A doença provocada pelo novo coronavírus, conhecida como Covid-19 (Coronavírus disease 2019), foi descoberta em dezembro de 2019, inicialmente na China. Depois se alastrou por países da Europa, Reino Unido e Américas. Aqui no Brasil, o primeiro caso de Covid-19 foi registrado no final de fevereiro de 2020. Acompanhe mais informações sobre o tema na área de Notícias e no Blog em nosso hotsite.

SARS e MERS

Outro coronavírus que também se disseminou rapidamente foi o causador da SARS (“Severe Acute Respiratory Syndrome”). Os primeiros relatos da doença, que se espalhou por mais de 12 países na América do Norte, América do Sul e Ásia, também aconteceram na China em 2002. Mais de 8 mil pessoas foram infectadas, cerca de 800 morreram e a epidemia só foi controlada em 2003.

Dez anos depois, outro novo coronavírus foi identificado. Desta vez, os casos surgiram na Arábia Saudita e depois se disseminaram por países do Oriente Médio, Europa e África. Todos os casos identificados fora da Península Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes de países do Oriente Médio – Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Jordânia. Por conta da localização, a doença passou a ser chamada de síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla em inglês é MERS (“Middle East Respiratory Syndrome”).

SINTOMAS E TRANSMISSÃO

Na maior parte dos infectados, a doença se assemelha a uma gripe. Mas alguns casos podem ser mais graves, principalmente em idosos e portadores de outras doenças. Nessas pessoas pode ocorrer a síndrome respiratória aguda e outras complicações, podendo levar à morte. Alguns dos sintomas são: febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, falta de ar, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos. Em crianças, além dos sintomas citados, a obstrução nasal também pode aparecer. Há também pessoas assintomáticas, que embora não tenham sinais, transmitem a doença.

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro), com exames de imagem como tomografias ou por critério clínico após avaliação médica.

A disseminação acontece de pessoa para pessoa. As formas mais comuns de transmissão do coronavírus ocorrem pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, por meio de gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, e o contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão. A transmissão também pode ocorrer pelo contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

O período de incubação, ou seja, o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção é estimado entre 1 e 14 dias, com mediana de 5 a 6 dias, de acordo com o Ministério da Saúde. Com rápida velocidade de transmissão, a variante Ômicron tem o período de incubação estimado entre 2 a 3 dias, em média, segundo um estudo americano.

DIAGNÓSTICO

De acordo com o Ministério da Saúde, além dos exames de imagem, o diagnóstico laboratorial pode ser realizado da seguinte maneira:

Biologia molecular: permite identificar a presença do material genético (RNA) do material genético (RNA) do vírus SARS-CoV-2 em amostras de secreção respiratória, por meio das metodologias de RT-PCR em tempo real (RT-qPCR) e amplificação isotérmica mediada por loop com transcriptase reversa (reverse transcriptase loop-mediated isothermal amplification, RT-LAMP).

Sorologia: detecta anticorpos IgM, IgA e/ou IgG produzidos pela resposta imunológica do indivíduo em relação ao vírus SARS-CoV-2, podendo diagnosticar doença ativa ou pregressa. As principais metodologias são: Ensaio Imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay – Elisa), Imunoensaio por Quimioluminescência (Clia) e Imunoensaio por Eletroquimioluminescência (Eclia).

Testes rápidos: Estão disponíveis dois tipos de testes rápidos, de antígeno e de anticorpo, por meio da metodologia de imunocromatografia. O teste rápido de antígeno detecta proteína do vírus em amostras coletadas de naso/orofaringe, devendo ser realizado na infecção ativa (fase aguda) e o teste rápido de anticorpos detecta IgM e IgG (fase convalescente), em amostras de sangue total, soro ou plasma.

TRATAMENTO

Atualmente, o tratamento da Covid-19 é feito depois da avaliação médica e com base nos sintomas apresentados. É importante seguir as orientações médicas específicas para cada caso e retornar ao atendimento médico em caso de piora.

Fontes:
Ministério da Saúde
Centers of Disease Control and Prevention

Febre baixa e dor de cabeça estão entre os possíveis sintomas da Covid-19. Foto: Omar Paixão/SAÚDE é Vital

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Os primeiros sintomas do novo coronavírus (Sars-CoV-2) podem variar bastante: vão de tosse a perda de olfato e de paladar. Novos estudos também vêm associando a Covid-19 a sinais menos conhecidos, como alterações na pele.

Os sintomas iniciais do coronavírus incluem:

  • Cansaço
  • Febre baixa
  • Tosse
  • Dor de cabeça
  • Dor muscular
  • Congestão nasal
  • Conjuntivite
  • Diarreia
  • Enjoo
  • Perda de olfato e de paladar
  • Coceira e vermelhidão na pele
  • Descoloração dos dedos dos pés (traço batizado de “dedos de Covid”)
  • Queda de cabelo

Em quantos dias o paciente apresenta os sintomas?

Eles tendem a surgir mais ou menos depois de cinco dias da infecção pelo Sars-CoV-2, embora esse prazo possa se estender para até duas semanas. Na maioria das vezes, o caso não tende a se agravar — aí é recomendado ficar em casa, repousar e reforçar as medidas de isolamento.

No entanto, se a febre piorar ou se surgirem falta de ar considerável, dor no peito, tontura, dificuldade para falar e se movimentar ou outro sintoma mais grave, a Organização Mundial da Saúde orienta a procurar auxílio médico rapidamente.

Os casos mais severos trazem complicações das mais diversas. Pesquisas ligam o coronavírus a pneumonia, confusão mental, infarto, AVC, fraqueza muscular, insuficiência renal aguda — embora outros estudos precisem confirmar esses achados. Isso porque a Covid-19 já é considerada uma doença sistêmica, que afeta diferentes pontos do organismo.

E, mesmo sem sintomas, ela pode ser transmitida.

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