Vírus são seres vivos? Tenho certeza de que você já se pegou pensando nisso, não é mesmo? Ainda existe dúvida entre alguns cientistas sobre se o vírus deve ser considerado ser vivo ou não! Confira: Alguns pesquisadores afirmam que os vírus são estruturas que não devem ser considerados seres vivos. As principais
afirmações feitas por eles são: Os vírus realizam algumas atividades consideravelmente complexas. Eles são capazes, por exemplo, de “enganar” nosso sistema imunológico e causar doenças, atividade complexa para um ser sem vida. Muitos pesquisadores
afirmam que os vírus devem ser, sim, considerados seres vivos. Devido às seguintes características: A equipe internacional, liderada por cientistas da Universidade da Califórnia, Berkeley, descobriu novos grupos inteiros de fagos gigantes (vírus que infectam bactérias) e reuniu 351 seqüências de genes. Entre eles , encontraram-se genes que codificam partes do mecanismo celular que lê e executa instruções de DNA para construir proteínas, no processo de tradução, os ribossomos. “Eles têm um
número incomum de componentes do mecanismo de tradução que você não encontra em um vírus típico”, afirmaram os microbiologistas Basem Al-Shayeb e Jill Banfield, da UC Berkeley.Por que os vírus não são considerados seres vivos para alguns pesquisadores?
Por que alguns pesquisadores afirmam que os vírus são seres vivos?
Nova descoberta
Normalmente, o que separa a vida da não-vida é ter ribossomos e a capacidade de traduzir. Todos os vírus recém-descobertos têm genomas com mais de 200.000 pares de bases, enquanto o tamanho médio dos vírus conhecidos é mais do que 52.000 pares de bases.
“Grandes fagos já foram encontrados antes, mas foram descobertas pontuais”, disse Sachdeva do Innovative Genomics Institute. “O que descobrimos neste artigo é que eles são essencialmente onipresentes. Nós os encontramos em todos os lugares e tem a capacidade de produzir suas próprias proteínas.”
Sabendo disso tudo agora, na sua opinião os vírus são seres vivos?
O bioquímico Christoph Weigel, que não foi associado ao estudo, sugeriu no Twitter que o artigo fornece “forte apoio” para considerar vírus que vivem “virocélulas”.
Esses enormes fagos preenchem a lacuna entre bacteriófagos não vivos, por um lado, e bactérias. Essa pesquisa está desencadeando uma discussão mais aprofundada sobre o que significa estar vivo.
E você? Acha que os vírus são seres vivos ou não?
Fonte:
//mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/os-virus-sao-seres-vivos.htm
//www.sciencealert.com/giant-bacteria-infecting-viruses-have-features-previously-only-seen-in-living-cells
Leia mais:
Vírus: Seres vivos, ou não, eis a questão
Se Deus criou os reinos mineral, vegetal, animal, fungi, protista e monera, onde incluem-se as bactérias, o Diabo criou os vírus.
Na biologia há controvérsias sobre o vírus ser um ser vivo ou não. Alguns pesquisadores defendem a ideia de que os vírus, em razão de não possuírem metabolismo próprio, são incapazes de respirar, se alimentar e reproduzir, sendo assim totalmente dependentes de uma célula hospedeira, o que os torna parasitas intracelulares obrigatórios.
Por outro lado, quem defende que os vírus sejam seres vivos argumentam que, além de possuírem material genético em sua estrutura como o DNA e/ou RNA, eles são capazes de desenvolver atividades complexas, que enganam o sistema imunológico e provocam doenças.
Os vírus são seres microscópicos, formados basicamente por um capsídeo e material genético. O capsídeo é uma estrutura proteica que tem por função proteger o material genético, que pode ser DNA ou RNA. Alguns vírus, chamados de envelopados, possuem uma estrutura adicional à base de proteína, lipídeo e carboidrato, que confere proteção extra ao vírus.
Tais vírus podem conter DNA, RNA ou os dois juntos. Ambos os tipos, ao infectar uma célula, usam o metabolismo hospedeiro para se multiplicar, e em seguida a destrói, espalhando suas cópias para as células sadias, onde o processo é repetido.
Existe uma significante quantidade de doenças virais monitoradas pela Saúde Pública, tais como: o sarampo, caxumba, rubéola, varicela, HIV, hepatites, poliomielite, febre amarela, ebola, HPV, zika, dengue, rotavírus e síndromes gripais como as causadas pelo H1N1, SARS, MERS e SARS-CoV-2 (covid-19).
Algumas dessas doenças são possíveis de serem evitadas ou terem seus sintomas amenizados pela vacina. No entanto, outras como a AIDS, hepatite C, zica e chikungunya não possuem imunização, sendo necessário o uso de medicações específicas, quando existentes, por toda a vida, como é o caso dos vírus HIV e HCV.
Vírus normalmente são os grandes protagonistas das epidemias já registradas na história mundial. Nem todo vírus é fácil de matar, algumas espécies podem sobreviver por períodos que variam de horas até dias, como é o caso da covid-19, que pode sobreviver sobre superfícies metálicas por até 28 dias.
Por isso, a forma mais fácil de controlar as doenças virais é por meio da vacinação, conscientização e esforço coletivo no cumprimento de medidas sanitárias e adoção de práticas de higiene, como: lavar as mãos, cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar e limpar e desinfetar adequadamente o ambiente.
Independentemente do vírus ser um ser vivo ou não, o importante a saber é que precisamos ter cuidado com ele, tendo em vista a capacidade adquirida de incorporar genes de células humana e animal, favorecendo a criação de novas cepas virais e mutações, que podem aumentar sua capacidade de contágio e severidade no desenvolvimento da doença, podendo levar um indivíduo à morte, por isso sejamos conscientes em nossas práticas e atitudes!
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Um forte abraço e até logo!