Quem tem isquemia tem que fazer cateterismo?

Uma das preocupações dos pacientes é o risco de complicações que um exame invasivo como o cateterismo pode trazer. O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunesesclarece sobre a segurança do procedimento.

Quem tem isquemia tem que fazer cateterismo?
O cateterismo cardíaco diagnósticoé um exame seguro e associado a baixíssimo risco de complicações na maioria dos casos. Entretanto, em pacientes internados e que estejam em situação clínica instável, o risco de complicações pode ser maior devido ao estado clínico do paciente.

As complicações mais frequentes são o sangramento no local da punção da artéria, as reações alérgicas ao contraste e as arritmias cardíacas. Complicações graves, como o infarto, o acidente vascular cerebral e a morte durante o exame são extremamente raras, ocorrendo em menos de 1% dos casos.

O cateterismo terapêutico (no qual é feito um tratamento por cateter), por sua vez, também é seguro e associado a baixas taxas de complicações. A ocorrência dessas, a exemplo do observado no cateterismo diagnóstico, estão mais relacionadas à dependência da situação clínica do paciente do que do procedimento em si.

Riscos do cateterismo em idosos

Tanto o cateterismo diagnóstico quanto o terapêutico (angioplastia) são procedimentos extremamente seguros, mesmo em pacientes com idade avançada. Entretanto, algumas complicações associadas ao procedimento são mais frequentes nos pacientes mais idosos, como a ocorrência de sangramentos e outras complicações no local da punção da artéria (especialmente nas mulheres), de insuficiência renal aguda provocada pelo contraste (visto que os idosos geralmente já apresentam algum grau de disfunção renal pré-existente) e o acidente vascular cerebral (pela presença mais frequente de placas de gordura na artéria aorta).

A realização do procedimento pelo punho, utilizando a artéria radial) reduz de maneira expressiva o risco de complicações vasculares e, possivelmente, a ocorrência da isquemia cerebral.

Tempo de leitura: 3 minutos

Isquemia cardíaca, ou angina,é uma doença arterial coronariana muito comum no Brasil. Ela se dá quando o fluxo de sangue que deveria ir para o coração é reduzido e, consequentemente, o oxigênio não chega no órgão em quantidade suficiente.

A isquemia é um fenômeno que pode acontecer em qualquer parte do corpo. A essência do problema está na desobstrução total ou parcial das artérias que transportam sangue para o órgão. Dependendo do grau, ela pode levar a situações críticas, como ataque cardíaco.

Você sabe o que causa a isquemia cardíaca e como evitar essa complicação? No artigo a seguir respondemos a essas e outras perguntas.

Quem tem isquemia tem que fazer cateterismo?

Isquemia cardíaca: fatores de predisposição, causas, sintomas, diagnóstico e formas de tratamento

Como muitos problemas cardíacos, a doença isquêmica pode ocorrer devido a fatores de risco. São eles: diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo, colesterol alto, pressão alta (hipertensão) e má alimentação.

Outro fator é a morte de um dos pais do paciente por problemas cardíacos. Isso indica uma possível predisposição genética – e é preciso monitorar!

A angina se manifesta de duas formas:

  • Angina estável: apresenta um sintoma regular, que é a intensa dor no peito. Ela geralmente aparece alguns minutos após episódios de estresse ou esforço físico;
  • Angina instável: se manifesta a qualquer momento em casos mais graves. A angina instável deve ser tratada com urgência médica, pois pode resultar em complicações severas.

Condições que podem causar a isquemia cardíaca e sintomas

Alguns problemas cardíacos podem ser considerados causadores da angina, como a doença arterial coronariana (aterosclerose), espasmo da artéria coronária e coágulo sanguíneo.

É fato que nem sempre o problema apresenta outros sintomas, senão as dores no peito como mencionamos acima. Porém, algumas manifestações físicas podem ser atribuídas à doença:

  • Batimento cardíaco acelerado;
  • Fadiga excessiva;
  • Falta de ar e dor ao fazer exercícios;
  • Náusea e vômito;
  • Dificuldade ao urinar.

Diagnóstico e formas de tratamento

Por se tratar de uma doença silenciosa, ela pode ser descoberta em check-ups anuais, então é extremamente importante que se faça o acompanhamento médico constante.

Se perceber algum sintoma, a pessoa deve buscar um clínico geral que pode encaminhá-lo para um neurologista ou cardiologista

Em consulta especializada será feita anamnese médica (a coleta o histórico do paciente e familiares). É muito importante ser transparente e informar todo e qualquer problema de saúde, incluindo resultados de exames de sangue dos três últimos meses.

Para complementar o diagnóstico, o médico pode solicitar exames como teste ergométrico, eletrocardiograma, mapeamento do coração, tomografia, cateterismo e ultrassom doppler.

O método de tratamento será decidido pelo profissional após a análise dos testes.

Os principais tipos de terapêutica são:

Uso de medicamentos: redutores de colesterol, anticoagulantes, bloqueadores beta e dos canais de cálcio, relaxantes para as artérias coronárias, nitratos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA).

Tratamentos para facilitar o fluxo sanguíneo: cirurgia de revascularização miocárdica (cria-se um enxerto na artéria danificada com outro vaso do corpo) e implante de stent (um minúsculo balão inflado é inserido na artéria para que ela se alargue).

A isquemia cardíaca é conhecida como uma doença silenciosa, por isso a prevenção é essencial. Faça check-ups periódicos e não deixe de consultar seu médico ao primeiro sinal de irregularidade com o seu coração.

Separamos para você aulas exclusivas sobre Parada Cardiorrespiratória, Síndrome Coronariana Aguda Sem SSST e muito mais. Para conferir é só clicar aqui! Bons estudos!

Quem tem isquemia tem que fazer cateterismo?

Acompanhe o blog Somiti e as redes sociais, Facebook, Instagram, LinkedIn e YouTube para se manter informado!

Qual é o tratamento para isquemia?

O tratamento da isquemia cardíaca pode ser feito com o uso de medicamentos que, recomendados pelo médico cardiologista, conseguem ajudar o organismo do paciente a melhorar o fluxo sanguíneo, reduzir sua pressão arterial e até eliminar as placas de gordura que são características da aterosclerose.

Quando é preciso fazer um cateterismo?

Quando o Cateterismo é indicado? O cateterismo cardíaco é indicado para confirmar a suspeita de algumas doenças cardíacas, como obstruções nas artérias coronárias e até mesmo problemas nas válvulas do coração.

Quem tem isquemia pode fazer esforço?

A depender, pode-se sugerir um tratamento mais intervencionista (por exemplo, uma angioplastia) ou manter tratamento otimizado com medicações. De qualquer forma, a tendência é não impedir a atividade física e sim orienta-la de acordo com exames complementares e suas próprias características físicas.

Quando a isquemia é considerada grave?

A isquemia acontece quando o fluxo de sangue que chega ao coração diminuiu por causa de um obstáculo em alguma artéria. Esse obstáculo pode ser parcial ou total, mas, de qualquer maneira, prejudica a oxigenação do coração, podendo causar danos bem graves, como lesão no músculo cardíaco, infarto e até morte súbita.

Quem tem isquemia tem que fazer cirurgia?

Nos casos mais graves, quando o uso de medicamentos não é suficiente, o cardiologista poderá indicar a realização cirurgia, que é um procedimento delicado em que o paciente pode ficar internado no hospital por mais de 4 dias e deve realizar fisioterapia ainda no hospital para reabilitação cardíaca precoce.

Qual exame detecta isquemia cardíaca?

Diagnóstico. A isquemia cardíaca é diagnosticada por meio de uma entrevista detalhada sobre o histórico do paciente, mais exames específicos, como eletrocardiograma, teste ergométrico (teste da esteira), ou mais sofisticados, como mapeamento do coração e até cateterismo.