Primeiro, começa a febre. Depois, manchas vermelhas e bolhas começam a aparecer, normalmente nos pés, mãos e ao redor dos lábios da criança. Às vezes, também surgem aftas dentro da boca, que causam dor ao comer e beber.
O que é essa doença que tem preocupado as mães e escolinhas?
A doença mão-pé-boca (também chamada de síndrome mão-pé-boca), é uma causa comum de rash em crianças, sendo caracterizada pela presença de lesões vesiculares em mãos, pés e
boca; quadro clínico clássico e de fácil diagnóstico clínico, porém atualmente tem sido descrito formas menos características.
Causas
O ser humano é o único reservatório. A causa mais comum da doença é a infecção pelo vírus coxsackie, embora outros tipos de enterovírus também possam provocá-la.
A mão-pé-boca pode surgir o ano todo, mas os casos aumentam ligeiramente no início do outono, quando a temperatura cai e tendemos a ficar em ambientes mais
fechados. É por isso que salas de aula de escolas e creches são ambientes perfeitos para a proliferação do vírus, que é transmitido via secreções e contato físico.
Como pode ser causada por mais de um tipo de vírus, pegar a mão-pé-boca uma vez não é garantia de imunidade para o resto da vida; como acontece com as gripes, pode acontecer da criança ter a doença múltiplas vezes.
Como ocorre a transmissão?
O contato oral é a principal fonte da
doença mão-pé-boca. A doença se espalha pessoa a pessoa por:
- Secreções nasais ou secreção da garganta
- Saliva
- Fluido de bolhas
- Fezes
- Gotículas respiratórias pulverizadas no ar, após tosse ou espirro.
Sintomas
Os primeiros sintomas da doença mão-pé-boca, são febre de 38 a 39 graus e dores de garganta. Após dois dias, aparecem lesões (feridas avermelhadas) na região dos pés, mãos e interior da garganta,
que podem ou não se espalhar para as coxas e nádegas. Em alguns casos, a criança não apresenta sintomas aparentes.
Se o quadro for mais grave, as lesões podem se transformar em pústulas ou bolhas, que estouram depois de seis dias. Por conta das lesões no fundo da garganta, o paciente também sente dificuldade de engolir líquidos ou alimentos.
Essas lesões costumam desaparecer entre 5 e 7 dias, juntamente com a febre, mas as bolhas na boca podem permanecer por até quatro semanas.
Como cuidar da criança durante a doença?
Não existe tratamento
específico. Apenas os sintomas são tratados, com analgésicos, antitérmicos e em alguns casos, anti-inflamatórios.
Como a criança pode sentir dor na boca e na garganta, ela pode não querer comer ou beber, mas é importante evitar que ela desidrate.
Oferecer alimentos pastosos não muito quentes, nem condimentados, como purês, gelatina e bebidas geladas.
Evite alimentos e bebidas ácidas, como frutas cítricas.
Levar para a escola aumenta o risco?
Sim. A recomendação dos médicos é manter a criança doente em repouso em casa, enquanto durarem os sintomas.
Como crianças pequenas tendem a colocar as mãos na boca e em seguida tocar brinquedos compartilhados com os coleguinhas, o vírus pode se espalhar pela classe inteira.
Prevenção
Certas precauções podem ajudar a reduzir o risco de infecção com a doença mão-pé-boca:
- Lavar as mãos com cuidado: Certifique-se de lavar as mãos frequentemente e com cuidado, especialmente depois de usar o banheiro ou trocar fraldas e antes de preparar a comida. Se não tiver água ou sabão por perto, use lenços umedecidos ou álcool em gel.
- Desinfetar áreas comuns: limpá-las com água e sabão e, em seguida, reforce com uma solução diluída de água sanitária e água clorada. As creches devem seguir um cronograma rigoroso de limpeza e desinfecção de todas as áreas comuns, incluindo itens compartilhados, como brinquedos, já que o vírus pode viver nesses objetos por dias.
- Lembre-se também de limpar as chupetas do seu bebê com frequência.
- Isolar pessoas contagiosas: as pessoas contaminadas devem limitar sua exposição, enquanto apresentarem sinais e sintomas ativos. Mantenha as crianças fora da escola até que a febre desapareça e as feridas na boca tenham cicatrizado
A doença mão-pé-boca (também chamada de síndrome mão-pé-boca) é transmitida pelo vírus cosxackie, da família dos enterovírus (que normalmente habitam o sistema digestivo). A síndrome leva esse nome pois sua característica é a presença de feridas avermelhadas na planta dos pés, mãos e interior da garganta.
De acordo com o infectologista Claudio Gonsalez, a doença mão-pé-boca é uma síndrome altamente contagiosa e mais frequente em crianças de até cinco anos de idade, embora possa afetar também adultos.
Como ocorre a transmissão
O contato oral é a principal fonte da doença mão-pé-boca. A doença se espalha pessoa a pessoa por:
- Secreções nasais ou secreção da garganta
- Saliva
- Fluido de bolhas
- Fezes
Gotículas respiratórias pulverizadas no ar após tosse ou espirro.
Sintomas de Síndrome mão-pé-boca
Os primeiros sintomas da doença mão-pé-boca são febre de 38 a 39 graus e dores de garganta. Após dois dias, aparecem lesões (feridas avermelhadas) na região dos pés, mãos e interior da garganta, que podem ou não se espalhar para as coxas e nádegas. Em alguns casos a criança não apresenta sintomas aparentes.
Se o quadro for mais grave, as lesões podem se transformar em
pústulas ou bolhas, que estouram depois de seis dias. Por conta das lesões no fundo da garganta, o paciente também sente dificuldade de engolir líquidos ou alimentos.
Essas lesões costumam desaparecer entre 5 e 7 dias juntamente com a febre, mas as bolhas na boca podem permanecer por até quatro semanas.
Tratamento de Síndrome mão-pé-boca
O tratamento da doença mão-pé-boca é feito com medicamentos anti-inflamatórios ou, se o quadro for grave, medicamentos
antivirais. É importante oferecer ao paciente muito líquido, de preferência em temperatura baixa, e evitar a ingestão de alimentos muito quentes, ácidos ou condimentados – que podem acentuar as dores na garganta.
Em geral, a doença mão-pé-boca desaparece sozinha dentro de cinco e sete dias. Após a melhora dos sintomas, o paciente adquire imunidade ao enterovírus 71, não sendo contaminado novamente.
Agende sua consulta online! Saiba MaisFatores de risco
A doença mão-pé-boca afeta principalmente crianças, mas também pode atingir adultos que entram em contato com a mucosa ou fraldas de uma criança infectada. Sua incidência pode aumentar até 20% no outono e no inverno, por conta da imunidade ficar mais baixa no período.
Diagnóstico de Síndrome mão-pé-boca
Normalmente o
diagnóstico é clínico, ou seja, por meio dos sinais e sintomas apresentados. Além disso, o médico pode solicitar exames de sangue ou de fezes para a detecção do tipo de vírus causador da infecção.
Convivendo/ Prognóstico
Certos alimentos e bebidas podem irritar as bolhas na língua, boca ou garganta. Experimente estas dicas para ajudar a tornar a dor menos incômoda e a comer e beber melhor:
- Chupe gelo
- Coma sorvete
- Consuma bebidas geladas, como leite ou água
- Evite alimentos e bebidas ácidas, como frutas cítricas, bebidas à base de frutas e refrigerantes
- Evite alimentos salgados ou condimentados
- Coma alimentos moles que não exigem muita mastigação
- Lave a boca com água morna após as refeições.
Prevenção
Certas precauções podem ajudar a reduzir o risco de infecção com a doença mão-pé-boca:
- Lavar as mãos com cuidado: Certifique-se de lavar as mãos frequentemente e com cuidado, especialmente depois de usar o banheiro ou trocar fraldas e antes de preparar a comida. Se não tiver água ou sabão por perto, use lenços umedecidos ou álcool em gel
- Desinfetar áreas comuns: Adquira o hábito de limpá-las com água e sabão e, em seguida, reforce com uma solução diluída de água sanitária e água clorada. As creches devem seguir um cronograma rigoroso de limpeza e desinfecção de todas as áreas comuns, incluindo itens compartilhados, como brinquedos, já que o vírus pode viver nesses objetos por dias. Lembre-se também de limpar as chupetas do seu bebê com frequência
- Ensinar bons hábitos de higiene: Mostre aos seus filhos como praticar uma boa higiene e como se manter limpo. Explique a eles por que é melhor não colocar os dedos, mãos ou qualquer outro objeto na boca.
- Isolar pessoas contagiosas: Como a doença da mão-pé-boca é altamente contagiosa, as pessoas contaminadas devem limitar sua exposição enquanto apresentarem sinais e sintomas ativos. Mantenha as crianças fora da escola até que a febre desapareça e as feridas na boca tenham cicatrizado. Se você tiver a doença, trabalhe de casa ou peça uma licença temporária.
Fonte: Claudio Gonsalez, infectologista do Santa Paula e Portal Minha Vida.
Link: //www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-mao-pe-boca
- 30 de setembro de 2019
- Infectologia