Quantas lojas da havan tem no brasil

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Data: 15/02/2022 16:44 / Autor: Redação / Fonte: Grupo Havan

O Grupo é composto pela rede varejista de megalojas Havan, Fundos de Investimentos, Holding Imobiliária, Postos de Gasolina e Centrais Hidrelétricas


Quantas lojas da havan tem no brasil

Crédito: Divulgação

Com faturamento de R$ 13 bilhões, o Grupo Havan teve um resultado financeiro recorde em 2021. O lucro líquido somou um total de R$ 1,3 bilhão e os valores que representam um crescimento de 25% em relação a 2020. Para este ano, o grupo prevê um faturamento de R$ 16 bilhões. O Grupo Havan é composto pela rede varejista de megalojas Havan, Fundos de Investimentos, Holding Imobiliária, Postos de Gasolina e Centrais Hidrelétricas.

Em 2021, a varejista inaugurou 15 novas megalojas, chegando a um total de 168 filiais presentes em 21 estados brasileiros e no Distrito Federal. Cerca de 3 mil novos postos de trabalho foram gerados e no momento, a Havan conta com 22 mil colaboradores diretos e 130 mil indiretos.

No ano passado, a Havan também concluiu as obras que ampliaram em 50% a estrutura do Centro de Distribuição, localizado em Barra Velha (SC). E finalizou a implantação do Sistema de Armazenamento Automatizado Autoportante, da SSI SCHAEFER, que se trata de uma estrutura exclusiva desenvolvida para a Havan, com investimento de R$100 milhões. Com os projetos, o CDH passou a contar com 200 mil m² de área construída, sendo considerado o mais moderno e tecnológico da América Latina.

Novas lojas

Em 2022, estão previstas a abertura de cerca de oito novas megalojas. Com os novos empreendimentos, a Havan estará muito próxima de contar com lojas em todos os estados brasileiros. Entre os estados que vão receber as megalojas em breve, estão Alagoas, Amazonas e Rio Grande do Norte, nas cidades de Maceió, Manaus e Natal, respectivamente.

Pagamento 14º salário

O dono da Havan, Luciano Hang, comemora o resultado positivo da companhia e enfatiza que durante os 35 anos de história, a Havan sempre registrou crescimento. Ele também fala de como tem sido desafiador empreender em tempos tão desafiadores. Por isso, agradece aos clientes, fornecedores e principalmente, aos colaboradores que fazem da Havan uma empresa que oferece uma experiência única para o público. “É com muita alegria que vamos garantir o 14º salário para todos os colaboradores ainda neste mês de fevereiro. Vamos pagar mais de R$ 50 milhões em PPR (Programa de Participação de Resultado). Esse benefício é reflexo do empenho de todos e demonstra o quanto é importante valorizar a garra e determinação da nossa equipe. Dinheiro no bolso significa felicidade e é mais um estímulo para que a roda da economia continue girando”, conclui.

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Catarinense, Luciano Hang tem mais de 160 lojas em todo o Brasil. O “véio da Havan” está entre os bilionários brasileiros desde 2019

Conhecido por ser apoiador leal do presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelas réplicas da Estátua da Liberdade nas lojas Havan, Luciano Hang entrou neste ano para clube seleto: o de empresários investigados da Polícia Federal (PF) por apoiar medidas anticonstitucionais, caso o ex-presidente Lula vença as eleições.

Na última quinta-feira (25), o "véio da Havan" foi alvo de mandato de busca e apreensão da PF. Além disso, o dono da varejista teve suas contas nas redes sociais — Facebook, Twitter e Instagram — suspensas pela Justiça Eleitoral.

O empresário aparece na décima posição entre bilionários do país, de acordo com a revista Forbes. A sua primeira aparição, ainda fora do top 10, foi na lista de 2019. 

Natural de Santa Catarina, o Luciano Hang aumentou seu patrimônio em 78% no último ano. Ele saltou de US$ 2,7 bilhões (2021) para US$ 4,8 bilhões, em 2022. Sua fortuna é valor equivalente à R$ 22 bilhões, sem ao menos sua empresa — a varejista Havan — ser listada na Bolsa de Valores. 

Mas, quem é Luciano Hang sem as suas estátuas da Liberdade? Por que ele quis usar um símbolo norte-americano como marca? A riqueza dele vem só das lojas? Confira as respostas para essas perguntas e outras a seguir.

Véio da Havan: e empresário e ativista político

“Em 2018, vendo a necessidade de contribuir ainda mais com o Brasil, decidi me tornar um ativista político. Desde então, uso a minha imagem para levar mensagens sobre a realidade brasileira, empreendedorismo e motivação.” 

É assim que Luciano Hang se descreve em sua página no LinkedIn. No Instagram, se declara “patriota que luta pelo Brasil”. Apoiador ferrenho do presidente Jair Bolsonaro (PL), o “Véio da Havan” era um empresário pouco conhecido no cenário midiático antes da polarização política e as eleições para a presidência em 2018. 

De fato, o apelido “Véio da Havan” foi criado e popularizado nas redes sociais. Ele está presente em todas também. No Instagram, conta com 4,7 milhões de seguidores; no Facebook, mais de 98 mil pessoas curtem sua página oficial - ele ainda conta com um grupo público com 3,8 mil apoiadores.

Como influencer, o Luciano Hang sempre faz provocações e, dessa vez, não foi diferente.

Em um vídeo publicado no Twitter, Hang aparece amordaçado, para depois se “libertar” e dizer: “Agora chega, eu vou contar tudo”. A revelação? Uma série de itens em promoção na Havan. Assista abaixo na nossa página do Instagram e aproveite para nos seguir por lá (basta clicar aqui):

Além da PF: "Veio da Havan" é investigado no TSE E STF

O ativismo político de Luciano Hang rendeu admiradores, mas também polêmicas. Além do inquérito na Polícia Federal, por apoiar um golpe a favor de Jair Bolsonaro (PL), ele já foi alvo de investigações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Supremo Tribunal Federal (STF). 

No TSE, o inquérito envolve o financiamento ilegal de disparo de notícias falsas - fake news - em favor da campanha de Jair Bolsonaro à presidência em 2018. Hang afirma que não fez nada ilegal, mas foi multado por fazer publicações de cunho eleitoral em suas redes sociais. 

Além disso, ele também foi acusado de pressionar funcionários a votarem em Jair Bolsonaro. O “pedido” foi feito por vídeos, em que Hang afirmava que fecharia as lojas caso o seu candidato não vencesse as eleições. Na época, ele acusou a justiça de censura: “querem calar a boca do cidadão de bem”. 

Já no STF, o “véio da Havan” é alvo do inquérito das fake news. Em maio de 2020, a Polícia Federal fez buscas em endereços do empresário, além do bloqueio temporário das redes sociais. 

No ano passado, Luciano Hang foi convocado para prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, no Senado Federal, que investigou as omissões do governo no enfrentamento da pandemia. 

Além de ser acusado de financiar a disseminação de informações falsas sobre a pandemia, concedendo recursos ao blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, Hang teria incentivado o uso do ‘kit covid’ — um conjunto de remédios para “prevenção” da covid-19. Os medicamentos não possuem comprovação científica contra a doença. Na CPI, o “véio da Havan” negou todas as acusações. 

Por fim, Luciano Hang já está fazendo campanha política para a reeleição de Bolsonaro nas eleições de outubro deste ano, em suas redes sociais.

Quem era Luciano Hang, antes de ser o “véio da Havan”?

Luciano Hang nasceu na “Cidade dos Tecidos” catarinense, em 11 de outubro de 1962. Em Brusque, fundada por imigrantes alemães no século XIX, viveu grande parte da sua vida. 

Filho de operários, Regina e Luís Hang, não sabia ler nem escrever até os 12 anos de idade, por conta da sua dislexia, descoberta muitos anos mais tarde. Na infância, vendeu bolachas na escola e sua primeira carteira assinada foi registrada na mesma empresa em que os seus pais trabalhavam por mais de 40 anos, a Fábrica de Tecidos Carlos Renaux. 

Essa é a breve história de Luciano Hang antes de se tornar fundador da varejista Havan. É também a parte da trajetória que o “véio da Havan” enaltece em seu perfil no LinkedIn e nas redes sociais, tanto dele quanto da sua rede de lojas. 

Hang, apesar de começar a trabalhar na adolescência, se dedicou aos estudos. Fez o bacharelado de Processamento de Danos na Universidade de Blumenau, em Santa Catarina. Contudo, não deixou a fábrica de tecidos até ter o seu próprio negócio. 

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Casa Branca brasileira e estátuas da Liberdade

Fundada há 35 anos, a Havan começou como uma loja de tecidos. Aos 23 anos, Luciano Hang era gerente da Fábrica Renaux e, entre as atividades da sua rotina, visitava lojas e fábricas de fornecedores e clientes. 

Comprou em sociedade com seu pai e irmão, em 1983, uma pequena tecelagem de toalhas, a Santa Cruz. O negócio não vingou e só durou três anos. Mas, Hang foi insistente. 

Em 1986, juntou-se com o também gerente de vendas da Renaux, Vanderlei de Limas, e fundaram a Havan. “Han” vem de Hang e “Van” de Vanderlei.

A loja de venda de tecidos, pequena, com 45 m² na cidade natal do “recém-empresário” deu certo. Os sócios importaram tecidos — Hang afirma ser o pioneiro no Brasil — e vendiam também os tecidos Renaux — aqueles da empresa em que trabalhava — por valores bem mais baixos, com funcionamento nos sete dias da semana. 

A empresa cresceu em ritmo lento e estável por mais de uma década. Contudo, em 1991, a sociedade entre Vanderlei e Luciano acabou. Hang demitiu o próprio sócio, acusando-o de “desvio de mercadorias de alto valor agregado”. A dissolução da sociedade empresarial virou caso de polícia. 

Tocando o negócio sozinho, o empresário quis inovar: após uma viagem aos Estados Unidos e o encantamento com o padrão norte-americano, decidiu “mudar a fachada” da Havan.

Em julho de 1994, Hang inaugurou a primeira Havan com fachada semelhante à da Casa Branca dos Estados Unidos — sede do Poder Executivo. 

A ideia era tornar a loja de tecidos não só um espaço de compras. A Havan seria um ponto turístico. A inclusão da estátua da Liberdade, no ano seguinte, “foi uma sugestão de uma criança de sete anos”, narra o vídeo de comemoração dos 35 anos da empresa, disponível no YouTube. 

Já com a fachada da Casa Branca com a estátua da Liberdade, a primeira filial foi inaugurada na cidade de Curitiba, no Paraná. Ainda em ritmo lento de crescimento, a Havan só tinha 5 lojas até 2002. 

Crescimento nos governos do PT

Curiosamente, o período que marca a fase de expansão acelerada da Havan aconteceu durante as gestões petistas na Presidência da República. O avanço do negócio aconteceu movido, em parte, a empréstimos do BNDES. 

Segundo a instituição, a empresa Havan Lojas de Departamentos LTDA realizou 57 operações de crédito entre os anos de 1993 e 2014. 50 empréstimos foram contraídos entre os anos 2005 e 2014. Ao total, foram concedidos R$ 27 milhões em valor nominal, todos pagos. 

Nesse período, o “véio da Havan” abriu lojas em quase todos os estados do país. São ao todo, 169 lojas físicas espalhadas em 22 estados e no Distrito Federal. 

Nas últimas duas décadas, Hang expandiu as variedades de produtos nas lojas. Além de tecidos, eletrodomésticos, roupas para crianças e adultos, brinquedos, beleza e perfumaria, entre outras categorias, começaram a ser vendidas nas “megalojas” Havan. O e-commerce também foi uma aposta lá em 2003 que vigorou. 

De onde vem tanto dinheiro

Em 2021, a Havan teve um lucro bilionário. A companhia teve um faturamento de R$ 13 bilhões, com um crescimento de 24% em relação a 2020. O lucro líquido da empresa somou R$ 1,3 bilhão, segundo divulgado em fevereiro. A expectativa é que o faturamento de 2022 seja de R$ 16 bilhões. 

A empresa, apesar do recorde de faturamento, ainda tem o capital fechado. Ou seja, não tem ações negociadas na B3. Houve várias tentativas para mudar esse cenário e fazer o IPO.

A primeira delas foi em outubro de 2020. Na ocasião, Hang desistiu da abertura do capital porque os investidores não aceitaram o valuation da empresa - a proposta do dono era avaliar a Havan em R$ 100 bilhões.

Essa meta precisou ser ajustada ao longo do tempo: para R$ 75 bilhões e depois para R$ 45 bilhões.

A segunda tentativa foi em agosto de 2021, com uma nova desistência do “véio da Havan”. Em comunicado, a empresa afirmou que o IPO não aconteceria por causa do “planejamento estratégico”. O valuation proposto era de R$ 10 bilhões. 

Contudo, a fortuna do “véio da Havan” não é oriunda somente do sucesso da Havan. Luciano Hang tem participação em vários outros empreendimentos: duas agências de publicidade, shoppings centers e distribuidoras de energia são alguns deles.

Seja como for, o resultado das urnas deve fazer pouca diferença na conta bancária do irreverente, polêmico e midiático 10º brasileiro mais rico do país, segundo a Forbes. 

Quantas lojas Havan tem no Brasil 2022?

Conta com 173 megalojas localizadas em 22 estados brasileiros mais o Distrito Federal. São mais de 22 mil colaboradores diretos e mais 120 mil empregos indiretos.

Qual é o valor da fortuna do dono da Havan?

Segundo dados recentes em 2022 pela Forbes, com dados dos bilionários do mundo, Hang, que é um grande apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), faturou US$ 2,1 bilhões em um ano. Em 2021, o empresário catarinense tinha patrimônio de US$ 2,7 bilhões, valor que saltou 78% em 2022, para US$ 4,8 bilhões.

Quantas lojas têm no Brasil da Havan?

A Havan tem 35 anos de história, conta com 164 megalojas, localizadas em 20 estados brasileiros, contando com 22 mil colaboradores diretos e pelo menos, mais 120 mil indiretos.

Quantos funcionários tem a Havan 2022?

Em 2022, após 36 anos, muita coisa mudou, mas nossa cultura segue intacta, fundamentada em valores que garantem solidez a nossa marca. Hoje contamos com centenas de megalojas espalhadas em quase todos os estados brasileiros mais o Distrito Federal, mais de 1,5 milhão de metros construídos e 22 mil colaboradores.