Qual o nome do instrumento utilizado pelos povos antigos para observar os astros?

INSTRUMENTOS ANTIGOS DE ASTRONOMIA 

Certamente os primeiros instrumentos astron�micos usados pelo homem foram o olho e o c�rebro humanos. Foi com eles que os antigos astr�nomos conseguiram olhar e procurar entender o mundo em que viviam. Nada al�m do c�rebro e dos olhos foi necess�rio para que as estrelas fossem classificadas em constela��es, as quais eram consideradas, indevidamente, como imut�veis com o passar do tempo.

Foi tamb�m, sem o uso de qualquer instrumento adicional, que os antigos conseguiram separar os planetas das ent�o chamadas estrelas fixas. Hiparcos, sem o uso de qualquer instrumento artificial conseguiu classificar as estrelas segundo seu brilho, classifica��o essa que, apesar de algumas modifica��es, se mant�m ainda hoje. 

Foi s� quando maiores precis�es passaram a ser exigidas quanto ao posicionamento dos astros � que instrumentos come�aram a ser elaborados e usados para se estudar esses astros. Ainda assim, eram instrumentos sem ve�culos �pticos, de modo que, pode-se dizer que as observa��es continuavam a ser feitas a olho nu; e assim foi at� o in�cio do s�culo XVII com o aparecimento da luneta.

 Dentre os antigos instrumentos de astronomia, podemos citar o gn�mon, o sextante, o astrol�bio, o quadrante mural etc.

Gn�mon

O gn�mon deve ter sido o mais antigo instrumento astron�mico constru�do pelo homem. Em sua forma mais simples, consistia apenas de uma vara fincada, geralmente na vertical, no ch�o. A observa��o da sombra dessa vara, provocada pelos raios solares, permitia materializar a posi��o do Sol no c�u ao longo do tempo.

Observando a sombra da gn�mon ao longo de um dia, os antigos astr�nomos puderam perceber que ela era muito longa ao amanhecer e que ia mudando tanto de dire��o como de comprimento ao longo do dia. Verificaram que o instante em que a sombra era a mais curta do dia, correspondia ao instante que dividia a parte clara do dia em duas metades. A esse instante deram o nome de Meio-dia e a dire��o em que a sombra se encontrava nesse instante recebeu o nome de Linha do Meio-dia ou seja, linha meridiana.

A linha horizontal perpendicular � linha meridiana chamaram de linha Leste-Oeste, sendo que a dire��o Leste foi nomeada aquela que correspondia a do lado do nascer do Sol, ficando o Oeste para o lado oposto. De p�, com os dois bra�os esticados na horizontal, e apontando o direito para o leste, definia-se o Norte como sendo a dire��o da linha meridiana � frente da pessoa e Sul para tr�s. Assim foram definidos os pontos cardeais Norte, Sul, Leste e Oeste.

A observa��o da varia��o c�clica do comprimento da sombra m�nima ao longo do tempo, permitiu definir o conceito de esta��es e de Ano das Esta��es. Ao intervalo de tempo necess�rio para que o comprimento da sombra completasse um ciclo chamaram de Ano das Esta��es. Observaram que quando a sombra ao meio-dia era a mais longa de todas, era uma �poca fria, enquanto que, na �poca da sombra mais curta, era uma �poca mais quente. Definiram que o in�cio do Inverno ocorria quando a sombra ao meio-dia era  a mais longa;  o in�cio do Ver�o ocorria quando essa sombra era a mais curta. Para definir os instantes dos in�cios da primavera e do outono, usaram a posi��o da sombra no instante em que ela dividia ao meio o �ngulo formado pelas posi��es do Sol nos in�cios do ver�o e do inverno.

Astrol�bio

Na sua forma mais simpleS, o astrol�bio era um disco circular, graduado em sua borda em unidades angulares, e uma r�gua linear que vinculada ao disco podia pivotear em torno de um eixo passando pelo centro do disco. Al�ava-se o astrol�bio pela sua parte superior, geralmente no dedo do observador, e apontava-se a r�gua ao astro desejado, lendo-se a gradua��o correspondente � altura do astro. Quando se conhecia a dire��o do norte local, o disco podia ser usado para medir dist�ncias angulares na horizontal, fornecendo o azimute do astro.

Com o aperfei�oamento do astrol�bio, principalmente pelos �rabes durante o mil�nio em que a igreja cat�lica sufocou qualquer tentativa de pesquisa que fosse contra seus dogmas, esse instrumento passou a contar com tr�s partes: (a) o disco graduado, cuja parte central recebia a grava��o de um sistema de coordenadas astron�micas, (b) a r�gua linear e (c) um segundo �disco� que era uma escultura das constela��es locais e da ecl�ptica.

Com a observa��o da altura do astro, e com o conhecimento da estrela, diversas informa��es astron�micas podiam ser obtidas com a consulta � gradua��o central do astrol�bio. Uma das grandes vantagens desse instrumento era o fato de que, como era pendurado no dedo, a vertical do local ficava bem definida mesmo que a base de sustenta��o do observador n�o fosse fixa, como era o caso do tombadilho de um navio no mar. Assim, o astrol�bio foi um importante instrumento auxiliar na navega��o astron�mica antes do advento da b�ssola e mesmo completando as informa��es dadas por essa.  

Sextante

O sextante pode ser considerado um sucessor do astrol�bio. Consta de um setor circular de 60o, graduado em seu bordo, e com uma r�gua linear pivoteante em torno de um eixo passante pelo v�rtice central do setor circular. Direcionava-se a r�gua em dire��o ao astro e fazia-se a leitura da gradua��o do setor, obtendo-se a altura ou a dist�ncia zenital do astro.  

Inicialmente constru�do para observa��es em terra firme, foi, mais tarde, readaptado para ser usado em navios. A partir de um sistema de espelhos podia-se observar, ao mesmo tempo, o horizonte e o astro, permitindo, ent�o, a determina��o da altura do astro. Com importantes melhorias, o sextante � usado ainda hoje na navega��o, complementando outros sistemas mais modernos de navega��o.  

Quadrante Mural

O quadrante mural n�o � nada mais que um sextante com um setor circular de 90� em vez dos 60� do sextante. Por outro lado, o quadrante mural foi concebido para ser fixo num local. Numa parede, geralmente vertical, desenhava-se um setor circular de 90�. Observava-se, desde a borda do setor circular, o passar do astro por um orif�cio numa parede perpendicular � primeira. Com a r�gua pivoteante lia-se a altura do astro. Como eram instrumentos fixos, puderam ter suas dimens�es bastante ampliadas, tornando-se um dos instrumentos mais precisos da astronomia antiga.

Quais instrumentos eram utilizados pelos povos antigos na observação dos astros?

Dentre os antigos instrumentos de astronomia, podemos citar o gnômon, o sextante, o astrolábio, o quadrante mural etc. O gnômon deve ter sido o mais antigo instrumento astronômico construÍdo pelo homem. Em sua forma mais simples, consistia apenas de uma vara fincada, geralmente na vertical, no chão.

Como os povos antigos observavam o céu?

Uma das maneiras mais primitivas de orientação era realizada através da observação de astros e estrelas. Os viajantes usavam o Sol, a Lua e as estrelas para se orientar.

Qual seria o mais antigo instrumento astronômico?

 O gnômon deve ter sido o mais antigo instrumento astronômico construído pelo homem.  Em sua forma mais simples consistia apenas de uma vara fincada, geralmente na vertical, no chão. A observação dessa vara, provocada pelos raios solares, permitia materializar a posição do Sol no céu ao longo do tempo.

Como se chama o instrumento utilizado para observar os astros?

Telescópios: possibilitam a visão de objetos pequenos e distantes. A capacidade da visão do telescópio é ditada por sua abertura, que quanto maior, maior a capacidade de ampliação e de aproximação dos objetos. Existem três tipos principais de telescópios, podendo ser usados por astrônomos amadores ou profissionais.