Qual o nível elimina bactérias vegetativas micobactérias maioria dos vírus é fungos de objetos inanimados é superfícies?

Ação do álcool em gel


Nunca o álcool em gel foi tão procurado nas prateleiras de hipermercados e farmácias como hoje, devido à pandemia causada pelo vírus H1N1, popularmente conhecido como “gripe suína”.

Saiba agora um pouco mais sobre a ação do álcool em gel no texto escrito por uma de nossas professoras.

AÇÃO DO ÁLCOOL EM GEL

O álcool etílico e o isopropílico possuem atividade contra bactérias na forma vegetativa, vírus envelopados (ex.: vírus causadores da influenza, das hepatites B e C, e da SIDA), micobactérias e fungos. Não apresentam ação contra esporos e vírus não envelopados (ex.: vírus da hepatite A e Rinovírus), caracterizando-se como desinfetante e antisséptico, porém sem propriedade esterilizante.

Definição de termos-chave:

Desinfecção: processo de destruição de micro-organismos, patogênicos ou não, na forma vegetativa, presentes em objetos inanimados, pela aplicação de agentes germicidas, classificados como desinfetantes.

Antissepsia: conjunto de medidas empregadas com a finalidade de destruir ou inibir o crescimento de microrganismos existentes nas camadas superficiais (microbiota transitória) e profundas (microbiota residente) da pele e de mucosas, pela aplicação de agentes germicidas, classificados como antissépticos.

Esterilização: destruição ou remoção de todos os organismos vivos, incluindo esporos, por agentes esterilizantes químicos ou físicos.

Em geral, o álcool isopropílico é considerado mais eficaz contra bactérias, enquanto o álcool etílico é mais potente contra vírus.

Sua atividade ocorre provavelmente pela desnaturação de proteínas e remoção de lipídios, inclusive dos envelopes de alguns vírus.

Para apresentar sua atividade germicida máxima, o álcool deve ser diluído em água, que possibilita a desnaturação das proteínas. A concentração recomendada para atingir maior rapidez microbicida com o álcool etílico é de 70% em peso e com o isopropílico, entre 60 e 95%.

Algumas características do álcool limitam seu uso: é volátil e de rápida evaporação na temperatura ambiente; é altamente inflamável; possui pouca ou nenhuma atividade residual em superfícies; e pode causar ressecamento da pele, quando usado com frequência e sem adição de emolientes. Além disso, a presença de altas concentrações de matéria orgânica pode diminuir a atividade microbicida do álcool.

Mesmo sem possuir ação contra formas esporuladas, em concentrações apropriadas, o álcool é um antisséptico de baixo custo, extremamente rápido e eficaz na redução do número de micro-organismos encontrados na pele.

O álcool está entre os antissépticos mais seguros, não só por possuir baixíssima toxicidade, mas também por seu efeito microbicida rápido e de fácil aplicação. Dessa forma, é excepcional para higienização das mãos.

Quando comparada à lavagem simples com água e sabão, a aplicação de soluções alcoólicas para higienização das mãos oferece vantagens, como: rapidez de aplicação; maior efeito microbicida; é menos irritante para a pele, quando associado a emolientes (álcool gel). Quando associado a algum emoliente, o álcool tem sua atividade bactericida prolongada, por meio do retardamento da sua evaporação, com diminuição também do ressecamento e da irritação provocados na pele pelo uso constante.

Os desinfetantes são capazes de destruir formas vegetativas de bactérias, fungos e vírus, presentes em artigos e superfícies. A habilidade e a rapidez em eliminar esses micro-organismos definem o nível de desinfecção que pode ser alcançado por determinado agente desinfetante:

1. nível baixo: eliminação da maioria das bactérias, de alguns vírus e de fungos, sem inativação de micro-organismos mais resistentes, como micobactérias e formas esporuladas;
2. nível intermediário: inativação das formas vegetativas de bactérias, da maioria dos vírus e dos fungos;
3. ou nível alto: destruição de todos os micro-organismos, com exceção de formas esporuladas.

O álcool é classificado como desinfetante de nível intermediário.

Mais do que nunca precisamos reforçar os cuidados com a higienização e desinfecção de ambientes. Veja como realizar esse processo de maneira segura e eficaz!

O novo coronavírus (Covid-19) colocou o mundo em total estado de alerta, de modo a mudar radicalmente nosso comportamento para nos preocuparmos com a higienização pessoal e física. Exemplo disso é o cuidado com a desinfecção de ambientes.

Um fato é que nosso bem-estar está em risco a todo momento e muitas vezes isso é ignorado.

Por isso, é fundamental conscientizar a importância de manter os locais limpos e devidamente higienizados, pois todos os dias somos expostos a milhares de bactérias, fungos e vírus.

Mas ainda bem que existem formas eficientes para o combate às ameaças invisíveis por meio da desinfecção de ambientes. Vamos juntos descobrir como fazer isso da forma correta?

A desinfecção consiste no processo de destruição de microrganismos na forma vegetativa, principalmente patogênicos – aqueles capazes de transmitir doenças infecciosas – presentes em um ambiente, objeto ou superfície.

Esse procedimento de eliminação pode ser feito através de determinados produtos químicos ou meios físicos.

Dessa forma, a desinfecção de ambientes cumpre com eficiência a missão de tornar locais de trabalho ou residências livres de agentes nocivos à saúde.

Mas para realizar essa prática é necessário seguir métodos e utilizar produtos especiais para destruir bactérias, fungos e vírus.

Tipos de Desinfecção

A ANVISA caracteriza a desinfecção de ambientes em três níveis: alto, intermediário e baixo.

O ato de desinfectar em alto nível pode ser compreendido como processo físico ou químico, que destrói a maioria dos microrganismos de artigos semicríticos, inclusive micobactérias e fungos. Exceto um número elevado de esporos bacterianos.

A desinfecção intermediária elimina microrganismos patogênicos na forma vegetativa, micobactérias, em sua maioria vírus e fundos, de objetos inanimados e superfícies.

Já a desinfecção de ambientes de baixo nível é indicada apenas para itens não-críticos e superfícies. Uma vez que não há ação sobre esporos, nem sobre certos tipos de vírus e fungos.

Quais produtos devem ser utilizados?

Essa com certeza é uma questão que gera muita dúvida. Mas fique tranquilo, iremos explicar de modo simples a importância de escolher as substâncias adequadas. Olha só!

Quando falamos de agentes químicos, todo cuidado é bem-vindo. Entre os disponíveis no mercado, podemos destacar o álcool etílico 70%, fenóis, hipoclorito de sódio, quaternário de amônio (para desinfecção de superfícies).

Para realizar a desinfecção de ambientes, devem ser usados produtos específicos a base de Quaternário de Amônia e de Peróxido de Hidrogênio, com ativos bactericidas que promovem alto desempenho e exterminam um amplo espectro de microrganismos.

Fora a necessidade substancial, os produtos devem cumprir as normas das autoridades sanitárias e ambientais. Respeitando sempre as propriedades exigidas e licenciadas pelos órgãos regulamentadores.

Afinal, como realizar a desinfecção de ambientes?

Com os produtos certos em mãos, é hora de partir para a ação!

1. Priorize a limpeza e desinfecção de superfícies

Por se tratar de um vírus altamente transmissível, o Covid-19 foi o grande responsável por reforçar os protocolos de higienização pelo mundo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é preciso que todas as áreas fixas e equipamentos sejam limpos e desinfectados em uma frequência maior para combater o vírus.

Cada local, objeto e superfície exige um tipo de limpeza, como:

  • Utilizar de maneira adequada os Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
  • Não varrer as superfícies a seco — essa atitude contribui significativamente para que haja dispersão de microrganismos;
  • Limpar os pisos utilizando a técnica de varredura úmida;
  • Ter cuidados especiais para pacientes que estejam em isolamento, com kits exclusivos de limpeza;
  • Estabelecer em protocolo sobre a frequência de limpeza;
  • Ter atenção especial quanto às superfícies mais tocadas por pacientes e profissionais (maçanetas, por exemplo).

2. Contrate profissionais especializados ou tenha ciência dos principais protocolos de higienização

A exposição aos riscos de contaminação pode ser tornar ainda mais vulnerável quando não há uma conduta legal a ser seguida. Ou seja, os profissionais ou responsáveis por executar a desinfecção de ambientes devem estar alinhados ao atual contexto de higienização.

É interessante reforçar os cuidados com a limpeza por meio de manuais ou passo a passo simples, para não esquecer. Além disso, é indispensável lembrar a importância em manter as mãos limpas em tempos de pandemia.

3. Faça a desinfecção dos equipamentos e objetos na mesma frequência!

Tudo o que tocamos acaba sendo alterado. Por mais que o ambiente esteja devidamente higienizado e limpo, trazemos agentes externos para dentro do ambiente.

Seja na superfície, computador, mesma, caneca ou até mesmo o celular. Vale dedicar mais atenção e empenho para manter esses itens higienizados diariamente.

Desinfectar pode Salvar Vidas, sabe por quê?

Ainda está em dúvida sobre a importância da desinfecção de ambientes? Ela é indispensável no controle de doenças.

Mas para isso, é preciso realizar o processo de modo periódico. Não apenas em hospitais, mas também em empresas, residências e outros locais com grande circulação de pessoas.

Onde há pessoas, podem haver agentes infecciosos os rondando. Então é melhor não arriscar, não é mesmo?

Afinal, ao encontrarmos outras pessoas e a cada espaço que visitamos, entramos em contato direto com novas bactérias e vírus. Não tem jeito.

Eles acabam sendo levados para a nossa casa ou trabalho, infectando outras pessoas das mais diversas formas. E é aí que a desinfecção entra em cena para combater a transmissão de doenças.

Vale destacar que além do processo de limpeza e desinfecção de ambientes, o Ministério da Saúde reforça os cuidados pessoais diante a pandemia que estamos enfrentando.

Qual o processo que elimina as formas vegetativas de bactérias fungos e também os vírus mas não elimina os esporos?

A desinfecção de nível intermediário elimina o bacilo da tuberculose, bactérias vegetativas, micobactérias e a maioria dos vírus e fungos. Ela não é eficaz contra esporos.

Qual o processo que elimina a maioria das bactérias alguns vírus e fungos?

Desinfecção: processo que elimina a maioria dos microrganismos, exceto os esporos bacterianos de superfícies e artigos hospitalares. Esse processo elimina agentes infecciosos que se encontram fora do corpo.

Qual o método e ou tipo de desinfecção que elimina bactérias vegetativas fungos vírus e alguns esporos bacterianos?

A desinfecção de alto nível elimina bactérias vegetativas, fungos, vírus e alguns esporos bacterianos. Para este efeito, usa-se os seguintes produtos: Ácido Peracético. Hipoclorito de Sódio.

O que e a desinfecção de alto nível?

Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói todos os micro-organismos de artigos semicríticos, exceto um número elevado de esporos bacterianos.

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