Qual era o principal imposto que os camponeses deveriam pagar na servidão feudal

Questões sobre os impostos feudais e a exploração da força de trabalho dos camponeses. Publicado por: Rainer Gonçalves Sousa

De que modo podemos ver que as relações de servidão estariam marcadas pela exploração da força de trabalho dos camponeses.

De que modo as obrigações feudais eram justificadas pela ação dos clérigos?

Partindo do seu conhecimento sobre as obrigações feudais, explique o que era:

a) A corveia

b) A talha

c) As banalidades

Mediante as várias exigências impostas ao servo, podemos dizer que ele seria o mesmo que um escravo? Justifique a sua resposta.

respostas

A exploração da força de trabalho camponesa poderia ser notada pela dura rotina de trabalho a qual os servos estavam submetidos. Além disso, não bastando o fato de trabalharem nas terras do senhor feudal, o camponês era obrigado a pagar uma série de impostos que elevavam a quantidade de alimentos a serem entregues aos senhores feudais. Com isso, notamos que os camponeses acabavam se submetendo a duras condições de vida para satisfazer todas essas obrigações.

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Analisando diversos textos medievais, notamos que os clérigos daquele tempo justificavam a exploração da força de trabalho camponesa através de uma argumentação religiosa. Nesta, a Igreja expunha que cada ordem da sociedade feudal era designada por Deus a exercer um tipo de função ou atividade. Desse modo, os padres, bispos e cardeais daquela época diziam que os servos tinham como função obedecer ao seu senhor feudal e executar o trabalho agrícola diário.

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GABARITO A: A corveia era uma obrigação feudal em que o servo era obrigado a trabalhar de três a quatro dias nas terras do nobre proprietário de terras.

GABARITO B: Era uma taxa em que o camponês retirava parte da produção realizada no manso servil para repassá-la ao senhor feudal.

GABARITO C: As banalidades eram uma série de tributos cobrado pelo uso das instalações e ferramentas do senhor feudal no interior da propriedade. Com essa cobrança, a quantidade da produção agrícola a ser entregue ao senhor feudal crescia significativamente.

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Não. Mesmo sendo submetido a uma dura rotina de trabalho, o servo não pode ser comparado ao escravo por uma diferença fundamental. O escravo assume a condição de mercadoria e, por essa razão, pode ser comercializado pelo seu proprietário a qualquer tempo. O servo estava ligado à propriedade das terras do senhor pela questão da própria dependência econômica e do discurso religioso empregado na legitimação desse mesmo modo de organização.

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Leia o artigo relacionado a este exercício e esclareça suas dúvidas

Durante a Idade Média ocidental europeia (séculos V-XV), a sociedade feudal era dividida em três ordens: o clero (Igreja Católica), a nobreza (proprietários de terras) e os servos (camponeses). Nessa divisão social, prevalecia a lógica dos estamentos, assim a mobilidade social era praticamente impossível durante o feudalismo. No entanto, não podemos dizer que deixaram de existir outras classes sociais na Europa medieval. Fundamentalmente, nas vilas e cidades, que surgiram a partir do século XII, passaram a habitar (juntamente com o clero, a nobreza e os servos) os artesãos e os comerciantes.

No presente texto, destacaremos as relações entre servos e nobres (relações de servidão) mantidas nas propriedades de terras denominadas feudos, que, geralmente, pertenciam aos nobres, chamados de senhores feudais. Os feudos eram divididos em várias partes, cada uma com uma especificidade funcional. A divisão era dada da seguinte forma: 1º- O manso senhorial; 2º- O manso servil; 3º- As terras comunais.

No manso senhorial, local onde o senhor feudal habitava, juntamente com a sua família, encontravam-se as mais importantes construções dos feudos, como o castelo, os fornos e os moinhos. Nessas terras, os servos trabalhavam alguns dias da semana exclusivamente para o senhor feudal.

As terras arrendadas, ou manso servil, equivaliam às porções de terras onde habitavam os camponeses e suas famílias. Nesse local, os servos praticavam a agricultura para sua subsistência e eram obrigados a entregar grande parte da colheita para o senhor feudal, proprietário da terra.

As terras comunais, que na verdade integravam parte das terras do manso senhorial, eram formadas por pastos e florestas ou bosques. A posse da terra era coletiva: tanto servos quanto nobres podiam retirar lenha e coletar frutos, porém a caça era atividade exclusiva da nobreza, como se fosse uma forma de entretenimento desta.

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Dessa forma, as relações de servidão eram mantidas dentro dos feudos, onde os servos deveriam cumprir, em troca de moradia nas terras dos senhores feudais, várias obrigações e jurar fidelidade aos nobres.

Além da fidelidade, diversos tributos eram pagos pelos servos aos senhores. A corveia era um desses tributos; e seu pagamento consistia no trabalho obrigatório de dois a três dias por semana no cultivo do manso senhorial. Esse tributo também podia ser pago na construção de estradas e pontes.  

Outro tributo pago pelos servos aos nobres era a talha. Por causa dela, os camponeses deviam repassar grande parte das suas produções para os senhores feudais. Além disso, existiam as chamadas banalidades, tributos que os servos pagavam por utilizar os equipamentos do senhor, como o forno, os moinhos, entre outros.  

Porém, os tributos pagos pelos camponeses aos nobres não estavam ligados somente à produção agrícola; eles permeavam todo o universo social medieval. Quando havia um casamento entre camponeses de diferentes senhores, o camponês pagava uma taxa chamada de formirage para o proprietário de sua esposa.

A mão-morta era um outro encargo tributário de obrigação dos servos. A taxa era paga pelos familiares do servo que havia falecido, para que eles continuassem ocupando as terras do senhor.

Ao refletirmos sobre tantas imposições e impostos, pagos pelos servos, inferimos que as relações de servidão não consistiam em uma fácil rotina nas vidas dos camponeses medievais, mas, sim, em pesados tributos pagos com suor e sangue, por esses camponeses aos nobres.

Quais os impostos que os camponeses pagavam?

Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corveia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal). A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura.

Quais os principais impostos pagos no feudalismo?

Uma delas era a formariage. Quando o servo resolvia casar-se com alguma mulher de outro feudo, ele era obrigado a pagar uma taxa. Havia também outros tipos de tributos ou taxas, como a corveia, a banalidade, a talha, a capitação, o censo, a taxa de Justiça, a mão-morta, a albernagem e o tostão de Pedro ou dízimo.

Qual era o principal imposto que os servos pagavam?

Os servos possuíam obrigações com os senhores feudais, tinham que pagar impostos, como a corveia (trabalhavam sem remuneração por alguns dias da semana em troca de proteção) e as banalidades (taxas que os servos pagavam para utilizar o moinho, o forno, o celeiro, entre outros, que eram propriedades do senhor feudal).

O que foi o imposto feudal?

Além da talha, da corveia e das banalidades, os servos também deviam pagar outras taxas e impostos. Havia a mão-morta, que era uma espécie de taxa que o servo devia pagar ao senhor feudal para permanecer no feudo quando o pai morria.

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