Show
Que eram as drogas do sertão?As chamadas drogas do sertão abarcavam uma série de produtos como o guaraná, o anil, a salsa, o urucum, a noz de pixurim, pau-cravo, gergelim, cacau, baunilha e castanha-do-pará. Todas essas especiarias tinham alto valor de revenda no Velho Continente e, com isso, logo o contrabando apareceu nessas áreas. O que eram as drogas do sertão quando e onde eram exploradas?Cacau, cravo, guaraná, urucum, poaia e baunilha foram alguns dos produtos que ficaram conhecidos como as tais “drogas do sertão”. Na maioria das vezes, a extração das drogas do sertão era feita pelas missões jesuítas que se localizavam no interior do território e aproveitavam da mão de obra indígena disponível.
Por que alguns produtos foram denominados drogas do sertão?As "drogas" eram produtos nativos do Brasil, que não existiam na Europa e, por isso, atraíam o interesse dos europeus que as consideravam como novas especiarias. ... Esses produtos recebiam o nome de drogas do sertão e eram considerados especiarias na Europa, alcançando excelentes preços nesse período. Qual a principal região de extração das drogas do sertão?Floresta Amazônica A região da Floresta Amazônica foi o grande centro de extração de especiarias – ou “drogas do Sertão”, como também eram conhecidas. Entre essas especiarias, estavam o guaraná, o urucum, a castanha-do-pará, o fumo, a mandioca, o açaí etc. O que os portugueses buscavam com a exploração da região amazônica?No sertão dos territórios do norte, hoje os estados do Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, os portugueses buscavam urucum, guaraná, cravo, canela, anil, salsa parrilha, baunilha, castanha e cacau. Foram os objetos do primeiro ciclo econômico portugues na Amazônia, que durou pelo menos 2 séculos.
Qual o principal produto extraído na Amazônia colonial pelos indígenas a mando dos portugueses?O principal produto extraido na Amozonia colonial pelos indigenas a mando dos portugueses a. madeira. Quais eram os estados e territórios brasileiros que no século XIX desenvolviam atividade econômica relacionada às drogas do sertão?As áreas que passaram a ser então exploradas pelos portugueses no fim do século XVI correspondiam a faixas de terras dos atuais estados do Pará e do Amazonas, isto é, as “drogas do Sertão” eram extraídas da Floresta Amazônica. Qual o assunto abordado pela fonte 1 quem produziu as especiarias do sertão?Foram exploradas pelos jesuítas que utilizavam mão de obra indígena na coleta de drogas nativas como o urucum, guaraná, anil, cacau, raízes aromáticas, sementes oleaginosas, madeiras e salsaparrilha, como também na produção de outras trazidas da Índia como a canela, o cravo e a pimenta.
Quais eram os estados e territórios brasileiros que no século XIX desenvolviam atividade econômica relacionada às drogas do Sertão?As áreas que passaram a ser então exploradas pelos portugueses no fim do século XVI correspondiam a faixas de terras dos atuais estados do Pará e do Amazonas, isto é, as “drogas do Sertão” eram extraídas da Floresta Amazônica. Qual mão de obra era utilizada na exploração das drogas do Sertão?Era utilizada a mão de obra escrava indígena, visto os conhecimentos que possuíam sobre as diversas especiarias. Mais tarde, a escravidão indígena foi proibida e substituída pela mão de obra escrava vinda da África. Grátis 3 pág.
Pré-visualização | Página 1 de 21 Que fatores econômicos levaram à interiorização da criação de gado durante o período colonial? O aumento da área destinada ao plantio da cana-de-açúcar, produto mais rentável do que o gado, levou os rebanhos a perderem espaço nas áreas litorâneas do nordeste. A solução foi o deslocamento dos animais para áreas menos propícias ao cultivo. Com isso, seguiram o litoral norte e o leito do rio São Francisco, chegando ao centro-oeste, sudeste e sul do Brasil. 2 Qual era a principal mão de obra utilizada na extração de drogas do sertão na Floresta Amazônica? A principal mão de obra era a de indígenas catequizados pela Companhia de Jesus. 3 Por que jesuítas e sertanistas se relacionavam de ma- neira conflituosa no Brasil colonial? Porque era uma prática comum o ataque de sertanistas a missões jesuíticas, com o intuito de capturar e escravizar nativos já inseridos na dinâmica cultural portuguesa; portanto, mais valiosos como trabalhadores. Esses acontecimentos eram responsáveis por colocar em conflito esses dois grupos em questão. 4 Explique os objetivos contrarreformistas das missões jesuíticas. As missões cumpriam a função de conversão das populações nativas, compensando, parcialmente, as perdas de fiéis em curso na Europa em consequência das reformas protestantes. 1 Leia o trecho a seguir. No Governo de Nassau, Pernambuco proporcionou uma base a partir da qual se lançaram sucessivos ataques à costa ocidental da África ao Caribe. […] Em 1641, empreendeu desde Recife um bem-sucedi- do ataque à ilha de São Paulo de Luanda, em Angola, e à ilha de São Tomé, no golfo da Guiné, com a intenção de controlar as praças que forneciam cativos africanos para o Brasil Holandês. LOPEZ, Adriana; MOTA, Carlos Guilherme. História do Brasil: uma interpretação. São Paulo: Senac São Paulo, 2008. p. 135-136. Qual era a influência dos eventos acima relatados sobre as práticas bandeirantes no Brasil colonial? Com a ocupação dos holandeses sobre as principais praças portuguesas fornecedoras de escravizados, o Brasil passou a sofrer com a dificuldade de abastecimento de mão de obra. Para os sertanistas, essa foi uma oportunidade de ampliação de seus negócios, uma vez que passaram a ser mais requisitados como fornecedores de indígenas escravizados, aumentando sua atuação nesse sentido e consequentemente intensificando suas rusgas com os jesuítas na colônia. PRATICANDO O APRENDIZADO APLICANDO O CONHECIMENTO 2 Observe o mapa. B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra 1 2 3 SÃO PAULO OCEANO ATLÂNTICO PARANÁ MATO GROSSO DO SUL MINAS GERAIS 140 km0 N S LO São Paulo Trópico de Capricórnio 1-Rodovia Raposo Tavares (SP-270) 2-Rodovia Bandeirantes (SP-348) 3-Rodovia Anhanguera (SP-330) 4-Rodovia Fernão Dias (BR-381) Rodovia 4 São Paulo: algumas rodovias importantes Disponível em: <https://historiadesaopaulo.wordpress.com/bandeirantes/>. Acesso em: 17 nov. 2019. Relacione o nome dado às estradas do estado de São Paulo à importância que os bandeirantes tiveram na história do Brasil. Além de se tratar de personagens históricos importantes, originários da região que atualmente conhecemos como o estado de São Paulo, muitas das primeiras estradas abertas e asfaltadas tiveram como referências as rotas bandeirantes dos séculos XVII e XVIII. Isso explica o nome de líderes sertanistas dado a tais estradas existentes até hoje. 167 H IS T Ó R IA M Ó D U LO 1 8 PH_EF2_7ANO_HIS_157a169_CAD3_MOD18_CA.indd 167 19/03/20 17:57 1 Atualmente muitas comunidades reivindicam o reco- nhecimento de sua origem quilombola e, consequen- temente, os direitos advindos dessa condição. Observe os dados a seguir. Dados sobre comunidades quilombolas no Brasil (2013) ● 2 197 comunidades são reconhecidas oficial- mente pelo Estado brasileiro. ● 2 040 comunidades são certificadas pela Fun- dação Cultural Palmares, sendo 63% delas no Nordeste. ● Constam 1 229 processos abertos para titulação no Incra. ● 207 comunidades tituladas com área total de 995,1 mil hectares, beneficiando 12 906 famílias. Há uma estimativa de 214 mil famílias e 1,17 mi- lhão de quilombolas em todo o Brasil. História da escravidão. História em Foco, São Paulo, Alto Astral, ano 2, n. 5, p. 7, 2017. Os dados apontam para a visibilidade quilombo- la, mas nem sempre foi assim. Durante o período colonial, a discrição era o maior objetivo daqueles grupos, pois: a) pretendiam produzir e gerar riquezas para que um dia pudessem retornar à África. b) buscavam se esconder da atuação dos jesuítas e suas técnicas de catequese e conversão. DESENVOLVENDO HABILIDADES Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das alternativas sinalizadas com asterisco. c) evitavam ser alvos fáceis para a atuação dos serta- nistas de contrato. d) acreditavam ser preciso respeitar os portugueses, cujas terras seus quilombos usurpavam. 2 Leia o trecho abaixo. Claro, os jesuítas não se opunham ao bandeirante, pelo mero prazer de hostilizá-lo, nem para deter a pro- cura de ouro e metais preciosos de entradas e bandeiras ou para interromper deliberadamente os processos de transformação que haviam de converter em símbolo na- cional a imagem que lhe correspondia. Não houve tal. MOOG, Clodomir Vianna. Bandeirantes e pioneiros: paralelo entre duas culturas. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011. p. 226. O texto nos provoca a pensar nas origens das hostilida- des entre os sertanistas (bandeirantes) e os jesuítas ao longo da história do Brasil colonial. E, entre as possí- veis razões para essas desavenças, podemos destacar: a) a concorrência entre a Companhia de Jesus e sua busca por fiéis com os “bandeirantes” adeptos da fé protestante calvinista. b) a disputa entre jesuítas, que buscavam catequizar indígenas, e os sertanistas que pretendiam capturar e escravizar os povos nativos. c) a concorrência entre jesuítas e bandeirantes, repre- sentantes de ordens religiosas que pretendiam pela catequese indígena se fortalecer. d) a disputa direta entre o padre Antônio Vieira e o ban- deirante Raposo Tavares, que traziam de Portugal desavenças antigas e passadas. 3 Leia a seguinte definição. Etnocentrismo: Concepção do mundo característica de quem considera os valores de sua própria sociedade como os únicos parâmetros válidos para julgar outras culturas e sociedades. Dicionário Aulete digital. Disponível em: <www.aulete.com.br/ etnocentrismo>. Acesso em: 18 nov. 2019. Considerando a definição estabelecida pelo dicionário, explique a razão para avaliarmos o conceito de sertão, criado durante o período colonial brasileiro, como um termo dotado de aspectos etnocêntricos. O aspecto etnocêntrico está no fato de o termo “sertão” desconsiderar a ocupação indígena nativa. Na ocasião da chegada dos portugueses, o litoral e o interior da América eram regiões densamente povoadas, com sociedades reunidas em povoações maiores do que muitas cidades europeias do mesmo período. Desconsiderar essa presença significa desconsiderar a importância desses grupos culturais e de seu ponto de vista sobre a história daquele continente. 168 H IS T Ó R IA M Ó D U LO 1 8 PH_EF2_7ANO_HIS_157a169_CAD3_MOD18_CA.indd 168 19/03/20 17:57 3 Leia o trecho a seguir. Pelas águas do Tietê cada vez mais frequentes desceram as bandeiras catadoras de índios e prospectoras de ouro. Provavelmente por elas também navegaram os nossos primeiros devassadores da selva mato-grossense e escaladores dos Andes, os sertanistas, serviçais do recuo do meridiano pelo continente adentro, uns ilustres e outros obscuros “cujas ações heroicas a lima do tempo consumiu”, nas frase do velho cronista que lhes celebrou os feitos. Avoluma-se o movimento para o Oeste misterioso com o decorrer dos anos seiscentistas. TAUNAY, Affonso de E. História das bandeiras paulistas. São Paulo: Melhoramentos, Página12 Qual era a principal mão de obra utilizada na Extracao de drogas do sertão na Floresta Amazônica?As drogas do sertão eram produtos extraídos da Floresta Amazônica e que foram comercializados pelos portugueses durante o século XVII. Foram exemplos de drogas do sertão a castanha-do-pará, guaraná, salsa, entre outros. A mão de obra utilizada foi a indígena.
Quem era responsável pela extração das drogas do sertão?Para controlar a exploração das drogas do sertão, Portugal optou por deixar a exploração desses gêneros a cargo das missões jesuíticas que empregava mão-de-obra indígena. A descoberta das drogas do sertão ocorreu em um período em que a busca por especiarias no Mundo Oriental estava em franco processo de decadência.
Como era feita a coleta das drogas do sertão?Era usado, sobretudo, para referir-se a produtos naturais para uso culinário, medicinal, artesanal e manufatureiro. Entre essas drogas, estavam o urucum (ver imagem no topo do texto), o guaraná, a castanha-do-pará, o algodão, o fumo, o açúcar e a mandioca.
|