Qual é a estrutura da carioteca?

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Qual é a estrutura da carioteca?

A membrana nuclear, também conhecida como carioteca, invólucro nuclear ou envelope nuclear [1] (o termo utilizado anteriormente não é próprio para citações, pois convém informar que a estrutura é formada por duas membranas), é a estrutura que individualiza o núcleo e seu conteúdo nas células eucariontes (em particular o DNA) do citosol (citoplasma)

É formada por dois folhetos ou membranas (constituídos por uma bicamada lipídica), um interno e um externo, com um espaço entre eles de 20 a 100 nm de espessura. O folheto externo é contínuo com o retículo endoplasmático rugoso.

No envoltório nuclear, estão presentes os chamados poros nucleares, que facilitam e regulam a troca de material (como proteínas e RNAm) entre o núcleo e o citoplasma. Esses poros nucleares são estruturas grandes e complexas, muito diferentes de outras estruturas relacionadas ao transporte transmembrânico, como canais iônicos e outros transportadores de membranas.

No folheto interno do envoltório nuclear existem proteínas que se associam a uma rede de filamentos intermediários feito de lamina que por sua vez está ligada a cromatina. Esta estrutura, conhecida como lâmina nuclear, é responsável pela desorganização do envoltório nuclear durante a prófase e sua reorganização durante a telófase.

Durante a mitose, ocorre a desintegração do envoltório nuclear, que se inicia no período da prófase e está completo no período da metáfase, quando os cromossomos começam a separar-se. Neste período, as proteínas laminares são fosforiladas e mantidas dentro de vesículas na forma de dímeros. Após a separação dos cromossomos, o envoltório nuclear é novamente formado nos núcleos resultantes, durante a telófase.

Todavia é válido realçar o fato de que nas células procariontes não há presença da carioteca (membrana nuclear), devido à diferença de comportamento entre células bacterianas e células animais/vegetais

Referências

  1. Georgia State University. «Cell Nucleus and Nuclear Envelope». gsu.edu

Eucariontes e Procariontes – Dicas de Ciências

O núcleo celular é característico dos eucariontes. No seu interior encontramos praticamente todo material genético celular, fundamental para o controle das atividades celulares.

Também recebe o nome de carioteca e em seu interior encontramos o DNA.

Antes do texto com os principais detalhes sobre o núcleo celular veja o vídeo para você visualizar melhor e ganhar base para os conceitos que virão a seguir

Importância e estrutura do núcleo celular

Pela técnica da microdissecção, uma ameba nucleada, que se divide normalmente, foi seccionada em dois fragmentos: um nucleado e outro anucleado. O fragmento nucleado cresceu e se dividiu; o fragmento anucleado degenerou e morreu.

Repetido o experimento com outras amebas, o núcleo dos fragmentos nucleados foi transplantado para os fragmentos anucleados, que passaram a exercer suas atividades metabólicas e se dividiram como amebas normais.

Com base nos experimentos, conclui-se que o núcleo é indispensável  para a divisão celular nos seres eucariontes. É onde ocorre o controle das atividades metabólicas nessas células, como a transcrição do RNA e a síntese proteica.

Geralmente as células eucarióticas apresentam um núcleo único, aproximadamente esférico e mais ou menos central.

Entretanto, há aquelas com dois ou mais núcleos, alguns de formato irregular ou, ainda, deslocados para a periferia da célula, junto da membrana celular. Um exemplo de células multinucleadas são as fibras que compõem o tecido muscular estriado.

Na célula eucariótica, o núcleo, quando a célula não está em divisão é formado de carioteca, nucleoplasma, cromatina, nucléolo e retículo nucleoplasmático.

Carioteca

Qual é a estrutura da carioteca?

A carioteca, também denominada membrana ou envoltório nuclear, observada ao microscópio eletrônico, mostra uma dupla membrana com a presença de muitos poros, que permitem a entrada e saída de diversas substâncias entre o citoplasma e o núcleo.

A carioteca tem uma estrutura com algumas semelhanças com a membrana celular é formada principalmente por proteínas, glicoproteínas, lipoproteínas e fosfolipídios.

Nucléolo

O nucléolo é um corpúsculo no interior do núcleo semelhante a uma esfera, porém  não é delimitado por nenhum tipo de membrana. É feito principalmente de RNA ribossômico, DNA e proteínas.

Só é visível no núcleo interfásico, ou seja, quando a célula não está em processo de divisão celular. O nucléolo é uma associação entre o RNA ribossômico e algumas moléculas de proteínas. Por isso que o nucléolo é está associando diretamente  com a produção dos ribossomos.

Cromossomos

Nos cromossomos podemos considerar  três aspectos: químico, genético e citológico.

Químico porque a principal composição dos cromossomos é DNA e alguns tipos de proteínas, destacando-se as histonas.

Genético porque eles podem ser definidos como um agrupamento de genes, que são as unidades de informação genética características de todos os seres vivos.

E Citológico, pois são estruturas filamentosas presentes  no interior do núcleo, muito “soltos” (DNA frouxo) durante a interfase e  bastante condensados quando se inicia a reprodução celular.

Centrômero

Qual é a estrutura da carioteca?

O centrômero ou constrição primária é uma região  do cromossomo que possui  uma espécie de  estrangulamento. O cinetócoro, disco proteico presente no centrômero, é o responsável por fixar esses filamentos dos cromossomos às fibras do fuso que seram produzidas pelos centrômeros durante a divisão celular

Classificação dos cromossomos

Dependendo de como o centrômero esteja posicionado, os cromossomos foram classificados em quatro tipos: metacêntrico, submetacêntrico, telocêntrico e acrocêntrico.

Cromonema e cromômeros

O cromossomo pode ser constituído por um ou mais filamentos de cromatina. Cada filamento é um cromonema. Ao longo do cromonema encontram-se pequenas granulações cromáticas, os cromômeros, que resultam da espiralização do cromonema.

Cromátides

Na interfase ocorre duplicação dos filamentos cromossômicos. As duas cópias não se separam de imediato, permanecem unidas uma à outra pelo centrômero.

Observando-se os cromossomos na célula em divisão, nota-se que cada um deles é formado por dois filamentos unidos pelo centrômero.

Cada um dos filamentos que compõem o cromossomo duplicado denomina-se cromátide, constituindo, assim, duas cromátides-irmãs.

Número de cromossomos nas espécies

O número de cromossomos é sempre o mesmo em uma mesma espécie. Por exemplo, o ser humano possui 46 cromossomos; o milho, 20 a mosca drosófila, 8; e o feijão, 22.

Os cromossomos sempre se apresentam em pares (um vem da mãe, outro do pai) e esses pares são chamados cromossomos homólogos. Então, os 46 cromossomos na espécie humana formam 23 pares de homólogos.

Na maioria dos seres vivos, cada núcleo de célula somática possui dois conjuntos semelhantes de cromossomos, formando pares de homólogos.

Em cada par existe uma correspondência, ponto por ponto, dos genes que eles contêm. Cada par de genes correspondentes atua na mesma característica.

Os genes que ocupam posições correspondentes em cada homólogo e célula somática: que atuam na mesma característica são denominados genes alelos.

As células 2n, ou seja, aquelas com dois conjuntos bastante semelhantes de cromossomos são chamadas células diploides (do grego diploos = duplo).

Já as células haploides são as células que possuem apenas um conjunto de cromossomos, são representadas pela letra n. Espermatozoides e óvulos dos organismos diploides são exemplos de células haploides (do grego haploos = único). O conjunto haploide de cromossomos é conhecido como genoma e é característico para cada espécie.

Exemplos de genoma
Espécie (2n) Genoma (n)
Ser humano – 46 cromossomos 23 cromossomos
Milho – 20 cromossomos 10 cromossomos
Feijão – 22 cromossomos 11 cromossomos
Drosófila – 8 cromossomos 4 cromossomos

… número cromossômico, duas espécies diferentes podem apresentar o mesmo número de cromossomos?

Sim, podem. Por exemplo, o sapo e o feijão têm 22 cromossomos; o tabaco e o tomate, 24 cromossomos.

Apresentar o mesmo número de cromossomos não significa ter os mesmos genes, ou seja, os exemplos citados apresentam igualdade somente na quantidade de cromossomos, mas cada um tem os genes típicos de cada espécie, daí a diferença entre eles.

Referências:

  •  Griffiths, introdução à genética. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006 – ISBN: 9788527729727

Como está estruturada a carioteca?

Ela é constituída de duas membranas formadas por uma bicamada lipídica e proteínas associadas. Essas membranas estão separadas por um espaço (cisterna perinuclear) de cerca de 20 nn a 40 nn de distância.

Quantas camadas tem a carioteca?

A membrana nuclear ou carioteca (karyon = núcleo; théke = invólucro) é formada por duas camadas lipoprotéicas, separadas entre si por um espaço perinuclear transpassado por numerosos poros com 100nm de diâmetro, funcionando como válvulas, que regulam a entrada e saída de substâncias comunicantes entre o núcleo e o ...

Qual é a função da carioteca na célula?

A importância da carioteca A carioteca envolve o conteúdo nuclear, que na maior parte do tempo, está sob a forma de cromatina. Essa cromatina passa por um enovelamento, vindo a compor os cromossomos. Durante a divisão da célula, a carioteca se rompe, liberando os cromossomos.

Qual é a função dos poros da carioteca?

Poros da carioteca Os poros nucleares são mais do que simples aberturas. Em cada poro existe uma complexa estrutura protéica que funciona como uma válvula, abrindo-se para dar passagem a determinadas moléculas e fechando-se em seguida. Dessa forma, a carioteca pode controlar a entrada e a saída de substâncias.