Nomes científicos e comunsNomes científicos de plantas, algas, fungos, bactérias e protistasA seguir, estão apresentadas regras resumidas para nomenclatura científica de plantas, algas, fungos, bactérias e protistas. Show
Para consultar as regras completas, recomenda-se acessar os códigos internacionais que as sistematizam (que constam ao fim desta aba). Para consultar os nomes das espécies, recomenda-se acessar as bases de dados autorizadas (que constam ao fim desta aba). Taxonomia
Embora sejam palavras em latim, as categorias de classificação acima de gênero (família, ordem, etc.) são escritas em letra redonda e com inicial maiúscula (exceto no caso de bactérias, cujas categorias acima de gênero são escritas em itálico).
Gênero e espécie
Observação: Nas publicações da Embrapa, o nome binário será sempre grafado em itálico, independentemente de eventuais destaques e do tipo gráfico do texto circundante.
Observação 1: Uma vez adotada a forma abreviada, deve-se seguir assim até o fim do texto. Portanto, deve-se evitar a oscilação entre as formas por extenso e abreviada ao longo de um mesmo texto.
Exceção: Não se deve usar o gênero abreviado quando o nome científico iniciar a frase (mesmo que sua forma por extenso já tenha sido apresentada antes no texto).
Observação 2: Para o uso de nomes científicos (gênero e espécie) em tabelas e figuras, ver abas Tabela e Figura. Observação 3: Para menção de diferentes gêneros cujas letras iniciais sejam idênticas e cujas abreviaturas possam causar dificuldade de entendimento e falta de clareza, deve-se grafar os gêneros sempre por extenso ao longo de todo o texto.
Observação: Quando a nomenclatura (ou sua alteração) for resultado do trabalho conjunto de mais de um autor, seus nomes devem ser ligados por & (e comercial):
Espécies pouco conhecidas
Categorias entre gênero e espécieEntre o gênero e o epíteto específico, podem aparecer as seguintes abreviaturas:
Categorias abaixo de espécie
f. sp. – forma specialis [pl.: formae speciales (ff. spp.)]. A abreviatura deve ser escrita em fonte normal. A expressão serve para indicar a qual espécie cultivada o isolado do fungo foi patogênico.
Observação: Quando usados como parte do nome científico, os termos chemovar, morphovar, pathovar e phagovar são escritos em inglês. No entanto, quando usados no corpo do texto, podem ser aportuguesados (quemovar, patovar, fagovar). Biovar (bv.) – Variante biológica. É relativa a uma estirpe ou grupo de estirpes, dentro de uma mesma espécie, que se diferencia quanto aos caracteres fisiológicos e bioquímicos.
Chemovar (não tem abreviatura) – Variante química. Chemovar se refere a uma entidade quimicamente distinta, em uma planta ou em um microrganismo, com diferenças na composição de metabólitos secundários.
Morphovar (não tem abreviatura) – Variante morfológica. É a estirpe de uma determinada espécie que é fisiologicamente diferente de outras da mesma espécie.
Pathovar (pv.) – Variante patogênica. É uma estirpe ou grupo de estirpes de uma determinada bactéria, que se diferencia de outras estirpes da mesma espécie por sua patogenicidade a determinados hospedeiros.
Phagovar (não tem abreviatura) – Variante fagocitótica. É a estirpe de uma bactéria que se distingue por ser vulnerável a bacteriófagos.
Race (não tem abreviatura) – Refere-se à coleção de estirpes que diferem de outras, dentro da mesma espécie de bactéria ou pathovar, na escolha de um hospedeiro específico que pode ser uma cultivar ou um germoplasma.
Serovar (sv.) – Variante antígena. É a estirpe de uma bactéria que se distingue das outras estirpes por sua antigenicidade.
Sequevar (não tem abreviatura) – Variante de sequência genética. É a estirpe de uma bactéria que se distingue das outras estirpes por sua sequência genética.
Observações gerais
No entanto, se há algum substantivo antecedendo o nome científico, adotam-se as regras gerais para crase:
Para uso de hífen em nomes comuns compostos, ver aba Hífen. Código de nomenclatura científica de bactériasInternational Code of Nomenclature of Prokaryotes Observação: A base deste código é o Bacteriological Code, 1990 Revision (National Center for Biotechnology Information – NCBI), ao qual se acrescentaram alterações feitas pelo International Committee on Systematic Bacteriology (ICSB) e pelo International Committee on Systematics of Prokaryotes (ICSP). Clique aqui para acessar o Bacteriological Code (1990 Revision). Bases de dados para consultar nomes científicos de bactériasList of Prokaryotic Names with Standing in Nomenclature CultivarAlgumas diretrizes
Observação: Em textos anteriores à publicação do Código ISHS - ICNCP, utilizava-se, após o nome científico da espécie, a abreviatura “cv.” seguida do nome da cultivar. Atualmente, o código recomenda que o nome científico seja seguido do nome da cultivar entre aspas simples (tipográficas ou retas).
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