Qual a vantagem tem a bactéria em realizar a reprodução sexuada por conjugação?

Qual a vantagem tem a bactéria em realizar a reprodução sexuada por conjugação?

JenniBiah @JenniBiah

December 2019 2 100 Report

Que vantagem tem a bactéria em realizar a reprodução sexuada por conjugação?

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Qual a vantagem tem a bactéria em realizar a reprodução sexuada por conjugação?

leticiaestefani Como ocorre transferência de material genético de uma bactéria para outra e essa alteração passa para as células-filhas, esse tipo de reprodução contribui com uma maior variabilidade genética.

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F

Fernanda Oooiii

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Conjuga��o Bacteriana

Introdu��o

              A conjuga��o bacteriana, descoberta por Ledeberg e Tatum (1946), � o processo sexual de transfer�ncia de genes de uma bact�ria doadora para uma receptora.

            Para que uma linhagem bacteriana seja doadora ela deve conter um plasm�dio conjugativo (elemento extracromoss�mico). O processo de conjuga��o foi descoberto em Escherichia coli K12 e o elemento respons�vel foi chamado de fator F (tamb�m chamado de plasm�dio F). Este plasm�dio pode estar ou n�o integrado no cromossomo da bact�ria hospedeira. Quando integrado, a bact�ria � chamada de HFr (alta freq��ncia de recombina��o) devido � mobiliza��o de genes cromoss�micos no processo de conjuga��o desencadeado por produtos g�nicos do plasm�dio.

            A c�lula F+, durante o contato com um c�lula F-, transfere para esta �ltima uma c�pia do plasm�dio F, tornando-a F+. A linhagem HFr, onde o fator F encontra-se integrado no cromossomo, transfere essencialmente marcadores localizados no cromossomo, sendo que apenas muito raramente a totalidade do fator F � transferida (conjuntamente com todo o cromossomo da doadora). Portanto, nesse caso a c�lula receptora permanece F- ap�s a conjuga��o.

            Ap�s a descoberta do fator F, outros plasm�dios conjugativos foram descritos, como os plasm�dios ou fatores R. Esses plasm�dios t�m esse nome gen�rico por conterem marcadores de resist�ncia a drogas antibacterianas e em geral n�o se integram no cromossomo bacteriano.

            Neste experimento ser� usada a linhagem de E. coli portadora de plasm�dio R. Para uma revis�o sobre o assunto, consulte o DAVIS e col (1979), CHARTONE-SOUZA (1979), AZEVEDO (1977), HERSKOWITZ (1971) ou LEVINE (1977). 

Material: 

-        Escherichia coli BH100 (Lac+, resistente a ampicilina, canamicina, merc�rio, cloranfenicol e tetraciclina).

-        Escherichia coli K12 (Lac�-, resistente � estreptomicina).

-        Solu��es estoques de estreptomicina (300mg/ml), de tetraciclina (20�g/ml).

-        Agar BEM.

-        Caldo nutriente.

-        Tubos esterilizados.

-        Placas de petri esterilizadas.

-        Pipetas de 1 a 5 ml esterilizadas.

-        Al�as de n�quel cromo.

-        Espalhador de vidro (al�a de Drigalsky).

-        �lcool.

M�todo: 

1)     Inocular em caldo nutriente c�lulas de E.coli BH100 e E.coli K12 (culturas separadas). Incubar a 37�C, durante 18 a 24 horas.

2)     Colocar 0,2ml da cultura de E.coli BH 100 (doadora) e 0,8ml da cultura de E.coli K12 (receptora) em 4ml de caldo nutriente. Incubar a cultura mista a 37�C, sem agita��o durante 2 a 4 horas.

3)     Semear 0,1ml da cultura mista em uma placa de BEM contendo estreptomicina (300�g/ml) e tetraciclina (20�g/ml). Semear com al�a de n�quel cromo cada uma das culturas separadas nas placas controle:

EMB + estreptomicina, EMB + tetraciclina, EMB + estreptomicina + tetraciclina. Incubar a 37�C, por 24 horas.

4)     Analisar os resultados.

Resultados, Discuss�o e Conclus�o 

a)     Qual o n�mero de transcojugantes total resultantes do experimento de conjuga��o?

b)    Explique a finalidade de cada uma das placas controle. Compare os resultados obtidos com o que seria esperado.

c)     Se voc� transferisse alguns transconjugantes para uma placa contendo EMB + tetraciclina, o que voc� acha que iria acontecer?

d)    Que conclus�es voc� pode tirar deste experimento?

Bibliografia 

AZEVEDO, JL. 1997. T�picos de Gen�tica microbiana e molecular. Vol II. Gen�tica de Procariotos. Piracicaba, SP. 207pp.

CHARTONE-SOUZA,E.1979. Quimotaxia entre linhagens doadoras e receptoras de plasm�dio R em Escherichia coli. Tese de Doutoramento, ESALQ/USP � Piracicaba, SP. 112pp.

DAVIS,DG e DULBECCO,R. 1979. Microbiologia. Vol.1, 2� ed. Editora Harper e Row do Brasil, 421pp.

HERKOWITZ, IH. 1971. Princ�pios B�sicos de Gen�tica Molecular. Companhia Editora Nacional. 340pp.

LEDERBERG, J e TATUM, EL. 1946. Gene recombination in Escherichia coli. Journal of Bacteriology, 112: 315-326.

LEVINE, L. 1977. Biologia do Gene. Ed. Edgard Blucher. 405pp.

Qual a principal vantagem da reprodução bacteriana por conjugação?

Nesse tipo de reprodução, as células unem-se por uma ponte formada por citoplasma e ocorre a troca de material genético. Posteriormente, a célula divide-se por divisão binária. A conjugação resulta em variabilidade genética e, apesar de não formar novas bactérias, pode ser considerada como um processo sexuado.

Qual é a vantagem da reprodução sexuada das bactérias?

Já na reprodução sexuada, a vantagem é a alta variabilidade genética e a facilidade de eliminar mutações maléficas.

O que é conjugação para as bactérias e qual sua importância para as bactérias?

A conjugação bacteriana, descoberta por Ledeberg e Tatum (1946), é o processo sexual de transferência de genes de uma bactéria doadora para uma receptora. Para que uma linhagem bacteriana seja doadora ela deve conter um plasmídio conjugativo (elemento extracromossômico).

Como ocorre a reprodução sexuada em bactérias por conjugação?

A passagem de DNA de uma bactéria para outra pode ocorrer por diferentes processos, sendo o mais comum a conjugação. Nesse processo sexual, as bactérias unem-se por pontes citoplasmáticas e ocorre a passagem de material genético de uma célula para outra.