Qual a importância da família para o seu desenvolvimento profissional?

Os pais devem ser um referente para ajudar a desenvolver as competências emocionais nos seus filhos, pois são eles os seus modelos de comportamento. Por isso, é imprescindível que os pais desenvolvam também a sua inteligência emocional de forma a favorecerem a dos seus filhos.

A inteligência emocional conquista-se através da educação e do desenvolvimento de competências emocionais que contribuem para um melhor bem-estar pessoal e social. Define-se pelas habilidades (treináveis) para identificar, utilizar, compreender e regular as emoções em si próprio e nos outros.

Há evidências científicas da importância e da necessidade de desenvolver competências emocionais durante a infância e a adolescência com vista ao seu desenvolvimento pessoal e profissional. A educação emocional tem como objetivo o desenvolvimento das competências emocionais e da inteligência emocional das pessoas. Portanto, não se limita à educação formal (escolas), mas inclui também ao contexto familiar.

Uma conclusão é clara: em educação emocional há que começar o mais cedo possível. Inclusivamente durante a gravidez, já que é muito importante o estado emocional da futura mamã para as repercussões que isto tem no bebé. As relações interpessoais, entre as quais se salientam as familiares, são um dos fatores preditivos do bem-estar emocional ou da felicidade.

Por exemplo, quando uma criança começa a falar, é importante dizer-lhe coisas relacionadas com as suas emoções: “Vejo que te sentes triste porque sentiste a minha falta”; “Sentes-te contente, não é verdade? Eu também me sinto como tu. Que alegria!”. Com exercícios simples deste género, ajudamos a criança a dar nome às suas emoções, partilhamos as nossas e conseguimos que ela associe a emoção a uma situação vivida, o que favorece o desenvolvimento da consciência emocional e da empatia. A vivência da alegria torna a criança mais dinâmica.

As emoções são necessárias para a vida, já que nos informam sobre alguns aspetos de nós mesmos e do meio ambiente que nos rodeia, promovendo o saber ser e o saber conviver, defendidos por Delors como eixos fundamentais da educação, a par dos outros dois — o saber e o saber-fazer —, que têm sido, quase exclusivamente, contemplados na escolarização da criança.

Infelizmente, as emoções não são só positivas; por exemplo,a tristeza acompanha as perdas. Mesmo sabendo que o medo ajuda a pessoa a preparar-se e a proteger-se, que a raiva define os seus limites, direitos, espaço, integridade e é uma reação à frustração, importa que os pais se preparem para momento menos favoráveis:

— O que posso eu fazer se sentir o meu filho triste, medroso ou enraivecido?

— Como aprender a incentivar o meu filho a uma vivência feliz?

A felicidade depende de algo bem mais profundo. Os pais, ao quererem que os filhos sejam felizes, têm de tomar consciência de que precisam de construir conhecimentos, de desenvolver competências que lhes permitam, com satisfação, orientá-los. Ver os filhos felizes é um incentivo para descobrir de criar um ambiente de bem-estar, procurar ideias novas para proporcionar momentos de intensa felicidade.

Essa procura consiste em momentos de aprendizagem, nem sempre fáceis, porque a tradição de privilegiar o conhecimento intelectual não facilita o acesso àeducação emocional. As próprias livrarias e instituições de ensino priorizam a divulgação de livros centralizados na aprendizagem intelectual, prestando pouca atenção à construção de guias que apoiem atividades que promovam experiências gratificantes para as crianças, isto é, atividades que levem à descoberta das suas potencialidades, originando emoções positivas, levando à autoestima, à autoconfiança, à autonomia.

Os pais, ao presenciarem a expressão de emoções positivas por parte dos filhos, sentem-se realizados e exploram novas experiências. A educação emocional contribui, portanto, para um contexto familiar de bem-estar, propiciador da felicidade.

Nunca é de mais reiterar queo contexto familiar é uma oportunidade adequada para o desenvolvimento de competências emocionais. As relações interpessoais no seio familiar são um contínuo de emoções, onde o conflito é inevitável. A gestão positiva de conflitos é uma aprendizagem que se inicia em família.

Mães e pais deveriam tomar consciência da sua importância e desejar formar-se com uma dupla finalidade: por um lado, com a intenção de aprender a exercer a inteligência emocional em si mesmos, e, por outro, com a determinação de contribuir para que os seus filhos tenham mais inteligência emocional.

Sugestões de leitura para ajudar a desenvolver as competências emocionais...

... das crianças.

Qual a importância da família para o seu desenvolvimento profissional?

... dos pais.

Qual a importância da família no seu desenvolvimento pessoal?

A família é importante na medida em que possibilita a cada membro constituir-se como sujeito autônomo. É o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando.

Qual a importância da família no trabalho?

Como os familiares ajudam E tantos nos momentos bons quanto ruins, a ajuda da família é imprescindível para que o profissional consiga estabelecer prioridades e se adequar aos objetivos. As decisões são tomadas em uma fase ainda muito jovem, portanto é possível que a falta de experiência possa atrapalhar.

Porque a família é importante para o meio social e profissional?

A família é uma das instituições responsáveis pelo processo de socialização das crianças, pois tem em suas mãos o papel de instruir e educar através de valores, ainda que seja um conhecimento dito comum, mas ainda é considerada a base na formação do ser humano.

Qual é a importância da sua família para você?

Compartilhar: Na minha vida, ela é a base fundamental de tudo. Posso dizer que a família é fruto do união e do amor, o vínculo afetivo mais valorizado e por isso, é considerada a unidade básica da sociedade. Defender a família é zelar por um futuro melhor, uma sociedade mais equilibrada e um mundo mais justo.