Quais são os instrumentos da política fiscal de um governo

Quais são os instrumentos da política fiscal de um governo


A política fiscal é a manipulação dos tributos e dos gastos do governo. O governo utiliza a política econômica para alcançar os objetivos que foram propostos. A política econômica geralmente é executada com os instrumentos que a política fiscal e a politica monetária oferecem.

A política monetária controla principalmente os recursos em dinheiro e a taxa de juros”, afirma Prof. Hélvio Tadeu Cury Prazeres, do Curso CPT Fundamentos da Economia.

Quais são os programas de governo que integram a Política Fiscal?


São os programas de governo relacionados com:
- A compra de bens e serviços;
- Com o gasto de transferências; e
- Com a quantidade e o tipo de impostos.

As decisões do governo com relação aos gastos públicos e aos impostos compõem a política fiscal.

Receitas públicas e Impostos, o que são?


As receitas públicas são os recursos públicos obtidos basicamente por meio do recebimento dos impostos. O Imposto, por sua vez, é o dinheiro que os cidadãos pagam para manter o país funcionando. São as receitas públicas criadas por lei de pagamento obrigatório pelos cidadãos que são contemplados pelos benefícios resultantes das ações executadas com esses recursos.

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Por Silvana Teixeira.

Quais são os instrumentos da política fiscal de um governo

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Política Fiscal é o nome dado às ações do governo destinadas a ajustar seus níveis de gastos, assim monitorando e influenciando a economia de um país. Nos diversos manuais de Economia, a política fiscal está intimamente ligada à política monetária, podendo-se afirmar, em termos bastante simplistas, que as duas políticas econômicas são como irmãs, pois ambas buscam influenciar um aspecto da economia: a política monetária irá modificar o comportamento da moeda, e a política fiscal irá operar frente aos gastos estatais. Todo o governo invariavelmente irá utilizar as duas políticas sob várias combinações e graduações, num esforço para orientar as metas econômicas de um país.

Basicamente, a forma de articular uma política fiscal dá-se através da efetiva arrecadação de impostos, aplicando seus recursos da forma mais racional e eficaz possível. Isso equivale a uma interferência também no setor tributário, modificando as despesas do setor privado. Uma maior arrecadação de impostos irá influenciar diretamente a disponibilidade de moeda no mercado, provocando uma redução de recursos que particulares poderão destinar ao consumo e à poupança. Assim, quanto maior a carga de impostos ditada pela política fiscal do governo, haverá menor renda disponível para a população em geral, inibindo o consumo. Esta é uma das armas disponíveis aos governos para controlarem a taxa de inflação, pois tem como objetivo atingir a demanda.

Antes da quebra da bolsa de Nova Iorque ocorrida em 1929, a política econômica dos governos seguia os ensinamentos da Economia Clássica Liberal, que estipulava a importância de deixar o mercado encontrar seu caminho, com o mínimo de intervenção possível no campo econômico.

Gradualmente, a partir da crise de 29, foi sendo reconhecida a necessidade de uma intervenção do governo no âmbito econômico, controlando possíveis excessos danosos às contas do país. Influenciados especialmente pelos estudos de John Maynard Keynes, economista britânico, as nações passam a aceitar que os entes estatais poderiam influenciar os níveis de produtividade macroeconômicos, aumentando ou diminuindo o número de tributos, bem como o gasto público. Tal política, por sua vez controlaria a inflação, aumentaria o emprego, e manteria um valor saudável do dinheiro.

Os governos passam então a regular os níveis de desemprego, inflação, desaceleração na economia, e para exercer esse controle, contando com uma combinação das políticas monetárias e fiscais que serão utilizadas de modo a controlar os fenômenos econômicos. É nesse momento, que além das políticas econômicas e fiscais, iremos presenciar o nascimento do "Welfare State", um conjunto de políticas econômicas e sociais promovidas pelo governo de modo a garantir não só a normalidade do setor econômico, mas também o bem-estar da população em geral.

Bibliografia:
ESCÓSSIA, Carlos. O que é Política Fiscal? Disponível em http://www.carlosescossia.com/2009/09/carlos-escossia-entende-se-por-politica.html . Acesso em 22/05/2011.

HEAKAL, Reem. O que é Política Fiscal? Disponível em http://consciencia-nan.blogspot.com/2009/02/o-que-e-politica-fiscal.html . Acesso em 22/05/2011.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/economia/politica-fiscal/

O que são os instrumentos de política fiscal e de política monetária?

Instrumentos da Política Monetária são as ferramentas que o Banco Central usa para executar a política monetária e atingir os objetivos pretendidos com ela. Também podemos dizer que eles são as variáveis controladas diretamente pelo Banco Central do país.

Quais as três principais funções da política fiscal?

Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos.

Qual é a ferramenta utilizada pelo governo para promover política fiscal?

Índice de Correção Monetária.

São instrumentos da política macroeconômica política fiscal?

Os principais instrumentos da política macroeconômica são os dispêndios do governo e a tributação (política fiscal), o controle da oferta de moeda e do crédito (política monetária), as intervenções no mercado cambial, a política de comércio exterior e o tratamento dado aos capitais externos de risco (política cambial e ...