Quais são as três estruturas geológicas que compõe o relevo terrestre?

As diferentes estruturas geológicas que compõem a classificação da litosfera compõem uma importante explicação para a estrutura do relevo terrestre. Cada estrutura possui uma origem. Além disso, apresentará uma composição específica para os diferentes tipos de rocha.

O relevo terrestre, portanto, está dividido a partir de três diferentes formatos. O cráton, a bacia sedimentar e o dobramento moderno.

O cráton também é conhecido como escudo cristalino ou maciço antigo. São espécies de subdivisões dos crátons. É um tipo de formação geológica mais antiga, originada especialmente na primeira era geológica do planeta, na própria formação do espaço terrestre. As rochas ígneas, metamórficas ou magmáticas são as que mais comumente compõem o cráton. Do ponto de vista de composição, os crátons serão formados por muitos minerais de elevada grandeza: ferro, alumínio, ouro e outros importantes elementos.

Geologicamente é uma área estável, com pouca atividade vulcânica ou de tremores. Em termos gerais, costuma originar-se em espaços de planaltos.

A bacia sedimentar tem uma composição rochosa originada de algumas várias e amplas camadas formadas por rochas sedimentares. Essas rochas apareceram em função das deposições de diferentes sedimentos ao longo das últimas eras. É uma das mais extensas estruturas geológicas, pois recobre quase 70% de todo o relevo terrestre. A bacia sedimentar apresenta, a depender da condição local, uma variada qualidade de fósseis e mesmo resquícios de petróleo.

O último tipo é chamado de dobramento moderno, também conhecido como cadeia orogênica. É um tipo de formação geológica que é mais recente, tendo surgido na era Cenozoica, por volta do período Terciário, o que representa uma média de 250 milhões de anos.

O dobramento moderno acaba sendo resultado das diversas ocorrências de tectonismo observadas no espaço terrestre. São os choques e conflitos entre duas placas tectônicas. A formação se origina em uma grande cadeia de montanhas observadas no planeta. É o caso da Cordilheiras dos Andes (localizada na América do Sul) ou ainda a Cordilheira do Himalaia (na região da Ásia). Nessa última, também é possível verificar a existência do Everest, maior montanha do planeta Terra.

Como a estrutura geológica influencia os espaços atuais

As diferentes ciências que se preocupam com o estudo da estrutura geológica também contribuem com os espaços terrestres atuais. Um estudo direcionado de determinada estrutura geológica pode apontar, por exemplo, importante reservatório de jazidas minerais. Também é possível observar as devidas quantidades observadas nos subsolos. Esse tipo de informação pode contribuir para a economia no impulso extrativista tão comum aos dias atuais. Tal informação proporciona o racionamento da extração de determinados minérios, de maneira que não se comprometam as necessidades para o futuro.

Pensar o espaço geográfico também faz com que o homem entenda que toda a história da formação terrestre exige uma constante preservação ambiental. Os interesses econômicos não podem, em hipótese alguma, estar acima da sobrevivência das espécies. Do contrário, o homem vai ter que repensar todo o caminho e começar a encontrar alternativas para problemas que poderiam ter sido muito tranquilamente evitados.

O relevo terrestre é composto por três diferentes estruturas geológicas: bacias sedimentares, dobramentos modernos e crátons

Cordilheira do Himalaia, na Ásia, um exemplo de dobramento moderno

A litosfera – camada rochosa do planeta Terra – apresenta inúmeras dinâmicas e variações. A sua composição estrutural, contudo, é classificada em três diferentes tipos de estruturas geológicas que se dividem em todo o mundo: os crátons (ou escudos antigos), as bacias sedimentares e os dobramentos modernos (ou cadeias orogênicas).

Confira, a seguir, o mapa das estruturas geológicas no mundo que demonstra a presença dos diferentes tipos e a distribuição deles pelo espaço geográfico:


Distribuição geográfica das estruturas geológicas da Terra

Com a observação do mapa, podemos notar que os dobramentos modernos encontram-se em áreas que apresentam conhecidas cadeias montanhosas, como a Cordilheira dos Andes, a oeste da América do Sul; as Montanhas Rochosas, na América do Norte; os Alpes, na Europa; e a Cordilheira do Himalaia, na Ásia.

Isso ocorre porque os dobramentos modernos são, na verdade, trechos de formação recente originados pela elevação do terreno em razão da interação das placas tectônicas e fenômenos decorrentes. O Brasil, por apresentar uma formação geológica antiga, não apresenta esse tipo de estrutura geológica.

As bacias sedimentares, por outro lado, distribuem-se em diferentes partes do mundo, existindo também no território brasileiro. Elas recobrem cerca de 75% da superfície terrestre e são caracterizadas pela sua formação na Era Paleozoica (500 milhões de anos atrás), com a acumulação dos sedimentos gerados pelo desgaste das rochas em função da ação dos agentes externos de formação do relevo.

É nas bacias sedimentares que ocorre a possibilidade de haver acúmulo de petróleo, bem como a existência de fósseis, apesar de isso não ser algo determinante. Elas comumente se formam em áreas oceânicas e transformam-se em continentes por causa da movimentação das placas tectônicas.

Por fim, temos os crátons, que são popularmente conhecidos como escudos cristalinos e maciços antigos, nomes dados aos seus dois subtipos. Sua formação é a mesma dos dobramentos modernos, no entanto, como são mais antigos, sofreram maiores desgastes dos agentes externos ou exógenos de transformação do relevo, os mesmos que originaram as bacias sedimentares. O terreno é tão antigo que apresenta as mais antigas rochas encontradas no planeta.

Os crátons costumam abranger áreas de planalto. No Brasil, eles recobrem, por exemplo, o Planalto Central, o das Guianas e uma área de escudos da Amazônia, rica em minerais e que, por isso, vem sendo alvo de ofensivas de empresas mineradoras, o que pode colocar em risco a Floresta Amazônica Equatorial.

A seguir, temos um quadro ilustrativo que apresenta uma síntese com os três tipos de estruturas geológicas


Esquema explicativo com as diferentes estruturas geológicas

Fonte:

Brasil Escola - Disponível em < //brasilescola.uol.com.br/geografia/estruturas-geologicas-terra.htm  > Acesso em 12 abr. 2022.

Quais são as estruturas geológicas que formam o relevo terrestre?

O relevo terrestre é composto por três diferentes estruturas geológicas: bacias sedimentares, dobramentos modernos e crátons.

Quais os 3 tipos de estruturas geológicas como podemos definir cada uma delas?

As estruturas geológicas representam as formações rochosas e as distintas gêneses do relevo terrestre. São subdivididas em crátons, bacias sedimentares e dobramentos modernos. As estruturas geológicas – também chamadas de províncias geológicas – são as formações rochosas e estruturais que compõem a litosfera terrestre.

O que são as estruturas do relevo?

As estruturas dos relevos Estas são os grandes corpos rochosos que sustentam as formas de relevo. Há três tipos diferentes de estrutura: os crátons, os cinturões orogênicos e as bacias sedimentares.

Quais são as principais estruturas geológicas do relevo brasileiro?

A superfície brasileira é constituída basicamente por três estruturas geológicas: escudos cristalinos, bacias sedimentares e terrenos vulcânicos.

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