Quais são as desigualdades que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho?

Desigualdade no mercado de trabalho: avan�os e desafios

    Nas �ltimas d�cadas do s�culo XX, ocorreram mudan�as na economia mundial, causando fortes impactos nas rela��es de trabalho. A partir dos anos 60 e 70, com a ocorr�ncia de movimentos sociais mundiais a cultura da sociedade foi se modificando, a parcela de mulheres economicamente ativas aumentou consideravelmente.

    Segundo Vieira (2006), a crescente urbaniza��o e industrializa��o contribu�ram para um ambiente propicio � entrada de novos trabalhadores no mercado de trabalho, inclusive as mulheres. Assim, o trabalho deixou de ser um elemento sem sexo, para se transformar em uma categoria sexuada, ou, como define Souza-Lobo (1991), de dois sexos distintos.

    O aumento do n�vel de escolaridade e a queda da taxa de fecundidade, juntamente com o aumento da expectativa de vida, dentre outros fatores acompanharam a evolu��o das mulheres no mercado de trabalho, esses fatores explicam n�o apenas o crescimento da atividade feminina, mas tamb�m a transforma��o do perfil da for�a de trabalho desse sexo. (BRUSCHINI; PUPINN, 2004).

    O mercado de trabalho passou a retratar as discrimina��es sofridas pelas mulheres na esfera p�blica, incentivando, apesar de algumas mudan�as, a persist�ncia da diferen�a entre o trabalho de homens e mulheres.

    Dessa maneira, as conquistas no trabalho feminino s�o ainda marcadas por menos prote��o das legisla��es trabalhistas e pelas organiza��es sindicais. (Ara�jo e Ferreira, 2000).

    Para Bruschinni (1987), com a inser��o das trabalhadoras no mercado, a tend�ncia verificada � a de segregar as mulheres em determinados setores industriais e em algumas ocupa��es espec�ficas

    Os dados das Pnads sinalizam a persist�ncia dos j� conhecidos padr�es diferenciados de inser��o feminina e masculina segundo setores ou grupos de atividades econ�micas. Os setores do mercado nos quais as trabalhadoras continuam encontrando maiores oportunidades de trabalho e emprego s�o, pela ordem, presta��o de servi�os, agropecu�ria, setor social, comercio de mercadorias e ind�stria. (p. 24).

    Outro papel guardado ao trabalho feminino, � o de que as mulheres trabalhadoras s�o utilizadas pelo capital como instrumentos para desmantelar ainda mais as normas de emprego dominantes, levando a uma precariza��o ainda maior para o conjunto da classe trabalhadora, incluindo o contingente masculino. (HIRATA, 2002).

    Nogueira (2010) nos afirma que a precariza��o do trabalho feminino se deve ao capitalismo, pois este utilizou da divis�o sexual do trabalho para estimular a competi��o dos trabalhadores, rebaixando os sal�rios em decorr�ncia do ingresso da for�a de trabalho feminina, incorporada � classe trabalhadora e percebendo sal�rios ainda mais reduzidos.

    Uma nova classifica��o adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) em 2005 permite perceber melhor como se distribuem as mulheres ocupadas no setor de servi�os, j� que neste mesmo ano, o setor de servi�os era ocupado a maior parte pelas trabalhadoras, cerca de 40% delas est�o concentradas em tr�s subsetores: "educa��o, sa�de e servi�os sociais", "servi�os dom�sticos" e "outros servi�os coletivos, pessoais e sociais". (BRUSCHINI; RICOLDI; MERCADO, 2008).

    Podemos afirmar que, o nicho ocupacional por excel�ncia � o emprego dom�stico remunerado, no qual mais de 90% dos trabalhadores s�o mulheres, ele se manteve como importante fonte de ocupa��o, praticamente est�vel at� 2005, absorvendo 17% da for�a de trabalho feminina no Brasil, 15% no Nordeste e 19% no Sudeste. (BRUSCHINI; RICOLDI; MERCADO, 2008).

    Outra caracter�stica da precariza��o do trabalho feminino � a desigualdade de g�nero presente no mercado de trabalho, pois as mulheres ganham menos do que seus colegas de profiss�o, e isso � recorrente n�o s� no Brasil, mas tamb�m no mundo, segundo Bruschini; Puppin (2004), essa diferen�a se acentua principalmente quando se comparam os empregos nos setores econ�micos, os grupos de horas trabalhadas, a posi��o na ocupa��o de estudo, para as autoras as desigualdades salariais se repetem e s�o marcas pela discrimina��o que ainda existe sobre as trabalhadoras apesar de suas conquistas.

    Dessa maneira o trabalho feminino ainda � marcado pela presen�a das mulheres em empregos nos quais a precariza��o se encontra acentuada, h� um elevado grau de discrimina��o n�o s� em rela��o � qualidade das ocupa��es tanto no setor formal quanto no informal, mas principalmente nas desigualdades salariais entre homens e mulheres. (PROBST, 2003).

    Apesar das mulheres ainda estarem em sua maioria em �guetos� femininos, elas vem ocupando profiss�es de prestigio, como a advocacia, medicina, arquitetura, engenharia, chefes de grandes empresas, dentre outros postos de trabalho, nos quais eram ambientes de trabalho antes, ocupado somente pelos homens. Isso nos mostra os progressos que as mulheres t�m alcan�ado no mercado de trabalho.

    De acordo com Bruschini e Puppin (2004) ao analisarem as empresas segundo o ramo de atividade, verifica-se que os empregos femininos em n�vel de diretoria predominam em empresas de servi�os comunit�rios e sociais, nas quais pouco mais da metade dos cargos desse n�vel eram ocupados por mulheres.

    � preciso atentar e perceber que as mulheres ocupam ainda em pequena quantidade os postos de trabalho profissionais que antes eram ocupados somente pelos homens. O importante � perceber que a participa��o feminina vem ampliando as possibilidades de inser��o das mulheres em postos de trabalhos mais qualificados, ao menos para aquelas mulheres mais escolarizadas. (BRUSCHINI; LOMBARDI, 2003).

    De acordo Lombardi (1999),

    A atividade econ�mica feminina continua sendo caracterizada pela segrega��o ocupacional, em setores de baixo status, com remunera��o menor que a dos homens, mesmo quando elas exercem a mesma carga hor�ria e t�m n�veis equivalentes de escolaridade. Al�m disso, nas �reas que est�o abrindo novas oportunidades para as mulheres, as atividades, em grande parte, s�o de empregos part-time, ou em postos prec�rios e menos qualificados, al�m de uma presen�a forte no mercado informal. (p. 124).

    Outras dificuldades s�o enfrentadas pelas mulheres, Phostuma e Lombardi (1998), apontam que, ap�s estudos realizados no Brasil e no exterior, que

    o aumento de atividades como a subcontrata��o de trabalhadores por tempo determinado, de trabalhadores part-time e de trabalhadores em domicilio s�o tend�ncias que absorvem uma grande parte das mulheres que ingressam na atividade econ�mica, ocorrendo, muitas vezes, em condi��es inseguras, geralmente levando � intensifica��o da carga de trabalho,� redu��o da remunera��o e � perda da prote��o oferecida pela legisla��o trabalhista. ( p. 126).

    Segundo as Na��es Unidas, aproximadamente 45% das mulheres do mundo entre 15 e 64 anos de idades est�o economicamente ativas. (Lim, 1996, p. 11). Nota-se uma diferen�a entre a natureza de participa��o dos homens e das mulheres na maioria das regi�es do mundo: a taxa feminina da for�a de trabalho aumentou tanto durante per�odos de prosperidade como nos de recess�o, enquanto a participa��o masculina tem decrescido. Al�m disso, mais mulheres continuam ativas economicamente, mesmo durante o per�odo em que est�o gerando e cuidando de filhos. (PHOSTUMA e LOMBARDI, 1998, p.126).

    Souza-Lobo (1991) lembra que a forma em que a divis�o sexual de trabalho dentro da fabrica � determinada e constru�da reflete as expectativas de tarefas "masculinas" ou "femininas" - e � a partir destas identidades de g�nero da for�a de trabalho que se definem a fun��o, o sal�rio e a qualifica��o (Kergoat apud Souza-Lobo, 1991, p. 56). Para melhor analisar a rela��o entre qualifica��o e divis�o sexual de trabalho que resulta destas identidades de g�nero, Souza-Lobo (1991, p. 56) faz uma distin��o entre a tarefa e quem a faz.

    Podemos perceber que apesar dos avan�os das mulheres no mercado de trabalho, elas ainda sofrem discrimina��es no mercado de trabalho, pois h� uma diferencia��o de g�nero para a contrata��o e perman�ncias nos empregos.

    Segundo o IBGE, em 2011, as mulheres recebiam, em m�dia, 72,3% do sal�rio masculino, propor��o que se mant�m inalterada desde 2009. Por outro lado, a jornada de trabalho das mulheres � inferior � dos homens. Em 2011, as mulheres trabalharam, em m�dia, 39,2 horas semanais, contra 43,4 horas dos homens, uma diferen�a de 4,2 horas. Entretanto, 4,8% das que estavam ocupadas em 2011 gostariam de aumentar sua jornada semanal.

    Apesar das diferen�as entre os sexos permanecerem, levantamentos do IBGE constataram tamb�m que o desn�vel de inser��o entre homens e mulheres foi reduzido em 2011, com as mulheres aumentando sua participa��o em todas as formas de ocupa��o. Em 2003, por exemplo, a propor��o de homens com carteira assinada no setor privado era de 62,3%, enquanto a das mulheres era de 37,7%, uma diferen�a de 24,7 pontos percentuais. Em 2010, essas propor��es foram de 59,6% e de 40,4%, fazendo com que essa diferen�a diminu�sse para 19,1 pontos percentuais. Por�m, o maior crescimento de participa��o feminina foi observado no emprego sem carteira no setor privado (36,5% em 2003 para 40,5% em 2011).

    Em janeiro de 2008 a taxa de desocupa��o entre as mulheres foi de 10,1% e de 6,2% entre os homens. Em rela��o a janeiro de 2003 observou-se queda na taxa de desocupa��o entre homens e mulheres, sendo que entre elas essa queda foi de 3,4 pontos percentuais, enquanto que entre os homens essa redu��o foi de 3,2 pontos percentuais, como mostra o gr�fico a seguir.

Tabela 1. Mulheres predominam entre os que procuram trabalho

Quais são as desigualdades que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho?

    Com rela��o � precariedade do trabalho feminino, Posthuma e Lombardi (1998) assinala que um aspecto importante a ser destacado no que tange �s mudan�as no mundo do trabalho, � que as mulheres t�m sido requisitadas, at� mais que os homens, para executarem atividades que exigem habilidades, como destreza manual, aten��o a detalhes e paci�ncia para realizar trabalhos repetitivos os quais as qualificaram para o desenvolvimento de tarefas ditas femininas. Essas habilidades, no entanto, n�o s�o reconhecidas como qualificadas, o que justifica o fato de as trabalhadoras serem submetidas a sal�rios inferiores, quando comparados aos dos trabalhadores no desempenho de mesmas fun��es.

    O rendimento m�dio habitual das mulheres em janeiro de 2008 foi de R$ 956,80, enquanto que o dos homens foi de R$ 1.342,70 para o conjunto das seis regi�es metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME). A partir desses valores, verifica-se que as mulheres recebem 71,3% do rendimento dos homens. Na an�lise de cada regi�o metropolitana, esse percentual foi de 75,9% em Recife, 74,2% em Salvador, 65,2% em Belo Horizonte, 75,6% no Rio de Janeiro, 70,4% em S�o Paulo e 69,3% em Porto Alegre.

    Para Sanches (2000), a disparidade de rendimentos � o argumento mais eloq�ente de que a discrimina��o no mercado de trabalho persiste, apesar do crescimento significativo da participa��o das mulheres em n�mero e qualidade, no que se refere � ocupa��o de novos postos, ao ingresso em novos setores da atividade econ�mica e aos n�veis de escolaridade cada vez mais altos que as mulheres v�m alcan�ando. Dentre os novos setores, destaca-se a economia informal, devido ao grande contingente de mulheres que nela se encontram.

    A eleva��o da escolaridade feminina tem impactos significantes na condi��o de agente das mulheres, pois a expans�o da escolariza��o tem afetado diretamente o acesso das mulheres ao mercado de trabalho, dados apresentados por Bruschini; Ricoldi; Mercado (2008), em sua pesquisa mostra que em 2005, 32% das trabalhadoras tinham mais de 11 anos de estudos, contra 25%dos trabalhadores.

    Para as mulheres que possuem n�vel superior completo, de acordo com o IBGE, o rendimento m�dio habitual foi de R$ 2.291,80 em janeiro de 2008; enquanto que para os homens esse valor foi de R$ 3.841,40. Ainda que comparando trabalhadores que possuem o n�vel superior, o rendimento das mulheres � cerca de 60% do rendimento dos homens, indicando que mesmo com grau de escolaridade mais elevado as discrep�ncias salariais entre homens e mulheres n�o diminuem.

    Entre as mulheres trabalhadoras, 51,3% possu�am 11 anos ou mais de estudo em janeiro de 2003, contra 59,9% em janeiro de 2008. Entre os homens, esses mesmos n�veis de escolaridade eram de 41,9% e 51,9%, respectivamente, nos meses de janeiro de 2003 e de 2008.

    Segundo o IBGE, a explica��o para a remunera��o em m�dia 30% inferior a dos homens decorre das caracter�sticas de inser��o das mulheres no mercado de trabalho. Elas costumam concentrar sua atua��o no setor de servi�os e em ocupa��es pouco qualificadas e de baixa remunera��o. A trajet�ria profissional das mulheres tamb�m costuma ser marcada pela menor ocupa��o de cargos de comando ou chefia.

    Portanto, a defasagem entre os sal�rios n�o diminui com o aumento da escolaridade. Mulheres com 11 anos ou mais de estudo ganham 58,6% do que homens com mesmo n�vel de escolaridade recebem. Entre os sal�rios mais baixos, 32% da popula��o masculina ocupada ganhavam em 2003 at� um sal�rio m�nimo. Entre a popula��o feminina este percentual sobe para 49%. Entre os empregadores, elas s�o minorias. Apenas 2,7% das mulheres ocupadas se enquadram nesta categoria, contra 5,5% de homens.

    Daune-Richard (2003), ao analisar as desigualdades de g�nero no mercado de trabalho franc�s, destaca que o fato de as mulheres estudarem mais (41% das mulheres na faixa dos 25 aos 34 anos t�m escolaridade superior, contra 33% dos homens na mesma faixa et�ria) n�o contribui para que elas alcancem maior acesso a ocupa��es qualificadas. Ao contr�rio, mesmo com escolaridade igual, h� uma desvaloriza��o dos diplomas das mulheres. Enquanto os homens se inserem em cargos t�cnicos industriais, as mulheres se concentram no setor terci�rio, e, neste caso, os empregos femininos s�o sempre menos qualificados.

    Assim, segundo Margaret (2008),

    os argumentos que at� h� poucos anos ainda podiam "legitimar" as desigualdades profissionais entre homens e mulheres perderam todo sentido: na maioria dos pa�ses europeus, as mulheres s�o mais instru�das que os homens. Uma grande parte delas tem trajet�rias profissionais continuas, como os homens. Por�m, elas permanecem sensivelmente menos bem pagas que eles t�m carreiras profissionais mais estagnadas, experimentam um sobredesemprego e um subemprego patentes. Al�m disso, a segrega��o dos empregos continua forte. (p. 42).

    Bruschini (2000) defende que �o trabalho feminino n�o deixa de ser caracterizado como mais prec�rio em rela��o ao masculino. Ao contr�rio, h� v�rias evid�ncias de que a desigualdade de g�nero continua a demarcar o mercado de trabalho brasileiro� (BRUSCHINI, 2000, p. 31). E isto fica evidente quando se detecta que,

    apesar dos ganhos obtidos pelas trabalhadoras no que tange aos espa�os ocupados no mercado de trabalho, os baixos rendimentos obtidos por elas e as desigualdades salariais entre os sexos refletem a perman�ncia da discrimina��o sexual� (BRUSCHINI, 2000, p.42).

    Pesquisa realizada por Fonseca (2000), em uma empresa t�xtil na regi�o sul do Brasil, exemplifica a realidade vivenciada pelas mulheres, ou seja, os avan�os e conquistas n�o implicaram melhorias correspondentes quanto � sua participa��o em cargos gerencias de n�veis superiores, nem em melhorias quanto � autonomia que lhes s�o delegadas. As mulheres inseridas no mercado de trabalho ainda exercem, principalmente, ocupa��es operacionais e administrativas.

    Castells critica a situa��o afirmando: �as mulheres ocupam cargos que exigem qualifica��es semelhantes em troca de sal�rios menores, com menos seguran�a no emprego e menores chances de chegar �s posi��es mais elevadas� (CASTELLS, 1999, p.200).

Considera��es finais

    Pode-se perceber ent�o o papel fundamental que foi a inser��o da mulher no mercado de trabalho para as transforma��es no meio social, pois elas ao fazerem parte da popula��o economicamente ativa mudaram n�o s� as suas vidas, mas tamb�m as das suas fam�lias e da sociedade em si, pois passaram a ter mais informa��es, e a ocupar mais espa�os nas ruas, trabalhando e estudando. (MEDEIROS, 2006).

    Este artigo permitiu mostrar que, apesar da exist�ncia da legisla��o garantindo igualdade no tratamento para ambos os sexos no mundo do trabalho, a segmenta��o dos postos de trabalho na organiza��o exprime desigualdades nas rela��es de g�nero e constr�i guetos femininos de ocupa��es.

    Os dados apresentados pelo IBGE e o MPE, mostram que as mulheres avan�aram no mercado de trabalho, mas que comparado aos homens ainda h� um longo caminho a ser percorrido para amenizar as desigualdades ainda enfrentadas por elas.

    Desta forma, g�nero implica uma rela��o que, na maioria das vezes, o que � masculino tem mais valor, conseq�entemente, as rela��es de g�nero acabam por produzir uma distribui��o desigual de poder, autoridade e prest�gio entre as pessoas, de acordo com o seu sexo. Isto confirma que as rela��es de g�nero s�o rela��es de poder que s�o constru�das ao longo da hist�ria.

    Assim, podemos perceber que, apesar do aumento da participa��o das mulheres no mercado de trabalho e da diminui��o da diferen�a salarial m�dia entre os dois g�neros, as mulheres ainda enfrentam uma grande dificuldade de serem remuneradas e promovidas em rela��o aos homens.

Refer�ncias

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Quais são as desigualdades que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho?

Quais são as desigualdades que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho?

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Quais problemas as mulheres enfrentam no mercado de trabalho no Brasil?

Confira abaixo as dificuldades e alguns caminhos para as mulheres na disputa por cargos de forma igualitária..
Diferença salarial. ... .
Dupla jornada, maternidade e carreira. ... .
Síndrome da impostora. ... .
Assédio no ambiente de trabalho. ... .
Menor inserção no mercado de trabalho. ... .
Objetificação e machismo. ... .
Descrédito..

Por que as mulheres enfrentam desigualdades no mercado de trabalho?

As mulheres estudam mais e têm maior nível de instrução, mas possuem formação em áreas que pagam menores salários e ocupam postos de trabalho com menor remuneração. É recorrente ainda observar salários menores para mulheres que ocupam funções idênticas às dos homens.

Quais são as desigualdades no mercado de trabalho?

A taxa de desemprego de mulheres e negros é sistematicamente superior à de homens e brancos e a taxa de desemprego das mulheres negras é quase o dobro da dos homens brancos. Também persistem importantes diferenciais de remuneração no mercado de trabalho brasileiro relacionadas ao sexo e à raça/cor das pessoas.

Quais as principais desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho?

As mulheres sofreram uma redução de mais de 220 mil vagas de trabalho no mercado formal, no ano de 2020, ao passo que os homens acumularam o acréscimo de mais de 34 mil novos postos de trabalho. Esse resultado permite uma primeira inferência de que a crise da covid-19 afetou mais adversamente as mulheres.