Quais são as características da abordagem contingencial?

Última Atualização 16 de fevereiro de 2022

TEORIA CONTIGENCIAL = NADA É ABSOLUTO, TUDO DEPENDE!

“A abordagem contingencial salienta que não se alcança a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, ou seja, não existe uma forma única e melhor forma para alcançar os objetivos variados das organizações dentro de um ambiente também variado.”

CEBRASPE (2015):

QUESTÃO ERRADA: A teoria geral de sistemas baseia-se no princípio de que, nas empresas, nada é absoluto, tudo é relativo, dependendo de variáveis que geralmente são incontroláveis, por estarem em seu ambiente externo, especialmente na prospecção de cenários e mercados.

Negativo; é a teoria contingencial.

CEBRASPE (2015):

QUESTÃO CERTA: Na passagem do século XIX para o XX, a aceleração da revolução industrial e as ideias dos pioneiros da escola clássica deixaram plantadas as sementes de uma grande transformação. No campo das teorias, essa transformação foi representada tanto pela evolução das ideias clássicas quanto pelo surgimento de novas concepções de como administrar as organizações. Antônio Cesar Amaru Maximiano. Introdução à administração. 2.ª ed. São Paulo: Atlas, 2011, p. 37 (com adaptações). Considerando esse texto como motivador, julgue o item a seguir acerca da evolução da administração. Apresenta características da teoria contingencial a organização que altera suas estratégias, sua estrutura ou seus processos administrativos em função de mudanças no cenário macroeconômico; de aumento ou redução de seu mercado consumidor; de melhora ou piora nos índices de aceitação de seus produtos e serviços; e de sua desatualização em relação aos avanços tecnológicos.

“Examinador citou diversas contingências ás quais as empresas devem se adaptar com o passar dos anos.

Como:

1) mudanças no cenário macroeconômico;

2) aumento ou redução de seu mercado consumidor

3) melhora ou piora nos índices de aceitação de seus produtos e serviços;

4) desatualização em relação aos avanços tecnológicos”.

CEBRASPE (2021):

QUESTÃO CERTA: Visão de contingência se refere à premissa de que a capacidade de resolução de problemas organizacionais está relacionada à habilidade do gestor em identificar contingências-chave.

RESUMO

Gareth Morgan, tinha como objetivo com esse trabalho trazer sua contribuição nova e fundamental ao abrir perspectivas para análise de mudança organizacional a partir da visão crítica que oferece a maior parte das teorias e abordagens, para explicar os fenômenos que ocorrem dentro das corporações de trabalho. Para isso o autor utiliza metáforas para melhor compreensão das organizações de forma sistemática e inédita caracterizando um amplo processo para melhor diagnosticar problemas e situações organizacionais. Propondo rever a história da administração reinterpretando assuntos já conhecidos e que ainda apresentam pontos obscuros que não foi dado atenção por outros teóricos da administração. A abordagem apresentada neste livro deixa claro que as organizações são geralmente complexas, ambíguas e repletas de paradoxos. Como propõe o autor, “o verdadeiro desafio é aprender a lidar com esta complexidade”. Para Morgan, lidar com esta complexidade acaba gerando o benefício de se encontrarem novas maneiras não só de organizar, mas também de equacionar e resolver os problemas organizacionais.

INTRODUÇÃO

O objetivo desse seminário é buscar e ampliar conhecimentos na área de gestão no que diz respeito, a Teoria Contigencial, abordada nesse semestre como uma nova teoria entre outras já ministradas no curso.

Neste sentido, o seminário objetiva expor as contribuições de aprendizado nessa disciplina, propondo ao aluno a busca pela pesquisa, onde cada um através de leituras teve seu desenvolvimento enriquecido, procurando entender o que está pesquisando com intuito de adquirir um maior entendimento e transmitir para os demais colegas o conteúdo de forma concisa.

O AUTOR

Gareth Morgan é escritor, palestrante e consultor em gerenciamento de mudança. Na área acadêmica, é professor de Comportamento Organizacional e Relações Industriais, na York University, em Toronto, Canadá. Já publicou 12 livros e monografias, além de 43 artigos. Escreve artigos para o jornal New Zealand Herald e para a página eletrônica Infometrics.

Principais obras: Imagens da Organização (1986; 2 ª edição: 1997) Imaginization: the art of creative management (1993) Riding the Waves of Change (1988)

1. Origem da Teoria Contigencial

A teoria da contingência baseia-se na premissa da inexistência de um modelo que se adapte a todas as empresas em todas as circunstâncias, pois as mudanças ocorrem nos sistemas em função do impacto de determinados tipos de ocorrências.

No inicio da década de 60, uma pesquisa feita para observar quais os modelos estruturais organizacionais mais eficazes constatou que a estrutura da organização e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo. Essa pesquisa quebrou a paradigma de que a teoria clássica era a mais eficiente, surgiu então a teoria da contingência, pois não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas para o alcance eficaz dos objetivos.

Essas pesquisas verificaram se as empresas eficazes seguiam os pressupostos da Teoria Clássica como: hierarquia de autoridade, amplitude de controle, divisão de trabalho, dentre outras. A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto, ou seja, tudo é relativo nas organizações ou na teoria administrativa. Existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos nas organizações.

Alguns destaques da Teoria da Contingência: a organização é de natureza sistêmica, isto é, sistema aberto; suas características organizacionais apresentam uma interação entre si e com o ambiente; as características ambientais funcionam como variáveis independentes, enquanto as características organizacionais são variáveis dependentes.

O ambiente é um contexto que envolve a organização (sistema). É a situação dentro da qual uma organização está inserida. Como a organização é um sistema aberto, ela mantém transações e intercâmbio com seu ambiente. Isso faz com que tudo o que ocorra no ambiente venha a influenciar o que se passa na organização.

Ao lado do ambiente, a tecnologia constitui outra variável independente que influencia as características organizacionais (variáveis dependentes). Além do impacto ambiental existe o impacto tecnológico sobre as organizações. As organizações dependem da tecnologia para funcionar e alcançar seus objetivos. A tecnologia pode ser vista por 2 ângulos diferentes como: Tecnologia como variável ambiental e Tecnologia como variável Organizacional.

Com essa abordagem, portanto, a ênfase passa a ser dada ao ambiente e às demandas deste que impactam a organização. É no ambiente que estão as causas das características das organizações, assim, não há uma forma única de se organizar. Tudo depende das características ambientais. A Teoria da Contingência representa um passo além da Teoria dos Sistemas. A visão contingencial sugere que a organização é um sistema composto de sub-sistemas e definido por limites que o identificam em relação ao supra-sistema ambiental. A visão contingencial verifica as relações dentro e entre os sub-sistemas, e entre a organização e seu ambiente. Está voltada para desenhos organizacionais e sistemas gerenciais adequados para cada situação específica.

2. Ambiente

Ambiente é tudo aquilo que envolve externamente uma organização (ou um sistema). É o contexto dentro do qual uma organização está inserida. Como a organização é um sistema aberto, ela mantém transações e intercâmbio com seu ambiente. Isto faz com que tudo o que ocorre externamente no ambiente passe a influenciar internamente o que ocorre na organização.

Como o ambiente é vasto, complexo, envolvendo tudo o mais ao redor da organização, ele pode ser analisado em dois segmentos:

1. 1 Ambiente Geral: é o macroambiente, ou seja o ambiente genérico e comum a todas as organizações. O ambiente geral é constituído de um conjunto de condições semelhantes para todas as organizações. As principais dessas condições são:

  • condições tecnológicas
  • condições econômicas
  • condições políticas
  • condições legais
  • condições demográficas
  • condições ecológicas
  • condições culturais

1.2 Ambiente de Tarefa: é o ambiente mais próximo e imediato de cada organização. É o segmento do ambiente geral do qual uma determinada organização extrai as suas entradas e deposita suas saídas. O ambiente tarefa é constituído por:

  • fornecedores de entradas
  • clientes ou usuários
  • concorrentes
  • entidades reguladoras

O grande problema com que as organizações de hoje se defrontam é a incerteza. Aliás, a incerteza é o grande desafio atual da Administração. Contudo, a incerteza não está no ambiente. A incerteza está na percepção e na interpretação das organizações e não na realidade ambiental percebida. Parece mais adequado falar-se em incerteza na organização, pois o mesmo ambiente pode ser percebido de maneiras diferentes por duas organizações.

3. Tecnologia

Sob um ponto de vista administrativo, consideraremos a tecnologia como algo que se desenvolve predominantemente nas organizações, em geral, e nas empresas, em particular, através de conhecimentos acumulados e desenvolvidos sobre o significado e execução de tarefas – know-how – e pelas suas manifestações físicas decorrentes – máquinas, equipamentos, instalações – constituindo um enorme complexo de técnicas usadas na transformação dos insumos recebidos pela empresa em resultados, isto é, em produtos e serviços. A tecnologia pode estar ou não incorporada a bens físicos. A tecnologia incorporada está contida em bens de capital, matérias-primas intermediárias e componentes etc. (hardware). A tecnologia não incorporada encontra-se nas pessoas – como técnicos, peritos, especialistas, engenheiros, pesquisadores – sob formas de conhecimentos intelectuais ou operacionais, facilidade mental ou manual para executar as operações, ou em documentos que a registram e visam assegurar sua conservação e transmissão – como mapas, plantas, desenhos, projetos, patentes, relatórios (software).

Em suma, tecnologia é o conhecimento que pode ser utilizado para transformar elementos materiais em bens ou serviços, modificando sua natureza ou suas características.

A tecnologia tem a propriedade de determinar a natureza da estrutura e do comportamento organizacional. Existe um forte impacto da tecnologia sobre a vida, natureza e funcionamento das organizações.

A tecnologia, em nome do progresso, cria incentivos em todos os tipos de empresas, para levar os administradores a melhorarem cada vez mais a eficácia, mas sempre dentro do critério normativo de produzir eficiência.

A Abordagem Contingencial é eminentemente eclética e integrativa, manifestando uma tendência a absorver os conceitos das diversas teorias administrativas – cada qual criticando as demais – no sentido de alargar os horizontes e mostrar que nada é absoluto. A tese central da abordagem contingencial é de que não há um método ou técnica geralmente válidos, ótimos ou ideais para todas as situações: o que existe é uma variedade de alternativas de métodos ou técnicas proporcionados pelas diversas teorias administrativas, um dos quais poderá ser apropriado para uma situação determinada. A abordagem contingencial está sendo aplicada em quase todos os campos da teoria administrativa com resultados animadores.

Para a Teoria da Contingência não existe uma universalidade dos princípios de administração e nem uma única e melhor maneira de organizar e estruturar as organizações. A Estrutura e o comportamento organizacional são variáveis dependentes enquanto as variáveis independentes são o ambiente e a tecnologia. O ambiente impõe desafios externos á organização, enquanto a tecnologia impõe desafios internos. Para se defrontar com os desafios externos e internos, as organizações diferenciam-se em 3 níveis organizacionais como: Nível Institucional ou Estratégico, Nível Intermediário e Nível Operacional.

A Teoria da Contingência preocupou-se com o desenho das organizações devido à influência da abordagem de sistemas abertos, pois o desenho da estrutura deve ser função de um ambiente complexo e mutável e requer a identificação das seguintes variáveis como: Entradas, Tecnologias, Tarefas, Estruturas e Saídas ou resultados. Como as organizações vivem em um mundo de mudança a sua estrutura deve-se caracterizar pela flexibilidade e adaptabilidade ao ambiente e à tecnologia.

A Teoria da Contingência ajudou na concepção de novos modelos organizacionais mais flexíveis e orgânicos, como a estrutura matricial, estrutura em redes e a estrutura em equipes. A Estrutura Matricial é denominada matriz ou organização em grade. A essência da matriz é combinar duas formas de departamentalização, sendo, portanto, uma estrutura mista. A estrutura por equipes é aquela que torna as organizações mais flexíveis e ágeis ao ambiente global e competitivo. E a estrutura em redes significa que a organização desagrega as suas funções tradicionais e as transfere para as empresas ou unidades separadas que são interligadas por meio de uma pequena organização coordenadora, que passa a constituir o núcleo central.

É enfatizado nesta abordagem o modelo do homem complexo que se trata do homem como um sistema complexo de valores, características pessoais e necessidades, percepções. Ele opera como um sistema capaz de manter seu equilíbrio interno diante das demandas feitas pelas forças externas do ambiente. Também enfatiza as abordagens contigenciais sobre motivação e liderança.

4. Pesquisas

ALFRED CHANDLER pesquisa sobre mudanças estruturais nas organizações e as suas relações com a estratégia de negócios utilizada.

Conclusão: a estrutura organizacional (desenho da organização) das grandes empresas americanas foi sendo determinada pela estratégia mercadológica

  • dadas as diferentes estratégias e ambientes, diferentes estruturas organizacionais são necessárias
  • ambientes diferentes ⇨ novas estratégias ⇨ diferentes estruturas organizacionais

JOAN WOODWARD Procurou estabelecer uma relação entre sistemas de produção, tecnologia e gerenciamento.

Concluiu que a tecnologia adotada pela empresa determina a sua estrutura e o seu comportamento organizacional, ou seja, que as empresas de sucesso adotavam uma estrutura que variava de acordo com a sua tecnologia de produção.

TOM BURNS & G.M.STALKER pesquisa visando conhecer a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo de vinte indústrias inglesas.

Resultado: classificaram as indústrias em dois tipos:

  • mecanísticas – mais apropriadas sob condições ambientais estáveis, com ênfase nos princípios da Teoria Clássica ( características: divisão do trabalho, cargos ocupados por especialistas, muito centralizadas, hierarquia rígida, formais, predomínio da interação vertical com sistemas de controle simples)
  • orgânicas – mais apropriadas para condições ambientais de mudança e inovação, com ênfase nos princípios da Teoria das Relações Humanas (características: estruturas flexíveis que nem sempre podem ser fragmentadas, relativamente descentralizadas, tarefas executadas com base no conhecimento, interação lateral, maior confiança nas comunicações) para Burns e Stalker o ambiente é que determina a estrutura e o funcionamento das organizações

Conclusões: as indústrias com elevado desempenho apresentam as seguintes características:

  • Melhor ajustamento às necessidades do ambiente através de alta diferenciação principalmente nos departamentos relacionados diretamente com o problema ambiental;
  • Integração interdepartamental através de uma necessidade de trabalho conjunto e integrado.

5. Saúde organizacional e desenvolvimento

As mudanças e desenvolvimento organizacional bem-sucedidos, freqüentemente, depende do fato de harmonizar melhor as diferentes dimensões de tal forma que a organização possa ir ao encontro dos desafios e oportunidades colocados pelo ambiente. Na natureza, descobre-se que os organismos são dotados de um padrão harmonioso de relações internas e externas como um resultado da evolução. Nas organizações, todavia, o grau de harmonia interna, bem como o ajustamento com o ambiente, são produtos da decisão humana, da ação e da falta de ação de tal forma que a incongruência e o conflito sejam freqüentemente a regra.

6. Apreciação Crítica da Abordagem Contingencial

A abordagem procura compreender as ações entre os subsistemas organizacionais e dentro deles, bem como entre a organização, o ambiente e a tecnologia e definir padrões de relações. Enfatiza a natureza variada das organizações e tenta compreender como operam sob condições diferenciadas, busca orientar,na criação de estruturas e ações gerencias nas diferentes situações especificas e considera que não existe uma melhor maneira de administrar uma empresa. Defende um intercâmbio entre as teorias e não a aceitação de apenas uma como válida. Apresenta a concepção do homem complexo enfatizando o ambiente e a tecnologia sem as tarefas,sem as pessoas e sem a estruturas.


7. Conclusão

Esta pesquisa mostra que não existe uma única maneira melhor de organizar, em vez disso, as organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais. Assim, a Teoria da Contingência apresentam os seguintes aspectos básicos: A organização é de natureza sistêmica; ela é um sistema aberto. As variáveis organizacionais apresentam um complexo inter-relacionamento entre si e com o ambiente.

Para cada uma das “Teorias Administrativas”, há uma maneira diferenciada de administrar. Não podemos dizer que uma é mais certa que a outra.

Para cada situação são utilizados critérios diferenciados pois depende da situação do ambiente.

As atitudes administrativas deverão ser tomadas de acordo com o momento, já que a situação é que mostrará qual o procedimento correto a ser adotado para a evolução dos problemas.

Para se ter boas medidas na administração se são necessário ter além de diferentes tipos de enfoques, tarefas e organizações se analisar principalmente o ambiente o qual está inserido. Essas são as principais idéias ao enfoque contingencial da organização na moderna análise organizacional de Gareth Morgan.

Concluiu que há uma estreita dependência da organização em relação ao seu ambiente e a tecnologia adotada. Essa pesquisa mostrou que as características de uma organização não dependem dela própria, mas das circunstâncias ambientais e da tecnologia que ela utiliza.

Bibliografia

MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: Editora Atlas, 1996.

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1980.

Quais as principais características da abordagem contingencial?

De todas as Teorias ADM, a abordagem contingencial enfoca as organizações de dentro para fora colocando o ambiente como fator primordial na estrutura e no comportamento das organizações. De um lado o ambiente oferece oportunidades e recursos, de outro impões coações e ameaças à organização.

Quais as características da abordagem contingencial é sistêmica mais presente nas empresas atuais?

Entre os principais fatores de uma abordagem contingencial estão o ambiente, o indivíduo, a estrutura como um todo, as tarefas que tem de realizar e a tecnologia. Esta última deve ter sempre um caráter inédito para, assim, conseguir gaps de oportunidades frente aos seus concorrentes.

O que é a abordagem contingencial no estudo do comportamento organizacional?

A teoria contingencial é uma teoria comportamental, que defende a inexistência de uma única maneira ideal de projetar estruturas organizacionais. De acordo com esta ideia, o melhor método para administrar uma empresa depende da situação interna e externa, já que tudo é relativo e está em constante mudança.

Qual a finalidade da teoria contingencial?

A Teoria da Contingência defende a visão de que não existe uma única estrutura organizacional que pode ser aplicada a todas as organizações da mesma forma, pois as empresas, os ambientes e os fatores contingenciais são diferentes.

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