Quais os cuidados que devemos ter pacientes com dreno de tórax é correto afirmar que?

A aprovação começa com a preparação. A maneira mais rápida de atingir o sucesso é com a resolução de questões de concursos anteriores.

Questões de Enfermagem Cirúrgica em Concursos de Enfermagem


Prefeitura de Buíque - Enfermeiro - IPAD - 2006
Disciplina: Enfermagem - Assunto Principal: Enfermagem Cirúrgica - Assunto Secundario: Enfermagem Cirúrgica


Considerando as recomendações para a área física de uma unidade de Centro Cirúrgico - CC, analise as alternativas abaixo:

1. No CC deve haver áreas restritas com limites na circulação de pessoal e uso de uniformes privativos completos.

2. Não existem áreas não-restritas, com circulação livre de pessoal em uma unidade de C.C.

3. São exemplos de áreas semi-restritas: o expurgo, secretaria, copa entre outras.

4. A sala cirúrgica de grande porte é geralmente destinada às cirurgias cardíacas, ortopédicas e neurológicas.

5. As paredes de um centro cirúrgico devem ser laváveis, de cor clara, com cantos arredondados.

Estão corretas as afirmativas:

A

1, 2, 3 e 5, apenas.

B

1, 2 e 4, apenas.

C

1, 2 e 3, apenas

D

1, 2 e 5, apenas

E

1, 3, 4 e 5, apenas

EBSERH - Nacional - Enfermeiro - Centro Cirúrgico - AOCP - 2015
Disciplina: Enfermagem - Assunto Principal: Enfermagem Cirúrgica - Assunto Secundario: Enfermagem Cirúrgica


A assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico deve ser individualizada e sistematizada, visto que nem sempre ele sairá da operação nas mesmas condições físicas anteriores à cirurgia. Na abordagem de posicionamento cirúrgico, todas as recomendações para posições cirúrgicas a seguir estão corretas, EXCETO

A Posição de Sims - decúbito lateral esquerdo, mantendo a cabeça apoiada. O corpo deve estar ligeiramente inclinado para frente, com o braço esquerdo esticado para trás, de forma a permitir que parte do peso do corpo apoie sobre o peito. MMII devem estar flexionados; o direito, mais que o esquerdo.
B Lateral - manter o alinhamento espinhal, observar orelhas, colocar um apoio sob a cabeça, região da axila e entre as pernas, manter a perna em contato com a mesa flexionada na região do quadril e a superior esticada.
C Litotomia - manter os braços em braçadeiras em um ângulo máximo de 90º, acolchoar quadril, nádegas e laterais do corpo, utilizar a menor elevação das pernas pelo menor tempo possível e minimizar o grau de abdução do quadril.
D Prona - proteger rosto, olhos e queixo, favorecer o acesso aos tubos e linhas de monitoramento, manter o alinhamento do pescoço, colocar coxins em formato de rolos da clavícula à crista ilíaca e sob as pernas e pés, deixar as genitálias livres, proteger os pés de hiperflexão.
E Supina - utilização de apoio de cabeça e abaixo dos joelhos, os braços em ângulo máximo de 90º com o corpo, manter as pernas descruzadas, com os pés em hiperextensão.

Quais os cuidados que devemos ter pacientes com dreno de tórax é correto afirmar que?

Quais os cuidados que devemos ter pacientes com dreno de tórax é correto afirmar que?

Quais os cuidados que devemos ter pacientes com dreno de tórax é correto afirmar que?

A drenagem de tórax consiste na introdução de um dreno no espaço pleural ou o espaço mediastinal, com o objetivo de remover líquidos e gases, facilitando a reexpansão do pulmão e restabelecendo a função cardiorrespiratória normal.

Troca do Curativo

Material

Para que se possa realizar um curativo é necessário ter posse dos seguintes materiais:

  • Um par de luvas estéreis;
  • Um par de luvas de procedimento;
  • Esparadrapo ou micropore;
  • Pacotes de gazes;
  • Frasco contendo solução anti-séptica (solução de polvidine ou clorexidina alcoólica/tópica/degermante).

Procedimentos

Uma vez de posse dos materiais acima citados, pode se realizar a troca do curativo de maneira correta, com segurança e assepsia. Abaixo vamos listar a seqüência dos procedimentos a serem seguidos na troca do curativo.

  1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao acompanhante;
  2. Reunir o material;
  3. Lavar as mãos;
  4. Posicionar o paciente lateralmente, sobre o lado onde não se encontra o dreno;
  5. Calçar as luvas de procedimento;
  6. Manter, com uma das mãos, o dreno fixado ao local;
  7. Remover com a outra mão, cuidadosamente, o curativo;
  8. Observar se há presença de secreção nas gazes, para posterior anotação (pequena quantidade de secreção sero-sanguinolento no local de inserção do dreno é comum);
  9. Observar a pele no local de inserção do dreno, para identificar se há presença de hiperemia e/ou edema, para posterior anotação;
  10. Apalpar, delicadamente, ao redor do local de inserção do dreno, para identificar se há presença de crepitações;
  11. Retirar as luvas de procedimento;
  12. Calçar luvas estéreis;
  13. Limpar o local com solução, utilizando gaze embebida em solução anti-séptica;
  14. Envolver com gaze a parte do dreno próximo à pele;
  15. Colocar gazes entre o dreno e a pele e sobre o dreno;
  16. Colocar tiras largas de esparadrapo ou micropore para vedar completamente o curativo;
  17. Observar o posicionamento correto do dreno, evitando dobras e voltas que possam prejudicar a drenagem;
  18. Deixar o paciente confortável;
  19. Manter a unidade em ordem;
  20. Registrar no prontuário: a troca do curativo, aspecto do local de inserção do dreno e as queixas do paciente.

Troca do selo d’água

Assim como o curativo, o paciente necessita que seja feita a troca do selo d’água, possuindo também uma metodologia única a ser seguida e com uma lista de materiais específicos. Vamos a eles.

Material

Conforme as especificidades do procedimento de troca do selo d’água necessitam-se os seguintes materiais:

  • Um par de luvas de procedimento;
  • Frasco de solução estéril (solução fisiológica ou água bidestilada);
  • Recipiente para colocar a solução drenada;
  • Pinça;
  • Fita adesiva.

Procedimentos

Conforme o que ocorre na troca do curativo, a troca do selo d’água também segue uma seqüência de passos, a fim de realizar um atendimento padrão seguro ao paciente. Abaixo listamos os procedimentos a serem seguidos.

  1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao acompanhante;
  2. Reunir o material;
  3. Lavar as mãos;
  4. Calçar as luvas de procedimento;
  5. Pinçar a extensão do dreno;
  6. Observar o aspecto da solução drenada e seu volume, para posterior anotação;
  7. Abrir o frasco de drenagem;
  8. Desprezar o conteúdo do frasco de drenagem no recipiente;
  9. Lavar o frasco de drenagem, com solução esterilizada, e desprezar seu conteúdo no recipiente;
  10. Preencher o frasco com nova solução esterilizada, até o nível especificado pelo fabricante ou até que o tubo do frasco de drenagem fique submerso na solução esterilizada;
  11. Despinçar a extensão do dreno;
  12. Marcar o nível original da nova solução em uma fita adesiva aderida verticalmente ao lado externo do frasco de drenagem;
  13. Anotar em uma fita adesiva o volume da nova solução que foi colocada no frasco de drenagem, contendo: data, hora e nome do profissional que realizou o procedimento – e fixar ao frasco;
  14. Registrar no prontuário do paciente o volume proveniente da drenagem, observada anteriormente, descontado o volume de solução esterilizada que foi colocada anteriormente no frasco, assim como o seu aspecto.

É necessário também prestar atenção em alguns detalhes devido a situação delicada do paciente. É necessário manter o frasco de drenagem sempre abaixo do nível do tórax. Também, tem-se que atentar em manter o frasco de drenagem protegido de acidentes. Ainda, é necessário se ater se a extensão do dreno não está dobrada ou tracionada. E por fim, sempre lembrar de pinçar o dreno caso vá transportar o paciente.

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hemotórax..
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Como é feito o curativo de dreno de tórax?

Calçar as luvas de procedimento; Manter, com uma das mãos, o dreno fixado ao local; Remover com a outra mão, cuidadosamente, o curativo; Observar se há presença de secreção nas gazes, para posterior anotação (pequena quantidade de secreção sero-sanguinolento no local de inserção do dreno é comum);