Quais evidências da Teoria da Endossimbiose para origem de mitocôndrias e cloroplastos?

A biologia é o estudo da vida e esta possui muitos mistérios. A começar pelo início, de onde surgiu a vida? E depois disso tudo, como e de onde surgiram as formas de vida que conhecemos hoje? Há algumas décadas alguém conseguiu propor uma excelente resposta para alguns destes questionamentos: A Teoria da Endossimbiose. Que tal aprender um pouco sobre esse tema?

Se quiser ir diretamente para alguma parte do texto, clique em algum dos tópicos abaixo:

  • Introdução: origem da vida e evolução
  • Conceitos importantes
  • O que é a Teoria da Endossimbiose?
  • Quais evidências reforçam a Teoria da Endossimbiose?

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Introdução: origem da vida e evolução

Uma das principais perguntas existentes dentro da ciência e da filosofia é esta: qual é a origem da vida?  Muitas hipóteses foram feitas ao longo dos anos para tentar responder esta pergunta, o que levou ao desenvolvimento de muitos outros conhecimentos.

Algumas dessas explicações logo foram refutadas, enquanto outras tiveram grande reconhecimento científico. Por exemplo, na Biologia, por muito tempo existiu o embate entre “criacionistas x evolucionistas”, sendo hoje a Teoria da Evolução a ideia mais aceita entre a comunidade científica.

De toda forma, essa chuva de ideias e hipóteses cria oportunidades para que outros assuntos sejam pesquisados em paralelo dentro da ciência. 

Assim, é possível não apenas questionar a origem da vida em si, mas como surgiram grupos de animais tão diferentes, plantas e entre outros fenômenos na natureza.

Dentro disso, é inevitável questionar como surgiu, para muitos, a menor unidade da vida: a célula. E, além dela, como e de onde vieram seus componentes também. Você  por acaso já parou para pensar, de onde vieram algumas organelas celulares como mitocôndrias e cloroplastos?

Algumas décadas atrás essa pergunta foi feita pela citologista Lynn Margulis e ela propôs uma ideia muito interessante para responder esse questionamento: A Hipótese Endossimbiótica. De onde será que ela tirou esse nome, hein?

Neste texto você irá aprender tudo sobre a Teoria da Endossimbiose! Você irá perceber que não é uma ideia muito extensa, podendo ser facilmente sintetizada. Contudo, é importante revisar alguns conceitos antes de ver a teoria em si.

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Conceitos importantes

A biologia pode ser extremamente conceitual em suas ideias, o que pode dificultar o seu entendimento e criar confusões interpretativas. Para entender a Teoria da Endossimbiose de forma clara é necessário que você tenha em mente os seguintes conceitos: 

  • Prefixo “endo”: remete àquilo que está ou vem de dentro; algo interno.
  • Simbiose: uma relação ecológica harmoniosa que expressa um benefício mútuo entre as espécies que participam. Ela faz com que a relação entre as partes seja extremamente estreita e cause uma dependência entre ambas.
  • Célula procariótica: célula que não possui envoltório nuclear, fazendo com que o material genético fique disperso no citoplasma celular.
  • Célula eucariótica: célula que possui envoltório nuclear, criando um núcleo que abriga o material genético da célula.
  • Fagocitose: processo em que uma célula engloba outras partículas sólidas através de projeções da sua membrana celular.
  • Mitocôndrias: organelas celulares responsáveis pela respiração celular e, consequentemente, produção de energia.
  • Cloroplastos: organelas celulares responsáveis pelo processo de fotossíntese. Apenas os seres fotossintetizantes possuem essa organela.

Agora que você já relembrou todos estes conceitos, está pronto para aprender de forma simples e direta o que a teoria da endossimbiose defende. Bora lá? 

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O que é a Teoria da Endossimbiose?

A teoria da Endossimbiose é uma explicação para o surgimento das mitocôndrias e cloroplastos. Ambas organelas são bastante peculiares, têm processos bioquímicos extremamente complexos e são cruciais para a sobrevivência dos organismos.

A teoria descreve que uma célula eucariótica primitiva teria fagocitado uma célula procariótica heterotrófica aeróbica que, ao invés de ser digerida, passou a viver no interior da célula. Interessante, não é mesmo? 

Acredita-se queestas células procarióticas heterotróficas deram origem àquilo que nomeamos como mitocôndrias. Até aqui, explicamos a origem das mitocôndrias, mas e os cloroplastos?  

A hipótese é que uma destas células eucariontes, que já englobam a procarionte heterotrófica, também foi capaz de fagocitar uma procarionte autotrófica. Deste modo, surgiram o que chamamos de cloroplastos.

Em ambos os casos, este processo criou uma relação extremamente íntima entre as células, tornando- se vital para a manutenção da vida delas. Atualmente, células eucarióticas são incapazes de viver sem suas mitocôndrias e as mitocôndrias não sobrevivem fora da célula, e o mesmo acontece com os cloroplastos.

Viu como é simples e direto?

Quais evidências reforçam a Teoria da Endossimbiose?

Agora vem a parte mais interessante de toda esta teoria! 

Você deve estar se perguntando: “baseado no que essa pesquisadora propôs isso? de onde ela tirou essa ideia?”

A Teoria da Endossimbiose possui uma base de sustentação bastante lógica além de fortes evidências relacionadas com as características das mitocôndrias e cloroplastos. Vamos entender estas evidências? 

A primeira delas, e talvez a mais crucial, é que tanto as mitocôndrias quantos os cloroplastos possuem material genético próprio. Reforçando a ideia de que estas organelas eram realmente células independentes.

Nesse sentido, também possuem ribossomos próprios que conferem certa autonomia para seus processos metabólicos, conferindo capacidade de autoduplicação. O que seria um indício de que, enquanto células, estas organelas eram capazes de viver uma vida livre e posteriormente foram fagocitadas.

Outro ponto importante é que essas organelas têm uma dupla membrana. Acredita-se que isso seria o resultado do englobamento desses organismos. No caso a mais interna seria a “original” do organismo fagocitado e a mais externa a membrana do organismo que o englobou.

  • Esperamos que o resumo tenha te ajudado entender a Teoria da Endossimbiose. Lembre-se: o Beduka está aqui para te ajudar a alcançar o sonho da vaga no Ensino Superior!

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Quais as evidências que confirmam a teoria endossimbiótica para as mitocôndrias e cloroplastos?

Evidência da Teoria da Endossimbiose Mitocôndrias e cloroplastos possuem em próprio DNA, diferente do existente no núcleo celular das células eucarióticas. O DNA das duas organelas é circular, com capacidade de se autoduplicar e não associado com histonas, semelhante ao padrão encontrado em bactérias.

Quais as evidências para Teoria da Endossimbiose para origem das mitocôndrias?

Evidências da endossimbiose: As membranas internas apresentam enzimas e sistemas de transporte que se assemelham aos encontrados na membrana plasmática de organismos procariotos atuais; O processo de divisão dessas organelas assemelha-se ao processo de reprodução das bactérias.

Quais as evidências que suportam a Teoria da Endossimbiose?

Diversas evidências morfofisiológicas suportam a Teoria da Endossimbiose. Entre elas a constatação de que plastídios e mitocôndrias: possuem DNA circular, assim como bactérias; e só se formam por fissão binária, o que indica uma origem independente do restante da célula.

Que evidências sustentam o conceito de que a mitocôndria é o cloroplasto Eucariótico correspondiam anteriormente a membros de vida livre do domínio bactéria?

Ela se sustenta pelo fato das principais organelas eucarióticas que são derivadas das bactérias, ter sua origem através da endossimbiose.

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